efdeportes.com

Alternativa motivacional para correção do 

gesto técnico de bloqueio em jogadores de voleibol

Alternativa motivacional para la corrección del gesto técnico de bloqueo en jugadores de voleibol

 

*Doctor em Ciencias de la Actividad Física y el Deporte

Universidade Estadual de Goiás, Unidad de Quirinópolis (Brasil)

**Mestre em Ciencias de la Motricidad, Universidade Estadual

de Goiás, Unidad de Quirinópolis (Brasil)

***Doctor/a em Ciencias de la Actividad Física

y el Deporte, Universidad de León (España)

Luiz Delmar da Costa Lima*

Veridiana Mota Moreira**

Sara Márquez***

Alfonso Salguero***

Olga Molinero***

sara.marquez@unileon.es

 

 

 

 

Resumo

          O presente artigo teve como objetivo interpretar dados oriundos de um estudo de caso sobre alternativa motivacional como mudança comportamental em jogadores de voleibol. O estudo foi feito com 18 jogadores de voleibol adultos e do sexo masculino durante a fase de preparação para um torneio pré-olímpico realizado no Brasil. Observou-se que a informação passada aos jogadores durante a fase de treinamento e jogos influenciava significativamente o comportamento destes atletas. Os dados encontrados demonstram que a informação clara e concisa promove o interesse dos jogadores na busca da excelência esportiva no treinamento e nos jogos e auxiliam na diminuição de níveis de ansiedade. Conclui-se, portanto, que, a motivação através da instrução pode representar fator decisivo nas alterações da performance de atletas de voleibol no alto rendimento.

          Unitermos: Ansiedade. Motivação. Instrução. Voleibol.

 

Abstract

          The present article is aimed to analyze data from a case-study on motivational approaches to induce behavioural changes in volleyball players. Participants were 18 adult male volleyball players during the phase of preparation for a pre-olympic tournament in Brazil. It was observed that the information given during the phases of training and competition significantly influenced the athletes’ behavior. Data found show that information clear and concise promotes the interest of players in reaching sport excellence both during training and games and help to reduce levels of anxiety. It is concluded that motivation through adequate task instructions can represent a relevant factor for performance changes of elite volleyball players.

          Keywords: Anxiety. Motivation. Instructions. Volleyball.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 183, Agosto de 2013. http://www.efdeportes.com

1 / 1

Introdução

    A psicologia esportiva vem sendo desenvolvida e aprimorada através dos anos. No passado, os atletas eram quase que supereducados em fatores físicos, técnicos e táticos e sub educados em aspectos psicológicos do treinamento e da performance. Nas últimas décadas foi possível conhecermos mais sobre os aspectos psicológicos que interferem na performance, bem como, que a mente pode influenciar o corpo durante a prática de qualquer esporte, tal como o tênis, voleibol, basquete, atletismo, futebol, ciclismo, e outros. Estudos têm demonstrado que atletas engajados em perseguir a excelência têm possibilitado à ciência do esporte o desenvolvimento de estudos que tragam respostas intensificadoras no resultado final de suas ações, em especial, aquelas obtidas no conjunto de uma equipe, no treinamento propriamente dito e no contexto competitivo (Fransen et al, 2012).

    A mente do desportista é aperfeiçoada com o processo do treinamento e com a competição. O êxito no desporto depende, de certa forma, das particularidades psicológicas individuais do desportista; um desporto expõe determinadas exigências ao praticante, mas, ao mesmo tempo, forma suas qualidades pessoais necessárias para a realização eficaz da atividade competitiva (Platonov, 2004). Um dos temas principais das investigações psicológicas nos últimos anos refere-se ao estudo da personalidade do desportista. As capacidades da personalidade estão relacionadas com a especificidade do desporto praticado e se destaca a motivação, o equilíbrio emocional e as relações interpessoais. A motivação está relacionada com todo o complexo dos componentes do sistema moderno de preparação, dentre eles a eficácia da preparação técnico tática, física e psicológica. A falha de qualquer um destes componentes pode refletir negativamente no nível de motivação do desportista (De Andrade et al., 2008).

    A psicologia do esporte como matéria científica examina as causas e efeitos dos fenômenos e das ocorrências psíquicas que se desenrola no homem antes durante e depois de atividades desportivas. Este tridimensionamento é importante, porque antes mesmo do atleta executar o primeiro movimento já aconteceram diferentes alterações do ponto de vista da emoção. Há que existir uma motivação (uma necessidade, um desejo, uma ambição) para a atividade desportiva e a execução de determinado movimento desportivo. Esta motivação impulsora concreta, por sua vez, depende de superpostos motivos, objetivos, valores, entre outros (Salguero et al., 2003).

    A motivação deve ser encarada como estando relacionada a impulsos internos ou intenções que levam uma pessoa a comportar-se de uma certa forma. Conquanto fatores externos possam influenciar estas intenções internas, o comportamento ou a ação é, em ultima análise, causado por alguma força interna. A motivação pode ser definida como as causas que afetam o início, a manutenção e a intensidade do comportamento. A relação entre motivação e aprendizagem é mais bem compreendida como sendo de reciprocidade. Isto é, um estudante pode aprender em conseqüência de estar motivado a aprender ou pode tornar-se motivado a aprender mais em virtude de se ter envolvido em uma situação de aprendizagem (Flores et al., 2008).

    A ansiedade afeta a aprendizagem e o desempenho de acordo com a relação entre o nível de ansiedade do indivíduo e a complexidade da tarefa. Para tanto considera ansiedade em termos de ser um traço ou um estado. Ansiedade de traço é semelhante a uma característica da personalidade; é a predisposição geral de uma pessoa para perceber uma situação ameaçadora ou não. Ansiedade de estado, por outro lado é como o indivíduo reage a uma situação, isto é o estado emocional de um indivíduo que experimenta sentimentos de apreensão, tensão, nervosismo, preocupação ou medo. Em geral, uma pessoa caracterizada por elevado nível de ansiedade de traço vai responder com um alto grau de ansiedade de estado a um número maior de situações do que a pessoa com baixo nível de ansiedade de traço. Por conseguinte o nível apropriado de ansiedade para qualquer situação deve ser considerado de acordo com a complexidade da tarefa a ser executada. Tarefas altamente complexas são desempenhadas melhor quando o nível de ansiedade é baixo. Um grau de ansiedade de estado, que pode ser previsto em qualquer situação, deve ser considerado em termos de importância que a situação tem para o indivíduo e da incerteza do resultado. Todas estas variáveis devem ser consideradas conjuntamente para se chegar à relação exata entre a ansiedade e desempenho motor (Yamada et al., 2012).

    Na maior parte das vezes, os atletas e outros que estão sob tensão potencial temem mais a derrota por causa das conseqüências no seu ambiente (ansiedade de fracasso) do que sobre danos físicos que eles possam sofrer com a prática do esporte. Os treinamentos deverão incluir situações e eventos que, pelo menos em parte, criam tensões sociais e psicológicas que aparecerão mais tarde em competições. A presença de atletas rivais, membros da família ou outras situações semelhantes são úteis se não levadas ao extremo. Através da atuação de psicólogos foi sugerido o emprego de várias técnicas de dessensibilização sistemática para diminuir casos extremos de ansiedade nos atletas ou em outros sob grande tensão (Márquez, 2004).

    O relacionamento entre ansiedade e performance tem sido alvo de estudos na literatura. Dentro das teorias utilizadas no meio científico alguns modelos são descritos na tentativa de explicar os mecanismos que facilitam ou não os efeitos da ansiedade na performance. Em revisão utilizada por Williams et al. (2002) descrevem que uma demanda pequena sobre a memória de trabalho pode haver uma diminuição nos efeitos negativos da ansiedade não alterando a efetividade da performance. Do contrário, a ansiedade leva a uma diminuição na eficiência e na efetividade. Pittera & Violetta (1982) já apontavam que no processo de análise que intervém a memória, seja para confrontar o estímulo examinado com as exigências do passado, seja para uma eventual memorização, qualquer estímulo que seja memorizado poderá influenciar no modo de analisar os estímulos que se apresentarem no futuro. A recepção dos estímulos se transforma imediatamente em análise e é diferente de indivíduo para indivíduo graças à memória e a motivação. Situações que envolvem competições de alto nível freqüentemente aumentam nos competidores níveis de estresse provocando, também, aumento da ansiedade, especialmente quando o resultado é importante e incerto (Murray & Janelle, 2003).

    Em base aos antecedentes expostos o presente artigo teve como objetivo interpretar dados oriundos de um estudo de caso sobre alternativa motivacional como mudança comportamental em jogadores de voleibol com problemas geradores da desmotivação para o treinamento.

Metodologia e resultados

    O estudo foi feito com 18 jogadores de voleibol adultos e do sexo masculino, com base no acompanhamento dos treinos durante a fase preparatória para um pré-olímpico realizado no Brasil.

    Observou-se um fator de desmotivação marcado pela resistência dos atletas ao treinamento do fundamento do bloqueio. Tal resistência se deu pela falta de confiança dos atletas na metodologia e no grau de instrução utilizada para a melhora daquele fundamento, uma vez que os resultados anteriores apresentados após as partidas apontavam este fundamento como o menos eficiente em relação aos demais e, contrariamente relatava que os adversários, neste gesto técnico, exibiam significativos níveis de acerto.

    Considerou-se, pelo exposto acima, como sendo uma atitude coletiva de caráter negativo em função da excessiva preocupação com o resultado do jogo, alertando, por esta forma, a comissão técnica para uma análise minuciosa sobre um dos fatores que interferem diretamente na performance de atletas de alto rendimento, ou seja: “a desmotivação para o treinamento de um determinado fundamento em função do alto nível de ansiedade de estado frente à metodologia de treino apresentada pela comissão técnica”. Segundo os jogadores a metodologia do treino em questão estava obsoleta não propondo, assim, uma melhora substancial no gesto técnico do bloqueio, o que acarretava queda no desempenho dos atletas durante os jogos.

    Através da filmagem dos treinos e jogos pôde-se observar o problema (Quadro 1) gerador da desmotivação e particularizá-lo em três situações distintas:

  1. A marcação para bloquear o ataque adversário era feita direta sobre a trajetória do levantamento;

  2. A situação anterior produzia um grande prejuízo no salto vertical;

  3. A trajetória do ataque adversário passava pelo meio dos bloqueadores ou tocava em um deles e saía da quadra.

Quadro 1. O problema gerador de desmotivação: análise da passada lateral com salto em projeção

    Após a detecção do problema gerador da resistência dos atletas ao treino do gesto do bloqueio se considerou como alternativa motivacional para efeito de correção um estudo sobre: passada lateral e cruzada, polimento dos braços e mãos, salto vertical, marcação da corrida do jogador, marcação da trajetória de bola vinda do ataque adversário, junção do bloqueio e trajetória da bola quando do levantamento.

    Com a finalidade de se estudar os itens apontados acima, adotamos verificar primeiramente o campo visual dos bloqueadores em relação à trajetória de levantamento com o objetivo de situar de forma correta o posicionamento dos atletas que executam esta função, ou seja, em que momentos devem abandonar a trajetória de vôo do levantamento e voltar a sua atenção para a corrida do atacante (Quadro 2).

    Observou-se, a partir do levantador, três trajetórias distintas e em cada uma delas se definiu um ponto dentro indicador de qual o momento para o bloqueador alterar o seu campo de visão passando a observar a corrida do atacante. Observou-se o provável ponto de contato, após o levantamento, entre o braço batedor do atacante e a trajetória de levantamento.

Quadro 2. Análise da trajetória do vôo do levantamento adversário-provável ponto de contato

    O passo seguinte foi analisar o atleta durante a transferência da aceleração horizontal para vertical utilizando a passada lateral e cruzada com o objetivo de verificar se havia apenas perda na qualidade do salto por manter o campo visual sobre a trajetória de vôo do levantamento ou se o tipo de deslocamento também influenciava conforme demonstrou os quadros 3 e 4.

Quadro 3. Análise da passada lateral

    Os resultados da passada com deslocamento lateral indicavam que:

  • No deslocamento lateral para a direita o atleta afasta a perna direita da esquerda e executa o salto vertical.

  • O afastamento deve ser deslizado, isto é, sem que o pé perca o contato com o solo.

  • A perna direita faz a frenagem do deslocamento com a borda externa do pé. Quando parar o deslocamento o peso do corpo deve estar sobre o calcanhar.

  • Caso o pé do corpo incida sobre a ponta do pé direito, a forca do deslocamento produzirá uma flexão da perna a frente lançando o atleta sobre a rede e como conseqüência o salto vertical tende a flutuar lateralmente.

  • Na transferência de deslocamento horizontal para a vertical se observou a importância do atleta concentrar a força, durante a contração em função da parada, na parte interna da perna.

Quadro 4. Análise da passada cruzada indireta

    Em relação à passada cruzada indireta:

    Se o deslocamento for para a direita *2

  • O atleta se encontra de frente para a quadra oposta.

  • Gira o corpo para a direita sobre os calcanhares.

  • Afasta o apoio direito com um passo curto lateral.

  • O apoio esquerdo se projeta para frente com um passo longo. No contato com o solo faz a frenagem do deslocamento *3.

  • O apoio direito acompanha a projeção do esquerdo ultrapassando-o e se posiciona de frente para a quadra oposta. Este apoio auxilia na frenagem e na impulso.

  • Esta passada cobre uma distância major.

  • *2- O procedimento é o mesmo para a esquerda.

  • *3- No pré-salto incide sobre o deslocamento as ação da gravidade. Neste caso e fundamental que o tempo de contato com o solo após a frenagem seja o menor possível.

    O quadro 5 mostra a possível alternativa motivacional para correção do gesto técnico de bloqueio:

  • O bloqueador deve estar atento sempre às ações que ocorrem na quadra adversária.

  • O bloqueador deve marcar a corrida do atacante.

  • Deve escolher o melhor lugar para realizar o salto.

  • Definir antecipadamente a passada a ser utilizada.

  • Saltar no tempo certo.

  • Deve colocar os braços em frente à trajetória de ataque.

  • Interceptar a trajetória de ataque.

  • Executar o deslocamento de forma equilibrada.

  • Frenagem do deslocamento com os apoios paralelos com a linha central.

  • Estabilidade no salto vertical.

  • Estender os braços a partir dos ombros e manter as mãos firmes.

  • Olhos abertos no momento do contato.

  • Após o contato puxe os barcos para trás da cabeça.

Quadro 5. Possível alternativa motivacional para correção do gesto técnico de bloqueio

Discussão

    O presente estudo de caso mostra a importância da instrução e da metodologia utilizada para a melhora da performance. Tanto uma como a outra podem, se apresentadas de forma inadequada acarretar no grupo, neste caso, nos atletas de alto rendimento, com se viu, uma sensível perda de confiança na proposta de treinamento envolvendo especificamente uma determinada ação do jogo.

    Sintomas de ansiedade que surgem no grupo devem ser imediatamente detectados pela comissão técnica ou pelos professores e dependendo da circunstância é preciso que se apresente aos atletas envolvidos, alternativas motivacionais que alterem o comportamento apresentado. Há uma evidência de que ambas literaturas da psicologia desportiva e educacional em perceber que a competência ou a habilidade exerce considerável influencia no comportamento realizado do ponto de vista da cognição e afetividade (Amorose & Smith, 2003). Parece imperativo, então, descobrir os antecedentes desta percepção. Um fator encontrado como sendo importante é o feedback da performance relatada pelos professores e treinadores. Weinberg & Gould (2008), descrevem que a característica de um grupo é a interação entre seus membros os quais dependem um dos outros, assumindo objetivos comuns. O essencial para um grupo é que haja a necessidade de um sentimento de identidade coletiva, pela qual seus integrantes o consideram uma unidade em si mesmo, diferente dos demais (Diez-Alea & Márquez, 2005)

    Em estudo sobre o relacionamento entre tarefas de coesão e estado de ansiedade competitivo, foi usada a composição de resultados combinando a intensidade na percepção cognitiva e nos sintomas somáticos. Observou-se em ambas variáveis que, do ponto de vista da coesão, ou seja, percepção e sintomatologia em grupo por parte dos atletas é muito mais fácil de interpretar e perceber os níveis de ansiedade e assim ser estabelecida uma relação de identificação de fatores e estratégias na solução dos respectivos problemas evidenciados (Eys et al., 2003).

    Visto que, o voleibol pode ser definido como um esporte de situação porque requer do executante grande capacidade de adaptação a situações que se modificam continuamente e em tempo brevíssimo (Kenny & Gregory, 2006), fica evidente a necessidade de estudos que apontem dentro do respectivo desporto, alternativas motivacionais que, no dia a dia do treinamento e das competições, auxiliem de forma significativa o desenvolvimento da performance dos jogadores. Segundo More & Franks (1996), uma instrução efetiva é um importante fator na perseguição da excelência da performance esportiva. Somando-se aos estudos anteriores, Eubank et al. (2002) e Beauchamp et al. (2003), descreveram que a interpretação da instrução não pode ser percebida de forma ambígua por parte dos atletas, o que por sua vez, geraria níveis de ansiedade significativos, dificultando cada vez mais a performance. A competência da informação e o clima de motivação para vencer, são promotores do sucesso de atletas em competições de altíssimo nível de exigência (Salselas et al., 2007). Estas alternativas pressupõem uma forma de comunicação clara e concisa, de tal sorte que os atletas se apercebam dos detalhes a que se refere à instrução; fato este evidenciado no estudo de caso anteriormente relatado.

    Aspectos quantitativos muitas vezes ressaltam a ênfase ou a justificativa de um determinado tema em questão; cabe ressaltar a importância qualitativa da atuação conjunta no desenvolvimento deste trabalho, onde comissão técnica, atletas e demais profissionais de uma equipe de alto rendimento evidenciaram através da motivação pela instrução em cima de fatores desgastantes para o rendimento geral de uma equipe, descrito aqui como ansiedade, veio por meio deste estudo colaborar definitivamente no processo de crescimento da respectiva equipe competitiva, reverenciando até os dias de hoje, o trabalho aqui apresentado.

    Deste estudo se constata a importância da metodologia e do grau de instrução utilizados no dia a dia do treinamento e da competição. É oportuno, salientar que após a aplicação dos resultados obtidos no trabalho conforme demonstram o estudo de caso aqui relatado houve mudanças significativas tanto na forma de se estabelecer um modelo de comunicação entre os membros da comissão técnica e os jogadores, quanto ao comportamento dos atletas frente a informações recebidas durante a fase de treino e jogos.

Referências bibliográficas

  • Amorose, A. J. & Smith, P. J. K. Feedback as a source of physical competence information: effects of age, experience and type of feedback. Journal of Sport & Exercise Psychology 25, 341-359, 2002.

  • Beauchamp, M. R., Bray, S. R., Eys, M. A. & Carron, A. V. The effect of role ambiguity on competitive state anxiety. Journal of Sport & Exercise Psychology 25, 77-92, 2003.

  • De Andrade, A., Salguero, A., González-Boto, R. & Márquez, S. The relationship of goal orientations to participation motivation and perceived physical ability in Brazilian swimmers. Psychologia 45, 532-540, 2008.

  • Díez-Alea A. & Márquez, S. Utilización de sociogramas para la valoración de la cohesión interna de los jugadores de un club de fútbol. Motricidad/European Journal of Human Movement 14, 35-51, 2005.

  • Eubank, M., Collins, D. & Smith, N. Anxiety and ambiguity: it’s all open to interpretation. Journal of Sport & Exercise Psychology 24, 239-253, 2002.

  • Eys, M. A., Hardy, J., Carron, A. V. & Beauchamp, M. R. The relationship between task cohesion and competitive state anxiety. Journal of Sport & Exercise Psychology 25, 66-76, 2003.

  • Flores, J., Salguero, A. & Márquez, S. Goal orientations and perceptions of the motivational climate in physical education classes among Colombian students. Teaching and Teacher Education 24, 1441-1449, 2008.

  • Fransen, K., Vanbeselaere, N., Exadaktylos, V., Vande Broek, G., De Cuyper, B., Berckmans, D., Ceux, T., De Backer M. & Boen, F. "Yes, we can!": Perceptions of collective efficacy sources in volleyball. Journal of Sports Sciences 30, 641-649, 2012.

  • Kenny, B. & Gregory, C. Volleyball: Steps to success, Human Kinetics: Champaign, 2006.

  • Lima, L. D. C. A passada lateral do bloqueio no voleibol: uma análise do deslocamento e da transferência da aceleração horizontal para a vertical. Revista Brasileira de Medicina do Esporte 9, supl.1, 2003.

  • Márquez, S. Ansiedad, estrés y deporte. Síntesis: Madrid, 2004.

  • More, K. G. & Franks, I. M. Analysis and modification of verbal coaching behaviour: the usefulness of a data-driven intervention strategy. Journal of Sports Sciences 14, 523-543, 1996.

  • Murray, N. P. & Janelle, C. M. Anxiety and performance: a visual search examination of the processing efficiency theory. Journal of Sport & Exercise Psychology 25, 171-187, 2003.

  • Pittera, C. & Violetta, D. R. Voleibol dentro del movimiento. Revista Voley, Argentina, 1982.

  • Platonov, V. N. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. Porto Alegre: Artmed, 2004.

  • Salguero, A., González-Boto, R., Tuero, C. & Márquez, S. Development of a Spanish version of the participation motivation inventory for young competitive swimmers. Perceptual and Motor Skills 96, 637-646, 2003.

  • Salselas, V., González-Boto, R., Tuero, C. & Márquez, S. The relationship of sources of motivation to level of practice in young Portuguese swimmers. Journal of Sports Medicine and Physical Fitness 47, 228-233, 2007.

  • Suinn, R. M. Sete etapas para a performance de pico. São Paulo: Manole, 1988.

  • Weinberg, R. & Gould, D. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. Porto Alegre: Artmed, 2008.

  • Yamada, K., Kawata, Y., Nakajima, N. & Hirosawa, M. Relationship between state anxiety and success rate in game performance, coach's evaluation among Japanese university volleyball players. Work 41 Suppl 1, 5764-5766, 2012.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 18 · N° 183 | Buenos Aires, Agosto de 2013  
© 1997-2013 Derechos reservados