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Abordagem fisioterapêutica no câncer de cabeça e pescoço

Abordaje fisioterapéutico de cáncer de cabeza y cuello

 

Fisioterapeuta e Bacharel em Educação Física e Esportes

Mestranda em Ciências da Saúde na Universidade do Sul

de Santa Catarina, Tubarão, SC

(Brasil)

Lunara Basqueroto Della Justina

lunara_bdj@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Objetivo: Este estudo tem como objetivo levantar uma revisão de pesquisas destinadas a abordagem da fisioterapia no câncer de cabeça e pescoço. Método: Procedeu-se uma revisão da literatura realizada nos meses de novembro e dezembro de 2012, em livros e nas bases PubMed e SciELO, a partir dos descritores “head and neck cancer”, “therapeutics”, “physical therapy modalities”. A revisão foi ampliada através de outros estudos citados para fundamentação e discussão do tema. Resultados: A fisioterapia dispõe de diferentes recursos terapêuticos indicados para prevenir, minimizar e tratar as complicações respiratórias, motoras e circulatórias advindas do tratamento dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço, incluindo principalmente a cinesioterapia com exercícios de alongamento global, fortalecimento muscular, exercícios passivos, ativo-assistidos e ativos; exercícios respiratórios e uso de aparelhos respiratórios; fisioterapia complexa descongestiva; técnicas de terapia manual; estimulação elétrica transcutânea (Tens). Conclusão: A abordagem fisioterapêutica no câncer de cabeça e pescoço é essencial para prevenir e/ou evitar as morbidades, seqüelas estéticas e funcionais, decorrentes do tratamento. Investigações adicionais serão necessárias para aumentar a abrangência das informações disponíveis sobre a atuação da fisioterapia no câncer de cabeça e pescoço, visto que poucos estudos foram identificados sobre o tema.

          Unitermos: Câncer de cabeça e pescoço. Fisioterapia. Tratamento.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 183, Agosto de 2013. http://www.efdeportes.com

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Introdução

    O termo “câncer de cabeça e pescoço” é definido com base na anatomia topográfica para representar os tumores malignos do trato aerodigestivo superior. Constituem aproximadamente 5% de todos os tipos de câncer, apresentando uma expressiva morbimortalidade (1,2).

    Os métodos terapêuticos utilizados para o tratamento das neoplasias de cabeça e pescoço incluem as ressecções cirúrgicas, a radioterapia e a quimioterapia ou associações destas (3). Embora muitos desses tratamentos sejam efetivos na erradicação do tumor e/ou gerem resultados melhores em relação a sobrevivência, controle local e preservação da função, essas intervenções geralmente implicam em morbidade ao paciente(2-5). As seqüelas estéticas e funcionais decorrentes do tratamento podem comprometer a face, a articulação têmporomandibular, a cintura escapular e o pulmão. Além das alterações físicas e funcionais, esses pacientes podem apresentar problemas psicológicos e sociais (3,5).

    A fisioterapia vem se destacando no atendimento aos pacientes oncológicos, com a finalidade de preservar, desenvolver, restaurar a integridade cinética e funcional dos sistemas, como também prevenir alterações causadas pelo tratamento oncológico (6-10).

    Em vista da necessidade de maiores esclarecimentos, este estudo tem como objetivo levantar uma revisão de pesquisas destinadas a abordagem da fisioterapia no câncer de cabeça e pescoço.

Método

    Para a consecução do objetivo proposto, procedeu-se a uma revisão da literatura nos meses de novembro e dezembro de 2012, em livros e nas bases de dados eletrônicas. A identificação dos artigos de interesse foi realizada utilizando-se as bases do SciELO e do PubMed, a partir dos descritores “head and neck cancer”, “therapeutics”, “physical therapy modalities”, limitando a busca aos artigos publicados em inglês, português e espanhol, estudos com seres humanos, população alvo com indivíduos adultos e tempo de busca e tipo de estudo sem delimitação.

    A revisão foi ampliada através de outros estudos citados para fundamentação e discussão do tema. Assim, a literatura selecionada foi organizada de forma a elucidar a epidemiologia do câncer de cabeça e pescoço, o tratamento do câncer de cabeça e pescoço e a abordagem fisioterapêutica no câncer de cabeça e pescoço.

Resultados

Aspectos gerais do câncer de cabeça e pescoço

    Pesquisas epidemiológicas demonstram uma maior incidência de câncer de cabeça e pescoço com o aumento da idade, acometendo principalmente o gênero masculino, sendo o fumo e a ingestão de álcool os principais fatores de risco. A maioria dos pacientes com esse tipo de câncer são diagnosticados nos estádios avançados da doença (2-4).

    O diagnóstico tardio das neoplasias de cabeça e pescoço está relacionado ao prognóstico pior, com intervenções terapêuticas mais extensas e mutiladoras elevando as taxas de seqüelas e deformidades, conseqüentemente reduzindo a qualidade de vida dos pacientes (2,11,12).

    O tratamento do câncer de cabeça e pescoço pode ser realizado através de várias modalidades terapêuticas como a radioterapia, a quimioterapia e a cirurgia, podendo ser utilizadas de maneira exclusiva ou associadas, variando de acordo com o estádio da doença, local do tumor, estado geral do paciente(2,3,13).

    A radioterapia tem o objetivo de erradicar todas as células tumorais. Essa modalidade terapêutica pode ser aplicada antes ou depois da cirurgia para aumentar o controle local e a sobrevida dos pacientes. Além disso, a radioterapia pode ser utilizada na paliação e/ou prevenção de sintomas de progressão da doença (13-16).

    A cirurgia de esvaziamento cervical permite o diagnóstico e o tratamento das neoplasias de cabeça e pescoço. Este procedimento envolve a excisão de linfonodos cervicais com ou sem remoção do músculo esternocleidomastoideo, veia jugular e nervo acessório. Devido à proximidade de estruturas vitais, esse procedimento pode causar muitas morbidades nos pacientes com câncer de cabeça e pescoço (17-19).

    O tratamento quimioterápico pode ser adjuvante ou neoadjuvante. A quimioterapia adjuvante é empregada logo após a retirada do tumor primário. A neodjuvante é aplicada antes do tratamento locorregional e tem como objetivo diminuir o volume tumoral, permitindo cirurgias mais econômicas ou definição das áreas a serem irradiadas posteriormente (3,20).

    A cura é o principal objetivo do tratamento do paciente com câncer de cabeça e pescoço, entretanto, a prevenção, o reconhecimento e tratamento das complicações estéticas e funcionais, precoces ou tardias, decorrentes das modalidades terapêuticas utilizadas, são importantes na reabilitação desses pacientes (8,21-23).

Fisioterapia no câncer de cabeça e pescoço

    Devido às características anatômicas da cabeça e do pescoço o tratamento do câncer de cabeça e pescoço pode resultar em déficits físicos e funcionais, bem como problemas psicológicos e sociais advindos das alterações estéticas, que diminuem a autoestima e a aceitabilidade social prejudicando a qualidade de vida (1,2,4,24). Dentro desse contexto, a fisioterapia apresenta um papel relevante na reabilitação dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço (6-10,25,26).

    Nesse sentido a fisioterapia dispõe de diferentes recursos terapêuticos indicados para prevenir, minimizar e tratar as complicações respiratórias, motoras e circulatórias advindas do tratamento dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço, incluindo: exercícios de alongamento global; fortalecimento muscular; exercícios passivos, ativo-assistidos e ativos; exercícios respiratórios e uso de aparelhos respiratórios; manobras de drenagem linfática manual e atividades funcionais. Podem ser utilizados ainda recursos fisioterapêuticos analgésicos, como a crioterapia, a mobilização passiva, relaxamento muscular, estimulação elétrica transcutânea (TENS) (8-10,25-28).

    De acordo com a literatura, as complicações mais freqüentes decorrentes do ato cirúrgico para o tratamento do câncer de cabeça e pescoço incluem dor, diminuição da amplitude de movimento de ombro e pescoço, infecção, deiscência, linfedema, trismo, lesão dos nervos cranianos (V, VII, X, XI, XII), nervo frênico, plexo braquial e lesões vasculares. Outras complicações incomuns podem ocorrer, tais como: neuropatia óptica isquêmica, tromboembolismo pulmonar (8,17,18,20,24,26).

    A cirurgia de esvaziamento cervical pode comprometer a funcionalidade do ombro devido à ressecção ou trauma do nervo acessório, com conseqüente desnervação do músculo trapézio. A paralisia do trapézio causa limitação articular com diminuição da amplitude de movimento para flexão e abdução, alteração e/ou fraqueza muscular, dor, depressão da cintura escapular, repercutindo em dificuldade para a realização das atividades de vida diárias (21,22,24). A dor no ombro pode estar associada ao esforço local de outros músculos, rombóides e elevador da escápula, que suportam o ombro devido a sua queda pela paralisia do trapézio, ou ainda pode ser ocasionada pela tração do plexo braquial e/ou alongamento do manguito rotador (21,22).

    A fisioterapia para o tratamento do ombro, por ressecção ou trauma do nervo acessório, tem como objetivos prevenir ou diminuir a dor no ombro, normalizar a amplitude de movimento do ombro e fortalecer os músculos estabilizadores da escápula a fim de compensar a perda da função do músculo trapézio. Os recursos terapêuticos descritos na literatura utilizados para o tratamento do ombro em pacientes com câncer de cabeça e pescoço incluem: exercícios ativos, ativos-assistidos e passivos de ombro e cintura escapular; alongamento para prevenir encurtamento dos músculos da região acometida; fortalecimento isométrico e resistido dos músculos do ombro, principalmente romboides e elevador da escápula. Estudos tem verificado que o tratamento fisioterapêutico adequado no período pós-operatório é eficaz na diminuição da dor no ombro (25,29).

    McNeely et al. (25) em estudo randomizado desenvolveram um protocolo para tratar disfunções do ombro decorrentes do esvaziamento cervical. O objetivo do protocolo era aumentar a estabilidade escapular e manter a força nos membros superiores através de treinamento progressivo. Os autores obtiveram bons resultados com o protocolo desenvolvido.

    Outras complicações importantes associadas ao procedimento cirúrgico são os movimentos assimétricos do pescoço, a paralisia facial, que são respectivamente conseqüências da remoção do esternocleidomastoideo e/ou outros músculos da região, e lesão do nervo facial. Essas complicações, além de alterar os aspectos funcionais da região repercutem também em alterações estéticas, tendo impacto negativo no âmbito psicológico e social(17,21,22,24).

    O linfedema cervicofacial, complicação do esvaziamento cervical e da radioterapia utilizadas no tratamento do câncer de cabeça e pescoço, é o acúmulo excessivo de líquido no interstício, com alta concentração protéica, proveniente da ineficiência do sistema linfático, devido a interrupção do fluxo linfático na região cervical. Em pacientes com câncer de cabeça e pescoço, o linfedema pode se manifestar como edema visível nas regiões da face, pescoço, com alteração das propriedades mecânicas da pele, principalmente a elasticidade e a viscosidade, alterações sensitivas. Além disso, pode acometer as vias aerodigestivas como cavidade oral (língua), a faringe e a laringe. O comprometimento dessas regiões pode implicar em prejuízos na comunicação, alimentação, respiração, impedindo em alguns casos até a deambulação, quando a visão é prejudicada. A diminuição da amplitude de movimento cervical é comum, assim como disfunções na cintura escapular (26,30).

    A fisioterapia complexa descongestiva é a técnica que ocupa lugar de destaque na intervenção do linfedema, constituída de duas fases: fase intensiva e fase de manutenção, incluindo os seguintes procedimentos: drenagem linfática manual, bandagem compressiva ou a contenção elástica, exercícios linfomiocinéticos e cuidados com a pele (31). A drenagem linfática manual é a etapa mais utilizada para o tratamento do linfedema de cabeça e pescoço, considerada benéfica na prevenção e minimização dos prejuízos advindos desse linfedema(31-33).

    Piso et al. (32) e Arieiro et al. (33) investigaram a eficácia da drenagem linfática manual no linfedema de cabeça e pescoço provenientes de cirurgias por câncer de cabeça e pescoço e verificaram que a drenagem linfática manual é eficaz na redução do linfedema facial após cirurgia oncológica de cabeça e pescoço. Smith e Lewin (26) descreveram um modelo de tratamento utilizando drenagem linfática manual, máscaras compressivas e exercícios linfomiocinéticos. Esse modelo de tratamento descrito pelos autores foi baseado na experiência do tratamento de mais de duzentos e setenta pacientes com linfedema de cabeça e pescoço devido ao tratamento oncológico.

    A presença de dor, advinda da própria doença ou da modalidade de tratamento empregada, é um fator que compromete a reabilitação do paciente pelo mecanismo de proteção (6,8,10). Assim, encurtamentos musculares resultam em alterações posturais na região de cabeça e cintura escapular (6,8).

    A cinesioterapia, as técnicas de terapia manuais e o TENS (Estimulação Elétrica Transcutânea) são utilizados como recursos fisioterapêuticos no alívio da dor (8,10). As técnicas de terapia manuais proporcionam o alívio da dor através da estimulação mecânica dos tecidos, por meio da aplicação rítmica de pressão e estiramento, reduzindo a tensão muscular e melhorando a circulação tecidual(10). Já o uso da eletroterapia, como o TENS, pode ser benéfico na dor oncológica diminuindo de maneira significativa a percepção da dor através da Escala Análoga Visual e o uso de analgésicos (34).

    Os tratamentos não cirúrgicos, que tem como objetivo a preservação das funções de respiração, deglutição e comunicação, em pacientes com câncer de cabeça e pescoço, também podem causar seqüelas advindas da terapêutica como: desnutrição, desidratação, perda de peso, disfonia, dor, disfagia (35).

    A radioterapia na região de cabeça e pescoço acarreta reações adversas importantes com alterações funcionais e restrição de movimentos das áreas irradiadas, fibrose tecidual. Em casos onde a irradiação é na área dos músculos mastigatórios e/ou na articulação temporomandibular, os pacientes podem apresentar hipomobilidade e trismo. Outras complicações importantes decorrentes da irradiação em cabeça e pescoço incluem a xerostomia e a mucosite na cavidade oral (15,20,36).

    O trismo no câncer de cabeça e pescoço pode ser ocasionado pela invasão do tumor nos músculos da mandíbula, pelas ressecções cirúrgicas e pela radioterapia nessa região. A abordagem fisioterapêutica no trismo inclui massagem facial, cinesioterapia ativa com exercícios que visam o ganho de amplitude articular e exercícios de propriocepção (28,36).

    Bragante et al.(37) em estudo com o objetivo de avaliar os efeitos da radioterapia sobre os movimentos mandibulares de pacientes com câncer de cabeça e pescoço verificou que os pacientes sem intervenção fisioterápica apresentaram restrição dos movimentos mandibulares ao longo do tratamento radioterápico, evidenciando a importância da fisioterapia.

    Os distúrbios respiratórios ocorrem com freqüência em pacientes tratados pelo câncer de cabeça e pescoço. As complicações pulmonares mais freqüentes após a cirurgia nesses pacientes são atelectasia, derrame pleural, pneumotórax, pneumonia, aspiração severa. Em alguns casos, a remoção ou denervação de estruturas do trato aerodigestivo superior podem implicar em alterações na respiração e nos mecanismos de proteção das vias aéreas. Pacientes com traqueostomia, definitiva ou temporária, também podem apresentar alterações da função pulmonar, assim como dor na incisão cirúrgica após o procedimento (8,38). Assim a fisioterapia respiratória tem como objetivo melhorar a ventilação pulmonar, diminuir o trabalho respiratório, melhorar a troca de gases e a oxigenação, devendo ser iniciada no pré-operatório através da avaliação da função respiratória para se avaliar a condição pulmonar do paciente e identificar possíveis doenças pulmonares (27,39).

    A reabilitação fisioterapêutica nos pacientes com câncer de cabeça e pescoço é direcionada para a prevenção e/ou tratamento das complicações citadas, devendo ser iniciada durante a internação, enfatizando a função e o movimento (6,8-10,37).

Conclusão

    A abordagem fisioterapêutica no câncer de cabeça e pescoço é essencial, tanto para a prevenção como para reabilitação das complicações físicas, funcionais e psicossociais, precoces ou tardias, decorrentes do tratamento oncológico.

    Considerando a complexidade do tratamento do câncer de cabeça e pescoço e a escassez de material científico sobre a abordagem da fisioterapia no câncer de cabeça e pescoço, investigações adicionais serão necessárias a fim de aumentar a abrangência das informações disponíveis sobre técnicas fisoterapêuticas e orientar a prática da fisioterapia relacionada ao câncer de cabeça e pescoço.

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