efdeportes.com

Análise do treinamento físico sobre variáveis antropométricas, 

pressão arterial, glicemia e risco coronariano de pessoas obesas. 

Um estudo desenvolvido no núcleo de apoio a saúde 

da família da cidade de Teixeira, Paraíba, Brasil

Análisis del entrenamiento físico sobre las variables antropométricas, presión arterial, glicemia y riesgo coronario de 

personas obesas. Un estudio desarrollado en el núcleo de apoyo a la salud de familia de la ciudad de Teixeira, Paraiba, Brasil

 

*Bacharel em Educação Física pelas Faculdades

Integradas de Patos (FIP). Patos, Paraíba

**Doutor em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade

Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco. Docente

do Curso de Bacharelado em Educação Física das Faculdades

Integradas de Patos (FIP). Patos, Paraíba

José Orlando de Lira Silva Filho*

junior-lira-17@hotmail.com

Luciano Meireles de Pontes**

mslucianomeireles@gmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A obesidade é definida pelo aumento excessivo da quantidade de gordura corporal, sendo um potencial fator de risco à saúde nas suas diversas dimensões, prejudicando os indivíduos acometidos por essa enfermidade. Sobre os riscos da deposição de gordura na região do tronco, denominada de obesidade abdominal, sabe-se que a mesma predispõe os indivíduos ao desenvolvimento de uma série de doenças, sobretudo as cardiovasculares. O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito do treinamento físico desenvolvido pelo NASF da cidade de Teixeira - PB sobre variáveis antropométricas, pressão arterial, glicemia e risco coronariano de pessoas obesas. Aspectos metodológicos: Trata-se de uma pesquisa de descritiva e documental por utilizar dados secundários. A amostra foi composta por 32 prontuários de sujeitos com idades entre 40 e70 anos (54,5±10,5 anos) que participaram das atividades desenvolvidas pelo NASF durante um período de pelo menos três meses e freqüência igual ou superior a 80% e realizaram duas avaliações (AVL1 e AVL2). As variáveis do estudo foram: idade, sexo, massa corporal, estatura, IMC, pressão arterial, glicemia de jejum e circunferência da cintura para classificação do risco coronariano. A análise dos dados foi realizada por meio da estatística descritiva (média, desvio padrão, valor mínimo e máximo) e foi utilizado o teste t-Student para comparação de amostras independentes com nível de confiança de 95%. Resultados: Em relação a AVL1 foram observados os seguintes valores: massa corporal 72,2±11,6kg, IMC 30,6±4,8kg/m2, PAS 128±19,1 mmHg, PAD 86,8±12,1mmHg, glicemia 130,2±24,4 mg/dL e cintura 91,6±9,5cm; na AVL2 evidenciou-se uma massa corporal de 70,6±11,8 (p=0,00), IMC 29,8±4,9 (p=0,00), PAS 127,5±28,0 (p=0,82), PAD 88,1±12,6 (p=0,35), glicemia 120,5±29,1 (p=0,11) e cintura 91,0±9,5 (p=0,60). Sobre o risco coronariano 84% das pessoas que participam do programa do NASF se mostraram expostas durante as duas avaliações. Conclusão: O efeito do treinamento físico realizado pelo NASF promoveu alterações significativas na massa corporal e no IMC entre as AVL1 e AVL2 e uma sensível melhora na circunferência da cintura. O risco coronariano estimado foi prevalente e se manteve elevado durante todo o período da pesquisa.

          Unitermos: Antropometria. Exercício. Obesidade.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 181 - Junio de 2013. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    A obesidade é definida pelo aumento excessivo da quantidade de gordura corporal, sendo um potencial fator de risco à saúde nas suas diversas dimensões, prejudicando os indivíduos acometidos por essa enfermidade (RIBEIRO; GARCIA, 2011).

    Com o excesso de tecido adiposo no organismo, a obesidade tem sido considerada um sério problema de saúde pública, atingindo tanto países desenvolvidos como os em desenvolvimento (KÜMPEL et al., 2011). Ainda cita os autores que, com o passar dos anos ocorrem várias alterações corporais no organismo, como a redução da massa corporal magra, acúmulo da gordura visceral e a diminuição da quantidade de água no organismo.

    O indivíduo é considerado obeso quando a quantidade de gordura relativa à massa corporal se iguala ou excede a 30% em mulheres e a 25% em homens e a obesidade grave é caracterizada por um conteúdo de gordura corporal que exceda a 40% em mulheres e a 35% em homens (FARIAS, 2007).

    Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2009) a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) observou um aumento contínuo de excesso de peso e obesidade na população de 20 anos ou mais de 1974 para 2008/2009. Em todas as regiões brasileiras o excesso de peso quase triplicou entre homens, de 18,5% em 1974-75 para 50,1% em 2008-09. Nas mulheres, o aumento foi menor: de 28,7% para 48%. Já a obesidade cresceu de 2,8% para 12,4% nos homens, e nas as mulheres, de 8% para 16,9%. No Sul, o excesso de peso masculino subiu de 23% para 56,8%. Entre as mulheres, este aumento é mais perceptível na Região Nordeste: de 19,5% para 46%. Aumento este considerado contínuo, enquanto que, nas outras regiões, houve interrupção no crescimento entre 1989 e 2002-2003, voltando a crescer daí até 2008-09. É o caso do Sul do país, onde o excesso de peso era de 36,6% em 1974-75, 47,3% em 1989, caiu para 44,8% em 2002-2003 e voltou a subir para 51,6% em 2008-09.

    Dados atuais demonstram um crescimento acelerado do excesso de peso (Índice de Massa Corporal [IMC] ≥ 25,0 kg/m2) e da obesidade (IMC ≥ 30,0 kg/m2) nas últimas décadas, alertando o expressivo aumento em todas as faixas etárias, preocupando também o fato de praticamente metade dos adultos no Brasil apresentar sobrepeso ou obesidade, principalmente quando se considera os variados fatores relacionado ao agravo da saúde, aumentando a probabilidade de acometer pessoas com excesso de gordura corporal (RIBEIRO; GARCIA, 2011). Ainda segundo os autores, a principal causa da obesidade está relacionada ao desequilíbrio crônico entre o consumo e o gasto energético, envolvendo aspectos genéticos (metabólicos e hormonais) e aspectos ambientais (condição socioeconômica, estilo de vida, ambiente físico, normas sociais etc.).

    De acordo com Rocca et al. (2008), a maioria dos estudos que avaliam os efeitos na redução da gordura corporal, associa a restrição alimentar com os exercícios físicos. O que também afirma Sousa e Virtuoso Jr. (2005), quando diz que o exercício físico aliado a uma alimentação saudável tem sido indicado como um importante mecanismo para redução da gordura corporal e do sobrepeso. Ainda segundo os autores, os programas direcionados ao controle de peso devem combinar-se com a restrição moderada do consumo energético juntamente com a realização de exercícios específicos para a perda de gordura.

    O excesso de peso corporal faz com que a prescrição de exercícios físicos seja direcionada para intensidades de leves a moderadas com duração prolongada, até que o indivíduo possa adaptar-se, no sentido de minimizar certos riscos à saúde em conseqüência das debilidades ósteo-musculares comuns em tais pessoas (SOUSA; VIRTUOSO JR., 2005).

    Segundo Pitanga (2010), deverão ser prescritos exercícios de resistência muscular localizada, objetivando a preservação da massa corpórea magra, bem como para o aumento da massa muscular e na taxa metabólica de repouso, contribuindo assim para um melhor gerenciamento do peso corporal.

    Dentre as variadas estratégias adotadas para o controle do peso corporal, o treinamento físico tem demonstrado ser um fator muito importante neste processo. Contudo, acredita-se que investigar aspectos dos exercícios físicos desenvolvidos pelo Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) irá contribuir para melhor entendimento desse mecanismo, além de promover novos conhecimentos específicos que podem favorecer resultados preexistentes no tratamento da obesidade. Acredita-se também, que o estudo apresenta relevância no sentido de proporcionar mais informações sobre os efeitos promotores da atividade física na saúde dos indivíduos e por preencher uma lacuna do conhecimento de importância para a saúde pública.

    Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo analisar o efeito do treinamento físico desenvolvido pelo NASF da cidade de Teixeira, Paraíba, Brasil sobre variáveis antropométricas, pressão arterial, glicemia e risco coronariano de pessoas obesas.

Aspectos metodológicos

Tipo de pesquisa

    Este estudo trata-se de uma pesquisa descritiva com característica de pesquisa documental por incluir a análise de documentos originais que ainda não receberam tratamento analítico. De acordo com Thomas; Nelson; Silverman (2007) este tipo de pesquisa tem como metas principais, gerar novas informações e/ou aprovar ou fortalecer alguma informação preexistente.

Local do estudo

    Este estudo foi realizado por meio de visitas ao NASF na cidade de Teixeira no Sertão da Paraíba, Brasil.

População e amostra

    A população investigada foi composta por prontuários localizados no banco de dados do NASF da cidade de Teixeira-PB, correspondentes ao número de sujeitos que estavam ativos na caminhada orientada, contendo os dados relativos às informações das pessoas de ambos os sexos, na faixa etária de 40 a 70 anos, identificados como obesos pelo índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30 Kg/m². A amostra incluiu 32 prontuários contendo dados relativos às informações dos sujeitos participantes das atividades físicas sistematizadas desenvolvidas pelo NASF há pelo menos três meses. Para a composição da amostra foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: participação nas atividades desenvolvidas de no mínimo três meses com uma freqüência igual ou superior a 80%.

Variáveis incluídas na pesquisa

    As variáveis analisadas nessa pesquisa foram registradas em dois momentos, denominados de avaliação 1 (AVL1) e avaliação 2 (AVL 2), a partir do levantamento das informações dos prontuários disponibilizados pelo NASF, foram elas:

  • Idade: em anos completos.

  • Sexo: se, masculino ou feminino.

  • Medidas antropométricas: foram registradas as informações da massa corporal (kg), estatura (metros), índice de massa corporal (IMC) pelo equacionamento das medidas de massa corporal dividida pela estatura ao quadrado (kg/m²) e circunferência da cintura (CC) em centímetros.

  • Pressão arterial: foram registradas as medidas da pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica em mmHg.

  • Glicemia em jejum: foi registrado os valores da glicemia em jejum mg/dL.

  • Risco coronariano: foi estabelecido por meio da classificação da circunferência da cintura, tendo sido considerado os seguintes valores: 80 cm para mulheres e 90 cm para homens, de acordo com a International Diabetes Federation (IDF, 2005).

    As medidas antropométricas, de pressão arterial e glicemia foram efetuadas por profissionais de saúde com formação superior atuante no NASF da cidade de Teixeira, Paraíba, Brasil.

Programa de exercício desenvolvido pelo NASF

    As atividades desenvolvidas pelos NASF eram realizadas durante três dias semanais, com duração de aproximadamente de 60 minutos, onde eram desenvolvidas atividades de alongamento e aquecimento do corpo como um todo e logo após o alongamento era realizada a prática de caminhada, onde as pessoas caminhavam aproximadamente 3.600 metros com duração de aproximadamente 35 minutos. Feito isso, estes sujeitos voltavam ao local onde era realizado o alongamento para serem realizados os exercícios de resistência muscular localizada com bastões e halteres.

Procedimentos para a coleta de dados

    Em um primeiro momento foi solicitada a autorização pela coordenadora do NASF para o desenvolvimento da pesquisa. Com autorização concedida, foram realizadas as visitas ao NASF para a coleta das informações relacionadas aos dados obtidos na primeira avaliação (AVL 1), assim como na segunda coleta (AVL 2). Foi construída uma ficha de anotações para facilitar a coleta dos dados durante as visitas ao NASF.

Questões éticas

    Foram explicados os objetivos, riscos e benefícios da pesquisa para os indivíduos que se disponibilizaram em participar do estudo; os mesmos assinaram o TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O coordenador do NASF foi informado sobre os objetivos da investigação contendo alguns esclarecimentos necessários sobre os procedimentos adotados, a fim de cumprir com os aspectos éticos necessários para realização do estudo. O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas de Patos tendo seguido todos os trâmites éticos para pesquisa com seres humanos seguindo as normas da resolução 196/96 do Conselho Nacional da Saúde (BRASIL, 2002), e após análise do parecer do relator foi considerado aprovado com o protocolo de número 059/2012.

Tratamento estatístico

    Os dados foram coletados e tabulados em planilha eletrônica. Foi utilizado o método de estatística descritiva, através das medidas da tendência central (média, desvio padrão, valor mínimo e máximo). Foi utilizado o teste t-Student para amostras independentes. O nível de confiança foi de 95% (p < 0,05). Para as análises, foi utilizado o software de Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 20.0.

Resultados e discussão

    O presente estudo desenvolvido no NASF da cidade de Teixeira na Paraíba teve como propósito principal, analisar o efeito do treinamento físico sobre as variáveis antropométricas e o risco coronariano de pessoas obesas, considerando que o excesso de peso (presença de sobrepeso e ou obesidade) é atualmente um dos mais sérios problemas de saúde pública o que vem sendo evidenciado em vários estudos nacionais (PONTES; PORTELA, 2008; MELLO et al., 2010) e internacionais (JACOBY et al., 2003; ALVAREZ-DONGO et al., 2012).

    De acordo com a Tabela 1 é visto a descrição das avaliações antropométricas, pressão arterial e glicemia, variáveis que fizeram parte da coleta dos dados e que compõem as avaliações realizadas pelo NASF investido nesse estudo. O estudo realizado com informações de 32 pessoas atendidas pelo NASF que serve de referência para outras pesquisas que terão o objetivo comum a esse estudo mostrou resultados significativos em algumas variáveis (p<0,005), dentre estas, os valores de massa corporal e IMC nas duas avaliações realizadas no período de acompanhamento, que foi de setembro de 2011 a agosto de 2012.

    Corroborando com o presente estudo, a pesquisa realizada por MORAES et al. (2011) com 36 idosos com hipertensão arterial e tratamento clínico otimizado que foram submetidos a um programa de exercícios físicos multicomponente, com duas sessões semanais de 60 minutos cada, durante 12 semanas, em uma Unidade Básica de Saúde, comparados aos valores antes do treinamento físico, observou-se redução no IMC (p<0,001), além dos valores de pressão arterial.

    Em relação à variável hemodinâmica que neste trabalho foi representada pela medida dos níveis de pressão arterial sistólica e diastólica, foram observadas tendências contrárias, já que a Pressão Arterial Sistólica (PAS) sinalizou para a diminuição do seu nível tensional e a Pressão Arterial Diastólica (PAD) para o aumento. Especula-se que além dos fatores fisiológicos e genéticos, o erro inter avaliador e o protocolo de medida que já fazia parte da rotina do serviço médico do NASF pode ser uma suposta explicação para os valores observados. Em estudo realizado por Oliveira et al. (2010) com vinte e três pacientes hipertensos que teve o objetivo de avaliar o efeito de um programa de exercício físico e sua adesão no controle da hipertensão pelo tratamento medicamentoso; foi observado nos níveis de Pressão Arterial (PA); e na qualidade de vida de pacientes hipertensos atendidos no Programa de Saúde da Família (PSF) e NASF, valores semelhantes (p>0,05), pois embora os resultados do estudo não apresentassem significância estatística, pode-se observar que houve uma redução clínica nos níveis pressóricos da pressão arterial.

    No tocante a glicemia e a circunferência da cintura, os valores não apresentaram modificações significativas nas avaliações realizadas (p<0,005). No entanto, do ponto de vista da saúde, percebeu-se que houve uma tendência à diminuição na segunda avaliação o que possivelmente com um maior tempo de observação poderia ter sido observado um valor estatisticamente significante.

    No estudo realizado por Monteiro et al. (2010) com 11 mulheres idosas diabéticas, com objetivo de verificar os efeitos de 13 semanas de treinamento aeróbico sobre a pressão arterial, o índice de massa corpórea e a glicemia em idosas com diabete tipo 2, pôde-se observar que houve redução significativa da glicemia, onde o grupo controle foi 22,0% superior ao grupo aeróbico na glicemia basal e apresentou uma redução de 27,0% na glicemia final.

Tabela 1. Descrição das variáveis antropométricas das pessoas atendidas pelo NASF de Teixeira - PB na avaliação (AVL) 1 e AVL 2 e significância estatística

    A Figura 1 expõe os resultados para a classificação dos valores de IMC. Percebeu que houve um amento na quantidade de sujeitos que apresentavam IMC normal após a segunda avaliação. Além disso, observou-se que o aumento da freqüência de sobrepeso foi devido à redução do número de pessoas que saíram da faixa de obesidade.

Figura 1. Comparação do IMC nas avaliações 1 e 2.

Fonte: Banco de dados disponibilizado pelo NASF de Teixeira, Paraíba, Brasil

    Na Figura 2 observa-se que 84% das pessoas que participaram da caminhada estão expostas ao risco coronariano. Foi observado que não houve modificações nas classificações de risco quando analisado a circunferência da cintura, o que pode ser explicado pelo curto espaço de tempo em que foram realizadas as duas avaliações, e que pode ter influenciado na não alteração desses parâmetros de saúde. Alguns pesquisadores (HAUN; PITANGA; LESSA, 2005) alertam sobre o risco coronário e vêm recomendando a produção de estudos epidemiológicos que explorem essa temática que atualmente é um grave problema de saúde pública.

Figura 2. Análise do Risco Coronariano nas Avaliações 1 e 2

Fonte: Banco de dados disponibilizado pelo NASF de Teixeira, Paraíba, Brasil

    Segundo Kümpel et al (2011), estudos demonstraram a gravidade de se ter a circunferência abdominal aumentada, porque representa risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, dentre as quais doenças cardiovasculares.

Conclusão

    Com base nos objetivos propostos e resultados apresentados no presente estudo, conclui-se que:

    Na análise da circunferência da cintura, utilizada como um parâmetro de risco coronariano no presente estudo, não foi evidenciado uma alteração significante, entretanto, foi observada uma redução do ponto de vista morfológico.

    Em relação às variáveis antropométricas, o efeito do treinamento físico promoveu alterações significativas na massa corporal e conseqüentemente no IMC entre as avaliações analisadas.

    Em termos gerais, constatou-se uma grande prevalência de risco coronariano nas pessoas que participaram das atividades desenvolvidas pelo NASF da cidade de Teixeira, Paraíba, Brasil, o que a longo prazo poderá ocasionar uma série de enfermidades crônicas não transmissíveis.

    Por fim, o presente estudo a partir dos seus achados, se estabelece como uma nova referência para outras futuras pesquisas podendo acrescentar um conhecimento à literatura científica, por demonstrar que a prática de exercícios físicos em indivíduos com sobrepeso, constitui-se como importante estratégia no controle ponderal contribuindo para maior desequilíbrio energético provocando maior perda de peso e redução nos valores de IMC e massa corporal respectivamente.

Referências

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 18 · N° 181 | Buenos Aires, Junio de 2013  
© 1997-2013 Derechos reservados