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Afonsinho: do campo de futebol ao campo político

Alfonsinho: del campo de fútbol al terreno político

Afonsinho: the football field the political field

 

*Orientador

Grupo: Pesquisas Interdisciplinares em Sociologia do Esporte

Universidade de São Paulo - EACH

Andrei Guimarães Pavão

Caio Carelli Rodrigues de Oliveira

Maicon Antunes Souza

Marco Antonio Bettine de Almeida*

marcobettine@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Este trabalho busca resgatar uma pouco da história do Brasil, mais particularmente o período da ditadura militar, utilizando como recurso metodológico a biografia de um jogador de futebol, o Afonsinho. Esta memória nos é importante por ter sido ele o primeiro brasileiro a conseguir ser dono do seu passe e iniciar o processo do fim do passe na década de 1990.

          Unitermos: História. Brasil. Afonsinho

 

Abstract

          This paper seeks to rescue a little history of Brazil, particularly the period of the military dictatorship, using as a methodological resource biography of a football player, the Afonsinho. This memory is important for us that he was the first Brazilian to be able to own your pass and start the process from the end of the pass in 1990.

          Keywords: History. Brazil. Afonsinho.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 181 - Junio de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Muitos dos esportes que hoje são praticados de maneira padronizada tiveram sua origem na Inglaterra e tinham inicialmente um caráter claramente elitista, ou seja, eram privilégios da casta aristocrática e da alta burguesia (PRONI, 1998). Criado em meados da segunda metade do século XVIII na Inglaterra, o futebol foi um desses esportes, que logo foi exportado para o resto do mundo junto com o imperialismo inglês, impulsionado pela Revolução Industrial. Pessoas que partiam do país nessa época levavam consigo uma bola e plantavam uma semente para a globalização do esporte. Apesar do caráter burguês em sua criação se refletir em muitos aspectos da maneira como o futebol se apresenta como jogo, o seu caráter lúdico, representado especialmente por ser um jogo de regras simples e fácil entendimento, fez com que o futebol fosse rapidamente adotado pelas massas.

    Enquanto o futebol adquiria papel central na vida dos torcedores, políticos passaram a perceber que a sua capacidade de mobilizar grupos e seus sentimentos – e até certo ponto irracionalidade – poderia ser usado para atender a seus escusos interesses financeiros, pessoais e políticos.

    Diretamente ou não, muitos clubes (federações e confederações) foram beneficiados (e usados) para promover políticos. Não são poucos os casos em que o interesse do “padrinho” foi colocado à frente do interesse esportivo. Notoriamente, ditadores ao longo da história buscaram se utilizar do esporte para ampliar seu apelo popular e demonstrar a força de seus regimes. A Copa do Mundo de 1934, por exemplo, foi projetada por Mussolini para alimentar o orgulho nacional italiano. O plano foi minuciosamente arquitetado: novos estádios foram construídos, a federação de futebol ficou sob comando de um general, jogadores foram recrutados na América do Sul, arbitragem fez saudações fascistas e tomou decisões duvidosas e no final, vitória do Dulce e saudação fascista após vitória na grande final. Outra memorável história aconteceu nas Olimpíadas de Berlim em 1936, enquanto Hitler tentava provar a supremacia do povo ariano o norte americano Jesse Owens ganhava quatro medalhas de ouro e contrariava o ditador que se negou a entregar a medalha ao atleta.

    No Brasil, assim como no restante da América Latina, não foi diferente. Quando os militares depuseram o governo de João Goulart, no que ficou conhecido como golpe de 1964, e instauraram um governo de exceção, que duraria quase 20 anos, logo se buscou uma ligação direta com o futebol. Sabendo do apelo que o esporte tinha entre todas as camadas da sociedade, os militares viram no futebol a chance de desviar o foco dos atos que se cometiam em nome da segurança nacional, demonstrando a pseudo normalidade do país. O governo usou o futebol, assim como o milagre econômico e o combate aos terroristas, como slogan de um país que se projetava como grande potencia no futuro, enquanto torturava opositores nos porões.

    Enquanto Pelé e Rivelino encantavam o mundo e conquistaram o tri campeonato mundial no México em 1970. A ditadura bradava a união política do país em torno do governo que conduziria o país ao sucesso. O contagiante refrão “Noventa milhões em ação, pra frente Brasil” se tornou uma verdadeira peça publicitária em que a ditadura tentava fundir o nacionalismo cego confiado a seleção canarinha a sua própria imagem.

    Poucas foram as manifestações contrarias aos militares. Desde o principio, a sociedade pareceu aceitar e se conformar com a sorte que lhe foi imposta e em poucos momentos, ousou ser contra a ditadura. Os poucos que tentaram se levantar contra o golpe, foram perseguidos, torturados e presos. O futebol, enquanto classe, se não se alinhava ao governo, ao menos se mantinha imparcial.

    Nessa inanição em 1971, a barba e o cabelo de um atleta foram consideradas como subversivas e iniciaram uma longa trajetória de engajamento na luta contra o regime. Afonsinho: meia de toque refinado do Botafogo, médico e comunista, ao contrário da maioria dos jogadores era politizado e não se curvou aos caprichos da ditadura. Proibido de jogar em seu clube, entrou na justiça e foi o primeiro jogador a obter seu próprio passe. Enfrentou a ordem esportiva da época e conseqüentemente a ditadura. Pagou um preço, foi fichado pelos órgãos de repressão e praticamente barrado da seleção, mas não traiu seus princípios e não submeteu seu futebol magistral ao domínio militar.

    O presente estudo tem como objetivo estudar a trajetória de Afonsinho, ressaltando as implicações esportivas e políticas de seu pioneirismo.

Justificativa

    O papel de Afonsinho não se resume a um confronto notório contra a ditadura, mas sim o debate que se gerou em torno dessa questão. Em uma sociedade controlada pela censura eram raros os momentos que o regime perdia o controle sobre os debates políticos da época. Sendo assim, é de suma importância fazer uma analise da trajetória desse personagem do futebol brasileiro que viveu em uma época tão delicada e autoritária da historia do Brasil.

Método de pesquisa

    O método de pesquisa envolverá pesquisa bibliográfica com levantamento de dados históricos que elucidem os pontos pesquisados.

    O documentário Passe Livre será ponto fundamental para nortear a pesquisa.

Biografia de Afonsinho

    Afonso Celso Garcia Reis, o popular Afonsinho, nascido em 03 de setembro de 1947 na cidade de Marília, interior de São Paulo, teve uma trajetória muito marcante na historia do futebol brasileiro, nascido e criado em família de classe média, filho de mãe professora e pai telegrafista que com o passar dos anos tornou-se advogado, desde pequeno aprendeu a conviver com ideais libertários, como ele mesmo define.

    Afonsinho jogador de qualidade inquestionável marcou o futebol brasileiro dentro e principalmente fora das quatro linhas.

    No campo de futebol ficou conhecido pelo seu futebol clássico, alegre, com um toque de bola diferenciado, jogava de cabeça erguida, um verdadeiro craque de sua geração, passou por diversos clubes deixando sua marca: XV de Jaú, Botafogo, Vasco, Santos, Flamengo, América Mineiro e Fluminense, onde encerrou a carreira em 1982, além do Olaria, que teve grande importância em sua trajetória.

    Na época o futebol profissional contava com aproximadamente 11 mil jogadores, desses, apenas 2% ganhavam mais de mil cruzeiros, 50 ganhavam entre 15 e 20 mil cruzeiros e apenas 10 jogadores ganhavam acima de 20 mil cruzeiros, dentre esses estava Afonsinho (Trecho do Documentário Passe Livre).

    Fora dos campos gamados lutou contra a ditadura militar que imperava na época, os chamados anos de chumbo (1968-1975), tendo como principais nomes, os presidentes: Arthur da Costa e Silva (1967-1969) e Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), em 1968, com o assassinato do estudante Edson Luís Souto pelo regime militar, Afonsinho resolveu se envolver mais com a causa, chegou a liderar movimentos estudantis e participar de reuniões secretas, chegando cogitar a participação na luta armada, a fim de combater o regime que dominava na época.

    A outra ditadura que o atleta se opôs foi a imposta sobre os jogadores, em que o jogador tinha muito mais deveres do que direitos, não tendo como recorrer a possíveis injustiças causadas pelos clubes. A lei internacional estabelecida pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) dava amplo poder para os clubes, o jogador só poderia se transferir para outro se o time comprador pagasse a indenização estabelecida pelo clube detentor do passe.

    Pela luta solitária, Afonsinho ganhou reconhecimento até de personalidades da música e do cinema brasileiro. Em 1974, o cineasta Osvaldo Caldeira produziu o documentário “Passe Livre”, inspirado em sua luta, que foi uma das obras mais importante na consolidação dos circuitos alternativos de cinema no Brasil, e ainda teve uma música maravilhosa escrita por Gilberto Gil que se tornou imortalizada na voz de Elis Regina, “Meio de Campo” (Literatura na Arquibancada, 2012).

O Passe

    Afonsinho aos 21 anos de idade já era ídolo do Botafogo, foi convocado para a seleção carioca e assinava seu primeiro contrato profissional com a equipe carioca, clube que na época contava com o treinador Zagalo e o dirigente Xisto Toniato.

    Toniato defendia que Afonsinho fosse o capitão da equipe, apesar da postura do jogador em defender os demais atletas da equipe no que se referia aos salários atrasados e as premiações prometidas, com o passar do tempo essa relação entre o jogador e o diretor foi se desgastando.

    O dirigente apoiado por Zagalo passou a chamar Afonsinho de líder negativo e começou assim um boicote, Afonsinho já não era mais titular da equipe e aos poucos começo nem ao menos aparecer no banco de reservas, isso durou de 1968 à 1970, o jogador contrariado pela situação tomou a iniciativa de procurar o treinador para uma conversa, causando grande espanto entre os companheiros de time, já que essa pratica não era nem um pouco comum na época. Nesse diálogo entre eles, Zagalo criticou o visual de Afonsinho, considerado subversivo, devido à barba e aos cabelos cumpridos, o jogador por sua vez disse que ele continuaria cumprindo a disciplina da delegação, mas o relacionamento deles não iria passar de jogador e treinador, e que não queria mais nenhum tipo de entendimento entre eles, não houve acordo e Afonsinho foi emprestado para o Olaria, clube de subúrbio, mantido pelos comerciantes locais.

    Nessa fase da carreira o atleta chegou a cogitar a aposentadoria prematura, mas devido as dividas que possuía, tinha acabado de adquirir uma casa e um carro, resolveu continuar jogando para pagar as novas aquisições e terminar a faculdade de medicina, jogou por seis meses e depois voltou para o Botafogo. Chegando ao antigo clube o jogador continuava com a mesma aparência e os mesmos problemas persistiam, Afonsinho continuava sem jogar, começou a ser proibido de treinar com os demais jogadores e com o passar do tempo Toniato deixou de pagar salários para o jogador.

    “Essa aparência não tem nada haver com jogador de futebol, desse jeito que você esta parece mais um cantor de iê-iê-iê, tocador de guitarra, do que um jogador, esta diferente dos demais.” Xisto Toniato, Presidente do Botafogo, 1971.

    Toda essa situação fez com que Afonsinho junto com o seu advogado tomassem uma decisão que iria marcar a historia do futebol brasileiro, entrar na justiça em busca do passe livre, o que daria ao jogador a possibilidade de se libertar do Botafogo e poder exercer a sua profissão.

    Afonsinho e seu advogado perderam a causa na justiça esportiva, como já era esperado pelo advogado, por quatro votos a três, de acordo com o advogado de Afonsinho: “já que a justiça esportiva faz parte de toda uma estrutura de esporte que se apóia em determinados princípios em que a prevalência da posição do clube evidentemente é importante, é um tribunal organizado por um dos lados quando há conflitos de trabalho” (Trecho do Documentário Passe Livre). Afonsinho e seu advogado não se deram por vencidos e fizeram um recurso, no tribunal de justiça desportiva, onde a influência dos clubes cariocas não era tão grande, ganharam por unanimidade e assim o jogador conquistou o seu passe.

    “Homem livre em futebol. Homem livre, eu só conheço um. O Afonsinho. Esse sim pode dizer, usando suas palavras, que deu o grito de “Independência ou morte”. Ninguém mais. O resto é conversa.” Edson Arantes do Nascimento – Pelé, 1972.

    Com isso Afonsinho passou a ser o primeiro e único jogador detentor do seu passe, passando assim a alugar o seu passe em vez de vender para um clube, evitando com isso o risco de novamente torna-se um refém dos dirigentes, voltou para o Olaria, depois Vasco, até chegar ao Santos do rei Pelé, em agosto de 1973 foi jogar no Flamengo dirigido pelo seu desafeto Zagallo.

    “São poucos os jogadores que sabem das coisas. Hoje em dia ai tem um Afonsinho, que é estudante de medicina, e, como é inteligente e culto, tornou-se dono do se passe, levou a melhor com os cartolas.” Almir, Memórias, cap.4. Revista Placar, 1973.

    Em todos os clubes por qual Afonsinho passou, sete no total, pouco jogou, apesar da sua grande facilidade de praticar um futebol bem jogado, isso se deu devido a sua personalidade forte, por todos os lugares que passou sempre lutou pelos seus companheiros e por uma melhor estrutura e organização dos clubes, criando polêmicas com muitos dirigentes e técnicos.

    Jairzinho, craque do Botafogo e da Seleção Brasileira também teve um problema parecido com o de Afonsinho, no Botafogo, e pediu o passe livre na justiça, passe esse que foi negado, Jairzinho ficou três meses sem jogar futebol, afastado dos gramados, com isso foi obrigado a pedir desculpas públicas para os dirigentes do Botafogo e foi perdoado, caso contrário sua carreira estaria acabada para o futebol.

Discussão

    Quando Afonsinho chegou ao Botafogo à primeira atitude dos dirigentes foi empurrar um contrato de gaveta para o jogador assinar, que nada mais era que um contrato em branco que poderia ser preenchido e registrado a qualquer momento, pratica muito usual na época, o atleta se negou a assinar o contrato, assim como posteriormente iria se negar a cortar a barba e o cabelo, como a legislação da época permitia a inscrição de até quatro jogadores amadores em um clube profissional o Botafogo não se opôs, o jogador ficou dois anos jogando sem contrato, depois, com a crescente visibilidade adquirida foi obrigado a assinar esse vínculo para continuar jogando.

    Essas dificuldades enfrentadas pela maioria dos jogadores da época eram comuns, até mesmo o melhor jogador do mundo, Pelé, enfrentou essa situação, em outubro de 1972 quando resolveu assinar o seu último contrato profissional com o Santos, por apenas mais dois anos, teve muitas dificuldades, os dirigentes insatisfeitos com essa tomada de decisão criaram diversos empecilhos a fim de extrair mais do seu futebol.

    Essa atitude dos dirigentes do Santos, repetida pelos diretores dos demais clubes brasileiros, era considerada normal, já que não existia uma legislação específica para definir essas relações de trabalho. Com o passar do tempo foi criada a lei do passe, lei 6.354 de 1976, que serviu para oficializar as praticas que já eram comuns na época, ou seja, a lei dizia que o clube poderia estipular um valor pelo seu atleta, com isso os jogadores só poderiam se transferir para outro time caso esse montante fosse pago, mesmo com o fim do contrato o atleta continuava vinculado ao clube detentor do passe.

    Desde jovem Afonsinho já mostrava ser um jogador diferenciado dos demais, mesmo jogando em um clube de tradição do futebol brasileiro, Botafogo, que um pouco antes da chegada de Afonsinho já contava com o futebol espetacular de Garrincha, o jogador continuava a estudar medicina na universidade.

    Afonsinho foi o primeiro jogador a conseguir o passe livre em 1971, mas somente em 1998 que entrou em vigor a lei do passe livre, conhecida atualmente como Lei Pelé.

    A Lei 9.615 de 24 de março de 1998 não trata apenas do fim do passe do jogador profissional, mas sem dúvida essa foi a característica mais marcante e revolucionária no que se refere ao futebol brasileiro, afetando todos os jogadores, e os clubes, que tiveram que sofrer algumas adaptações em sua estrutura organizacional.

    Esses 27 anos de diferença entre o primeiro jogador conseguir o passe livre e a lei entrar em vigor foi de muita luta e escravidão dos jogadores, isso mostra o quanto foi importante a iniciativa e a conquista do craque Afonsinho, um verdadeiro precursor e exemplo de obstinação.

Documentário Passe Livre

 

 

Considerações finais

    Afonsinho quando travou essa luta em busca do passe livre sentiu-se solitário, os demais colegas de profissão ou se manifestaram contra a atitude do jogador ou simplesmente não se manifestaram, ou seja, não existia um movimento de classe, posicionamentos esses influenciados, em grande parte, pelo governo ditador da época, o Brasil de Médici, mesmo depois da conquista do passe Afonsinho sofreu preconceitos, principalmente na sua passagem pelo Flamengo de Zagallo.

    “Objetivamente eu tive reações de clubes, até de jogadores profissionais, mais fechados e limitados, que reagiam às minhas idéias. Você imagina um jogador de passe livre, no meio de 20, 30 “presos”, “vinculados”. Passei algumas dificuldades em dois ou três clubes por conta de reações de atletas, principalmente na minha passagem pelo Flamengo.” Entrevista de Afonsinho a Revista Samuel, Julho de 2012.

    Esta opção, fez com que a ditadura o perseguisse, sendo fichado no Serviço Nacional de Informações (SNI), como subversivo e comunista. E mais que isto, em um período de terror e do cala boca, questionar o sistema futebolístico de então, era bater de frente com os militares. No entanto nada o impediu de continuar lutando por justiça e democracia (SGARBI, 2005).

    Os preconceitos sofridos e os prejuízos causados não foram somente no nível de clube, Afonsinho em entrevistas mostra ter a plena consciência que suas atitudes influenciaram em uma possível carreira dentro da seleção brasileira, consciência essa que não foi adquirida depois da sua aposentaria e sim quando escolheu lutar pela sua liberdade, abrindo mão de alguns sonhos, como vestir a camisa amarelinha. Isso reforça o exemplo de caráter, cidadania e coragem do craque Afonsinho, exemplo em campo e fora dele.

Referencial bibliográfico

  • JUNIOR, Hilário Franco. A dança dos Deuses: futebol, cultura e sociedade. São Paulo: Companhia das Letras, 2007;

  • PRONI, Marcelo Weishaupt. Esporte-Espetáculo e Futebol-Empresa. Tese de doutorado apresentada à Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, São Paulo, 1998.

  • Prezado Amigo Afonsinho. São Paulo: Caros Amigos, 2012. Entrevista de Afonsinho a Caros Amigos. Disponível em http://www.cartacapital.com.br/sociedade/prezado-amigo-afonsinho/, Acesso em: 05/05/2013.

  • Documentário Passe Livre: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=owsb6bSJ42s#!, Acesso em: 28/04/2013.

  • Revista Samuel - Afonsinho, ex-Botafogo: “Falta Democracia no Esporte e no Futebol”, 18/07/2012. Disponível em: http://revistasamuel.uol.com.br/conteudo/view/19904/Afonsinho_ex_botafogo_%93falta_democracia_no_esporte_e_no_futebol%94.shtml, Acesso em: 16/06/2013.

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