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Incidência da esquistossomose na área verde 

da cidade de Montes Claros, MG no ano de 2010

La incidencia de la esquistosomiasis en el área verde de la ciudad de Montes Claros, MG en el año 2010

Schistosomiasis impact of the area of green city Montes Claros, MG in 2010

 

*Enfermeira Especialista em Enfermagem em UTI. Docente do Curso

de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros, MG

**Enfermeira Especialista, Docente do Curso de Graduação em Enfermagem das Faculdades

Santo Agostinho de Montes Claros e Universidade Estadual de Montes Claros, MG

***Doutoranda em Ciências pela UNIFESP. Mestre em Ciências pela UNIFESP. Docente

do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros

e Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros, MG

****Enfermeira Especialista em Controle de Infecção. Docente do Curso

de Graduação em Enfermagem das Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros, MG

*****Acadêmica/o do Curso de Graduação em Enfermagem

das Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros, MG

Daniella Fagundes Souto*

Écila Campos Mota**

Carla Silvana de Oliveira***

Joanilva Ribeiro Lopes****

Sônia Gesiele Souto Pereira*****

Marcus Vinicius Brant Nobre*****

daniellasouto@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A esquistossomose mansônica é uma doença infectoparasitária, causada pelo Schistossoma Mansoni, tendo o homem como hospedeiro definitivo. Este estudo tem como objetivo identificar a incidência da esquistossomose na área verde da cidade de Montes Claros – MG e caracterizar o seu perfil epidemiológico de maneira descritiva e quantitativa. Foi realizado por meio de pesquisa documental no ano de 2010. A população constitui-se por todos os casos novos de esquistossomose em moradores da área verde conhecida como cidade industrial, em Montes Claros, que teve uma incidência de 45,9 novos casos para cada mil habitantes no ano de 2010. A faixa etária de maior incidência foi a de 20 a 29 anos. O sexo masculino foi o mais acometido; 26,8% dos pacientes são estudantes e 94,18% das pessoas foram tratadas com Praziquantel. A notificação completa é de grande importância, pois interferem diretamente no planejamento para as ações de controle da doença.

          Unitermos: Esquistossomose. Incidência. Perfil epidemiológico.

 

Abstract

          Schistosomiasis mansoni is a disease infectoparasitária, caused by Schistosoma mansoni, with man as the definitive host. This study aims to identify the impact of schistosomiasis in the green area of the city of Montes Claros - MG and characterize their epidemiology descriptively and quantitatively. Was conducted through desk research in 2010. The population consists of all new cases of schistosomiasis in residents of the area known as industrial city in Montes Claros, who had an incidence of 45.9 new cases per thousand in 2010. The age group with the highest incidence was between 20 and 29 years. Male sex was involved; 26.8% of the patients are students and 94.18% of those treated with praziquantel. The notification is of great importance, because they interfere directly in planning disease control.

          Keywords: Shistossoma. Incidence. Epidemiological profile.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 180 - Mayo de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Define-se a esquistossomose como uma doença infecciosa parasitária, causada por um trematódeo Shistossoma mansoni que se aloja na corrente sanguínea do hospedeiro definitivo, podendo a evolução clínica variar desde formas assintomáticas até as extremamente graves1. A esquistossomose é considerada como uma endemia mundial, ocorrendo em 52 países e territórios, principalmente na América do Sul, Caribe, África e Leste do Mediterrâneo. È estimado que 120 milhões de pessoas sejam assintomáticos e 20 milhões sofrem severas consequências decorrentes da doença sendo, portanto, uma das principais doenças parasitárias do mundo2.

    Consideram a esquistossomose como um problema de saúde pública. Segundo ele a doença pode estar associada à pobreza, hábitos culturais de uma determinada população e o baixo desenvolvimento econômico o que representa um importante indicador para o nível socioeconômico3.

    Os estudos em uma avaliação da doença na região do subúrbio ferroviário da cidade de Salvador (Bahia) em 268 escolares, constataram que em (30,2%) das crianças, o exame parasitológico (Kato-Katz) foi positivo, com carga parasitária entre 24 a 2.160 opg (ovos por grama de fezes) predominando entre os meninos maiores de 10 anos de idade. Crianças que residiam próximas das coleções naturais de água apresentaram maior frequência de eliminação de ovos4.

    Um fato observado e relatado refere-se ao aumento dos casos de esquistossomose na zona urbana. Isso se justifica, pois, antes, a esquistossomose era considerada como uma endemia rural, mas em decorrência do grande fluxo migratório do campo para a cidade, nos dias atuais tornou-se preocupante na zona urbana devido às condições inadequadas de moradias em periferia das grandes cidades, o que propicia a propagação da endemia5.

    Os estudos revelam que a esquistossomose é uma doença endêmica em 76 países em desenvolvimento e que mais de 200 milhões de pessoas nas zonas rurais e urbanas mais carentes estão expostas aos riscos de contraí-la2.

    Os surtos da esquistossomose aguda estão cada vez mais frequentes, não somente em áreas rurais, mas também nas áreas urbanas do Brasil6. Em 1975 foi implantado no Brasil, pela Superintendência de Campanha de Saúde Pública o Programa de Controle da Esquistossomose (PCE), com o objetivo de controlar e prevenir a doença, por meio de levantamento coproparasitológico. Esse programa é executado pelas Secretarias de Saúde pelos Centros de Controle de Zoonoses. Essas ações de levantamentos de dados demonstraram a real situação da doença, permitindo o planejamento e direcionamento no tratamento.

    No Brasil, esse programa tem proporcionado uma importante mudança em relação ao quadro da doença. Esses programas contribuem para reduzir a prevalência das formas mais graves da esquistossomose, porém não têm impedido o aparecimento de novos focos, sendo um dos principais motivos para a expansão da endemia7.

    Uma medida que pode resultar em benefícios de grande importância para uma população menos favorecida, no controle da esquistossomose, é a implantação de saneamento básico, associando os programas de educação em saúde, nas escolas, comunidade e áreas turísticas.

    A esquistossomose caracteriza-se como uma endemia que atinge populações economicamente desfavorecidas. Dessa forma, é necessário que sejam desenvolvidas estratégias de controle mais adequadas aos grupos de pessoas menos favorecidas6.

    A esquistossomose não deve ser compreendida como um problema restrito apenas à área da saúde, mas sim com claras repercussões nos campos econômico, social e ambiental. Para o controle da esquistossomose, as medidas de saneamento básico e ambiental devem ser tomadas em todas as localidades, independentemente do nível de prevalência. Essas medidas são de responsabilidade de órgãos municipais com participação da comunidade local. É necessário o monitoramento periódico das coleções hídricas pelos municípios, para a identificação de possível surgimento de espécie de hospedeiro intermediário de conhecida importância epidemiológica8.

    Este estudo teve como objetivo identificar a incidência de esquistossomose e caracterizar o perfil epidemiológico dos portadores da doença na área verde de Montes Claros.

Material e método

    Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo e quantitativo, realizado por meio de pesquisa documental, com exploração de fontes secundárias do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) no ano de 2010.

    A população do estudo constituiu-se por todos os casos novos de esquistossomose em moradores da área verde, conhecida como Cidade Industrial, situada em Montes Claros. Os dados foram coletados a partir das fichas de notificação e investigação cadastradas no SINAN da SMS (Secretaria Municipal de Saúde) de Montes Claros, referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010.

    Foram observadas as variáveis como: idade, sexo, raça, escolaridade, ocupação, forma clínica realização de tratamento e evolução da doença. Esta pesquisa foi aprovada pelo CEP (Comitê de Ética em Pesquisa) da Funorte, com parecer favorável nº 01607/11.

Resultados e discussão

    De acordo com os dados analisados, foram identificados 86 casos de esquistossomose com uma incidência de 45,9 novos casos por mil habitantes. A esquistossomose é uma doença mundialmente endêmica, ocorrendo em 52 países1. No Brasil, está presente em 19 estados, indo do Rio Grande do Norte até a Bahia na região nordeste, alcançando o interior do Espírito Santo e Minas Gerais na região sudeste do Brasil. Ainda segundo o mesmo autor, as prevalências mais altas são encontradas nos estados de Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Minas Gerais, Bahia, Paraíba e Espírito Santo.

    A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera a esquistossomose como sendo a segunda doença tropical de importância socioeconômica do mundo e a terceira doença parasitária mais frequente9. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, houve queda, no período de 1977 a 2004, nas taxas de mortalidade (0,7 para 0,3/100.000 habitantes) e percentual de positividade de esquistossomose (23,3% para 6,1%). No período de 1984-2004, o percentual de internações por esquistossomose em relação ao total caiu de 1,6 para 0,7/10.000 internações10.

Perfil epidemiológico dos pacientes

Tabela 1. Casos de esquistossomose, segundo perfil epidemiológico na área verde de Montes Claros no ano de 2010

    Da população residente na área verde em Montes Claros, a faixa etária mais acometida pela doença foi de 20-29 e 30-39 anos. Em estudos realizados na cidade de Sabará-MG, no período de 1980-2007, notou-se uma alta incidência da doença na mesma faixa etária7. Assim como em estudos que se analisou a população residente, no período de 1981 a 2005, em Comercinho - MG, foi constatada uma alta incidência da esquistossomose em moradores que, no ano de 2005, tinham faixa etária de ≥ 39 anos e que em 1981 tinham idade de ≥ 15 anos10.

    Foi avaliado a prevalência da esquistossomose mansoni em um grupo de crianças entre 7-14 anos em 3 municípios no Brasil (Brasília de Minas, Coração de Jesus e Mirabela, MG), entre 1984 e 1985, e observou-se que a média da prevalência foi maior em 1984, antes de o tratamento ser introduzido na comunidade. Houve uma forte correlação entre a prevalência no grupo entre 7-14 anos e a prevalência na comunidade, constatando-se que a sensibilidade e valores preditivos positivos no grupo de escolares mostraram que eles podem ser usados como indicadores da prevalência para selecionar o tratamento em massa em uma comunidade10.

    Em áreas endêmicas, há uma predominância de infecção na idade de 5 a 20 anos, que pode ser explicável por ser esta a faixa etária em que o indivíduo mais se expõe ao contato com águas contaminadas em atividades, como higiene pessoal e lazer, entre outras. A OMS sugere que, se a prevalência em indivíduos entre 7-14 anos for maior que 50%, a população inteira deve receber tratamento9.

    O estudo foi realizado no período de 1997-2000, através de exames parasitológicos de fezes em humanos e exames em caramujos. Constatou-se um total de 11 indivíduos infectados e 2 caramujos de locais diferentes eliminando cercarias. A contagem de ovos nas fezes foi inferior a 1 opg, em 6 dos 11 pacientes. Esse estudo demonstra a expansão da esquistossomose para áreas até então livres da infecção e a necessidade de se ter programas de controle efetivos no combate à doença.

    Quanto ao gênero, o sexo masculino apresenta a maior incidência da doença na área analisada. Esse percentual chega a ser o dobro do percentual referente ao sexo feminino. Em estudos quando se analisaram os óbitos ocorridos em relação à doença no período de 1980 a 2003 no Brasil, verificou-se que a distribuição com maior percentual encontrava-se no sexo masculino11.

    A raça parda apresentou-se com maior incidência, chegando a um percentual quase quatro vezes maior que a raça branca, a segunda mais acometida. É valido lembrar que essa informação em relação à raça é a forma como cada um se classifica. As pessoas não se classificam totalmente como sendo brancos nem como negros, desta forma, a maioria se refere como de cor parda.

    Destaca-se também que a classificação da cor é uma forma subjetiva na avaliação do investigador. As pessoas com Ensino fundamental incompleto, seguidas daquelas que possuem Ensino médio incompleto, representam a maior incidência da doença, quando avaliado o nível de escolaridade.

    Com relação à ocupação, três atividades de áreas específicas se destacam com a maior incidência da doença sendo: os estudantes (26,8%), seguidos das donas de casa com (15,1%) e trabalhadores da construção civil com (11,5%). No caso das donas de casa, o percentual de incidência da doença representa (44,8 %) do total das mulheres acometidas.

Características da doença

Formas clínicas

Gráfico 1. Distribuição dos casos de Esquistossomose, segundo a forma clínica 

na área verde de Montes Claros no ano de 2010. Fonte: SINAN, 2011

    Na pesquisa, observou-se o não preenchimento, nas fichas de investigação, da forma clínica da doença. No Brasil, cerca de 6,3 milhões de indivíduos são portadores da forma intestinal. Ainda, segundo os mesmos autores, identificar a forma clínica contribui para uma melhor resposta ao tratamento e um melhor acompanhamento da doença. A maioria das pessoas infectadas pode apresentar a forma assintomática da doença, o que vai depender da intensidade da infecção.

    A sintomatologia clínica corresponde ao estágio de desenvolvimento do parasito no hospedeiro. O conhecimento completo da evolução da doença, somado às características epidemiológicas, serve para o estabelecimento de bases para o seu controle3,1.

    A esquistossomose pode ser classificada em12:

  • Intestinal: Considerada a mais comum, pode ser assintomática ou caracterizadas por diarreias repetidas, podendo ser ou não sanguinolentas.

  • Hepato-Intestinal: Ocorre com o aumento do volume do fígado, na palpação são evidenciadas nodulações grosseiras de tamanhos variáveis, causadas por áreas de fibrose do tecido hepático. O baço não é palpável.

  • Hepatoesplênica: Apresentada em três estágios. Leva ao comprometimento geral do estado do paciente. O fígado e o baço apresentam-se palpáveis. Podem ocorrer manifestações de algum grau de hipertensão e ainda ocorrer indícios de formação de circulação colateral e varizes esofagianas.

Tratamento

Gráfico 2. Distribuição dos casos de Esquistossomose, segundo o tratamento 

utilizado na área verde de Montes Claros no ano de 2010. Fonte: SINAN, 2011

    Nos dados registrados pelo SINAN, observou-se que grande parte dos casos foram tratados, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, utilizando-se o praziquantel. O tratamento consiste não só na cura da doença, como também na diminuição da carga parasitária dos pacientes, impedindo, assim, sua evolução para formas mais graves12. Ainda segundo o mesmo autor, existem duas drogas preconizadas pelo Ministério da Saúde no tratamento da esquistossomose: Oxamniquine e Praziquantel. Atualmente, a droga de escolha é o praziquantel em função do menor custo/tratamento.

    Recomenda-se uma dose de 60mg/kg para crianças até 15 anos e 50 mg/kg para adultos, ambos em dose única. O medicamento é apresentado em comprimidos de 600mg, divisível em duas partes iguais, de modo a facilitar a adequação da dose. Recomenda-se que o medicamento seja administrado uma hora após as refeições. A distribuição é gratuita e repassada através das secretarias de estado de saúde (SES), pelo programa de vigilância e controle da esquistossomose.

    Pode ser encontrado ainda na rede de atenção básica ou nas unidades de referência ao atendimento de esquistossomose. A maioria dos casos foi submetida ao tratamento com o praziquantel, porém a adesão não atingiu 100% dos casos. O tratamento quimioterápico da esquistossomose por meio dos medicamentos praziquantel e a oxamniquina, deve ser preconizado para a maioria dos pacientes. No entanto, existem condições que contraindicam seu uso e que devem ser respeitadas. De maneira geral, recomenda-se não adotar os medicamentos que compõem a terapêutica anti-esquistossomótica, nas seguintes situações: gestantes e mulheres que estão amamentando. É recomendado amamentar somente após 72 horas da administração da medicação. O risco/benefício do tratamento deve ser avaliado pelo médico. Outras contraindicações são para crianças menores de dois anos; portadores de insuficiência hepática grave; insuficiência renal ou outras situações graves de descompensação clínica, a critério médico.

    Os estudos relatam a eficácia do tratamento com Praziquantel em uma comunidade rural no oeste da Costa do Marfim, África. Foram coletadas três amostras de fezes consecutivas de 545 crianças e adultos e, em seguida, realizado o exame de fezes (Kato-Katz) revelando uma prevalência global de 40,9%. Os indivíduos infectados por S. mansoni foram tratados com uma dose oral única de Praziquantel (40 mg/kg) e foram relatados efeitos colaterais (dor abdominal, tonturas e diarreia)10.

Evolução clínica

Gráfico 3. Distribuição dos casos de Esquistossomose, segundo a evolução 

na área verde de Montes Claros no ano de 2010. Fonte: SINAN, 2011

    Quanto à evolução clínica dos pacientes, verificou que, em 58,1 % dos casos registrados, não há conhecimento da evolução clínica da doença. A ausência de dados prejudica a avaliação da real situação do agravo. Quando comparado o percentual de pessoas submetidas ao tratamento ao percentual da evolução da doença, não é possível obter um numero exato de pessoas que obtiveram a cura. Acompanhar a evolução clínica da doença é um fator primordial tanto para o sucesso do tratamento como para o controle da doença. Esse acompanhamento ainda permite o direcionamento das ações a serem tomadas em relação à prevenção da doença e à avaliação dos resultados das ações aplicadas.

Conclusão

    A incidência de esquistossomose na área verde de Montes Claros representa de 45,9 novos casos para cada mil habitantes no ano de 2010. A faixa etária de maior incidência foi a de 20 a 29 anos (25,6%). O sexo masculino revelou-se o mais acometido com 66,3% dos casos, esse percentual chega ao dobro, quando comparado com o sexo feminino. A raça parda representou 75,6% das pessoas acometidas.

    Quando analisada a escolaridade, a maior incidência aparece em pessoas com o ensino fundamental incompleto (40,7%), seguida dos pacientes com ensino fundamental completo (32,5%). Quando analisada a ocupação, 26,8% desses pacientes são estudantes e 15,1% donas de casa. Com relação ao tratamento, os dados demonstraram que 94,18% das pessoas foram tratadas com Praziquantel.

    Durante a pesquisa, identificou-se um grande número de dados e informações incompletas, gerando os dados ignorados no SINAN. Uma dessas variáveis é em relação à forma clínica em que somente 3,5% dos casos foram classificados como intestinal. Já os outros 96,5%, foram classificados como ignorados. Outro dado em relação à evolução da doença, em que 58,1% aparecem como ignorados e 41,9% dos casos como cura. Notificar e obter os dados completos são de grande importância, pois isso interfere diretamente no planejamento para ações de controle da doença.

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