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Efeitos de um programa de ginástica laboral nos índices de percepção de dor e nos níveis de atividade física de funcionários do setor administrativo de uma empresa de distribuição
de direitos autorais do Rio de Janeiro

Los efectos de un programa de gimnasia laboral en los índices de percepción del dolor y en los niveles de actividad 

física de los empleados del sector administrativo de una empresa de distribución de derechos de autor de Río de Janeiro

 

Escola de Artes, Ciências e Humanidades

da Universidade de São Paulo

(Brasil)

Karol Adorno

Douglas Roque Andrade

douglas.andrade@usp.br

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos de um programa de ginástica laboral (GL) nos índices de percepção da dor e nos níveis de atividade física entre homens e mulheres. A amostra foi constituída por 99 funcionários, com média de idade de 32,6 anos. O programa foi oferecido com freqüência de três dias por semana, com duração de 8 a 10 minutos, sendo a participação voluntária. Antes do início das atividades de GL e após 10 meses da implantação foram aplicados um questionário sobre a percepção de dores corporais e o IPAQ (Questionário Internacional de Atividade Física), versão VIII curta. Os dados foram analisados com o uso de estatística descritiva e o teste de Qui quadrado adotando o nível de significância p<0,01. A maioria dos funcionários relatou sentir dores às vezes, e principalmente nos períodos durante e após a jornada de trabalho. Os locais mais citados foram a região lombar, a região cervical, ombros, punhos e cabeça. Não foi encontrada melhoras nos relatos de percepção de dor após a intervenção, porém foi encontrada uma diminuição de 62,9% entre os funcionários considerados fisicamente inativos. A GL é uma ferramenta que parece contribuir com o aumento dos níveis de atividade física dos funcionários, não devendo ser implantada isoladamente como estratégia de diminuição ou prevenção de dor, mas associada às mudanças na organização e no ambiente físico de trabalho.

          Unitermos: Ginástica laboral. Atividade física. Percepção da dor.

 

Abstract

          The objective of this study was to investigate the effects of a program of physical activity promotion in the workplace (PAPW) in the rates of pain perception and levels of physical activity among workers. The sample consisted of 99 employees, with a mean age of 32.6 years. The program was offered with a frequency of three days per week, lasting 8 to 10 minutes, and voluntary participation. Before the activities of PAPW and 10 months after implantation were applied a questionnaire about the perception of bodily pain and the IPAQ (International Physical Activity Questionnaire), short version VIII. Data were analyzed using descriptive statistics and chi square test adopting the significance level of p <0.01. Most employees reported feeling pain at times, and especially during the periods during and after the workday. The most frequently cited were the low back, neck, shoulders, wrists and head. There was no reported improvement in pain perception after the intervention, but found a decrease of 62.9% among employees considered physically inactive inactive. The PAPW is a tool that seems to be associated with improved levels of physical activity among employees and should not be deployed alone or as a strategy for reducing the appearance as the only form of prevention and improvement of pain and musculoskeletal disorders, but associated with changes in the organization and physical work environment.

          Keywords: Labor gym. Physical activity. Pain perception.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 180 - Mayo de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    No final da década de 80 a associação da Ginástica Laboral com as lesões por esforço repetitivo/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT) foi reforçado, devido ao reconhecimento da doença dos digitadores, influenciando, já na década de 90, o aparecimento do exercícios laborais em inúmeras empresas (Maciel et al, 2005). No Brasil, o crescimento do setor também pode ser notado pela criação da Associação Brasileira de Ginástica Laboral fundada em 2007.

    A Ginástica Laboral ainda é uma área em crescimento em função das inovações tecnológicas e organizacionais do trabalho, que em alguns casos aliviaram a carga física do trabalhador, mas passaram a exigir maior destreza das mãos, com esforço leve capaz de ser repetido em alta velocidade, e ao mesmo tempo, cobrando uma postura estática e a sobrecarga dos segmentos do corpo, por fim, implicando alterações diretas na saúde do trabalhador, modificando o perfil de adoecimento e sofrimento, e aumentando significativamente os casos de LER/DORT (Sampaio e Oliveira, 2008; Caetano et al, 2010; Lara, 2011; Santos, 2005 citado em Lara, 2011).

    As LER/DORT são consideradas como expressões de desequilíbrio entre as exigências do trabalho e as possibilidades humanas, e sua ocorrência está relacionada com a combinação de fatores físicos e organizacionais do trabalho, entre eles: postura inadequada, permanência prolongada dos segmentos corporais em determinadas posições, repetição de movimentos, necessidade de concentração e atenção para realizar as atividades laborais, ausência de pausas e a pressão imposta pela organização do trabalho, que influenciam negativamente no sistema musculoesquelético do trabalhador, sendo fatores fundamentais no surgimento da fadiga, de problemas físicos e da sintomatologia de desconforto (Caetano et al, 2010; Maciel et al, 2005; Reis et al, 2003)

    Branco e Oliveira (2004) apresentaram dados de incapacidade para o trabalho no setor saúde no Brasil e encontraram 37.104 benefícios concedidos do tipo auxílio-doença (temporário), o que resulta em prevalência de 435,25 por 10.000 empregados em 2004. A primeira causa de aposentadoria por invalidez previdenciária e acidentária no Brasil em 2007 foi a dor nas costas (Meziat Filho e Azevedo e Silva, 2011).

    Reis et al (2003) relataram que a manutenção de bons níveis de flexibilidade nas principais articulações diminuem a propensão de incidência de dores musculares, sendo que a flexibilidade reduzida na região de tronco e quadril está associada com maior risco para o surgimento das dores lombares, que acometem mais as pessoas que trabalham sentadas. Entretanto Lima (2009) afirma que a contribuição efetiva da flexibilidade para a prevenção de distúrbios musculoesqueléticos ainda não é conclusiva.

    Oliveira (2007) demonstrou evidências que um programa de GL, após três meses a um ano, apresentou benefícios como: menores custos com assistência médica, diminuição das faltas, aumento da produtividade, diminuição dos casos de LER/DORT, alívio das dores corporais e mudança do estilo de vida dos funcionários. Silveira et al (2007) porém, afirmaram que a GL é uma importante ferramenta na melhora da saúde do trabalhador, contudo outros programas devem ser implantados para estimular um estilo de vida mais ativo, de acordo com a realidade e as necessidades dos funcionários e da empresa.

    O oferecimento da Ginástica Laboral é o caminho encontrado por muitos empreendedores no Brasil para intervir positivamente nesse cenário. Se por um lado a atividade física (AF) tem ocupado um espaço de destaque como estratégia efetiva de promoção da saúde, com impacto positivo na morbidade, mortalidade e nos custos de saúde relacionados às doenças e agravos não transmissíveis (Haskell et al, 2009 e Banco Mundial, 2005), falta informação sobre a efetividade dos programas de GL, amplamente utilizados como uma das estratégias de incluir a atividade física no ambiente de trabalho para promover a saúde.

    Assim o objetivo desse estudo foi investigar os efeitos de um programa de ginástica laboral (GL) nos índices de percepção da dor e nos níveis de atividade física entre homens e mulheres.

Métodos

    Este trabalho é caracterizado como uma pesquisa experimental ex post facto, que é definida como aquela que se desenvolve a partir de um fato passado, por meio da utilização de dados coletados anteriormente (Thomas e Nelson, 2007).

    A amostra foi constituída por 99 funcionários, sendo 54,5% do sexo masculino e 45,5% do sexo feminino, entre 22 e 55 anos de idade, e média de 32,6 anos, de uma empresa de distribuição de direitos autorais, do Rio de Janeiro. As atividades profissionais exercidas são exclusivamente administrativas, com carga horária de oito horas diárias.

    A empresa prestadora de serviço de ginástica laboral realizou avaliações regulares para monitorar os programas que desenvolve, ela foi responsável por informar aos funcionários sobre os objetivos desta coleta de dados. A participação dos funcionários foi voluntária e autorizada através do termo de consentimento livre e esclarecido.

    O programa de ginástica laboral era oferecido com freqüência de três dias por semana, com duração de 8 a 10 minutos, com participação voluntária e com os seguintes conteúdos: Aulas de alongamento, resistência muscular, massagem/auto-massagem e jogos cooperativos/atividades recreativas.

    Antes do início das atividades de GL em novembro de 2009 e após 10 meses da implantação do programa foi aplicado um questionário sobre a percepção de dores corporais, desenvolvido pela empresa prestadora do serviço de GL, onde os funcionários preenchiam se sentiam dores em 17 pontos anatômicos, assinalavam a intensidade da dor (fraca, média e forte), o período do trabalho em que sentiam dores (antes, durante e após o expediente), e relatavam a percepção de saúde (insatisfatória, regular, boa ou excelente). Foi avaliado também o nível de atividade física através do IPAQ (Questionário Internacional de Atividade Física), versão VIII curta. Foram considerados fisicamente inativos aqueles que não realizaram atividades físicas de caminhada ou atividades com intensidade vigorosa ou moderada por pelo menos 10 minutos contínuos.

    Na reavaliação realizada em setembro de 2010 foi coletada também a informação sobre a frequência semanal de participação na GL.

    Os dados foram analisados com o uso de estatística descritiva (frequência, porcentagem, média, desvio-padrão e delta percentual) e o teste de Qui quadrado adotando o nível de significância p<0,01.

Resultados

    Dos noventa e nove funcionários que participaram da pesquisa, mais de 2/3 consideraram sua saúde como sendo boa, seguido de aproximadamente 15% que consideram sua saúde regular, menos de 10% considerando sua saúde excelente, e ainda 2% considerando insatisfatória. O padrão de resposta não se modificou entre os períodos avaliados (X2 1,97).

    A maioria dos funcionários relatou sentir dores na avaliação (A) e na reavaliação (R) 61,7% e 62,6%, respectivamente, sendo que mais de 50% relataram sentir dor às vezes, e principalmente nos períodos durante a jornada de trabalho (A: 58,7% e R: 61%) e após (A: 37,3% e R: 32,5%), conforme apresentado nas tabelas 1 e 2. Aproximadamente um terço dos funcionários relatou não sentir dores. O padrão de resposta não se modificou significativamente para estas variáveis entre os períodos avaliados.

Tabela 1. Percepção de dor relatada por funcionários do setor administrativo. Rio de Janeiro, 2009

Tabela 2. Período do trabalho em que os funcionários do setor administrativo perceberam dor. Rio de Janeiro, 2009

    A freqüência da percepção de dor nos diferentes locais está citada na tabela 3. Os cinco locais mais citados foram respectivamente: Coluna Lombar, Coluna Cervical, Punhos, Ombro e Cabeça, variando de 14,1% a 37,4%. Na reavaliação os cinco locais mais citados permaneceram os mesmos, invertendo somente a posição entre punhos e ombro. A percepção de dor nos demais locais apresentou índices menores do que 11%. Na tabela 4 está relatada a percepção da intensidade da dor para os cinco locais mais citados. Não houve modificação no padrão de resposta para estas variáveis entre os períodos avaliados. O delta percentual variou de -37,5% a 200%, mãos e parte anterior da perna, respectivamente.

Tabela 3. Percepção de dor no corpo relatado por funcionários do setor administrativo. Rio de Janeiro, 2009

 

Tabela 4. Intensidade da dor para os cinco locais mais citados pelos funcionários do setor administrativo. Rio de Janeiro, 2009

    Durante a avaliação aproximadamente um terço do total de funcionários (35) foram classificados como fisicamente inativos, na reavaliação esse dado diminuiu para aproximadamente 10% (13) do total de funcionários representando uma diminuição de 62,9% em 10 meses de intervenção. Dos funcionários fisicamente inativos na reavaliação, sete já eram inativos na avaliação e seis se tornaram inativos entre o período avaliado.

    Considerando o nível de atividade física, classificado pelo IPAQ, separamos os funcionários em dois grupos: o grupo dos que se mantiveram inativos (MI) e o grupo dos que se tornaram ativos (TA). Ambos os grupos relataram, durante a avaliação, não praticar nenhum tipo de atividade física fora do ambiente de trabalho. Entretanto, mesmo com essa divisão, não houve modificações significativas na percepção de dor (MI: X2=3,09; TA: X2=3,40), os dois grupos relataram, em sua maioria, sentir dor às vezes. Em relação ao período que a dor é percebida, também não foi observado diferenças significativas, sendo sentida principalmente durante e após a jornada de trabalho. Os cinco locais de dor mais citados pelos grupos MI e TA foram os mesmos da análise com todos os funcionários e não apresentaram diferenças significativas entre os períodos avaliados (MI: X2=0,19; TA: X2=0,54).

    A percepção de saúde relatada pelos grupos MI e TA não apresentaram diferenças significativas entre a avaliação e a reavaliação, sendo que a resposta mais citada foi considerando a saúde como boa, seguida de regular.

Discussão

    A prevalência de dor relatada neste estudo se manteve em torno de 60%, sendo sentida principalmente durante a jornada de trabalho e após a mesma. Esses dados corroboram outras pesquisas encontradas na literatura. Carvalho e Alexandre (2006) encontraram que 64,3% dos professores da rede pública apresentaram dor musculoesquelética nos últimos sete dias e 90,4% nos últimos doze meses. Funcionários que trabalham quase que exclusivamente sentados apresentaram índices elevados (73,3%) de dor musculoesquelética (Ferracini e Valente, 2010). Aproximadamente 50% de teleatendentes relataram dor (Resende et al, 2007). Prevalência de lombalgia de 40% em motoristas de ônibus (Bréder et al, 2006). Ferracini e Valente (2010) mostraram que há predominância de dor durante e após a jornada de trabalho.

    Na presente pesquisa identificamos maior percepção de dor na coluna lombar, coluna cervical, punhos, ombro e cabeça. Outros estudos igualmente observaram queixas nos mesmos segmentos corporais como região da coluna lombar (Resende et al, 2007), coluna lombar, pescoço e ombros (Lima, 2009), coluna lombar e ombro/braço (86,6%) e na região punho/mão (33,3%) (Ferracini e Valente, 2010).

    Os nossos resultados também estão de acordo com os encontrados por Carvalho e Alexandre (2006) que relataram que nos últimos 12 meses os funcionários apresentaram maior ocorrência de sintomas osteomusculares nas regiões lombar (63,1%), torácica (62,4%), cervical (59,2%), ombros (29,9%) e punhos e mãos (43,9%); e que nos últimos sete dias as áreas que apresentaram maior ocorrência foram ombros (29,9%), cervical (28,7%), lombar (27,4%), torácica (27,4%) e punhos e mãos (14,6%). É interessante que os resultados da percepção de dor e os locais se aproximam independente do trabalho realizado e do tempo que a percepção de dor foi avaliada.

    Não identificamos diferenças significativas na percepção de dor após 10 meses de intervenção de GL. Diferentemente, Ferracini e Valente (2010) encontraram, após dois meses de GL, redução de 46,19% e 25% do sintoma doloroso dos funcionários, respectivamente após o trabalho e durante o mesmo, podendo ser explicado pelo baixo número de participantes (n=15) que permitiria aulas mais específicas, além das faltas terem sido raras e a curta duração do programa, apenas 24 seções. Em nosso estudo não foi possível controlar a frequência individual dos funcionários.

    Barreto e Branco (2000) encontraram resultados positivos para índices de estresse e de fadiga no trabalho após um programa de atividade física sistematizada durante 11 semanas, com três seções semanais e com duração de 50 minutos, além de todas as aulas possuírem componentes da capacidade aeróbia e da capacidade muscular.

    Lima (2009) demonstrou que após seis meses de um programa de GL para funcionários de escritório, houve diminuição no número de pontos de dores relatadas pelos funcionários. A frequência semanal de participação foi fundamental para a diminuição de percepção de dor musculoesquelética, sugerindo que três ou mais sessões por semana de exercícios físicos têm um impacto maior na dor musculoesquelética do que programas com menor frequência. A mediana da frequência semanal de participação relatada pelos funcionários deste estudo foi de dois dias, o que poderia explicar a manutenção de índices elevados de percepção de dor, mesmo após 10 meses de intervenção, somados a falta de indicadores de adesão, considerando que dificilmente a frequência de participação é elevada.

    Longen (2003) acompanhou os funcionários de uma empresa do setor alimentício por dois anos durante a implantação de um programa de GL, houve uma grande redução no registro dos casos de LER/DORT, principalmente três meses após a implantação (de 27 casos foi para 3 casos), voltando a crescer ao longo dos dois anos, demonstrando uma tendência de aproximação da condição inicial (voltou para 18 casos). O autor comenta que este resultado poderia ser melhor se associado com mudanças na organização e no ambiente físico do trabalho.

    Longen (2003) ainda afirma que após a implantação da GL houve um grande aumento da prática regular de exercícios físicos entre os funcionários, passando de 7% no início do programa, para 44% após dois anos, e associa este resultado a proposta de promoção de saúde do programa de GL. Nós encontramos uma diminuição de 62,9% entre os classificados como fisicamente inativos.

    Após um programa de GL todos os participantes admitiram aumento do bem estar diário, além disso, 86,6% acreditam que o programa promoveu incrementos em seu estilo de vida, sendo que destes, 46,6%afirmaram terem praticado exercícios físicos com maior frequência (Ferracini e Valente, 2010).

    Ao analisarmos a percepção de dor entre os grupos que mantiveram-se inativos (MI) e tornaram-se ativos (TA), não encontramos modificações nos resultados na percepção de dor, o que pode ter ocorrido pelo fato de não sabermos a quanto tempo os TAs praticam atividade física fora do ambiente de trabalho, e nem se essa atividade é o mínimo necessário para ser moderadamente ativo ou se é considerado muito ativo.

    É importante ressaltar que a dor surge devido a diversos fatores, entre eles: postura inadequada, permanência prolongada dos segmentos corporais em determinadas posições, repetição de movimentos, necessidade de concentração e atenção para realizar as atividades laborais, ausência de pausas e a pressão imposta pela organização do trabalho (Caetano et al, 2010; Maciel et al, 2005; Reis et al, 2003), sendo que a atividade física e a ginástica laboral são apenas alguns desses. Como esses determinantes de dor não foram controlados nessa investigação poderia explicar a manutenção dos níveis de percepção de dor após dez meses de intervenção.

    A falta de resultados positivos após 10 meses de intervenção de GL também pode ser explicado pelas seguintes limitações: a coleta de dados ter sido de base secundária e o questionário de percepção de dor não ter passado pelo processo de validação. É importante reconhecer que há a necessidade de criação de estratégias de avaliação de programas mais específicos e com maior rigor metodológico para se avaliar de forma mais adequada a efetividade de programas de ginástica laboral, incluindo grupo controle e maior controle de variáveis intervenientes.

Conclusão

    Não encontramos melhora nos relatos de dor após a intervenção de dez meses de um programa de GL. A GL é uma ferramenta que parece contribuir com o aumento dos níveis de atividade física dos funcionários, não devendo ser implantada isoladamente como estratégia de diminuição ou prevenção de dor, mas associada às mudanças na organização e no ambiente físico de trabalho.

Agradecimentos

Referências

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