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A utilização de esteróides androgênicos anabolizantes: 

a otimização de resultados, estética ou saúde?

El uso de esteroides anabólicos: ¿superación de resultados, estética o salud?

 

Graduandos em Educação Física

pela Universidade do Estado do Pará

Conceição do Araguaia, PA

(Brasil)

Douglas da Silva Couto

personalcdacouto@hotmail.com

Leandro Duayne Araújo da Silva

leandroduayne@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Esse trabalho foi produzido com o intuito de identificar com qual objetivo se faz o uso de esteróides androgênicos anabolizantes por praticantes de treinamento resistido. Foi utilizado o método de revisão bibliográfica, adotando o enfoque empírico analítico com uma abordagem qualitativa. Em tese o uso de esteróides anabolizantes está predominantemente relacionado á estética.

          Unitermos: Esteróides androgênicos anabolizantes. Ergogênico. Treinamento resistido.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 180 - Mayo de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Devido á percepção do uso de ergogênicos em academias de ginástica, se fez necessário à busca de estudos sobre o tema. Com o desejo de compreender e explanar o conhecimento sobre esse tema. podendo citar alguns autores que esboçam sobre esse assunto, sendo eles: Ribeiro (2001), Bompa (2004), Oliveira (2005), Souza (2013), Fisberg (2013), Oliveira (2005), Barquilha (2009), Neto (2001), Tavares (2002).

    Esteróides androgênicos anabolizantes são derivados da testosterona, como seu nome os sugere tem tantas propriedades androgênicas, como anabólicas (KINDLUNDH, 1999; ARAUJO, 2003, apud OLIVEIRA, 2005, p. 95). Existem várias substâncias derivadas da testosterona (esteróides androgênicos anabolizantes), Que comercialmente são vendidas com os seguintes nomes: anabol, dianabol, androxon, deca-durabolin, durateston, hemogenim, proviron, deposteron, winstrol. Atualmente, os Esteróides androgênicos anabolizantes (EAA) têm sido administrados no tratamento de varias deficiências androgênicas, Porém o seu uso ultrapassa essa estância, sendo utilizados também por praticantes de treinamento resistido e em esportes de alto rendimento. (BARQUILHA, 2009, p. 148).

A utilização de esteróides anabolizantes.

    No Brasil além da preocupação com os atletas que buscam a optimização de resultados, estão incluídos também os jovens e adolescentes no seu imediatismo em ganhar massa e músculos rapidamente, visando predominantemente a estética entregando-se aos anabolizantes muitas vezes receitados por instrutores e professores de educação física, que indicam e vendem essas drogas. (SOUZA, FISBERG, 2013). Segundo Ribeiro (2001) algumas causas apontadas para o uso de esteróides anabolizantes incluem: insatisfação com a aparência física e baixa autoestima, a pressão social, o culto pelo corpo, a falsa aparência saudável, e a perspectiva de se tornar símbolo sexual. Uma perseguição a estes itens faz com que o jovem caia em situações de risco como: anorexia, bulimia e o uso indevido de esteróides anabolizantes.

    A seguir mostraremos um quadro que mostra Na historia o uso de esteróides androgênicos anabolizantes e outros recursos ergogênicos:

Antiguidade

Segunda Guerra Mundial

Atualidade

Os incas mascavam folhas de coca para suportarem as longas caminhadas e o frio

Os nazistas administravam hormônios derivados da testosterona para aumentar a agressividade dos soldados alemães.

O uso de esteróides anabolizantes é comum entre jovens praticantes de musculação, que tem por objetivo o ganho de massa muscular rápido e por atletas de alto rendimento em utilizar resultados.

Quadro 1. O uso histórico dos (EAA)

    Hoje as substancias derivadas da testosterona além de serem utilizadas por atletas de rendimento, são procuradas por não atletas para o desempenho físico dentro das academias de ginástica (RIBEIRO, 2001). Os anabolizantes são aplicados como implantes, injeções oleosas ou como aditivos alimentares, quando injetados nos músculos, eles se fundem na corrente sanguínea e quando são administrados por via oral eles percorrem o trato gastrointestinal, até o fígado, atingindo a corrente sanguínea. (BOMPA, 2000)

    A utilização de esteróides androgênicos anabolizantes é comum entre jovens praticantes de musculação, que tem por objetivo o ganho de massa muscular rápido (OLIVEIRA, 2005). Ressaltando Bompa (2004) que diz que esse uso pode acarretar vários efeitos colaterais aos seus usuários, afetando tanto homens quanto mulheres. Em homens a ginecomastia, retenção hídrica, acne, alterações da libido, oligospermia e aumento da agressividade. Em mulheres podem ocorrer à amenorreia, e outras irregularidades menstruais, a possibilidade de efeitos masculinizantes como o engrossamento da voz, hirsutíssimo, calvície, diminuição das mamas, alargamento do clitóris. (BOMPA, 2004)

    Além do uso médico, no tratamento de doenças, os EAA, são utilizados com fins estéticos, em busca de melhorar o condicionamento físico sem orientação medica. (RIBEIRO, 2001). Bastante procurados por jovens no seu imediatismo em ganhar massa e músculos rapidamente. (RIBEIRO, 2005) Essas substâncias são utilizadas por atletas de alto rendimento, como atletas olímpicos que tentam “driblar” o COI (Comitê Olímpico Internacional) e por não atletas, praticantes de treinamento resistido. Que buscam fins estéticos. (RIBEIRO, 2001).

Considerações finais

    O uso de esteróides androgênicos anabolizantes predominantemente é utilizado para fins estéticos, principalmente por jovens que buscam o aumento de massa muscular rápido. Sendo também alvo de procura de atletas de alta performance em otimizar resultados em competições, rigorosamente fiscalizados pelo comitê olímpico internacional (COI). E apesar de ter sido sintetizada para fins e utilização na medicina, a testosterona e seus derivados sintéticos poucos são usados com esse objetivo quando comparados ao uso visando a estética e a optimização de resultados.

Referencias bibliográficas

  • AQUINO NETO, F.R. O papel do atleta na sociedade e o controle de dopagem no esporte. Revista brasileira de medicina do esporte, 2001.

  • BARQUILHA, G. Uma análise da incidência de efeitos colaterais em usuários de esteróides anabolizantes praticantes de musculação da cidade de Bauru. Revista brasileira de prescrição e fisiologia do exercício, 2009.

  • BOMPA, T. GLAPHERY, N.A. O Treinamento de força levado a sério. Manole, 2004.

  • KAROLINE FURONI DE ABREU SOUZA, MARIANA STEPHANY DE MORAES. Doping: histórico e conceitos atuais. Revista Cientifica de Ciência do Esporte, Campinas, v.27 n.1, p. 7-184, setembro 2005.

  • OLIVEIRA, Ricardo Jacó de. Saúde e atividade física: algumas abordagens sobre atividade física relacionada á saúde. Rio de Janeiro: Shape, 2005.

  • PINHO RIBEIRO, P.C. O uso indevido de substancias: esteróides anabolizantes e energéticos, 2005. http://www.mundoanabolico.com/

  • RIBEIRO. O uso indevido de substancias: esteróides anabolizantes e energéticos. Adolescência Latino-americana. 2001. http://www.drashirleydecampos.com.br/

  • SOUZA, E. FISBERG, M. O uso de esteróides anabolizantes na adolescência, 2013. http://monografias.brasilescola.com/saude/os-riscos-uso-nao-clinico-esteroides-anabolizantes.htm.

  • TAVARES. O Doping: Argumentos em discussão. Revista Cientifica de Ciência do Esporte, Campinas, v.27 n.1, p. 7-184, setembro 2005.

  • VARELLA, D. Dependência química. Abuso de anabolizantes. http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/abuso-de-anabolizantes/ 2013

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