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A bicicleta, o corpo e a hipermodernidade

La bicicleta, el cuerpo y la hipermodernidad

 

Grupo de Estudos Educação, Cultura, Corpo e Ambiente
UNESP Rio Claro

(Brasil)

Leandro Dri Manfiolete

Carmen Maria Aguiar

leandro_dri@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O avanço técnico-científico do mundo moderno possibilitou uma nova compressão do tempo-espaço, fato que está permitindo um maior fluxo de viagens. O mundo globalizado está possibilitando um profundo aumento do fluxo de pessoas, seja pelo aperfeiçoamento dos sistemas de transporte, seja pela facilidade de se deslocar. Porém, com a facilidade de se deslocar por meio dos veículos motores, nos esquecemos de que o corpo precisa se movimenta para manter-se saudável. Nesse sentido, o objetivo deste ensaio será de relacionar a utilização da bicicleta como uma “redescoberta do corpo” na era da “hipermodernidade”.

          Unitermos: Bicicleta. Corpo. Hipermodernidade.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 180 - Mayo de 2013. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    Atualmente, o tema da mobilidade tem ocupado uma parte no debate intelectual, tendo sido instalado um consenso acerca da necessidade em se exceder os paradigmas estáticos do estudo do social, para a produção de um pensamento da mobilidade. A vida contemporânea não se organiza mais entorno do não móvel e estável, mas sim da circulação de fluxos de bens, tecnologias, objetos, imagens, enfim, cada vez mais globalizados.

    A bicicleta, invenção do mundo moderno, ocupa relativa posição de destaque nos meios de comunicação referente ao âmbito da mobilidade. Tal interesse se justifica pela bicicleta ser a responsável pelo transporte de milhares de pessoas diariamente, com o mínimo impacto para o meio ambiente por não necessitar de combustíveis fósseis para o seu funcionamento, mas apenas da energia daquele que a utiliza.

    O pedalar, técnica de movimento inserida no cotidiano de muitas pessoas, é uma atividade bastante natural que pode de ser incorporado como hábito de saúde e no âmbito do lazer. Esta perspectiva faz com que o equipamento relativo à bicicleta, esteja inserido em diversos contextos culturais.

    Cultura de bicicleta abrange todas as suas possibilidades de uso, tornando-se parte importante do estilo de vida de pessoas e lugares. Pode ser promovida por um conjunto de medidas estruturais no transito e ao mesmo tempo no incentivo a sua utilização com a adoção de novos hábitos, normas e valores para que a sociedade possa usá-la de forma integrada no espaço urbano.

    A bicicleta, no Brasil, é amplamente difundida em todos os estratos sociais. Sua utilização como meio de transporte ocorre onde se prevalecem características como distâncias relativamente curtas, pequeno número de automóveis, sistema de transporte coletivo precário, topografia favorável e, acrescenta-se ainda, a baixa renda de grandes camadas da população. Em função da elevada concentração de renda no nosso país, a bicicleta é o veículo mais usado, mesmo em cidades com acesso ao transporte coletivo, já que entre os usuários freqüentes estão trabalhadores da construção civil, da indústria e do comércio, estudantes, entregadores de mercadorias, carteiros, dentre outros (DELABRIDA, 2004).

    Nesse sentido, o objetivo deste ensaio será de relacionar a bicicleta como uma “redescoberta do corpo” na era da “hipermodernidade”. Assim, o texto se dividirá em três momentos: inicialmente, trataremos da “redescoberta do corpo” pela utilização da bicicleta. Logo após, apontamentos sobre este equipamento a partir do conceito de “hipermodernidade”. Por fim, considerações acerca sobre estes termos de forma a se relacionarem.

    A importância da bicicleta no campo da Educação Física se deve a possibilidade de compreensão do fenômeno relativo ao ato de pedalar como parte da cultura de movimento. Segundo Kunz e Trebels (2006), as pesquisas na área, geralmente estão baseadas em um paradigma reducionista, limitando-se a verificar e analisar os mecanismos anatomo-fisiológicos. Porém, a importância por parte do pesquisador em se reconhecer que o homem é um ser tanto biológico como cultural ao mesmo tempo, é primordial, pois os domínios operacionais (Fisiológico) e relacionais (Cultural) estão emaranhados por essência e que, são considerados domínios interdependentes, mas que estão inseridos numa totalidade.

2.     A redescoberta do corpo pela bicicleta

    Percebe-se nos últimos anos, um apelo tanto da mídia como dos órgãos governamentais na utilização da bicicleta no dia-a-dia das pessoas, devido ao agravamento dos problemas socioambientais. Isto se deve ao impacto que o andar de bicicleta reflete numa grande cidade, como na economia de carbono pelos combustíveis fósseis, relativo a um menor número de carros circulantes. Mas, por detrás desse argumento e impondo uma nova perspectiva de entender a situação: a relação do corpo que pedala.

    A atividade de andar de bicicleta pela cidade é uma prática essencialmente corporal e, conseqüentemente política. O antropólogo francês Marcel Mauss no livro Sociologia e Antropologia (2003), descreveu o caminhar como uma técnica do corpo que se aprende, desenvolve, gesticula, encena e modula segundo as possibilidades e as circunstancias que o entorno providencia. O autor relata que o caminhar é uma atividade específica de cada cultura, uma atividade que se aprende e não pode tomar-se como natural e idêntica a si mesma na composição de suas partes. As pessoas não só são reconhecidas pelo seu comportamento, mas também pela forma do caminhar.

    No ato de andar de bicicleta isso se radicaliza, posto que o compromisso do corpo seja muito maior e está mais intimamente ligado a outro artefato: a bicicleta. O corpo da bicicleta se faz único com o corpo de seu condutor, permutando suas propriedades e compondo uma verdadeira dança estrutural. O ciclista se põe a prova devido a uma série de competências práticas e perceptivas que são as que o permitem pedalar com segurança.

    O ciclista prudente dispõe de formas de conduta necessárias para adequar-se a cada situação, como a imprudência de motoristas, a travessia de um local movimentado ou, até mesmo, condições adversas do clima. Como exemplo, têm-se o papel que o som ambiente pode exercer. Ele pode se tornar um recurso segundo a maneira individual de conduzir a bicicleta, como alguns que pedalam ouvindo música e outros, o equivalente ao espelho retrovisor de um automóvel.

    Com a aderência cada vez maior da sociedade pela bicicleta seja no momento do lazer, como esporte ou mesmo pela mobilidade, a utilização deste equipamento tem proporcionado uma “redescoberta do corpo”, fato evidenciado com a multiplicação dos grupos de ciclismo que organizam pedaladas rotineiras e também viagens, espalhados pelas mais variadas cidades ao longo da última década no Brasil.

    “As descobertas do corpo possuem uma história secular e vasta, pontuada pelos avanços e limites do conhecimento humano. Pois se o corpo não cessa de ser descoberto, é preciso não perder de vista a provisoriedade de cada conhecimento produzido a seu respeito: constantemente redescoberto, nunca, porém, completamente revelado! Cada tentativa feita para conhecer o funcionamento do corpo, incluindo os seus significados biológicos e culturais, é desencadeadora de esclarecimentos e de dúvidas inusitadas a seu respeito. Da medicina dos humores à biotecnologia contemporânea, passando pela invenção de regimes, cirurgias, cosméticos e técnicas disciplinares, o conhecimento do corpo é por excelência histórico, relacionado aos receios e sonhos de cada época, cultura e grupo social” (Sant'Anna, 2000, p. 237).

    Embora as descobertas do corpo não sejam uma novidade da atualidade, foi no decorrer dos últimos quarenta anos do século XX que elas ganharam uma importância inusitada. Após os movimentos sociais da década de 60, por exemplo, o corpo foi redescoberto na arte e na política, na ciência e na mídia, provocando um verdadeiro “corporeismo” nas sociedades ocidentais (SANT’ANNA, 2000).

    Na década de 80, marco desta redescoberta, algumas questões se aliaram a outras redescobertas do corpo: estas pregavam a necessidade e estimular o físico em lazeres e nos esportes sem esquecer-se de aliar o prazer ao pragmatismo. É quando o estilo esportivo, característico dos eventos em clubes e estádios, vai conquistar as ruas e as moradias de milhares de pessoas que não eram atletas profissionais. Havia, enfim, a tentativa de acelerar os deslocamentos do corpo e de generalizar o estilo esportivo que prega a autonomia como norma e a conquista de novos recordes como meta (SANT’ANNA, 2000).

    Chegamos aos anos 90, um pouco cansados de tantas redescobertas do corpo, seguidas sempre por novas críticas que darão lugar a novas descobertas e a outras críticas. Pois, nos grandes centros urbanos, houve, igualmente, uma aceleração do processo de diminuição das condições mínimas de lazer e de saúde. Neles, redescobrir o corpo começava a soar muito menos como moda ou um signo de modernidade, e muito mais como uma necessidade básica, ou como a única opção de garantia de um mínimo de qualidade de vida. Uma questão ganhou importância: como andar a pé, correr, andar de bicicleta, nadar, em suma, explorar as capacidades do corpo em favor de sua saúde e prazer, morando em cidades cada vez menos solidárias ao pedestre e mais adaptadas a automóveis? (SANT’ANNA, 2000).

    Afinal, o corpo não é só uma evidência, mas nele recai a essência da existência na nossa era. Nele está toda a beleza, que parece mostrar-se acessível a quem a quiser, transformando ou deformando o original e criando outro ‘produto’, um modelo ideal que vai ofuscando as insuficiências humanas (CERQUEIRA, 2007).

    Moldado pelo contexto social e cultural em que o ator se insere, o corpo é o vetor semântico pelo qual a evidencia da relação com o mundo é construída, seja com atividades perceptivas, mas também, como técnicas do corpo, exercícios físicos, relação com a dor e sofrimento, pois antes de qualquer coisa, a existência é corporal (LE BRETON, 2006).

    O corpo/instrumento é apresentado como bem de prestígio e, como sustenta Baudrillard (1995), entra na lógica concorrencial, passa a ser mais uma mercadoria (Debord, 1991), que procura ilimitadamente os serviços médicos, farmacêuticos e cirúrgicos. É um investimento individual e hedonista do corpo/objecto que procura alcançar um estatuto e prestígio social. Nesta lógica, “a vontade de transformar o próprio corpo tornou-se um lugar-comum” (LE BRETON, 2004).

    Se o corpo é reconhecido como sujeito primordial, sensível e tão importante quanto em outros momentos fora a alma, ele também se tornou objeto de imensas curiosidades e explorações comerciais, seja por manipulações científicas ou industriais. Por fim, tudo ocorre como se após séculos de culpas, o corpo tivesse conquistado um espaço de evidência, tanto para ser valorizado como para ser vastamente explorado (SANT’ANNA, 2000).

3.     A bicicleta e a hipermodernidade

    A hipermodernidade, termo que demarca o momento presente da sociedade humana é empregado em referência a uma exacerbação dos valores inventados na modernidade, ultimamente elevados de maneira exponencial. A sociedade hipermoderna se apresenta como a sociedade em que o tempo é cada vez mais vivido como preocupação maior, a sociedade em que se exerce e se generaliza uma pressão temporal crescente (LIPOVETSKY, 2004).

    Em outra obra, Lipovestsky (2007) vai além e mostra que a cultura ocidental está entregue aos prazeres sensoriais e aos desejos de gozo. É toda a vida social e individual envolvida por um “halo orgiástico”, ou seja, um hedonismo dionisíaco manifesto no lazer através de emoções e sensibilidades dominadas pela “saída extática de si” em microgrupos, pois da vida comum ao pedalar com a bicicleta e se dirigir a algum lugar fora do contexto da cidade, as sociedades contemporâneas se caracterizam pela forma dionisíaca interpretada como esgotamento do princípio da individualização e escalada correlativa da tribalização afetiva, das emoções vividas em comum, das sensibilidades coletivas.

    “Na hipermodernidade o tempo é acelerado, se rarefaz, é o reinado da urgência, as agendas estão lotadas, o tempo extrapola o mundo do trabalho. Mas também, por outro lado, surgem as construções mais personalizadas dos usos do tempo: um poder maior de organização individual da vida. O que define a hipermodernidade não é exclusivamente a autocrítica dos saberes e das instituições modernas; é também a memória revisitada, a remobilização das crenças tradicionais, a hibridização individualista do passado e do presente. Não mais apenas a desconstrução das tradições, mas o reemprego dela sem imposição institucional, o eterno rearranjar dela conforme o princípio da soberania individual" (Lipovetsky, 2004, p. 98).

    Os indivíduos hipermodernos são ao mesmo tempo mais informados e mais desestruturados, mais adultos e mais instáveis, menos ideológicos e mais tributários das modas, mais abertos e influenciáveis, mais críticos e mais superficiais, mais céticos e menos profundos. O indivíduo hipermoderno se encontra inquieto, corroído pela ansiedade, não mais gozando o presente como se não houvesse amanhã, e sim cuidando no presente para chegar bem amanhã (LIPOVETSKY, 2004).

    Esta tendência do mundo contemporâneo reflete no tempo percebido em que esta relação é cada vez mais vivida como uma preocupação maior e distante, já que a própria sociedade exerce em seus indivíduos uma pressão temporal crescente que se generaliza em todos os estratos da realidade percebida.

    Tomemos como exemplo a inserção da bicicleta no cotidiano. A partir de um olhar desatento sobre o “mundo em disparada” contemporâneo, a bicicleta pareça perdida em meio aos carros, motocicletas, e aviões, escondida em meio aos valores do supersônico, do urgente e do instantâneo. A diversidade de usos aplicados à bicicleta e a imensa quantidade de pessoas que dela se utilizam, contribuem para sua presença marcante no mundo (SCHETINO, 2007).

    Assim, o século XXI aproxima-se perigosamente de um totalitarismo que coloniza a existência do indivíduo. Lipovetsky (2007) analisa que este excesso de controle pode funcionar como uma válida e vigorosa terapia que a ajuda a afastar as frustrações diárias, porém, por outro lado, torna-se um causador de ansiedade num mercado cujo objetivo é a incessante oferta de novidades.

    Para o autor, esta relação paradoxal que os indivíduos celebram hoje em dia, num universo dominado pelo mercado, onde nem a esfera da intimidade escapa. Novos costumes e modos de vida instituíram uma nova relação do indivíduo com as coisas e o tempo, consigo mesmo e com os outros. Não ficamos mais presos ao passado e nem ao futuro, pois o presente amplia-se no domínio e ambos adquirem nova relevância, já que o futuro também adquire novos contornos, se revelando menos fantasioso e mais revolucionário usando da potência técnico-científica para transformar o que virá.

    De tanta tecnologia criada para o conforto e bem-estar do corpo, deixamos de usá-lo. Porém, quando olhamos para o passado percebemos como nossos antepassados se relacionavam diretamente com o corpo para afazeres diários, que muitas vezes hoje empregamos uma máquina para nos satisfazer. A valorização do passado é um fenômeno mais hipermoderno que pós-moderno: museus, obsessão comemorativa, preservação do patrimônio, democratização do turismo, valorização do “legítimo ou autêntico” (LIPOVETSKY, 2004)

    A hipermodernidade é a bicicleta, o deslocamento a pé, as energias limpas, o uso do corpo para se movimentar. A principal característica da hipermodernidade é a redefinição do espaço urbano e das pessoas que ali habitam: nova ocupação das ruas, fim do reinado absolutista do automóvel. A bicicleta tem poder de transformação social: com ela, as pessoas têm condições de descobrir seu bairro, cidade, história, influenciando na constituição de sua identidade, além de contribuir para a melhoria de sua saúde física e psíquica. (DELABRIDA, 2004).

4.     Considerações finais

    A bicicleta, invenção das mais criativas que o homem concebeu ao mundo, ressurge como alternativa holística perante a uma realidade de barulho e poluição dos veículos motorizados. Além disso, o mais importante em relação à redescoberta do corpo pelos que se utilizam da bicicleta, seja como transporte no cotidiano e no tempo de lazer é que além do bem-comum que este equipamento gera de efeitos benéficos para a sociedade, influencia diretamente na saúde/qualidade de vida de quem a utiliza.

    Nesse cenário, a bicicleta ocupa um lugar ímpar. Trata-se de um novo artefato, uma invenção moderna, ainda que seja, em certa medida, um aperfeiçoamento de experimentos anteriores. Pertence aos indivíduos, mas potencializa os encontros sociais. Serve tanto ao trabalho quanto ao lazer. Pode ser usada nas situações de contemplação da natureza, mas também na realização de competições. Marca a diferença entre os que podem comprar e os que somente podem alugar ou a ter emprestada (SCHETINO, 2008).

    Como “redescoberta do corpo”, a bicicleta proporciona uma relação com o ambiente de forma única. Seja pedalar nas ruas de uma cidade, em estradas de asfalto ou até mesmo numa trilha rural, os sentidos advindos desta prática corporal são percebidos pelo corpo de forma ampla e diversificada, seja através do ambiente percorrido, pelos outros companheiros de pedalada e consigo mesmo.

    Sobre a noção de “hipermodernidade”, a bicicleta representa a partir do ato de pedalar, uma atividade mais natural do que possa parecer, pois realiza de modo completo a simbiose “homem-máquina”, condição primordial que caracteriza o homem hipermoderno.

    Seja como instrumento de trabalho para esportistas profissionais, empresários e engenheiros da indústria; como meio de locomoção das grandes metrópoles às pequenas vilas do interior; ou como esporte praticado por um grande número de adeptos amadores – o ato de andar de bicicleta evoluiu gradativamente desde sua criação e foi incorporado às práticas culturais da modernidade, ocupando hoje posição de destaque (SCHETINO, 2008).

    Portanto, a bicicleta é a alternativa mais holística para movimentarmos o corpo na era da hipermodernidade, simplesmente pelo fato de que o humano desde a sua essência se desloca pelo espaço. O que a sociedade percebe no momento atual é que a tecnologia trouxe conforto e tempo-livre, porém, de tanto economizar tempo e esforço, esqueceu-se do corpo para se movimentar, renegando-o a sustentáculo de manutenção da vida, gerando com isso os mais variados problemas ambientais.

Referencias

  • BAUDRILLARD, J. A Sociedade de Consumo. Lisboa: Edições 70, 1995.

  • BELOTTO, J. C. A. Bicicleta: opção para uma mobilidade urbana mais saudável e sustentável. Monografia (Especialização Serviço Social) – UFPR Litoral, 2009.

  • CERQUEIRA, C. P. B. O corpo: o protagonista da pós-modernidade. Acta do 5º Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho, Braga, 2007.

  • DEBORD, G. A Sociedade do Espectáculo. Lisboa: Mobilis in Mobile, 1991.

  • DELABRIDA, Z. N. C. A imagem e o uso da bicicleta: um estudo entre moradores de Taguatinga. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade de Brasília, Brasília, 2004.

  • KUNZ, E. TREBELS, A. H. Educação Física Crítico-Emancipatória – Com uma perspectiva da pedagogia alemã do esporte. 1. ed. Ijuí: Unijuí. 2006.

  • LE BRETON, D. Sinais de Identidade – Tatuagens, piercings e outras marcas corporais. Lisboa: Miosótis, 2004.

  • LIPOVETSKY, G.; CHARLES, S. Os Tempos Hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.

  • _____________. A Felicidade Paradoxal: Ensaio sobre a Sociedade do Hiperconsumo. Lisboa: Edições 70. 357 pp. 2007.

  • MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

  • SANT’ANNA, D. B. As Infinitas Descobertas do Corpo. Cadernos Pagu (14) pp.235-249, 2000.

  • SCHETINO, A. M. Ciclismo e Modernidade: apontamentos sobre a invenção da bicicleta e os primórdios do ciclismo no Rio de Janeiro. ANPUH – XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – São Leopoldo, 2007.

  • _____________. Pedalando na modernidade: a bicicleta e o ciclismo na transição do século XIX para o século XX. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Apicuri, 2008.

  • SCHETINO, A. M.; MELO, V. A. A bicicleta, o ciclismo e as mulheres na transição dos séculos XIX e XX. Estudos Feministas, Florianópolis, 17(1): 296, janeiro- abril/2009.

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