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Fundamentos técnicos do handebol

Fundamentos técnicos de balonmano

Technical foundations of handball

 

Profissional de Educação Física e pesquisador. Membro da equipe da USP

do Núcleo de Estudos, Ensino e Pesquisa do Programa de Assistência

Primária de Saúde Escolar – PROASE

Prof. Dr. José Eduardo Costa de Oliveira

prof.zedu@usp.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O desporto que teve o período da primeira Guerra Mundial como ponto decisivo para o seu desenvolvimento, e que a partir de 1919 e após a idéia inicial de Max Heiser que idealizou um jogo ao ar livre para as operárias da Fábrica Siemens, derivado do “Torball”; Karl Schelenz reformulou-o, alterando seu nome para “Handball”, e, caracteriza-se pela coletividade, pela oposição e a cooperação, sendo composto por habilidades específicas, quer sejam contínuas ou intermitentes, onde companheiros de equipe, adversários, limites de tempo e espaço determinam uma imprevisibilidade, tornando-o um dos esportes mais dinâmicos e variados do mundo (VIEIRA e FREITAS, 2007). Assim, partindo da intencionalidade de discutir e analisar o handebol, enquanto esporte mundialmente difundido e praticado, o presente texto propõe fazê-lo a partir de uma perspectiva que envolva os principais fundamentos técnicos da modalidade. Os fundamentos técnicos, portanto, constituem-se dos processos afetos ao próprio desenrolar do desporto, pois deles dependem a execução das possibilidades de uma prática eficiente da modalidade, o que torna possível concluir que cabe ao profissional de educação física e do esporte proporcionar que todos os fundamentos do desporto sejam apreendidos por aqueles que intencionam entender de maneira correta, eficaz e consciente a prática do handebol, para que essa internalização possa auxiliar o aprendiz, quer seja nas esferas do desporto de rendimento, do participativo ou do educacional.

          Unitermos: Fundamentos técnicos. Handebol.

 

Resumen

          El deporte tuvo el período de la Primera Guerra Mundial como un punto de inflexión en su desarrollo, y a partir de 1919 y después de la idea inicial de Max Heiser quien ideó un juego al aire libre para los trabajadores de la fábrica Siemens, derivados del "Torball "; Karl Schelenz lo reformuló, cambiando su nombre por el de "Handball", y se caracteriza por ser un juego colectivo de cooperación y de oposición, que consiste en habilidades específicas, ya sea continua o intermitente, donde los compañeros de equipo, oponentes, los límites el tiempo y el espacio determinan la imprevisibilidad, por lo que es uno de los deportes más dinámicos y con acciones variadas del mundo (VIEIRA y Freitas, 2007). Así, basados en la idea de discutir y analizar el balonmano, en tanto deporte y de práctica generalizada en todo el mundo, este texto se propone hacer esto desde una perspectiva que involucra a sus principales fundamentos técnicos. Los fundamentos técnicos, por lo tanto, constituyen los procesos que afectan la conducta real de los jugadores, porque de ellos dependen de las posibilidades de rendimiento de una práctica eficiente de este deporte, lo que permite concluir que la educación física y el deporte proporcionan todos la los fundamentos del deporte que son adquiridos por quienes pretenden entender correctamente, la práctica efectiva y consciente de balonmano, para que esta internalización puede ayudar al aprendiz, ya sea en los ámbitos de rendimiento deportivo o en el deporte participativo.

          Palabras clave: Fundamentos técnicos. Balonmano.

 

Abstract

          The sport had the period of the first World War as a turning point in its development, and that from 1919 and after the initial idea of Max Heiser who devised a game outdoors for the workers of Siemens Factory, derived from "Torball"; Karl Schelenz reformulated it, changing its name to" Handball ", and is characterized by collectivity and cooperation by the opposition, consisting of specific skills, whether continuous or intermittent, where teammates, opponents, limits time and space determine unpredictability, making it one of the most dynamic and varied sports world (VIEIRA and FREITAS, 2007). Thus, based on the intent to discuss and analyze the handball, while widespread and practiced sport worldwide, this text proposes to do this from a perspective that involves the main technical fundamentals of the sport. The technical foundations, therefore, constitute the processes affects the actual conduct of the sport because of them depend on the performance possibilities of an efficient practice of the sport, which makes it possible to conclude that the professional physical education and sport provide all the fundamentals of the sport are seized by those who intend to understand properly, effectively and consciously practice of handball, that this internalization may assist the learner, whether in the spheres of sport yield, or the participatory education.

          Keywords: Technical fundamentals. Handball.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 177, Febrero de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O desporto que teve o período da primeira Guerra Mundial como ponto decisivo para o seu desenvolvimento, e que a partir de 1919 e após a idéia inicial de Max Heiser que idealizou um jogo ao ar livre para as operárias da Fábrica Siemens, derivado do “Torball”; Karl Schelenz reformulou-o, alterando seu nome para “Handball”, e, caracteriza-se pela coletividade, pela oposição e a cooperação, sendo composto por habilidades específicas, quer sejam contínuas ou intermitentes, onde companheiros de equipe, adversários, limites de tempo e espaço determinam uma imprevisibilidade, tornando-o um dos esportes mais dinâmicos e variados do mundo (VIEIRA e FREITAS, 2007).

    Nesse cenário, o Handebol vem se desenvolvendo ao longo do tempo, tornando-se um desporto de fundamentos técnicos complexos e minuciosos, que vislumbram a maximização dos resultados defensivos e ofensivos.

    Assim, partindo da intencionalidade de discutir e analisar o handebol, enquanto esporte mundialmente difundido e praticado, o presente texto propõe fazê-lo a partir de uma perspectiva que envolva os principais fundamentos técnicos da modalidade.

A fundamentação técnia no handebol

    Para tanto, inicia-se pelo próprio conceito de técnica, que vem do grego téchne (τέχνη), significando ofício e cuja tradução literal é arte. Portanto, a técnica confundi-se com a arte, mas tem sido separada dela ao longo do tempo; e é o procedimento ou o seu conjunto, que têm como objetivo obter um determinado resultado, seja no campo da ciência, da tecnologia, dasartes ou no esporte, como no caso do handebol, por exemplo (ALMEIDA e DECHECHI, 2012). 

    A técnica no Handebol é o elemento que viabiliza toda a concepção do jogo. Ela apoia à tática (VIEIRA e FREITAS, 2007). É a execução dos movimentos ou dos fundamentos do jogo. Pode ser resumida no “como fazer” e depende de uma série de atributos pessoais, como as capacidades físicas e as habilidades motoras gerais e específicas que o praticante tem desenvolvidas, além de aspectos cognitivos, fundamentais, para o entendimento do jogo.

    Como o handebol constitui-se de um desporto coletivo, que reúne uma série de habilidades técnicas chamadas de fundamentos ou gestos técnicos, e que constituem a base para a prática do jogo, deve-se obedecer a princípios, às diretrizes pedagógicas e às regras de aprendizagem que sejam consequência de uma teorização da problemática por parte de quem ensina, sob a influência de parâmetros que condicionam a eficiência do movimento humano.

    A fundamentação técnica também se baseia no processo de aprendizagem e desenvolvimento de algumas competências mínimas e específicas para o desempenho da modalidade.

    Desta forma, o refinamento da técnica é primordial à execução de uma boa performance e a habilidade específica de cada jogador, em cada posição/função na quadra, no momento de uma partida. Sendo assim, a fundamentação técnica se baseia no processo de aprendizagem e desenvolvimento de algumas competências mínimas para o desempenho da modalidade.

    No handebol, os fundamentos técnicos se dividem entre aqueles que são utilizados no ataque ou na defesa (VIEIRA e FREITAS, 2007). 

    No entanto, inicia-se pelo Controle de corpo, por perfazer um fundamento que está presente tanto nas ações ofensivas quanto nas defensivas e se caracteriza no fato de que em toda modalidade esportiva é necessário que o praticante domine seu próprio corpo durante a realização dos movimentos específicos que envolvem a prática, a exemplo do equilíbrio e o domínio corporal necessários as saídas rápidas, as paradas bruscas, as mudanças de direção, os deslocamentos, os saltos, as aterrissagens e etc.

    Dominar o corpo, portanto, é de suma importância para a participação em uma determinada modalidade, como no handebol; e caracteriza-se pela capacidade de realizar movimentos e gestos específicos do desporto, exigidos pela dinâmica do jogo, sempre na intencionalidade de maximizar as ações defensivas e/ou ofensivas (VIEIRA e FREITAS, 2007). .

    Em relação às técnicas de ataque, citam-se os passes, que são fundamentos técnicos que devem ser utilizados, sempre, em progressão ao gol, e constituem a maneira de enviar a bola aos companheiros, na intenção de permitir a continuidade do jogo. 

    No handebol, o passe, junto à recepção, constituem os elementos fundamentais da condução da bola entre os companheiros e na preparação das finalizações.

    Basicamente, existem cinco tipos de passes: passe de ombro, por trás do quadril, por trás da cabeça, em pronação, o pendular e suas variações).

    Quando o trabalho for de iniciação e visar o aprendizado dos passes, dois tipos de situações metodológicas podem ser adotadas: o tipo simples, onde o trabalho inicial se realiza com pequenos grupos de 2 a 3 alunos, com uma bola e sem defensor; e o tipo complexo, onde também se trabalha com grupos de 2 a 3 alunos, porém com maior número de bolas e defensores em igualdade numérica. O tipo simples deve ser preferido se o objetivo é que se apreenda o fundamento, sem ter que se preocupar com ações defensivas, e o complexo, quando o objetivo é a aplicação do fundamento em situações de pressão espaço-temporal, na presença de defensores.

    Em paralelo, as recepções perfazem o ato de receber e controlar a bola, e se constituem de uma base técnica, cujo principal objetivo é dar ao jogador um inteiro domínio sobre a bola a ele passada. Aplicadas à intenção de reter a bola de maneira correta, nas diferentes situações do jogo, protegendo-a do adversário e enquadrando o corpo em condições de se executar outros movimentos.

    Assim, as recepções são os gestos específicos de receber, amortecer e reter a bola de forma assertiva, nas diferentes posições e situações em que os jogadores forem solicitados, sendo essenciais nas preparações das finalizações e na manutenção da posse de bola, podendo ser realizada com uma ou ambas as mãos, parado ou em movimento.

    No handebol existem seis tipos de recepções: recepção alta, média, baixa, em deslocamento, em suspensão e recepção no solo (VIEIRA e FREITAS, 2007). 

    No processo de iniciação esportiva, recomenda-se que os seis tipos de recepções sejam desenvolvidos em conjunto com os passes, sendo que a ênfase inicial do trabalho deve ser no domínio correto sobre a bola, de modo que a mesma não saia da posse de sua equipe.

    Agregada ao fundamento da recepção há também a empunhadura, que se constitui na forma correta de segurar a bola, quer seja com uma ou ambas as mãos.

    Compreendida em todo momento entre o jogador receber a bola e livrar-se dela, onde, tecnicamente deve-se manuseá-la com uma ou ambas as mãos, segurando-a com as falanges distais dos cinco dedos abertos e com a palma da mão em uma posição ligeiramente côncava, podendo ser realizada com o jogador parado ou em movimento e nos diferentes planos do corpo.

    As Progressões, como o próprio nome indica, constituem um fundamento técnico cujo principal objetivo é dar ao jogador a condição de progredir em direção à quadra adversária, em posse de bola, no intuito de conseguir o melhor posicionamento possível dentro das variantes ambientais que o jogo oferece.

    No handebol existem dois tipos de progressões: o drible, o ritmo trifásico e o duplo ritmo trifásico.

    No caso específico do ritmo trifásico, o mesmo constitui-se de três passadas consecutivas em que o jogador, em posse da bola, pode realizar, independentemente da perna utilizada. O jogador deve identificar, em cada situação de jogo, e executar o ritmo trifásico dentro das seguintes possibilidades: esquerda + direita + esquerda; esquerda + direita + direita; esquerda + esquerda + direita; direita + esquerda + direita; direita + esquerda + esquerda; direita + direita + esquerda.

    Como variação, existe o - duplo ritmo trifásico - conhecido como dupla passada, constituído da realização de sete passos pelo jogador em posse da bola, também independentemente da perna utilizada, onde os três primeiros passos são executados com a posse de bola, imediatamente após sua recepção, e, simultaneamente à execução do quarto passo, onde o jogador terá que driblar a bola no solo uma vez, tornar a empunhá-la e executar mais três passos, com ela dominada, onde ao final do sétimo deve passá-la a um companheiro ou arremessá-la em direção ao gol.

    Nesse mesmo cenário, o uso dos três passos dentro do drible se constitui em uma grande vantagem para o jogador e por isso deve ser priorizado, sendo, portanto, outra excelente opção no momento de progredir dentro de quadra, em posse da bola.

    No trabalho para o desenvolvimento dos três tipos de progressões, o mais importante é conscientizar o aprendiz de que ele sempre deve estar em um deslocamento progressivo, procurando os espaços vazios em quadra.

    Sobre os Dribles, por definição, "driblar" é o ato de conduzir a bola, quando se deseja locomover-se em posse dela de um ponto a outro dentro da quadra de jogo (VIEIRA e FREITAS, 2007). Os principais objetivos do drible, além de locomover-se em posse de bola é melhorar a proteção e o deslocamento com ela, fintar a defesa, sair da marcação e conquistar uma posição de arremesso favorável.

    No handebol existem dois tipos de dribles: o drible alto, utilizado para deslocamentos em grande velocidade, sendo fundamental para um bom contra-ataque; e o drible baixo, utilizado basicamente para a proteção de bola.

    No trabalho de desenvolvimento do drible, dois problemas devem ser considerados no memento de elaborar e executar uma atividade: melhorar a técnica, ao mesmo tempo em que se deve dotar este fundamento de uma função tática dentro do contexto do jogo.

    É importante, também, conscientizar o praticante de que o drible somente deve ser utilizado quando realmente for necessário, pois, o drible no handebol não é a primeira opção de progressão (ao contrário do basquetebol que tem nesse fundamento a primeira), e sim, constitui-se da terceira, sendo a segunda: o passe (VIEIRA e FREITAS, 2007). 

    Os principais erros observados na execução do drible, e que devem ser corrigidos são: driblar olhando para a bola, driblar sem progredir, driblar sem uma função tática e driblar sem proteger a bola.

    A respeito do Arremesso, ele é um fundamento técnico que possibilita ao jogador fazer o gol na equipe adversária. Basicamente, existem três tipos de arremessos no handebol. São eles: arremesso básico; com salto; e arremesso com queda (VIEIRA e FREITAS, 2007). 

    Algumas recomendações importantes devem ser dadas aos aprendizes, citam-se: que o arremesso deva, preferencialmente, ser realizado após uma condução de bola com as duas mãos, somente levando a mesma para a mão que vai arremessar durante a construção do arremesso.

    No trabalho de desenvolvimento do arremesso deve-se explorar a maior variabilidade possível dos três tipos, sempre respeitando os princípios da versatilidade e universalidade, sendo também de fundamental importância que se oriente para o melhor aproveitamento possível, tanto em direção, quanto em relação à força empregadas no fundamento. 

    As Fintas constituem-se no ato de fingir, do particípio passado fintar (VIEIRA e FREITAS, 2007). No handebol, bem como em outros esportes, perfaz um termo usado para designar um ou vários movimentos que tendem a "ludibriar" o adversário, quando se participa de jogos esportivos.

    O objetivo é fazer com que o adversário acredite em uma determinada ação técnica ofensiva, que não acontecerá, levando-o a tomar uma postura, posição ou atitude ineficiente diante do ataque, e, logo após isto, o atacante realiza outro fundamento técnico qualquer, diferente daquele proposto na finta.

    Existe uma infinidade de possibilidades de fintas, tais como: finta de arremesso; de drible; de passe; de mudança de direção (com ou sem bola); de marcação; de desmarcação; de ataque; ; de velocidade, de corpo e etc.

    Sobre os fundamentos técnicos de defesa, existe a posição básica defensiva; o deslocamento básico defensivo; o bloqueio defensivo; a marcação por impedimento e as diferentes técnicas de goleiro (SIMÕES, 2005).

    A posição básica defensiva compreende numa posição anatômica que favorece todos os deslocamentos dos defensores para se realizar a marcação.

    Já o deslocamento básico defensivo consiste no ato em que o defensor desloca-se em direção ao seu atacante correspondente, com ou sem a bola, ou desloca-se em direção ao espaço proporcionado por outro defensor em fase de marcação.

    O Bloqueio defensivo, por sua vez, é um fundamento técnico utilizado para interceptar a bola lançada ao gol, sendo considerado como o recurso final de um defensor de linha.

    A marcação por impedimento consiste na maneira pela qual o defensor evita as ações do atacante, segurando o braço de arremesso do ofensor com uma das mãos e o quadril com a outra.

    A respeito das técnicas de goleiro, esta posição em quadra exige alguns pré-requisitos, a exemplo de um reflexo apurado, para que as defesas tenham alguma chance de serem realizadas, dada a pouca distância e a grande força que os atacantes empreendem no momento de se tentar um arremesso ao gol. Sendo assim, as defesas são realizadas dentro de uma pequena fração de segundo, disponível para o goleiro.

    Como uma das técnicas, existe a defesa alta, que consiste na intenção de interceptação de bolas que os atacantes arremessam acima da linha dos ombros dos goleiros, podendo ser efetuada com uma ou ambas as mãos, saltando ou não.

    Outro tipo é a meia altura, derivada das bolas arremessadas pelos atacantes entre a linha do joelho e a linha dos ombros dos goleiros, podendo ser realizada com as mãos, pernas e/ou quadris.

    A defesa baixa deriva das bolas arremessadas abaixo da linha do joelho, podendo ser realizada com os pés, as mãos alternadas ou simultaneamente.

    E, por fim, a defesa em “X”, que deve ser realizada sempre que as bolas forem arremessadas por pivôs ou atacantes, em fase de contra-ataque, quando a intenção do goleiro for diminuir os espaços em arremessos realizados entre a linha dos ombros e dos quadris, sendo desempenhada por meio de um salto, seguido de um movimento de abdução de ombros e quadris, simultaneamente, proporcionando o alinhamento dos braços na linha do ombro e das pernas na linha do quadril, onde a defesa pode ser realizada com qualquer parte do corpo (SIMÕES, 2005).

Considerações finais

    Por fim, numa perspectiva de uma análise conclusiva, o handebol, desporto originalmente alemão, mas que recebeu influências de várias partes do mundo antes de sua concepção final pelo professor alemão Karl Schelenz, com difusão mundial, evoluiu exponencialmente, e, por consequência, variáveis técnicas a exemplo das que aqui foram citadas e discutidas surgiram e/ou foram aperfeiçoadas desde a criação do desporto nos anos de 1919.

    Assim, o treinamento dos fundamentos técnicos deve proporcionar a apreensão dos gestos específicos da modalidade. No handebol, o passe, o drible, as progressões, as fintas, o arremesso e etc., podem ser treinados com a utilização de varias metodologias de ensino, e que aqui não foram objeto de discussão, mas, reitera-se que apesar da relevância de muitos métodos, que se deva preferir aqueles que possam ser utilizados pelos professores/técnicos na intenção de propiciar aos praticantes/atletas um maior número de informações, através de práticas não repetitivas e com características motivacionais.

    Os fundamentos técnicos, portanto, constituem-se dos processos afetos ao próprio desenrolar do desporto, pois deles dependem a execução das possibilidades de uma prática eficiente da modalidade, o que torna possível concluir que cabe ao profissional de educação física e do esporte proporcionar que todos os fundamentos do desporto sejam apreendidos por aqueles que intencionam entender de maneira correta, eficaz e consciente a prática do handebol, para que essa internalização possa auxiliar o aprendiz, quer seja nas esferas do desporto de rendimento, do participativo ou do educacional.

Referências bibliográficas

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