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Disposições para condutas agressivas no handebol: avaliando as
tendências comportamentais de universitários do município de Parintins

Disposiciones para el comportamiento agresivo en el balonmano: evaluando
las tendencias conductuales de universitarios del municipio de Parintins

 

*Professor Adjunto

**Professor Assistente

Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia

Universidade Federal do Amazonas

Dirceu Ribeiro Nogueira da Gama*

Pedro Marinho Amoedo**

paula.dirceu@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo do presente estudo, de cunho exploratório, consistiu em investigar as disposições de atletas universitários de handebol para eventuais condutas agressivas em contextos de competição. O público alvo consistiu de sessenta e oito jogadores de ambos os sexos (vinte e seis homens e quarenta e duas mulheres). Para a coleta de dados, empregaram-se dois instrumentos: um questionário demográfico para quantificação do e sexo das idades; e a Escala de Desvio de Condutas Morais no Esporte. A comparação das médias por sexo ocorreu através da aplicação do teste “t”, enquanto que para idades, fez-se uso da análise de variância (ANOVA) one way. Os resultados mostraram ausência de diferenças significativas (p < 0,05) para os valores das médias da variável sexo. Quanto aos grupos de idades, observou-se a existência de duas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos 18–19 anos e 22–23 anos e entre os grupos 22–23 anos e 24–34 anos. O estudo permitiu concluir que os jogadores avaliam seus pares segundo uma moralidade utilitária.

          Unitermos: Handebol. Agressividade. Atletas universitários. Parintins.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 176, Enero de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Nos últimos anos, uma vasta gama de estudos em psicologia do esporte vem mostrando que as principais diferenças de performance entre atletas não assentam exclusivamente nas características físicas, técnicas e táticas de cada um, mas acima de tudo na capacidade que eles têm de lidar com as muitas situações estressantes surgidas em jogos e treinos. (Bara Filho & Ribeiro, 2005).

    Atualmente, estima-se que quadros de estresse predominem no esporte de alto rendimento em função das elevadas exigências de competitividade que lhe são inerentes. Todavia, também se admite que em outros contextos de prática, como, por exemplo, àqueles observados nas esferas do esporte de lazer e estudantil, onde em tese predominam os ideais de livre participação e sociabilidade, manifestações de estresse agudo podem ocasionalmente aparecer. De acordo com a literatura especializada sobre o tema, a verificação desse fenômeno psicológico em ambientes a princípio tão diferentes envolve o casamento de fatores tanto subjetivos como situacionais, de modo que contorná-lo requer do atleta a capacidade de ajustar equilíbrio emocional com discernimento volitivo (Anshel & Sutarso, 2007; Anshel, Jamieson, & Raviv, 2001).

    A respeito dessa constatação, Bara Filho & Ribeiro (2005) pontuam que o tipo de reação do atleta ao estresse, seja ele profissional ou mero diletante, tem a ver com a natureza da modalidade praticada; a posição que ele ocupa na equipe (em se tratando de esporte coletivo); as exigências de sucesso demandadas nos jogos e a confiança na obediência as regras.

    Consoante tal colocação, certos esportes coletivos como futebol, hockey, futsal e handebol tendem a ser potencialmente bem mais estressantes do que, por exemplo, voleibol, beisebol ou tênis em duplas. Isso porque os primeiros apresentam grande dinamismo e intenso contato físico entre os jogadores, características essa que requerem dos mesmos um grande exercício de autocontrole. Caso esse autocontrole inexista, é de se esperar que a emergência crescente de atos propositadamente violentos envolvendo praticantes, treinadores, árbitros, torcida, etc. aconteça, tanto do ponto de vista físico como moral.

    No caso específico do jogo de handebol, Ribas (1995) afirma que a sua estrutura e o seu modus operandi favorecem condutas de agressividade, pois: 1) neste esporte, ocorrem minuciosas disputas de territórios onde os choques corporais são constantes; 2) as situações de perigo de gol fomentam reações afetivas desproporcionais da parte de quem está sendo atacado; 3) algumas regiões da defesa parecem ser mais vulneráveis ao estímulo de comportamentos violentos; 4) a manutenção de equilíbrios no escore parece elevar a ansiedade a níveis que favorecem o desencadear de atos agressivos, não ocorrendo o mesmo com o tempo de jogo.

    Assim, observado esse diagnóstico, o objetivo do presente estudo consiste em investigar a virtual disposição de jogadores adultos universitários de handebol para tomadas de atitudes consideradas violentas no decorrer de típicas situações de jogo. A escolha por essa modalidade deve-se ao fato dela: 1) ter muitos adeptos nos meios escolares e universitários brasileiros; 2) conforme o exposto no parágrafo anterior, ser extremamente fértil para o desencadeamento de ações dolosas em termos de agressividade. Nunca é demais lembrar que, ainda segundo Ribas (1995), inúmeros estudos tipificam o handebol como modalidade de esporte coletivo onde o ideário ético do fair-play sofre visíveis e freqüentes abalos. Por si sós, a detecção e a permanência desse incômodo viés servem de justificativas para a necessidade do encaminhamento de pesquisas destinadas ao escrutínio de tão instigante cenário.

Metodologia

    O desenvolvimento do estudo em questão, caracterizado como descritivo e de natureza exploratória, incidiu sobre um grupo alvo de sessenta e oito discentes (quarenta e duas mulheres e vinte e seis homens) adultos. Suas idades oscilavam entre dezoito e trinta e quatro anos. Além disso, todos estavam matriculados na Universidade Federal do Amazonas e Universidade do Estado do Amazonas, e igualmente na situação de disputantes do campeonato universitário de handebol da Liga Esportiva do município de Parintins. Cumpre reiterar que a seleção desses indivíduos foi intencional, dada a sua pertinência aos propósitos da pesquisa.

    Os contatos com os sessenta e oito universitários foram pessoais e se deram nos dias de jogos das suas equipes, de agosto a novembro de 2011, no Ginásio Municipal Simão Elias Assayag.

    Para a coleta de dados, usaram-se os mesmos instrumentos outrora empregados por Gama (2011): um questionário sócio-demográfico, para levantamento de informações controladas sobre o sexo e as idades dos praticantes; e a “Escala de Desvio de Condutas Morais no Esporte” (Gillet et al., 2008).

    A Escala de Desvio de Condutas Morais no Esporte (EDCME) consta de trinta e dois itens agrupados em seis dimensões. Ela objetiva mensurar as tendências comportamentais de atletas diante de situações estressantes surgidas no decorrer de esportes coletivos com contato físico que possam encorajá-los a ações desleais. As dimensões do teste são: 1) Reconstrução Significativa de Condutas (RSC, itens um a oito); 2) Analogias Vantajosas (AV, itens nove a doze); 3) Irresponsabilidade (IRS, itens treze a vinte); 4) Distorção das Conseqüências (DC, itens vinte e um até vinte e quatro); 5) Desumanização (DES, itens vinte e cinco até vinte e oito); 6) Atribuição de Culpa (AC, itens vinte e nove a trinta e dois). Ademais, as respostas a cada item da EDCME são dadas em obediência a uma escala bidirecional do tipo Likert graduada em sete pontos, cujas opções são: “Discordo muitíssimo” [1 ponto]; “Discordo muito” [2 pontos]; “Discordo” [3 pontos]; “Não possuo opinião formada” [4 pontos]; “Concordo” [5 pontos]; “Concordo muito” [6 pontos] e “Concordo muitíssimo” [7 pontos].

    Aplicado o instrumento, logo a seguir teve vez a análise estatística dos dados. De início, calculou-se o valor dos estimadores de tendência central e não central (média aritmética, desvio padrão, mínimo e máximo, mediana e moda) e os índices de curtose e assimetria para os escores obtidos em cada uma das seis dimensões da EDCME, por variável controlada (sexo e grupos de idades). Além disso, verificou-se e comprovou-se a normalidade da amostra. Logo após, fez-se a aplicação do teste t para amostras independentes a fim de se analisar a variável “sexo”, e a análise de variância (ANOVA) one way para a variável “grupos de idades”.

Resultados e discussão

    A Tabela 1 apresenta os resultados da estatística descritiva para cada uma das seis dimensões em estudo, de acordo com o sexo dos praticantes.

Tabela 1. Estatísticas descritivas por dimensão, com controle da variável “Sexo dos Praticantes”

    Percebe-se que nas dimensões Reconstrução Significativa de Condutas (RSC), Analogias Vantajosas (AV) e Atribuição de Culpa (AC), as médias nominais masculinas superam as femininas, enquanto que Irresponsabilidade (IRS), Distorção das Conseqüências (DC) e Desumanização (DES), temos o oposto, isto é, os valores femininos ultrapassam os masculinos. Isso significa que homens e mulheres diferem quanto aos critérios de maior peso a justificarem atos agressivos em situações de jogo.

    Vale ressalvar que, em se tratando da dimensão Desumanização, ela acusou para homens e mulheres as menores médias nominais dentre todas. Isso é evidente quando seus valores são comparados aos das outras médias observadas nas outras dimensões. Assim, ser violento e faltar com o ideário do fair play a partir de atitudes ancoradas em representações que considerem os adversários como “sub-humanos” constitui algo desprestigiado no seio dos jogadores e jogadoras investigados.

    Por outro lado, homens e mulheres atingiram as maiores médias nominais na mesma dimensão, a saber, Reconstrução Significativa de Condutas. Isso demonstra, ao menos em termos nominais, que ambos acreditam que intimidar intencionalmente adversários e autoridades (mesários, delegados de jogos, comissão técnica das outras equipes, etc.) através de agressões físicas e/ou verbais contribui para lhes tornar mais “respeitáveis” e competitivos.

    No que concerne a análise comparativa de médias para a detecção de diferenças entre os grupos masculino e feminino em todas as seis dimensões, foi aplicado o teste t, cujos valores seguem apresentados abaixo, na Tabela 2.

Tabela 2. Comparações entre as médias das dimensões por Sexo

    Os dados mostram a não existência de diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) para os valores das médias.

    No que tange aos resultados das estatísticas descritivas por grupos de idades, eles seguem expostos na Tabela 3.

Tabela 3. Estatísticas descritivas por dimensão, com controle da variável “Grupos de Idades”

    Em se tratando de valores nominais, a Tabela 3 indica que as maiores médias absolutas em cada uma das seis dimensões da EDCME ficaram restritas a apenas três grupos de idades (GI) dos quatro existentes. Em Reconstrução Significativa de Condutas, Analogias Vantajosas e Distorção das Conseqüências, os escores individuais máximos foram atingidos pelo GI 24–34 anos. Em Irresponsabilidade e Atribuição de Culpa, pelo GI 20–21 anos. Quanto a Desumanização, o GI 18–19 anos acusou as médias mais elevadas.

    Ademais, acerca dos escores nominais médios máximos por segmento etário, nota-se que os Grupos de Idades de 18–19 anos e 24–34 anos trataram de atingi-lo na mesma dimensão, a saber, Reconstrução Significativa de Condutas. Isso significa que as duas faixas etárias consideram, por exemplo, a hostilidade aos árbitros e mesários, a quebra de regras, os xingamentos verbais e a agressão física aos adversários nas partidas como medidas que tanto podem lhes fazer mais respeitáveis como amplificar o nível de suas performances em quadra. Por conseguinte, essa seria uma razão convincente a justificar o exercício de ações tidas como imorais, desleais e desonestas. Verificou-se a mesma tendência nos Grupos de Idades de 20–21 anos e 22–23 anos: os valores mais altos das médias nominais estão localizados na dimensão Irresponsabilidade. Isso quer dizer que, para estes, a execução de atos indisciplinados, agressivos e violentos aprovados pelos parentes, colegas e treinadores não deve ser alvo de punições.

    No caso dos escores nominais mínimos por segmento etário, todos os Grupos de Idades, sem exceção, obtiveram-lhes na dimensão Desumanização. Ao que tudo indica, os jogadores não tendem a conceber os adversários como figuras “sub-humanas” e muito menos agem amoralmente contra eles com base nessa idéia.

    Convém ressaltar o singular caso do Grupo de Idade 22–23 anos, pois os menores valores nominais das médias sempre couberam a ele, dimensão por dimensão.

    Em se tratando da análise das médias entre grupos de idades, foi aplicado o procedimento ANOVA one way, cujos valores estão na Tabela 4.

Tabela 4. Comparações entre as médias das dimensões por Grupos de Idades

    Os resultados Tabela 4 confirmam a existência de, pelo menos, uma diferença significativa (p < 0.05) na dimensão Reconstrução Significativa de Condutas. A aplicação dos testes complementares de Tukey e Bonferroni permitiu localizá-la com mais precisão, revelando, ao todo, a existência de duas diferenças significativas. A primeira concerne ao Grupo de Idade 18–19 anos em relação ao 22–23 anos, enquanto que a segunda diz respeito a este último (22–23 anos) em relação ao Grupo de Idade 24–34 anos.

    A inexistência de diferenças significativas quanto à variável “sexo” pressupõe que tanto homens como mulheres têm semelhante propensão a adotarem de comportamentos semelhantes no que tange aos valores que as seis dimensões da “Escala de Desvio de Condutas Morais no Esporte” procura medir. Esse resultado reitera as conclusões anunciadas por Eagly e Steffen (1986) em uma pesquisa do tipo meta-análise sobre gênero e violência realizada ainda nos anos oitenta. Adicionalmente, Eagly e Steffen (1986) mostraram que a falta de altruísmo e respeito em contextos esportivos não ocorre mais em homens do que em mulheres. Finley e Finley (2007) também registraram a mesma tendência em um estudo mais recente sobre conteúdos de reportagens midiáticas relativas a torneios de futebol escolar nos Estados Unidos da América.

    Sobre os grupos de idades, as diferenças significativas observadas (p < 0.05) pelos grupos 18–19 e 24–34 anos em relação ao grupo 22–23 anos em Reconstrução Significativa de Condutas demonstram que atitudes deliberadas para brigas com adversários, árbitros, mesários, etc. podem ser detectadas tanto entre jogadores novos como no seio dos mais experientes. Com efeito, se os Grupos de Idades 18–19 e 24–34 anos não vêem maiores problemas em causar medo ou violentar os outros atores sociais que partilham funcionalmente com eles a arena de jogo, o grupo 22–23, malgrado estar num patamar etário intermediário, parece rechaçar condutas dessa espécie.

    A assunção de posturas intimidadoras não apresenta, aos menos para os indivíduos em questão, relação direta com o número de anos de idade que possuem. Logo, outros fatores devem pesar na escolha por esse tipo de conduta, como, por exemplo, o tipo e a qualidade da formação educacional recebida ao longo da vida, não obstante seja ela familiar ou escolar (Guivernau & Duda, 2002; Smith, 1983; Kabitsis, Harahousou, Arvaniti & Mountakis, 2002; Pagelow, 1984).

    No rastro desse olhar, conclui-se parcialmente que atletas valorizadores de atitudes violentas contra não só os adversários, mas também contra árbitros, mesários, etc. interpretam de forma demasiado simplória as conseqüências de suas escolhas, enxergando nelas apenas os eventuais “benefícios” imediatos. Tais interpretações assentam em percepções e juízos imaturos, fatores esses que preponderam em se tratando das escolhas morais a serem efetuadas nas partidas e torneios de handebol. Nunca é demais lembrar que critérios desse jaez, baseados em paroxismos emocionais, obstruem a concretização de comportamentos éticos universais.

    O uso propositado de medidas violentas também representa um mecanismo de gestão que determinados esportistas empregam com o intuito de tentarem normatizar a convivência com os outros protagonistas que com eles dividem o contexto de jogo. Exercer atos violentos equivale a uma estratégia direcionada a definição de papéis e funções. Entretanto, optar por esse recurso mostra o pouco peso que o altruísmo apresenta nas decisões a antecederem tais atitudes e condutas. O ideário do fair-play não norteia os valores morais dos grupos etários em análise.

Considerações finais

    A título de recapitulação, o trabalho em voga objetivou mapear as disposições para condutas violentas de sessenta e oito jogadores universitários de handebol de ambos os sexos, com idades variando dos dezoito aos trinta e quatro anos.

    Os resultados por sexo, consoante a aplicação do teste t para a comparação das médias dos grupos masculino e feminino, ratificaram a ausência de diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05).

    No que tange aos resultados por segmentos etários, a análise comparativa das médias dos grupos de idades através do teste ANOVA one way corroborou haver, ao menos, uma diferença significativa (p < 0.05) na dimensão Reconstrução Significativa de Condutas. Os testes complementares de Tukey e Bonferroni possibilitaram detectar a existência de duas diferenças significativas: a primeira, entre os grupos de idade 18–19 anos e 22–23 anos; a segunda, entre o grupo 22–23 anos e o grupo 24–34 anos.

    No nosso entender, esse inquietante quadro pode servir de instigação para que pedagogos, gestores esportivos, profissionais da área de segurança, juristas esportivos, psicólogos do esporte e educadores físicos reflitam com mais acurácia sobre como os universos esportivos são repletos de nuanças surpreendentes. Consoante tal diagnóstico, as dimensões da Escala de Desvio de Condutas Morais no Esporte parecem ser apropriadas ao levantamento de dados empíricos sobre tendências a comportamentos agressivo entre adeptos do handebol. As diferenças estatisticamente apresentadas devem ser vistas como minúscula contingência de um panorama bem mais amplo, o da violência intencional entre esportistas.

Referências bibliográficas

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  • SMITH, M. D. (1983). Violence and sport. Toronto: Butterworths.

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