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Comparação do grau de conhecimento sobre os riscos
relacionados à saúde causados pelo sedentarismo e o tempo
gasto na realização de atividades físicas entre jovens e adultos

Comparación del grado de conocimiento sobre los riesgos relacionados con la salud causados por 

el sedentarismo y el tiempo utilizado en la realización de actividades físicas en jóvenes y adultos

 

Curso de Educação Física

Universidade Guarulhos

(Brasil)

Leandro Urcioli Lopes

leandrourcioli@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O sedentarismo é visto atualmente como um problema mundial de saúde e sua principal cura ou prevenção é a atividade física, porém não se sabe ao certo quais motivos levam as pessoas a adotarem um estilo de vida hipocinético, ou qual faixa etária se preocupa mais com a saúde e a qualidade de vida, visando preencher essa lacuna na área do conhecimento, nossa proposta de estudo é avaliar o nível de conhecimento sobre as implicações relacionadas à saúde causadas por um estilo de vida sedentário, entre indivíduos jovens de 15 á 29 anos e adultos de 30 á 59 anos. O estudo utilizou em forma de avaliação dois questionários, o questionário internacional de atividade física IPAQ, para aferir o tempo utilizado para prática de exercícios físicos, além do questionário sobre o conhecimento e a percepção sobre exercícios físicos de Pelotas (adaptado), utilizado para avaliar o nível de conhecimento sobre exercícios físicos no combate ao sedentarismo. Ao término das avaliações, os resultados encontrados foram: adultos têm um maior conhecimento sobre os riscos do sedentarismo para saúde com 64% de aproveitamento, respondendo corretamente o questionário de Pelotas, e jovens, 51% de aproveitamento, porém nos resultados do questionário IPAQ obtivemos um resultado fora do esperado, pois jovens demonstraram ser mais ativos com bons níveis de classificação “muito ativos” 19,98%, e não apresentaram níveis de sedentarismo, já adultos obtiveram baixos níveis de adesão á prática de exercícios e 26,64% apresentaram níveis de sedentarismo, deixando visível que mesmo com maior conhecimento sobre as implicações do sedentarismo para a saúde, a população adulta não dá á devida importância a sua qualidade de vida, e jovens mesmo com menos conhecimento, praticam mais exercícios mesmo não sabendo claramente todos os benefícios da prática, pois focam mais em fatores estéticos, devido aos padrões de beleza seguidos pela sociedade, que na maioria das vezes é influenciado pela mídia, onde o objetivo estético acaba sendo mais almejado pelos jovens, que às vezes colocam sua saúde em risco para alcançar tais resultados, fazendo o uso de substâncias ilícitas como anabolizantes, sem pensar na sua qualidade de vida. Concluímos que se torna imprescindível a divulgação e o incentivo por parte dos profissionais da área da saúde por intermédio da mídia e meios de comunicação em massa, a promoção da atividade física como ferramenta de combate e de profilaxia a doenças crônicas degenerativas em todas as idades, reduzindo assim a quantidade de indivíduos dependentes e conseqüentemente o número de comorbidades que acabam conduzindo ao óbito. Além do mais, outros projetos semelhantes ao Agita Galera, Dia do desafio, academias populares dentre outros, devem ser elaborados e oferecidos pelos Governos Federais e Estaduais, partindo do pressuposto que a prevenção provoca menos prejuízos aos cofres públicos comparado ao tratamento medicamentoso e a reabilitação.

          Unitermos: Conhecimento. Riscos. Saúde. Sedentarismo. Atividades físicas.

 

          Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Guarulhos como parte dos requisitos para obtenção do grau em Bacharel em Educação Física. Orientador: Jose Messias Rodrigues Da Silva.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 175, Diciembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Objetivo

    Avaliar o nível de conhecimento sobre as implicações relacionadas à saúde causadas por um estilo de vida sedentário, e a quantidade de tempo gasto na realização de atividades físicas entre indivíduos de diferentes faixas etárias.

Justificativa

    De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2002), o sedentarismo junto com o tabagismo e má alimentação são os principais responsáveis para o desenvolvimento de variadas doenças crônicas degenerativas em todo o mundo, sendo que respondem por mais de 70% dos gastos com saúde em nosso País (Matsudo, 2005). Além do mais, essa epidemia mundial afeta tanto a saúde física como a mental sendo igualmente devastadora no que está relacionado à qualidade de vida (Weuve, et al, 2004).

    A boa arte médica nos ensina a buscar e tratar as causas e não somente às conseqüências, por isso, o profissional de educação física contemporâneo precisa estar preparado para diagnosticar, prescrever e monitorizar o nível de atividade física de seus clientes, a prescrição indicada pela OMS, pelo (Centers for Disease Control and Pre­vention, CDC), pelo American College of Sports Medicine, e pelo programa Agita São Paulo (2005), é de que todo cidadão adulto deve realizar pelo menos 30 minutos de atividade física em pelo menos três dias da semana, de intensidade modera­da, forma contínua ou acumulada, sendo que benefícios maiores serão obtidos por envolvimento superior. Não se sabe ao certo quais motivos levam as pessoas a adotarem um estilo de vida hipocinético, sendo os possíveis responsáveis: a falta de informação, fatores ambientais e/ou comportamentais, além do mais, também não se sabe ao certo qual faixa etária se preocupa mais com a saúde e a qualidade de vida, visando preencher essa lacuna na área do conhecimento, nossa proposta de estudo é avaliar o nível de conhecimento sobre as implicações relacionadas à saúde causadas por um estilo de vida sedentário, e a quantidade de tempo gasto na realização de atividades físicas entre indivíduos jovens e adultos.

Introdução

    O sedentarismo é visto atualmente como um problema mundial de saúde e sua principal cura ou prevenção é a atividade física (BLAIR et al., 1996; PATE et al., 1995). No entanto, o número de pessoas que são acometidas por doenças hipocinéticas continuam aumentando, o conhecimento não implica necessariamente na prática de exercício, porém sem o conhecimento, atitudes não serão tomadas no sentido de alterar padrões comportamentais.

    Além disso, maiores níveis de conhecimento sobre a prática de exercícios físicos podem contribuir para reduzir o número de pessoas que são classificadas como sedentárias conforme a classificação da organização mundial da saúde (VUORI et al, 1998). Sabe-se hoje que o exercício físico pode ser um fator protetor para uma série de males, entre os quais se destacam: obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose, depressão e maior morbi-mortalidade por qualquer causa (PITANGA, 2001; WHO, 2002). No entanto, muito desse conhecimento não é adequadamente divulgado fora do meio acadêmico, e na área da saúde que muitas vezes não são efetivos no incentivo à prática regular dos exercícios ou mesmo a população com toda essa tecnologia e autoritarismo contemporâneo, preferem aderir a um estilo de vida sedentário sem se preocupar com sua saúde. Nas últimas décadas, a prevalência de sobrepeso e o aumento de pessoas obesas é um dos principais riscos de morte por doenças crônicas degenerativas, tanto em países desenvolvidos, quanto naqueles em desenvolvimento, independente da idade, do sexo, da raça e da classe social, sendo considerada uma epidemia mundial e um grave problema de saúde pública (Pereira, Francischi e Lancha, 2003; Popkin e Doak, 1998; WHO, 1998).

    Segundo a prescrição indicada pela OMS, pelo CDC, pelo American College of Sports Medicine, um cidadão adulto deve realizar pelo menos 30 minutos de atividade física em pelo menos cinco dias da semana, de intensidade modera­da, forma contínua ou acumulada para proporcionar uma melhora significativa para a qualidade de vida. Porém não é o que encontramos em estudos, muito desses conhecimentos não é adequadamente divulgado fora do meio acadêmico, permanecendo oculto para grande parte da população, sendo os possíveis responsáveis: a falta de informação, fatores ambientais ou comportamentais, além do mais, em uma busca literária não foi encontrada qual faixa etária se preocupa mais com a saúde e a qualidade de vida. Visando preencher essa lacuna na área do conhecimento nossa proposta de estudo é avaliar o nível de conhecimento sobre as implicações relacionadas à saúde causadas por um estilo de vida sedentário, e a quantidade de tempo gasto na realização de atividades físicas entre indivíduos jovens e adultos.

Métodos

    A avaliação do presente estudo foi feita com base de coleta de dados adquirida pelo Questionário Internacional de Atividade Física IPAQ (versão curta) e com o questionário (adaptado) sobre a avaliação de percepção e o conhecimento da população sobre exercício físico (Pelotas, 2002). As perguntas foram relacionadas ao tempo que as pessoas de faixas etárias diferentes gastam durante seu dia para fazer atividades físicas e qual é o nível de conhecimento sobre a importância do exercício físico.

    O IPAQ (versão curta) é um conjunto de perguntas pré-definidas que avalia o tempo que os entrevistados utilizam para prática de atividades físicas durante o seu tempo livre ou durante sua jornada de trabalho, o estudo foi realizado com um grupo de 30 pessoas de ambos os sexos onde que foram divididos em: 15 jovens de idade entre 15 a 29 anos e 15 adultos de 30 a 59 anos de idade, (Enciclopédia Barsa 1998), todos alfabetizados e sem problemas mentais ou físicos, quanto ao local das avaliações serão feitas em postos de saúde, residências e até mesmo em locais de trabalho dos entrevistados.

    A avaliação de percepção e conhecimento da população sobre exercício físico foi atráves do questionario de Pelotas (adaptado), que é um conjunto de perguntas pré-elaboradas relacionadas à prática de atividades físicas. De acordo com a proposta do trabalho foram selecionadas quatro questões que estavam relacionadas com o objetivo do trabalho para identificar o nível de conhecimento e melhor percepção da importância do exercício físico como ferramenta no combate do sedentarismo, as avaliações não tiveram marcação de tempo para serem respondidas, os entrevistados foram acompanhados pelo profissional responsável pelo estudo durante as respostas onde cada alternativa tem um determinado valor, que são classificados da seguinte maneira: 1, 2 e 3 pontos, que são clasificados como: 1 ponto conhecimento abaixo do básico, 2 pontos conhecimento básico e 3 pontos conhecimento acima do básico, com esses dados iremos comparar o nível de conhecimento entre jovens e adultos.

    Todos os dados pessoais dos voluntários, como nome, sexo, RG e data de nascimento serão mantidos em poder do pesquisador responsável, em arquivo pessoal, com a garantia de jamais torná-los públicos, ou permitir que qualquer outra pessoa tenha acesso a essas informações, após a coleta completa das avaliações séra feito a soma dos pontos relacionados ao conhecimento de cada grupo sobre sua percepção da importância da atividade física e a divisão do tempo que cada grupo utiliza durante seu dia para praticar atividades fisicas.

Resultados

Resultado dos níveis de inatividade entre jovens de 15 á 29 anos e adultos com idades entre 30 á 59 anos

Figura 1. Resultados dos níveis de inatividade do questionário IPAQ com 15 jovens e 15 adultos

    De acordo com os resultados podemos identificar que jovens apresentam os seguintes níveis de classificação, 13,32% dos entrevistados são irregularmente ativo do tipo A, 39,96% são irregularmente ativos tipo B, e 26,64% deles são ativos, 19,98% se encontraram na situação de muito ativos e quanto ao sedentarismo, entre os 15 entrevistados nenhum apresentou níveis baixos o suficiente para classificação de sedentarismo 0,0%.

    Já na apresentação dos dados dos adultos pode-se identificar que: 26,64% se encontram na situação, irregularmente ativo tipo A, 19,98% se encontram na situação de irregularmente ativo tipo B, ativos foram 26,64%, e na situação de muito ativos nenhum dos adultos avaliados apresentaram níveis de atividades o suficiente para esta classificação 0,0%, porém foi possível identificar níveis baixos o bastante para 26,64% deles sejam classificados como sedentários.

Resultados do questionário IPAQ

    Dentro dos resultados jovens apresentam um estilo de vida mais ativo, porém em questão de irregularidades tipo A, adultos tem um desempenho melhor 26,64% contra 13,32%, entre essas atividades mais especificas. Entretanto jovens se mostram mais ativos durante seu dia a dia como pode ser visto nas irregularidades do tipo B, 39,96% dos jovens praticam um determinado tempo de atividades durante seu dia, do que os adultos, apenas 19,98% dos entrevistados fazem atividades durante o seu dia que acabam proporcionando um grau de melhorar na sua qualidade de vida, já quando aos jovens e adultos ativos tivemos um empate de 26,64% isso explica que durante o tempo de lazer tanto os jovens quando os adultos praticam exercícios físicos na mesma proporção, já quando aos resultados referentes aos muito ativos.

    Jovens mostraram ser mais preocupados ou apenas gostam de fazer alguma atividade mais vigorosa ou mesmo moderada, 19,98% deles no seu momento de lazer, já adultos não apresentaram nenhum grau de atividades desta proporção e não tem o hábito de fazer atividades físicas no seu tempo de lazer, quanto aos últimos resultados referentes ao sedentarismo, jovens não tiveram nenhuma classificação neste segmento provavelmente pelo perfil apresentado, mesmo que essa prática esteja mais relacionada á fatores estéticos, jovens acabam melhorando sua qualidade de vida e mostram um estilo de vida mais dinâmico durante toda a semana tanto no trabalho quando no seu tempo de lazer, já com os adultos 26,64% dos entrevistados demonstram perfis sedentários que não praticam nenhum tipo de atividade durante toda a semana por pelo menos 10 minutos contínuos deixando claro que novas pesquisas devem ser feitas, inclusive com um número maior de entrevistados para que seja possível identificar de todos, os principais motivos da não adesão de adultos á prática de exercícios físicos, e se jovens freqüentadores de academias têm ciência dos benefícios para sua saúde que os exercícios físicos lhe proporcionam, ou se sabem apenas dos benefícios estéticos ganhos com á prática de exercícios físicos.

Análise sobre o conhecimento da população sobre o exercício físico (jovens 15-29 anos)

Figura 2. Tempo mínimo para praticar exercícios físicos para melhora da saúde segundo 15 jovens avaliados

    De acordo com a avaliação a maioria dos jovens 46% informa que 30 minutos três vezes por semana seria o tempo mínimo, 7% dizem 10 minutos quatro vezes por semana, 27% já informam 2 horas todos os dias e 20% informam que o tempo mínimo é 1 hora uma vez por semana.

Figura 3. O melhor exercício físico para emagrecer segundo os 15 jovens avaliados

    No presente resultado a hidroginástica e a caminhada tiveram um empate com 33% de escolha, por parte dos avaliados os outros votos foram feitos para futebol 13% acreditam que futebol é o melhor exercício para emagrecer, tênis 7% dizem ser o melhor e 13% que a ginástica localizada faz a pessoa perde mais peso e emagrecer.

Figura 4. Conhecimento de 15 jovens sobre o crescimento e o envelhecimento com boa saúde

    Cerca de 60% dos entrevistados acham muito importante a prática de exercícios físicos, e 40% deles acham indispensável á importância do exercício físico no crescimento e no envelhecimento relacionado a uma boa saúde.

Figura 5. Quais destes problemas do dia-dia que a prática de exercícios físicos podem ajudar a combater segundo 15 jovens avaliados

    Os entrevistados classificaram os problemas do dia a dia como, estresse 100%, informa que a prática de exercícios físicos serve como prevenção do estresse, o mesmo 100% informam que sim, ele previne a ansiedade, tivemos os mesmos resultados 100% informam sim com a insônia, e quando a depressão 86,8% informou que sim, o exercício físico combate a depressão, e 13,2% informam que não é possível combater a depressão com exercícios físicos.

Análise sobre o conhecimento da população sobre o exercício físico (Adultos 30-59 anos)

Figura 6. Doenças do dia a dia que a prática de exercícios físicos podem ajudar a combater na opinião de 15 adultos

    Os entrevistados classificaram os problemas do dia a dia, 100% informam que a prática de exercícios físicos serve como prevenção do estresse, o mesmo 100% deles informam que sim, previne a ansiedade, tivemos os mesmos resultados 100% informando que com a insônia também serve de combate, e a depressão 100% dizem que sim, o exercício físico combate a depressão com exercícios físicos.

Figura 7. Conhecimento de 15 adultos sobre o crescimento e o envelhecimento com boa saúde

    Entre as questões 74% dos entrevistados acham muito importante a prática de exercícios físicos, e 26% deles acham indispensável à importância do exercício físico no crescimento e no envelhecimento relacionado a uma boa saúde.

Figura 8. Tempo mínimo para praticar exercícios físicos e melhorar a saúde na opinião de 15 adultos

    Nesta avaliação a maioria dos adultos, 73% diz que 30 minutos três vezes por semana é o suficiente, 7% acham que são 10 minutos quatro vezes por semana, 13% já informam que seriam 2 horas todos os dias e 7% dizem que o tempo mínimo é 1 hora uma vez por semana.

Figura 9. Qual dos exercícios físicos apresentados seria o melhor para emagrecer segundo opinião de 15 adultos

    No presente resultado a hidroginástica teve 40% de votos entre os entrevistados sendo o melhor exercício para emagrecer mais a maior parte 60% dos entrevistados diz que a caminhada é o melhor exercício para emagrecer, não houve votos para as demais alternativas.

Recomendações do questionário de Pelotas

    Segundo recomendações de (HOWLEY, 2001 e JEUKENDRUP & ACHTEN, 2001), exercícios aeróbicos exigem um consumo maior de energia proporcionando um gasto calórico maior ao praticante e com a diminuição de calorias á diminuição do peso corporal, por isso a caminhada é recomendada como o melhor exercício para emagrecer, o seu ritmo contínuo metaboliza melhor o excesso de calorias proporcionando ao seu praticante uma boa perda de calorias extras.

    Sabe-se hoje que o exercício físico pode ser um fator protetor para uma série de males, entre os quais se destacam: obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose, depressão, ansiedade, estresse, insônia e maior morbi-mortalidade por qualquer causa (PITANGA, 2001; WHO, 2002).

    Segundo a prescrição indicada pela (OMS, pelo CDC, pelo American College of Sports Medicine), um cidadão adulto deve realizar pelo menos 30 minutos de atividade física pelo menos três dias da semana, de intensidade modera­da, forma contínua ou acumulada e controladas atividades intensas, por 30 minutos de duração, três vezes por semana poderá proporcionar uma melhora significativa para a qualidade de vida.

Questionário específico para avaliar a percepção e o conhecimento da população sobre exercício físico. Pelotas, 2002. (com valores atribuídos para elaboração dos pontos)

Resultados do questionário de conhecimento da população sobre o exercício físico e sua importância pelotas (adaptado)

Figura 10. 2 Resultados da avaliação do questionário de pelotas (adaptado) de comparação entre 15 jovens e 15 adultos

    Resultados e respostas das questões relacionadas, na pergunta para que uma pessoa cresça e envelheça com uma boa saúde você considera o exercício físico como? 40% dos jovens responderam corretamente a questão que seria “indispensável”, já adulto foram 26%, na segunda questão selecionada perguntava-se: quais destes problemas do dia a dia você acha que o exercício físico pode ajudar a combater? foram 86% de respostas corretas dos jovens e 100% dos adultos responderam corretamente nas quais a respostas corretas eram todas “estresse, insônia, depressão e ansiedade”, na terceira questão sobre, em sua opinião, dos seguintes exercícios físicos, qual deles é o melhor para uma pessoa emagrecer? 33% dos jovens responderam corretamente a questão que seria a “caminhada” e 59% dos adultos responderam também corretamente, e na quarta e ultima questão, abordava sobre qual seria o tempo mínimo para melhorar a sua saúde com exercícios físicos? 46% dos jovens responderam corretamente e 73% dos adultos também responderam corretamente que seriam “30 minutos três vezes por semana”.

    Após a comparação dos resultados entre os 30 avaliados, obtivemos um total de aproveitamento de 51% de acertos por parte dos jovens e adultos foram 64% de aproveitamento de acertos entre as quatro questões avaliadas.

Conclusão

    Entre os dois grupos, os jovens, mostraram-se mais ativos, dentro dos parâmetros de classificação do (IPAQ) e 19,98% deles são “muito ativos”, e não apresentaram níveis de sedentarismo. Já adultos obtiveram baixos resultados e 26,64% dos entrevistados são sedentarismo, quanto aos resultados dos níveis de conhecimento, das quatro questões selecionadas do questionário de Pelotas (adaptado), tivemos um resultado diferente do esperado, adultos obtiveram uma melhor percepção da importância da prática de exercícios físicos com 64% de aproveitamento, e jovens obtiveram 51% de aproveitamento sobre seu conhecimento da importância dos exercícios físicos, deixando visível que mesmo com maior conhecimento, adultos não dão á devida importância á sua qualidade de vida e jovens tendo menos conhecimentos praticam mais exercícios físicos, mesmo não sabendo claramente todos os benefícios da prática, pois focam mais em fatores estéticos que são divulgados pela mídia como um modelo de conduta. Concluímos que se torna imprescindível a divulgação e o incentivo por parte dos profissionais da área da saúde por intermédio da mídia e meios de comunicação em massa, a promoção da atividade física como ferramenta de combate e de profilaxia de doenças crônicas degenerativas em todas as idades, reduzindo assim a quantidade de indivíduos dependentes e conseqüentemente o número de comorbidades que acabam conduzindo ao óbito. Além do mais, outros projetos semelhantes ao Agita Galera, Dia do desafio, academias populares dentre outros, devem ser elaborados e oferecidos pelos Governos Federais e Estaduais, partindo do pressuposto que a prevenção provoca menos prejuízo aos cofres públicos comparado ao tratamento medicamentoso e a reabilitação.

Referencias bibliográficas

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