efdeportes.com

Recursos e conteúdos de ensino utilizados pelos
professores para abordar a temática saúde nas aulas

Recursos y contenidos de enseñanza que utilizan los profesores para abordar la temática salud en las clases

 

*Professora do Ensino Superior de Educação Física, UNICRUZ

**Acadêmicos do Mestrado em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde da UFSM

***Professor do Programa de Pós-Graduação Educação

em Ciências: Química da Vida e Saúde da UFSM

(Brasil)

Marília de Rosso Krug*

mkrug@unicruz.edu.br

Daniela Sastre Rossi**

Phillip Vilanova Ilha**

Ana Paula Santos de Lima**

Félix Alexandre Antunes Soares***

felix@ufsm.br

 

 

 

 

Resumo

          Este estudo teve como objetivo analisar o efeito de intervenções no ambiente escolar, nos conteúdos e recursos de ensino utilizados pelos professores de uma escola estadual, para trabalhar com a temática saúde. Participaram do mesmo, nove professores e 175 alunos de 5ª à 8ª séries, da Escola Estadual Marechal Castelo Branco do município de Santa Maria-RS. Os professores responderam a uma entrevista semiestruturada e os alunos um questionário. Foram realizadas sete intervenções durante sete meses de inserção na escola. Os dados foram interpretados utilizando a frequência relativa. Os conteúdos de saúde abordados pelos professores apontados pelos alunos eram alimentação, nutrição, atividade física e promoção da saúde, sendo os professores de Ciências e Educação Física os que mais abordavam estes conteúdos, após as intervenções na escola agregaram-se a estes, os professores de português e religião. Os recursos didáticos utilizados eram, na maioria, a internet, os jornais e revistas e os jogos, aumentando o percentual de utilização das reportagens da TV e xerox e diminuindo o uso de jogos após as intervenções na escola. Aproximadamente 50% dos professores trabalhavam estes conteúdos de forma interdisciplinar se mantendo após as intervenções, sendo a principal dificuldade a de associar o tema ao conteúdo. Desta forma foi possível concluir que são necessárias maiores intervenções, nesta escola, para que mais disciplinas trabalhem a temática saúde de forma interdisciplinar, pois esta é essencial para a formação de indivíduos responsáveis e autônomos.

          Unitermos: Recursos de ensino. Saúde. Professores.

 

Abstract

          This study aimed to analyze the effect of interventions in the school environment, contents and teaching resources used by teachers at a state school, to work with the health theme. Nine teachers and 175 students of 5th to 8th grades participated in the work. They are from the State School Marechal Castelo Branco in the municipality of Santa Maria-RS. The teachers answer to a semistructured interview and the student answer a questionnaire. Seven interventions were performed during seven months of entering school. The data were interpreted using the relative frequency. The health content was covered by teachers and the students appointed some points that were used: food, nutrition, physical activity and health promotion. The teacher of Science and Physical Education was who addressed these points, after the interventions in the school added to these teachers, Portuguese and religion teachers. The resource materials used were mostly the Internet, newspapers, magazines and games. We found an increase in the percentage of use of the TV reports and photocopy and a decrease in the use of games in school after the interventions. Approximately only 50% of teachers try to work in an interdisciplinary way these contents remained after the interventions, the main difficulty of associating the subject content. Thus we concluded that it is necessary to increase the interventions in this school in order to increase the number of disciplines that works in the theme of health in an interdisciplinary way, as this is essential for the formation of autonomous and responsible individuals.

          Keywords: Teaching resources. Health. Teachers.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 174, Noviembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    Questões pertinentes a “Educação” e a “Saúde” vêm se constituindo a tônica de várias pesquisas e discussões, sendo também temas principais nas políticas públicas por serem reconhecidas como necessidades básicas e universais do ser humano. Desta forma resgatamos que desde a década de 1950 o governo brasileiro vem desenvolvendo diversas iniciativas nas escolas numa perspectiva de melhorar a saúde dos estudantes. Em sua maioria, tais experiências tiveram foco nos cuidados de higiene e primeiros socorros, bem como a garantia de assistência médica e odontológica. Em geral, essas ações se baseavam na ideia de que para ter saúde era preciso cuidar do corpo e saber tomar remédios. Os trabalhos eram desenvolvidos na visão de que o indivíduo era o único responsável pela sua própria saúde.

    Atualmente a ideia de “educar” para uma “vida saudável” é bem mais ampla, pois é consenso geral que as condições necessárias para que sujeitos e comunidades sejam mais saudáveis não dependem unicamente do individuo receber informações sobre cuidados com o corpo. A ideia de “Promoção em Saúde”, introduzida a partir da conferência de Otawa em 1986 a considera como um processo educativo que conta com uma dimensão muito importante que é a participação das pessoas envolvidas no processo (ANDRADE, 1995).

    Nessa visão holística e mais abrangente, a escola passou a tratar a “Saúde” como um tema transversal e multidisciplinar, de modo que a abordagem dessa questão se tornou parte obrigatória de todas as disciplinas, nos projetos educacionais e nos diferentes departamentos da unidade escolar.

    Desta forma, além da formação, uma das questões pertinentes ao ensino de saúde na escola, diz respeito à educação continuada. A partir das questões emergentes em cada escola, em cada região, deveria ser realizado um programa de educação continuada para os educadores, dentro da realidade de cada unidade escolar, que pudesse contemplar a participação de vários profissionais da educação e da saúde e onde houvessem espaços abertos para discussões dos diferentes problemas encontrados e das possíveis soluções.

    Segundo Iervolino (2001) para a efetivação da formação continuada em saúde é necessário que haja a incorporação de valores e conceitos positivos de saúde. Para tanto, é imprescindível que, após o primeiro contato com a fundamentação teórica sobre “Promoção e Educação em Saúde”, ocorrida durante a formação acadêmica, o professor esteja inserido em um processo que possibilite sua atualização, compreensão e aperfeiçoamento de conhecimentos. O mesmo autor referido anteriormente acrescenta que a capacitação de professores para ensinar e aprender “Promoção e Educação em Saúdedeve ser permanente, ligada a uma ação dinâmica, ininterrupta e atualizada, não devendo ser vista como uma forma de atender às deficiências da graduação. Assim sendo, o planejamento de programas de educação permanente, para os professores e adultos em geral requer o desenvolvimento de uma consciência crítica dos participantes.

    Com este objetivo o Grupo de Estudos em Nutrição, Saúde e Qualidade de Vida (GENSQ), da Universidade Federal de Santa Maria/RS se inseriu em uma comunidade escolar para o desenvolvimento do projeto “Intervenções no ambiente escolar utilizando a promoção da saúde como ferramenta para melhoria do ensino”, numa perspectiva de formação continuada. Um dos objetivos do referido projeto era verificar quais as ferramentas didáticas utilizadas pelos professores para o ensino de saúde, além do livro didático, assim como identificar as dificuldades que os professores possuíam em desenvolver e aplicar determinados conceitos de nutrição, atividade física e saúde nas suas disciplinas. Desta forma, este estudo teve como objetivo analisar o efeito de intervenções no ambiente escolar, nos conteúdos e recursos de ensino utilizados pelos professores, de uma escola estadual da cidade de Santa Maria/RS, para trabalhar com a temática saúde, identificando as principiais dificuldades para isto.

Metodologia

    Participaram deste estudo descritivo nove professores e 175 alunos de 5ª à 8ª séries do ensino fundamental, da Escola Estadual Marechal Castelo Branco no município de Santa Maria-RS.

    Para identificar os recursos de ensino, os conteúdos relacionadas à saúde abordadas pelos professores, bem como as dificuldades encontradas para trabalhar com esta temática, foi utilizada uma entrevista semi-estruturada com os professores e com os alunos um questionário. Tanto a entrevista com os professores como o questionário com os alunos foram realizados no início (abril de 2011) e após sete meses (dezembro de 2011) de desenvolvimento do projeto “Intervenções no ambiente escolar utilizando a promoção da saúde como ferramenta para melhoria do ensino de ciências”.

    Como intervenções foram realizadas as seguintes atividades: a) apresentação e discussão sobre o perfil da promoção da saúde nos escolares; b) palestra sobre saúde e promoção da saúde, como avaliar? c) palestra sobre abordagens metodológicas de ensino; d) elaboração de uma proposta de projeto ou prática pedagógica a ser desenvolvida em sala de aula; e) apresentação e discussão sobre as propostas elaboradas pelos professores; f) aplicação do projeto ou prática pedagógica em sala de aula; e, g) discussão dos relatos dos projetos ou práticas pedagógicas desenvolvidas.

    Os dados foram interpretados utilizando-se a frequência relativa.

Resultados e discussões

    Os nove professores que participaram do estudo eram todos do sexo feminino, com uma média de idade de 40,55 ± 6.91 anos, tendo a maioria (56%) um tempo de 11 a 20 anos de magistério, 33% de 6 a 10 anos e os demais (11%) até 5 anos. 67% tinham uma carga horária de trabalho de 40 horas, 22% 20 horas e os demais (11%) 60 horas. 44% dos professores lecionavam somente em uma escola, 22% em duas e em três escolas e 12% em cinco escolas. A maioria (45%) dos professores possuíam especialização, 33% curso superior completo e 11% superior incompleto e mestrado.

    Inicialmente investigou-se entre os alunos quais disciplinas trabalhavam com a temática saúde em suas aulas (Tabela 1), para posteriormente analisar os recursos e dificuldades dos professores para trabalhar com a mesma.

Tabela 1. Disciplinas e conteúdos de saúde abordados pelos professores na opinião dos alunos

    Ao analisar os dados da tabela 1 notou-se que as disciplinas de Ciências e Educação Física eram as que mais se preocupam em abordar conteúdos de ensino relacionados à saúde, sendo os conteúdos alimentação, nutrição, atividade física, e promoção da saúde os mais trabalhados pelos professores, na opinião dos alunos. Após sete meses de intervenções na escola ocorreu um maior envolvimento de professores de outras disciplinas como Português e Religião, trabalhando principalmente alimentação e nutrição.

    O tema saúde deve ser trabalhado no ambiente escolar de maneira continua incluindo diversos profissionais e não só os de Ciências e Educação Física, aos quais geralmente é creditada tal responsabilidade. O desenvolvimento deste tema, no ambiente escolar, irá permitir tanto aos seus escolares, que levarão o aprendizado para a vida, como para os próprios professores que são os responsáveis na formação de novas famílias em que estes alunos irão futuramente formar com base naquilo que lhe foi passado enquanto jovem (BRASIL, 2002), sendo assim a escola, dada como uma instituição de ensino deve ser também uma aliada na busca pela saúde.

    Segundo Gavidia (2003), existe um consenso sobre o importante papel das ações de promoção da saúde e de educação para a saúde desenvolvidas dentro das escolas, com o intuito de garantir uma formação integral dos alunos. Para o autor, os comportamentos espontâneos não asseguram a saúde das pessoas, por isso existe a necessidade da instrução formal obrigatória que incorpore a saúde entre seus objetivos.

    Ao investigar os professores que trabalhavam com os conteúdos citados pelos alunos, percebeu-se que realmente os mesmos eram abordados por um percentual significativo de professores, aumentando discretamente os conteúdos alimentação e nutrição e diminuindo significativamente o conteúdo atividade física após as intervenções (Tabela 2).

Tabela 2. Conteúdos de saúde trabalhados pelos professores

    Convém salientar que na disciplina de Educação Física houve um aumento considerável de professores que após as intervenções do grupo, passaram a trabalhar com outros conteúdos de saúde como alimentação e nutrição como pode ser observado na tabela 1. Desta forma percebe-se que os professores de Educação Física passaram a ter uma abordagem mais ampla de saúde em suas aulas enquanto que o percentual de professores das demais disciplinas que passaram a falar de atividade física em suas aulas foi muito pequeno.

    A maioria, 56%, dos professores trabalhavam estes conteúdos de forma interdisciplinar em abril, diminuindo para 31% em dezembro. As disciplinas Ciências, Português e Matemática eram as disciplinas que realizavam a interdisciplinaridade em abril, já em dezembro, mesmo tendo diminuído o percentual de professores que trabalhavam de forma interdisciplinar agregaram-se a estas disciplinas a Educação Física o ensino religioso e a história. Esta diminuição pode estar associada à mudança de conceito sobre interdisciplinaridade pelos professores.

    Para que o trabalho interdisciplinar possa ser desenvolvido, há que se desenvolver uma metodologia de trabalho interdisciplinar que implica: na integração dos conhecimentos; passar de uma concepção fragmentada para uma concepção unitária de conhecimento; superar a dicotomia entre o ensino e pesquisa, considerando o estudo e a pesquisa a partir da contribuição das diversas ciências e um processo de ensino aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao longo da vida.

    A saúde, a partir da reforma educacional brasileira, passou a ser considerada um tema transversal, assim a proposta de trabalho deve ser a forma interdisciplinar. Para Fazenda (1993), para que se chegue à interdisciplinaridade, é preciso que haja uma mudança de atitudes perante o problema do conhecimento, de substituição de uma concepção fragmentária pela unitária do ser humano.

    Acredita-se que para trabalhar os conteúdos de ensino relacionados à saúde, em todas as áreas do conhecimento, é necessário que as fronteiras entre os diferentes conteúdos estejam permeáveis e as especializações de cada disciplina, ao invés de fragmentar, sejam fatores que contribuam para a qualificação coletiva.

    Em todas as interpretações do termo interdisciplinaridade está implícita a idéia de uma nova postura diante do conhecimento, uma mudança de atitude em busca da unidade de pensamento, supõe um processo dinâmico, integrador e, sobretudo dialógico. Não se trata de eliminar disciplinas, mas sim, de criar movimentos que propiciem relações entre as mesmas, tendo como ponto de convergência a ação que se desenvolve num trabalho de cooperação (BORDONI, 2003).

    Desta forma, faz-se necessário maiores reflexões da importância do trabalho interdisciplinar pelos professores, já que, segundo Fazenda (1994), o professor tem papel fundamental no avanço construtivo do aluno. É ele, o professor, que pode perceber necessidades do aluno e o que a educação pode proporcionar ao mesmo. A interdisciplinaridade do professor pode envolver e instigar o aluno a mudanças na busca do saber. Nessa perspectiva, cabe ao professor, no momento certo articular teoria e prática, numa forma interdisciplinar. Segundo Soares et al. (2010) o fazer interdisciplinar na escola é possível se, entre outras condições, os docentes compreenderem as prerrogativas desta abordagem.

    Ao questionar os professores sobre as dificuldades para trabalhar com o tema saúde a maioria (56%) relataram ter dificuldades sendo as principais: a falta de material didático, os hábitos trazidos de casa, a pouca infraestrutura da escola bem como a dificuldade de relacionar os conteúdos com sua área de atuação. O percentual de professores que relataram ter dificuldades de trabalhar a saúde diminuiu para 31%, após o desenvolvimento das ações do projeto, persistindo, ainda, as dificuldades de associar o conteúdo ao tema, a falta de conhecimento específico e os valores trazidos de casa. Nota-se que a dificuldade “falta de material didático” tornou-se inexistente após a inserção do projeto o que pode estar relacionada às possibilidades apontadas pelo grupo para usar textos, retirados da internet entre outros recursos.

    De acordo com Bagnato (1987), a Educação em Saúde no espaço escolar depende, em grande parte, do preparo acadêmico dos educadores. Silva (1983) também já evidenciava a necessidade da formação crítica de educadores para que esses soubessem articular teoria e prática, vinculadas às condições de vida da população. O próprio Ministério da Saúde propõe a necessidade de formação e qualificação docentes para a abordagem da promoção à saúde em ambiente escolar (BRASIL, 2002).

    Na tabela 3 encontra-se os recursos mais utilizados pelos professores, além do livro didático, para trabalhar com o tema na saúde.

Tabela 3. Recursos didáticas utilizadas para trabalhar com a temática saúde

    Ao analisar os resultados expostos na tabela 3 notou-se que as ferramenta didáticas mais utilizadas pelos professores são os jornais e revistas seguidos de internet e jogos. É possível notar também que após a inserção do projeto na escola houve um aumento na utilização da internet e reportagens da TV. No entanto, ocorreu uma diminuição no uso de jogos. Já na opinião dos alunos o recurso mais utilizados pelos professores é o vídeo, aumentando o percentual de uso de xérox após as intervenções na escola, ou seja, os professores passaram a utilizar mais xérox e menos vídeos.

    Ao compararmos os resultados entre professores e alunos percebeu-se discrepância dos resultados, principalmente no que se refere ao uso da internet, que é citada por um percentual significativo de professores, aproximadamente 70% e muito baixo pelos alunos, 14% somente, ambos os resultados após a inserção do projeto na escola. Este resultado pode estar relacionado na forma como é visto cada recurso pelos diferentes grupos estudados, ou seja, os professores passaram a usaram mais a internet para buscar os textos apresentados aos alunos na forma xérox.

    Sabe-se que o ensino e aprendizagem nesse novo contexto histórico social requer o uso das novas tecnologias. A razão são as mudanças na forma em que os jovens se relacionam na atualidade. O professor precisar estar a par dessas mudanças histórico sociais onde as tecnologias emergentes, como as NTICs (Novas Tecnologias de Informação e Comunicação) se tornam mais e mais presentes. Desta forma, a sala de aula precisa adequar-se as mudanças também.

    Segundo Silva (2010) as NTICs estão em voga na educação, não somente por conta da globalização de economias e de governos, mas principalmente por causa de sua relevância para os jovens, que são influenciados evidentemente pela economia. Uma vez que existe essa necessidade de estar em contato com pessoas de diversos lugares e principalmente com pessoas de sua localidade, a comunicação passa a trilhar novas rotas e as NTICs possibilitam essa nova rota.

    Todas as escolas podem e devem trabalhar o tema saúde. Para tanto, segundo La Salvia (2001), é necessário aprofundar a reflexão com os alunos sobre a saúde enquanto resultante do processo social, dado que, muitas vezes, é abordada apenas como ausência de doença, em uma perspectiva de responsabilidade individual, ou como o completo bem estar biopsicossocial, situação essa impossível de ser alcançada. Nesse sentido, os profissionais da saúde podem colaborar com a escola ao compartilhar conhecimentos e práticas que auxiliem o entendimento da saúde como direito do cidadão, instrumentalizando-a acerca das questões sociais mais abrangentes que determinam o “estar ou não saudável”

Conclusão

    Após analisar os dados concluiu-se que aproximadamente a metade dos professores estudados abordava conteúdos de saúde em suas aulas, no entanto, eram poucos os professores que o faziam de forma interdisciplinar, sendo as principais dificuldades para isto a de relacionar os conteúdos com sua área de atuação.

    O vídeo é a ferramenta didática mais utilizada, sendo necessárias intervenções mais especificas, com relação principalmente a reflexão dos professores sobre a necessidade da utilização de tecnologias emergentes como a internet no desenvolvimento de suas aulas e não somente para a busca de textos que são xerocados para trabalhar com os alunos. Valorizar e enriquecer o processo educacional são metas desafiadoras de professores conscientes do seu papel na educação e na sociedade, desta forma é necessário recorrer a novas metodologias de ensino, capazes de proporcionar aos alunos um aprendizado significativo dos conteúdos, relacionando-os com sua realidade social.

    Também é importante a discussão sobre a necessidade de todas as disciplinas trabalharem com a temática saúde em suas aulas, já que esta temática é hoje fundamental para a formação integral do aluno, pois ao se propor a formar cidadãos conhecedores de seus direitos e deveres, o ensino na escola também deve se compromete a promover a Educação em Saúde, pois esta é essencial para a formação de indivíduos responsáveis e autônomos, conhecedores de seus direitos em relação à saúde.

Referências

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 17 · N° 174 | Buenos Aires, Noviembre de 2012
© 1997-2012 Derechos reservados