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A análise do nível de estresse e burnout em professores

Un estudio sobre el nivel de estrés y burnout en profesores

 

*Profa. Dra. do Programa de pós-graduação stricto senso

em Letras e Ciências Humanas. UNIGRANRIO, Duque de Caxias

Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas

em Representações Sociais na/para Formação de Professores, LAGERES

**Graduando do curso de Bacharelado da Universidade do Grande Rio, UNIGRANRIO

***Graduando do curso de Licenciatura em Educação Física. UNIGRANRIO, Duque de Caxias

Membro do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Representações Sociais na/para 

Formação de Professores, LAGERES. Aluno de Iniciação Científica

Prof. Dra. Cristina Novikoff*

c_novikoff@yahoo.com.br

Neilton Soares de Oliveira Filho**

Felipe da Silva Triani***

felipetriani@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          São examinadas no contexto literário apresentado neste estudo a associação professor estresse e burnout. O estresse do professor está relacionado às variáveis dos meios de trabalho e burnout vêm como consequência do desequilíbrio de suas condições e local de trabalho. A escola por sua vez é um ambiente de trabalho tão insalubre quanto qualquer outro, entretanto parece não ser reconhecido assim, e o professor principal responsável pela boa produção dos resultados de seus alunos e crescimento de sua instituição vigente, se torna o alvo mais cobrado e menos reconhecido. O impacto desta associação influi na saúde do professor, no seu desempenho e na qualidade do processo ensino-aprendizagem, gerando um quadro preocupante que influi na qualidade das escolas e consequentemente na formação de melhores cidadãos deixando fraco o conceito das escolas com suas localidades. Este estudo analisou nos sites Scielo e MEC 12 artigos que tiveram como objetivo avaliar e relatar o tema em questão na abordagem de estresse e Burnout, os resultados evidenciam que há muitas variáveis relacionadas ao conteúdo Literário dos artigos revisados, predominando no modelo explicativo de burnout em professores de variados grupos, desta maneira trazendo interpretações e ideias coerentes desta realidade em nosso estudo.

          Unitermos: Enfrentamento. Síndrome de burnout. Escolas.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 174, Noviembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O presente trabalho consiste na análise literária de artigos que estudaram o estresse em professores e a síndrome de burnout. A síndrome pode afetar tanto os profissionais de saúde quanto os das mais variadas profissões. Raufeli et al. (1994) afirmam que este problema é comum nos profissionais da educação.

    Em um mundo atual e globalizado há uma forte pressão do capitalismo mundial sobre a classe trabalhadora, fazendo-os aumentar sua produtividade, gerando inovações e exigindo a solução de problemas constantes, influenciando assim no estilo de vida destes indivíduos de maneira negativa (GOMES; BRITO, 2006).

    Segundo Kelchtermans (1999), o professor assume responsabilidades que exigem mais tempo focados em suas realizações profissionais, restando menos tempo para atualização profissional, lazer e convívio social, tornando o professor um grande alvo para a síndrome de burnout.

    O termo burnout foi utilizado inicialmente pelo médico psicanalista Freudenbeger que apresentou o fenômeno como um sentimento de fracasso e exaustão causado pelo excesso de desgaste de energia do indivíduo. Ele completou seus estudos entre 1975 e 1977 incluindo a fadiga, depressão, irritabilidade, aborrecimento, sobrecarga de trabalho, rigidez e inflexibilidade no quadro de sintomas dos indivíduos que apresentam a síndrome (FREUDENBEGER, 1974, FRANÇA, 1987, PERLMAN; HARTMAN, 1982).

    Para Ballone (2002) a personalidade de cada indivíduo influencia no nível de estresse, por isso cada pessoa tem diferenciados níveis da doença, ou seja, pessoas diferentes reagem de maneiras diversas a semelhantes situações da vida, desta maneira vemos o estresse como necessário para o desenvolvimento humano, porém, quando ele não é superado ou vencido traz consigo toda carga negativa de depressão, angustia e outros sintomas característicos a descrição de burnout por Freudenbeger, abalando a partir de então, toda saúde deste indivíduo, em nosso caso em questão, o professor que por manter uma constância nestes estressores vinculados à cobrança e produtividade, geram características negativas de estresse por muitas vezes não conseguindo ser bem sucedido e dar conta de tantas responsabilidades, entrando junto com todos que o rodeiam em seu ambiente profissional em Burnout, sendo colegas de trabalho ou mesmo os próprios alunos. Pensando assim, nos preocupamos que sempre haja profissionais docentes ativos e motivados, mas até quando os teremos?

Estresse e burnout

    Na escola os professores cumprem os papéis mais importantes na formação de seus alunos. Segundo Silva e Carlotto (2003), o bom desempenho nas atividades docentes depende das suas condições emocionais favoráveis, pois o professor no papel de educador é não só formador de opiniões, mas também distribuidor de conhecimento e este é o instrumento mais notável dos bons frutos na educação de uma nação.

    No Brasil, a primeira publicação sobre o assunto foi em 1987, quando o autor França discorre sobre a síndrome de burnout na Revista Brasileira de Medicina. É importante ressaltar que para alguns pesquisadores do assunto, entre eles Pereira em seu artigo “O estado da arte de Burnout no Brasil” afirma que seria bastante complexo conseguir expor todos os trabalhos sobre burnout no Brasil onde, como em vários outros países, encontramos estudos sobre estresse em que o autor em determinado momento aborda também o burnout, mas sem que a síndrome seja o objetivo da investigação. O livro sobre estresse no Brasil, organizado por Lipp em 1996 pode ser um exemplo. Os estudos sobre a síndrome em professores, ainda que sendo poucos, associam as respostas individuais aos estressores interpessoais ocorridos em situação de trabalho. Uma diferença significativa entre burnout e estresse é que esta última só afeta a pessoa envolvida, enquanto burnout afeta todos os envolvidos na situação de trabalho e nas relações pessoais, prejudicando não só o professor, mas também os alunos e comprometendo todo o processo ensino-aprendizagem, afirma Gardenal em seu artigo “Por que os professores adoecem?”.

    Outro fator pobre ao ser falado é a questão do enfrentamento da síndrome bem como as condições de trabalho em relação à valorização profissional, espaço físico e remuneração que surgem como fatores de aparente desleixo administrativo causando frustrações e revolta aumentando os afastamentos por licenças-médicas e agravo da saúde física e mental dos professores docentes.

    No Mato Grosso o projeto “A arte de viver bem: atividade física e qualidade de vida para profissionais da rede estadual de educação de Mato Grosso” gera resultados benignos e satisfatórios no combate aos fatores de estresse e síndrome de burnout na vida destes participantes, conforme resultados divulgados no portal do professor do MEC em 06/05/2012. Este projeto mostra a influência das práticas de atividades físicas como dança de salão, ginástica, ioga, canto, teclado, hidroginástica, entre outros, como instrumentos para tais benefícios sendo eficaz neste caso, a influência da Educação Física no combate ao estresse.

    Em síntese, burnout e estresse estão presentes e atuantes no cotidiano das escolas de todo o território nacional. Causa preocupação o fato de ser um assunto pertinente não só à saúde dos profissionais de educação, mas também à qualidade do processo ensino-aprendizagem dentro das escolas, refletindo de maneira dramática na formação dos cidadãos e na autoridade da escola com suas localidades, mesmo havendo locais que resistem em boas condições de trabalho nos fica a duvida se estes são realmente isentos de burnout e quais as ideias sugeridas pela literatura para enfrentar as variantes do estresse negativo e a síndrome burnout pós a analise dos resultados concluídos nos artigos vistos neste trabalho.

Metodologia

    Esta pesquisa foi realizada tendo como objetivo a revisão literária em artigos e matérias sobre estresse do professor e síndrome de burnout nas escolas. Para discutir os fatos decorrentes a esse assunto foram utilizados artigos disponíveis em sites como Scielo, Portal do MEC e matérias recentes de jornais.

    Procedeu-se à análise das informações disponíveis nestes materiais, a busca da literatura disponível sobre o assunto de modo a permitir a verificação das divergências em bases de estudo e ações tomadas no Brasil sobre o referido assunto.

Tabela 1. Amostra sistemática dos artigos analisados.

Autor e artigo

Metodologia

Burnout

Resultado

Graziela Nascimento da Silva; Mary Sandra Carlotto. Síndrome de burnout: um estudo com professores da rede publica. (2003)

Amostra de conveniência

Considera o que tem sido levantado por Reichel e Newman (1993). Pontuam que cresce a literatura sobre o estresse e o Burnout, mas esses podem ter diferentes configurações dependendo do contexto cultural, social e político da população que é estudada.

As autoras alegam ser de primordial importância para o bom rendimento do professor com papel de educador e bom exemplo para os alunos condições favoráveis para o trabalho.

Juliana Silva Braz;

Eliana Alves Fêo. O estresse e a profissão do professor: avaliação da existência.

Da síndrome de burnout em professores da Estácio de Sá de

Ourinhos (2005)

Revisão bibliográfica e Questionário de resposta múltipla escolha

Revisão bibliográfica separando o que é o estresse. Estresse no professor e Síndrome de Burnout. Apresentação de uma pesquisa da faculdade Estácio de Sá sobre as condições de trabalho.

Estresse é uma doença da vida moderna. A profissão de professor é uma das mais valorizadas na sociedade ao mesmo tempo é aquela que mais está sendo negligenciada, ao ponto de levar o professor ao último estágio de estresse e síndrome de burnout. Ao avaliar o grupo de professores na Estácio, conclui-se que há sintomas de estresse, mas que não se configura a síndrome de burnout.

Mary Sandra Carlotto; Sheila Gonçalves Câmara. Prediatores da síndrome de burnout em professores. (2007)

Coleta de dados entre professores universitários e não universitários através de questionário.

Este artigo mostra que estudos evidenciam que Burnout vem afetando várias profissões nos dias atuais e as autoras se preocupam em como isso pode afetar os professores e as variáveis de esgotamento emocional.

A análise de predicadores indica predominância das variáveis relacionadas em ambos os grupos, sendo que professores universitários apresentavam maior exaustão emocional, porém mais satisfação com o pagamento. Já com os professores não universitários exaustão e satisfação estavam em grau de igualdade.

Ana Maria Benevides. O estado da arte de burnout no Brasil. (2002)

Matéria da revista eletrônica interação Psy

O estado de burnout na visão literária de estudiosos sobre o assunto.

 

De maneira geral o artigo enverdecia que, a maioria dos autores está de acordo que o burnout é uma síndrome característica do meio laboral e que esta é um processo que se dá em resposta à concentração do estresse ocupacional, trazendo consigo consequências negativas tanto em nível individual, como profissional, familiar e social.

 

Sandra Maria Gasparani; Sandhi Maria Barreto; Ada Akila Assunção. O professor, as condições de trabalho e os efeitos sobre sua saúde. (2005)

Pesquisa documental

Avalia o contexto das políticas que visam educação para todos. Apresenta a hipótese da defasagem das condições de trabalho revisando conceitos da OIT (Organização Internacional de Trabalho), o papel do professor e dados estatísticos compatíveis com o MEC/INEP.

Os dados e conclusões dos estudos interessados em descrever o perfil de adoecimento de professores são convergentes independentes de sua região. Observou-se que professores tem mais riscos de sofrimentos psíquicos diferenciados, matizes e a prevalência de transtornos psíquicos quando comparados com outros grupos laborais.

Mary Sandra Carlotto; Sheila Gonçalves Câmara. Análise fatorial do Maslach Burnout Inventory (MBI) em uma amostra de professores de instituições particulares. (2004)

Amostra de análise de 563 professores que exercem atividades docentes em instituições particulares de ensino em Porto Alegre.

As autoras mostram em seu artigo os perigos e o desenvolvimento da síndrome relatando seu estudo histórico e revelando-o na realidade cotidiana laboral.

O estudo revela que a dimensão de burnout varia conforme a cultura de casa país embora a escala esteja validada em diferentes realidades, os resultados comparativos demonstram maior consistência interna de suas dimensões nos países europeus e inclusive o Brasil.

Isabel Gardenal. Porque os professores adoecem. (2007)

Levantamento de condições de trabalho e revisão literária, MEC.

A síndrome pela autora avança com o tempo, corroendo devagar o ânimo do trabalhador. É um mau inconsciente que agrava com o estresse se tornando silenciosa.

Os estudos sobre a síndrome em professores associam as respostas individuais aos estresses, afetando não somente os professores, mas também comprometendo o processo ensino-aprendizagem.

João Bittar. Problemas de saúde afastam professores da escola (2006).

Reportagem no portal do MEC.

Amostra estatística dos professores por licenças medidas em 2003 e 2006 em diferentes estados.

O autor suspeita de tais afastamentos por decorrentes as causas de salários baixos e péssimas condições de trabalho

Creusa Medeiros. Atividades físicas dão qualidade de vida a profissionais da educação. (2012)

Publicação no site do MEC.

O artigo divulga os resultados bem sucedidos de professores que participaram do projeto A arte de viver bem: atividade física e qualidade de vida para profissionais da rede estadual de educação de Mato Grosso desenvolve ainda atividades de dança de salão, ginástica, yoga, canto, teclado e violino.

Os resultados influenciaram diretamente no alívio do estresse revigorando os profissionais para voltar ao seu ambiente de trabalho.

Daiane Souza. Burnout: síndrome afeta mais de 15% dos docentes (2012).

Publicação de status de burnout e entrevista ao Jornal do Professor no MEC

A autora explica o que é burnout esclarecendo suas dimensões e perigos à saúde do professor.

O profissional com burnout deve ter atendimento especializado tanto médico quanto psicológico. Na maioria dos casos a causa pode estar nas condições de trabalho.

Helena R. Monteiro. Edição especial: saúde do professor em questão. (2008)

Edição especial saúde do professor em questão; proposta pedagógica em base da revisão literária.

Em um levantamento de dados com embasamento de vários autores a autora levanta questões que influenciam na atividade docente do professor.

O professor está sobrecarregado e sofre confrontos frequentemente, é desvalorizado em sua remuneração profissional e reconhecimento de suas atividades. A literatura muito discute este agravo e se torna necessário restaurar a dimensão coletiva do trabalho, uma vez que o professor encontra-se isolado em sua sala com quase nenhuma interação com seus pares.

Graziela Nascimento da Silva; Mary Sandra Carlotto. Síndrome de burnout: um estudo com professores da rede publica. (2003)

O objetivo deste estudo foi analisar se o gênero estabelece diferenças significativas nos níveis e no processo da síndrome de burnout em

Professores de escolas da rede pública. Também procurou identificar associações das dimensões de Burnout com variáveis demográficas, laborais e comportamentais. Foi utilizado como instrumento de pesquisa o MBI- Maslach Burnout Inventory e um questionário elaborado especificamente para este estudo para as demais variáveis.

O estudo tem a intenção de averiguar as conveniências causadoras de estresse num numero determinado de docentes voluntários e baseando se nestes resultados enquadrar um status de burnout.

A amostra, do tipo de conveniência, foi composta de 31 homens e 30 mulheres. Os resultados obtidos

Indicam não existir diferença estatisticamente significativa entre os grupos nas dimensões e níveis de Burnout; no entanto, verifica-se a ocorrência de associação diferenciada nos dois grupos entre as dimensões de burnout e determinada variáveis demográfica, profissional e comportamental.

 

Tabela 2. Analise aos requisitos pertinentes

Resultados e discussão

    Os dados de análise dos artigos mostram que de 12 artigos 11 destes relatam altos fatores de estresse nas escolas e nas instituições de ensino superior analisadas, expondo nisso insalubridade profissional ao local de trabalho em meios e condições de trabalho. Constatando que houve no terceiro artigo da tabela 1 um estudo estatístico relatando que profissionais de ensino superior apresentavam alto nível de estresse e desgaste emocional, porém, continham satisfação com suas remunerações. Apenas um artigo mostra que há iniciativas de enfrentamento nas instituições escolares através da pratica de atividades físicas e atividades artísticas, dados mostrados pelo MEC em seu portal online. Porem foi observado que dentro destes artigos analisados não foram encontrada literatura ou dados estatísticos recentes onde isso dificulta termos uma visão atual da gravidade destas mesmas analises presentes no artigo.

Conclusão

    O objetivo principal deste trabalho foi fazer uma revisão ao conteúdo literário, trazendo as questões sobre estresse e burnout e sobre suas respostas em relação do que vêm sendo desenvolvido, também investigando as preocupações e cuidados ao respeito do assunto.

    Observa-se que o problema existe e não é tão oculto. Assim conclui-se que realmente o assunto é estudado e falado sobre as escolas e estabelecimentos de ensino. Entretanto, mais análises estatísticas de variadas regiões se tornam necessárias para serem averiguadas em relação dos estressores, níveis de estresse e burnout, para que se possa ter baseamento tanto em definições de estratégias quanto no entendimento da realidade ali presente em fins de colaborar com o enfrentamento. Pois observou-se que, burnout se manifesta e agrava de maneiras diferentes dependendo de cada localidade e região por influencias culturais, fazendo com que não tenha um padrão de enfrentamento dificultando seu combate. Pode se observar que as instituições de ensino não tomam medidas de precauções adequadas e resistem às mudanças necessárias para combater burnout e prevenir as influências negativas do estresse, desta maneira gerando mais fatores estressantes aos funcionários que não se previnem adequadamente do afastamento, influenciando em todo corpo docente do processo ensino aprendizado de tal maneira que acabe suas carreiras antes do previsto e a formação de nossos cidadãos seja comprometida.

    Congressos e discussões vêm movendo o poder público, tentando reivindicar melhores condições de trabalho para os professores, contudo os professores não possuem argumentos convincentes o suficiente para provar que mudanças são necessárias, este estudo nos mostrou que pesquisas abordando o assunto influencia diretamente nos argumentos de defesa e exigência de mudanças, pois se os profissionais não puderem provar que as condições que lhe são impostas são altamente insalubres, os contratadores jamais tomarão consciência que tem muito mais a perder do que economizar.

    Alguns autores aqui citados nos dão a entender em suas pesquisas que, as escolas e estabelecimento de ensino que não apresentarem quadro de Burnout continuando sem mudanças ou mesmo sem preocupação significativas nas estruturas e metodologias de trabalho, sempre existirá a grande probabilidade de em questão de tempo esse quadro se reverter. E por não terem sido apresentados nenhum pós analise ou um estudo de caráter longitudinal na literatura revisada de nenhum dos artigos aqui presentes infelizmente não apresentou uma fidedignidade adequada.

    O próprio MEC em seus artigos disponíveis online não apresenta dados estatísticos atualizados nas diversas regiões nacionais, apenas pesquisas antigas e com a mesma diretriz dos artigos aqui citados. Não podemos buscar por ele um acompanhamento de estatísticas apresentadas em formas de noticias, matérias ou artigos, e sem termos tido nem um estudo de caráter longitudinal pertinente ao tema em todos os artigos revisados, não fora analisado estratégias de enfrentamento com base dos estressores citados nos artigos condizentes na tabela 1. Entretanto o MEC, mostra no Mato Grosso o projeto A Arte de Viver Bem, que apresentou a influencia da prática das atividades físicas e atividades artísticas, e mostra o relato de muitos profissionais que aderiram a uma atividade extra laboral e partir desta rotina, estes relataram muita melhora em seu desempenho profissional e alivio do estresse. Em síntese, cabe a assertiva de que a intervenção do profissional de ed. Física não só deveria se limitar como professor disciplinar, mas também enxergar a necessidade do recrutamento de outros profissionais da área de ed. física capacitados a lidar com tais problemas emergentes trazendo consigo mais estratégias de enfrentamento do Burnout.

    Este estudo amostrou pouco sobre a dimensão de burnout, pois observou-se pouco conteúdo para colaborar numa base de enfrentamento ou soluções eficazes. Sugerindo que mais análises tivessem sido efetuadas e estratégias revisadas neste mesmo artigo, com isso é necessário trazer um estudo mais rico para que se possa categorizar ideias eficientes em um conteúdo realmente de peso, a contribuir em mobilizações necessárias nos estabelecimentos de ensino, esclarecendo a gravidade e possíveis soluções não apenas os cidadãos em suas variadas regiões, mas também aos órgãos responsáveis, refletindo em nossa realidade um sistema de ensino que realmente funcione sem males severos controlando melhor a situação atual.

Referências bibliográficas

Outros artigos em Portugués

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