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Avaliação da atividade antibacteriana do extrato hidroalcoólico
da planta conhecida vulgarmente como cega-cega

Evaluación de la actividad antibacteriana del extracto hidroalcohólico de la planta conocida vulgarmente como ciega-ciega

 

*Acadêmico do Curso de Graduação em Farmácia pelas Faculdades Integradas Pitágoras

de Montes Claros, FIPMoc, Montes Claros-MG. Bolsista de Iniciação Científica

pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais, FAPEMIG

**Farmacêuticos Graduados pelas Faculdades de Saúde Ibituruna, FASI, Montes Claros-MG

***Farmacêutica, docente das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros-FIPMoc

e das Faculdades de Saúde Ibituruna - FASI, Montes Claros-MG. Mestranda em Gestão

Empresarial em Farmácia pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal

Ronilson Ferreira Freitas*

Horácio Pego*

Tiago Fernandes**

Eurislene Damasceno***

ronnypharma@bol.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A planta “cega-cega” é conhecida popularmente na região do Sudoeste da Bahia, por relatos de sua potente irritabilidade quando em contato com a pele ou mucosas de pessoas através do seu látex encontrado nas folhas e caule. Sabendo-se que não existem estudos que atestem a identificação etnobotânica e a atividade biológica desta espécie, é que foi realizado este estudo, que teve como objetivo avaliar a ação antibacteriana de seu extrato hidroalcoólico em concentrações de 70% e 93% das folhas da planta, segundo método de inibição por discos-difusão (Bauer-Kirby, 1966), sobre cepas de Streptococcus pyogenes (ATCC 19615); Escherichia coli (ATCC25922) e Pseudomonas aeruginosa (ATCC27853). Essa espécie de planta apresentou atividade antibacteriana frente ao Streptococcus pyogenes, cerca de 14 a 15 mm, Pseudomonas aeruginosa, cerca de 11 a 15 mm e para Escherichia coli, cerca de 9 a 11 mm para extrato hidroalcoólico e cloranfenicol. Novos estudos com abordagens químicas, farmacológicas e toxicológicas devem ser realizados com a planta “cega-cega”, pois este vegetal demonstrou considerável potencial terapêutico antibacteriano.

          Unitermos: Análise antibacteriana. Cega-cega. Extrato hidroalcoólico. Plantas tóxicas.

 

Abstract

          The plant "blind-blind" is popularly known in the Southwest region of Bahia, by reports of its potent irritant when in contact with skin or mucous membranes of people through his latex found in the leaves and stem. Knowing that there are no studies proving the identification ethnobotany and biological activity of this kind is that the study was conducted, which aimed to evaluate the antibacterial action of its hydroalcoholic extract at concentrations of 70% and 93% of the leaves, second method of inhibition by disk diffusion (Kirby-Bauer, 1966), against strains of Streptococcus pyogenes (ATCC 19615), Escherichia coli (ATCC25922) and Pseudomonas aeruginosa (ATCC27853).This plant species showed antibacterial activity against the Streptococcus pyogenes, about 14 to 15 mm, Pseudomonas aeruginosa, about 11 to 15 mm and Escherichia coli, about 9 to 11 mm for the hydroalcoholic extract and chloramphenicol. New approaches to study chemical, pharmacological and toxicological properties should be performed with the plant “blind-blind”, because this plant has shown considerable therapeutic potential antibacterial.

          Keywords: Analysis antibacterial. “Blind-Blind”. Hidroalcoholic extract. Toxic Plants.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 171, Agosto de 2012. http://www.efdeportes.com

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Introdução

    A utilização dos recursos naturais, segundo Cunha (2005), sempre esteve vinculada à história do desenvolvimento das sociedades humanas. E um dos recursos que ainda na atualidade tem contribuído grandemente para a sobrevivência dos povos é o conjunto de espécies vegetais, que compõe os mais variados biomas em que estão inseridas tais populações. Sentido, ainda segundo o mesmo autor, a seleção de plantas úteis à terapêutica popular, se deu, basicamente, pela observação do comportamento dos animais e pela experimentação, sobretudo através do método de tentativa e erro.

     Desde épocas remotas as plantas tóxicas exercem um papel importante, seja através do uso como veneno de flechas ou como recurso em envenenamentos intencionais com fins políticos, militares ou pessoais (SCHENKEL et al., 2002). O estudo dessas plantas vem ganhando importância, pois, além de esclarecer diferentes aspectos relativos aos casos de intoxicações e de identificar constituintes químicos capazes de exercer ação tóxica, pode ainda fornecer substâncias ativas para o desenvolvimento de fármacos e inseticidas (VIEIRA et al., 2002; AMARAL et al., 2006; BARBOSA-FILHO et al., 2007; SAÚDE-GUIMARÃES; FARIA, 2007; BARBOSA-FILHO et al., 2008; CORRÊA et al., 2008; SOUSA et al., 2008).

    A pesquisa sobre plantas tóxicas tem-se limitado, prioritariamente, à identificação das espécies e à determinação dos sinais clínicos da patologia e alguns aspectos da epidemiologia das intoxicações. Poucos esforços têm sido realizados para determinar os princípios ativos das plantas e seus mecanismos patogênicos (RIET-CORREA; MEDEIROS, 2001).

    Muitas áreas estão envolvidas na pesquisa de novas substâncias oriundas de plantas, como a fitoquímica, que trabalha no isolamento, purificação e caracterização de princípios ativos; a etnobotânica e a etnofarmacologia, que buscam informações a partir do conhecimento de diferentes povos e etnias; e a farmacologia, que estuda os efeitos farmacológicos de extratos e dos constituintes químicos isolados (MENDONÇA-FILHO; MENEZES, 2003; VENDRUSCOLO et al., 2005). Nos últimos anos, no Brasil, várias pesquisas foram realizadas com contribuições relevantes sobre o assunto, não só quanto a aspectos fotoquímicos, mas também quanto à atividade biológica de plantas que ocorrem nos diferentes ecossistemas brasileiros (DESMARCHELIER et al., 1999; JORGE et al., 2004; DUARTE et al., 2004; LIMA et al., 2006; HIRUMA-LIMA et al., 2006).

    Os principais grupos de compostos com propriedades antimicrobianas, extraídos de plantas incluem: terpenóides e óleos essenciais (TORSSEL, 1989); alcalóides (FESSENDEN, 1982); lectinas e polipeptídios (TERRAS et al., 1993; ZHANG; LEWIS, 1997) e substâncias fenólicas e polifenóis, que são: fenóis simples, ácidos fenólicos, quinonas (STERN et al., 1996), flavonas, flavonóis e flavonóides (FESSENDEN, 1982), tanino (SCALBERT, 1991) e cumarinas (O’KENNEDY; THORNES, 1997).

    Com efeito, as plantas medicinais são capazes de sintetizar uma grande variedade de substâncias bioativas denominadas metabólitos secundários. Essas substâncias, encontradas em quantidades muito pequenas, apresentam uma diversidade química e visam oferecer à planta a proteção contra insetos e microrganismos fitopatogênicos (ALVES, 2005). Saliente-se que muitos desses metabólitos exercem atividades biológicas e farmacológicas que são importantes para o homem. Os alcalóides, por exemplo, representam um grupo de compostos químicos que apresentam, geralmente, uma elevada toxicidade e uma atividade farmacológica quase sempre relacionada ao Sistema Nervoso Central, proporcionando ações analgésicas, anestésicas, estimulantes, broncodilatadoras, antiespasmódicas, antimicrobiana, etc. (BERTOLOCCI, 2001).

    Avaliação de substâncias antimicrobianas presentes em plantas pode ser realizada por intermédio de testes de inibição do crescimento de micro-organismos, colocados em contato com tecidos ou extratos dessas plantas. Os testes se diferenciam no que se refere à sensibilidade ou aos seus princípios. Os resultados obtidos podem sofrer influência do método escolhido e dos micro-organismos utilizados como indicadores de atividade antimicrobiana. A parte das plantas utilizada também tem papel fundamental, bem como a forma de uso: suco, extrato (extração por água ou outros solventes) ou óleo essencial (SOUZA et al., 2000).

    Os compostos isolados de plantas são substâncias cuja estrutura química, com raras exceções, apresentam grandes diferenças estruturais em relação aos antibióticos derivados de microrganismos. Estes agentes antimicrobianos isolados de plantas superiores podem agir como reguladores do metabolismo intermediário, ativando ou bloqueando reações enzimáticas, afetando diretamente uma síntese enzimática seja em nível nuclear ou ribossomal, ou mesmo alterando estruturas de membranas (SINGH; SHUKLA, 1984).

    A identificação de novos compostos presentes nas plantas busca ampliar os recursos tecnológicos nacionais em diversos setores: através da redução de possíveis efeitos indesejados que algumas substâncias químicas sintéticas possam provocar, por meio da diminuição da resistência bacteriana, e minimizando os custos no desenvolvimento de medicamentos (AVANCINI et al., 2000).

    A comprovação da eficácia terapêutica de constituintes químicos obtidos a partir de plantas (Miguel; Miguel, 2004), impulsiona novas pesquisas em busca de espécies que apresentem atividade biológica.

    “Cega-cega” é um arbusto de porte médio de 2 a 5 metros, encontrada comumente em uma região de transição (catinga cerrado), seu caule é fino e recoberto por uma camada espessa de casca e suas folhas são de forma elíptica, onde apresenta-se com produção de látex, na qual o mesmo é altamente irritante quando em contato com a pele, olhos e mucosa.

    Trabalhadores rurais do sudoeste da Bahia reclamam freqüentemente sobre a severidade da planta, pois muitos deles são encaminhados diretamente para o pronto socorro quando ocorre o contato com a mesma.

    Seu estudo cientifico vem sendo realizado por pesquisadores taxonomistas da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes (Dr. Santos D´Angelis Neto e Dra. Olívia Mercadante) e da Universidade Federal de Lavras - UFLA (Dr. Manuel Losada Gavilanes), onde os mesmos apresentam-se com dificuldade em identificá-la devido não haver relatos de que a mesma tenha flores e/ou frutos o que dificulta seu estudo, havendo uma suspeita que seja da família Euphorbiacea ou Moraceae e pelo Prof. Ulisses Paulino da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, que suspeitava que a planta seria da família Apocynaceae.

Materiais e métodos

Coleta e identificação do material

    As amostras de material vegetal foram coletadas em mata nativa em propriedade rural (Fazenda Quilombo) situada a 15 km do Distrito de Irundiara, município de Jacaraci-BA, em novembro de 2010.

Obtenção dos extratos

    As folhas da planta foram secas à temperatura ambiente e trituradas em processador de facas. Em seguida, foram submetidas à maceração com álcool 93º GL na proporção de 2 partes de solvente por 1 parte de folhas secas e pulverizadas e após um período de 30 dias o material foi filtrado e armazenado para secagem, foi utilizada também para a extração hidroalcoólica por maceração em álcool cereal a 70º GL. Nesses dois casos, os filtrados resultantes foram secados em estufa com circulação de ar por um período de quatro dias, até a obtenção do extrato, onde foram acondicionados em frascos âmbar e armazenados.

Atividade antibacteriana

    O bioensaio para avaliação de atividade antibacteriana do extrato alcoólico foi realizado segundo método de inibição por discos-difusão, descrito por Bauer-Kirby (1966). Para validação dessa metodologia, foram testadas amostras bacterianas, de referências provenientes do Laboratório Multidisciplinar de Microbiologia da Faculdade de Saúde Ibituruna, a saber, Streptococus pyogenes (ATCC19615); Escherichia coli (ATCC25922) e Pseudomonas aeruginosa (ATCC27853).

    A ativação e o enriquecimento das culturas bacterianas foram realizados em meio de cultura Ágar Soja Tripticaseína (NEWPROV, BRASIL), incubados por 24 horas.

    Posteriormente, foram preparadas suspensões dessas culturas, sendo ajustada sua turbidez óptica comparável à escala de Mac Farland 0,5 (10-8 UFC/mL) com solução salina estéril onde foram diluídas de 3 a 5 colônias das bactérias em 3 ml da solução, tal diluição foi distribuída nas placa previamente preparadas com Agar Müller-Hilton com auxilio de swabs estéreis, onde discos de papel estéreis (6 mm de diâmetro) foram impregnados com 10 μL da solução do extrato.

    O ensaio foi realizado em triplicata utilizando como controle positivo cloranfenicol (30 μg/mL) e como controle negativo (discos com o solvente orgânico usado nas soluções dos extratos). As placas foram incubadas em estufa a 37 ºC e os resultados foram lidos após 24 horas.

    A sensibilidade foi determinada da medida do diâmetro do halo de inibição de crescimento, em ensaios de triplicata, onde halos maiores ou iguais a 14 mm foram considerados halos de inibição significativos, de acordo com o protocolo estabelecido onde seguem padronização do Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI, 2010).

Resultados

    Os resultados da atividade antibacteriana da planta vulgarmente conhecida como cega-cega, para microrganismos padronizados Streptococus pyogenes (ATCC19615), Escherichia coli (ATCC25922) e Pseudomonas aeruginosa (ATCC27853), estão apresentados na Tabela 1. Essa espécie apresentou atividade antibacteriana frente ao Streptococcus pyogenes, cerca de 14 a 15 mm, Pseudomonas aeruginosa, cerca de 11 a 15 mm e para Escherichia coli, cerca de 9 a 11 mm para extrato hidroalcoólico e cloranfenicol, respectivamente, se comparada ao controle positivo (30 mm de halo), o extrato hidroalcoólico demonstrou um discreta atividade antibacteriana, frente as bactérias.

Tabela 1. Atividade antibacteriana do extrato hidroalcoólico das folhas da planta cega-cega

Discussão

    A análise antibacteriana da planta cega-cega levantado por este estudo apresentou-se condizente com a sua popularidade. Pois de acordo com resultados obtidos nos experimentos vieram comprovar a atividade antibacteriana da planta, segundo estudos realizados sobre plantas tóxicas.

    Metodologia semelhante foi utilizada em atividade antibacteriana da espécie do gênero Zanthoxylum feito por Veloso et al., (2010) onde os extratos impediram o crescimento das linhagens bacterianas, apesar de da falta de conhecimento taxonômico sobre a cega-cega a mesma pode ser considerada dotada de boa propriedade antibacteriana. Salientando-se que neste trabalho a atividade antibacteriana encontrada para os extratos da “cega-cega”, torna claro seu potencial antibacteriano.

    Comparando também com os resultados encontrados na literatura que apontam uma atividade para Escherichia coli no extrato metanólico de Psidium guajava L, encontraram um halo de inibição menor encontrados por Viera et al., (2001) refletem diferenças metodológicas incluindo a formulação do extrato.

    A não inibição de crescimento com o controle mostra que o etanol não exerceu influência sobre os resultados da atividade do extrato. Sendo assim o resultado do extrato indica que os mesmos microrganismos no teste de difusão foram afetados pelo extrato bruto.

    Embora não exista um padrão de concentração para comparação dos resultados da atividade de extrato bruto da planta “cega-cega”, uma vez que seus princípios ativos não são conhecidos, percebeu-se a sensibilidade das bactérias ao extrato, obtendo-se no presente trabalho mostrando halos de 15 mm para Streptococcus pyogenes e Pseudomonas aeruginosa e 11 mm para Escherichia coli. Tratando-se de princípios ativos de fototerápicos essas bactérias são consideradas sensíveis na concentração do extrato testado.

Conclusão

    Considerando os resultados obtidos nesse trabalho com base nas condições experimentais, pode-se concluir que na avaliação da atividade antibacteriana, utilizando o método de difusão de discos, o extrato hidroalcoólico das folhas da planta “cega-cega” inibiu o crescimento das respectivas bactérias, assim com maior sensibilidade para Streptococcus pyogenes. É possível afirmar ainda que a busca por novos antibacterianos pode permitir uma melhoria no tratamento de infecções por organismos patogênicos a moléculas convencionais, onde atualmente estas cepas estão sendo controladas por poucos antibacterianos, contra os quais pode, rapidamente, surgir um processo de resistência. Com isto, novas fontes para a descoberta de antibacterianos, sejam esses de origem vegetal ou animal ou sintética, são de grande interesse para a comunidade mundial. Novos estudos com abordagens químicas, farmacológicas e toxicológicas devem ser realizados com a planta “cega-cega”, pois este vegetal demonstrou considerável potencial terapêutico antibacteriano.

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