efdeportes.com

Comparação dos valores da qualidade de vida 

relacionada a saúde dos indivíduos deficientes visuais com 

e sem prática de exercício físico em função do gênero sexual

Comparación de los valores de calidad de vida relacionada con la salud de las personas 

con discapacidad visual y sin práctica de ejercicio físico en función del género

 

*Professora da Universidade Estadual de Montes Claros

**Professor da Universidade Évora (Portugal)

***Laboratorio do Exercicio da Universidade Estadual de Montes Claros

****Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros

*****Programa Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

(Brasil)

Janice Guimarães Carvalho*

Jorge Azevedo Fernandes**

Vinicius Dias Rodrigues* *** ****

Fernanda de Souza Cardoso* *****

Saulo Daniel Mendes Cunha* ***

jangcarvalho@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          A perda da capacidade visual tem influência direta sobre a qualidade de vida do deficiente visual no que tange a percepção e adaptação a uma situação de vida específica, a “incapacidade de ver”. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar os valores da qualidade de vida relacionada a saúde dos indivíduos deficientes visuais com e sem prática de exercício físico em função do gênero. Materiais e métodos: Esta pesquisa se caracteriza como uma pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa.Para coleta de dados foi utilizado o questionário Medical Outcome Study 12 Item Short Form Health Survey/SF-12V2 (WARE ET AL, 1996 ; WARE ET AL, 2002). O cálculo estatístico foi realizado através do programa SPSS 14. Foram entrevistados 171 indivíduos deficientes visuais, com cegueira total - CT, cegueira com percepção de luz - Cpl, baixa visão – BV, de ambos os sexos, com idade compreendida entre 18 e 65 anos e praticantes ou não de exercício físico. Resultados: Em linhas gerais a análise dos dados demonstra que os indivíduos deficientes visuais do sexo masculino e feminino com prática de exercício físico apresentam valores da Qualidade de vida e Saúde (QV/S) superiores, isso demonstra a influência da atividade física na melhora da qualidade de vida independente do gênero. Além disso, a análise conjunta dos dois fatores (gênero e prática de exercício físico), demonstrou que os indivíduos do sexo masculino e feminino que praticaram exercício físico apresentaram capacidade de saúde física (CSF) e capacidade de saúde mental (CSM) superiores.

          Unitermos: Deficiente visual. Exercício físico. Gênero.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 170 - Julio de 2012. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    As dificuldades em torno da expressão qualidade de vida ressaltadas há cerca de trinta anos (Seidl & Zannon, 2004), demonstram as controvérsias sobre o conceito desde que este começou a aparecer na literatura, e, que na visão de Minayo, Hartz & Buss (2000) prevalecem ainda nos dias atuais.

    Tomando como referência os estudos de Jenney & Campbell (1997), Hays, Hahn, & Marshall (2002) e Muldoon et al., (1998), a Health-Related Quality Of Life (HRQOL), foi definida pelo Medical Outcomes Study (MOS) como o impacto da saúde na capacidade funcional do indivíduo em atividades específicas da vida diária, e a percepção de bem-estar deste indivíduo relacionada aos domínios físico, mental e social da vida.

    Hays et al., (2002) salientam que, no contexto da saúde, é preciso estabelecer uma relação entre os termos funcionamento e incapacidade, e apresentam um modelo desta relação a partir da classificação do International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) da Organização Mundial da Saúde. Este modelo demonstra a importância de se relacionar os termos funcionalismo e incapacidade, de forma que sejam entendidos como uma dinâmica interação entre condições de saúde relacionadas a doenças, traumas, desordens, enfraquecimento, e, fatores diversos, tais como, funcionamento corporal, participação e envolvimento em atividades, meio e características pessoais.

    Musschenga (1994) e Hays et al., (2002) enfatizam que estudos da qualidade de vida relacionada à saúde de pessoas com incapacidades, que incluem informações adicionais sobre o meio e o acréscimo de dados individuais ou clínicos são importantes para situações e necessidades especiais, pois, têm grande valor para o entendimento do dia a dia de vida destas pessoas.

    Segundo Ferraz (2005), entre os diferentes sintomas relativos à doenças, a diminuição da acuidade visual é o segundo fator com maior impacto na deterioração da qualidade de vida de um indivíduo, apenas a dificuldade respiratória tem impacto superior. Uma vez que a perda da capacidade visual acarreta consequências adversas, dando origem à problemas psicológicos, sociais, econômicos e de qualidade de vida, já que implica em perda de auto-estima, de status, em restrições ocupacionais e em consequente diminuição de renda (Testa & Simonson, 1996).

    Dessa forma, o objetivo desse estudo foi comparar os valores da qualidade de vida relacionada à saúde dos indivíduos deficientes visuais com e sem prática de exercício físico em função do gênero sexual.

Metodologia

    Nesse estudo, tomamos por base o processo de regionalização realizado pelos órgãos oficiais, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Fundação João Pinheiro (FJP), que, segundo Diniz & Bartella (2005) e Minas Gerais (2006), dividiu em 1992 o Estado de Minas Gerais em 10 (dez) regiões de planejamento. Das dez regiões de Minas Gerais, foram selecionadas aleatoriamente quatro - Norte de Minas, Região Central, Zona da Mata, Alto Paranaíba. Em cada uma destas regiões foram escolhidas intencionalmente cidades representativas da região, consideradas pólos de desenvolvimento regional, respectivamente, Montes Claros (Prefeitura Municipal de Montes Claros), Belo Horizonte (Instituto São Rafael), Juiz de Fora (Associação dos Cegos em Juiz de Fora), e Patos de Minas (Associação dos Deficientes Visuais de Patos de Minas e região), onde foram contactadas instituições de apoio a portadores de deficiência visual mencionadas anteriormente. Posteriormente, foram selecionados, aleatoriamente, 171 deficientes visuais (cegueira e baixa visão) de ambos os sexos com idade compreendida entre 18 e 65 anos, sendo 90 do sexo masculino e 81 do sexo feminino. Quanto ao grau de deficiência visual 80 indivíduos apresentavam cegueira total (CT), 39 pessoas apresentavam cegueria com percepção de luz (CPL) e 52 pessoas eram de baixa visão (BV). Com relação à prática do exercício físico, 47 responderam positivamente e 124 relataram a falta da prática de exercício físico.

    Em relação à forma de administração do questionário Medical Outcome Study 12 Item Short Form Health Survey / SF-12v2 (Ware, Kosinski & Keller, 1996; Ware et al., 2002), 36% foram administrados por pessoas previamente instruídas e assistidas pelos pesquisadores e 64% foram administrados pelos pesquisadores. Os questionários foram administrados a um entrevistado por vez.

    O cálculo estatístico foi realizado através do programa SPSS 14. Através da análise descritiva caracterizamos os dados, utilizando parâmetros de tendência central (média e mediana) e de dispersão (desvio-padrão, variância, assimetria e curtose). O comportamento da distribuição dos valores foi estudado através dos coeficientes de curtose (kurtosis) e de assimetria (skewness), sendo comprovada a existência ou não de normalidade de distribuição dos valores através da prova de Kolmogorov-Smirnov, e de homocedasticidade através do teste de Levene. Para análise da influência do sexo, escalão etário, prática do exercício físico sobre a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde - QV/S da amostra em estudo utilizamos a Análise da Variância ANOVA (3x2), e na comparação das várias dimensões utilizamos a ANOVA (one-way), Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. Utilizamos como nivel de significância em todos os testes realizados α = 0,05. Através do coeficiente alpha de Cronbach, verificamos que o teste apresenta uma boa fiabilidade (0.795).

Apresentação e discussão dos resultados

    Ao analisarmos os efeitos destes fatores na QV/S, observamos que não existe interação significativa entre os fatores em estudo para as variáveis sexo e escalão etário (p=0.22). Observamos também que não existem diferenças estatisticamente significativas no fator escalão etário (p=0.15) da população em estudo. Apenas observamos a existência de diferenças estatisticamente significativas no fator sexo (p=0.01). Desta maneira, constatamos que o escalão etário é um fator que não exerce influência na QV/S, mas que o sexo dos deficientes influencia a sua QV/S, ou seja, os homens apresentam uma melhor QV/S do que as mulheres, independentemente do escalão etário a que pertencem.

Gráfico a. Representação gráfica conjunta dos valores da QV/S por gênero sexual e escalão etário.

    Embora, as diferenças encontradas com relação a QV/S dos diferentes escalões etários não seja significativa, o escore de pontuação médio dos indivíduos mais jovens é superior. Resultado condizente com os estudos de Tsai et al., (2004) que avaliaram o efeito do enfraquecimento visual na qualidade de vida relacionada à saúde em idosos com média de idade de 65 anos de Taiwan, a partir do SF-36. Os resultados também sugerem que o enfraquecimento visual oriundo do processo de envelhecimento está relacionado a uma qualidade de vida mais baixa.

    Os estudos de Boiosjoly et al., (1999) que avaliaram o prejuízo da visão enfraquecida em pacientes com indicação de transplante de córnea com idade média de 64 anos pelo questionário de função visual (VF 14) juntamente com o SF-36, também demonstrou que antes dos transplantes os pacientes apresentaram baixos escores de pontuação em todos os oito domínios avaliados pelo SF-36. Também os estudos de Magacho et al., (2004) utilizando o NEIVFQ-25, relacionam que os fatores da idade e da acuidade visual no melhor olho têm uma importante correlação com a avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com glaucoma com média de idade de 59 anos.

    A análise dos fatores isolados (gênero sexual e escalão etário) demonstra que os indivíduos do sexo masculino, e os que pertendem ao escalão etário mais jovem possuem valores médios superiores relativos à Capacidade de Saúde Física - CSF. A análise conjunta dos dois fatores demonstra que os indivíduos do sexo masculino e feminino do escalão etário mais jovem apresentam valores da CSF superiores.

Gráfico b. Representação gráfica conjunta dos valores da CSF por gênero sexual e escalão etário

    Ao analisarmos os efeitos destes fatores na CSF, observamos que não existe interação significativa entre os fatores em estudo para cada uma destas variáveis (p=0.17). Observamos, no entanto, que existem diferenças estatisticamente significativas no fator escalão etário (p=0.01) e no fator sexo (p=0.04) da população em estudo, o que leva a constatar que os indivíduos mais novos relativamente aos mais velhos, e os indivíduos do sexo masculino relativamente aos do sexo feminino, apresentam uma melhor Saúde Física.

    No estudo desenvolvido por Sprangers et al., (2000) a análise com relação ao fator idade, encontrou pacientes mais velhos com uma qualidade de vida pior do que os indivíduos mais jovens em todos os domínios avaliados pelo SF-36 e SF-24. Os estudos de Ware et al., (2002) também apresentam resultados condizentes com este estudo ao relacionar o sexo e a idade. Contudo, os autores descrevem diferenças favoráveis ao sexo masculino em todas as idades avaliadas, em relação ao componente da saúde física e, também, da saúde mental.

    A análise dos fatores isolados (gênero sexual e escalão etário) demonstra que os indivíduos do sexo masculino, e os que pertencem ao escalão etário mais jovem possuem valores médios superiores relativos à Capacidade de Saúde Mental - CSM. A análise conjunta dos dois fatores demonstra que os indivíduos mais novos do sexo masculino apresentam valores médios superiores na CSM, e que os indivíduos mais velhos do sexo feminino são que apresentam estes valores mais elevados.

Gráfico c. Representação gráfica conjunta dos valores da CSM por gênero sexual e escalão etário.

    Ao analisarmos os efeitos destes fatores na CSM, observamos que não existe interação significativa entre os fatores em estudo para cada uma destas variáveis (p=0.39). Observamos também que não existem diferenças estatisticamente significativas no fator escalão etário (p=0.79) da população em estudo. Apenas observamos a existência de diferenças estatisticamente significativas no fator sexo (p=0.01). O que leva a constatar que o escalão etário é um fator que não exerce influência na Saúde Mental, mas que o sexo dos deficientes influencia este componente, ou seja, os homens apresentam uma melhor Saúde Mental do que as mulheres, independentemente do escalão etário a que pertencem.

    A análise dos fatores isolados (gênero sexual e prática de exercício físico) demonstra que os indivíduos do sexo masculino, e os que têm prática de exercício físico possuem valores médios superiores relativos à QV/S. A análise conjunta dos dois fatores demonstra que os indivíduos do sexo masculino e femininos com prática de exercício físico apresentam valores da QV/S superiores.

Gráfico d. Representação gráfica dos valores da QV/S por gênero sexual e prática de exercício físico

    Ao analisarmos os efeitos destes fatores na QV/S, observamos que não existe interação significativa entre os fatores em estudo para cada uma destas variáveis (p=0.87). Observamos, no entanto, que existem diferenças estatisticamente significativas no fator prática de exercício físico (p=0.01) e no fator sexo (p=0.03) da população em estudo, o que leva a constatar que os indivíduos com prática de exercício físico, e os indivíduos do sexo masculino, apresentam uma melhor QV/S.

    A análise dos fatores isolados (gênero sexual e prática de exercício físico) demonstra que os indivíduos do sexo masculino, e os que têm prática de exercício físico possuem valores médios superiores relativos à CSF. A análise conjunta dos dois fatores demonstra que os indivíduos do sexo masculino e femininos com prática de exercício físico apresentam valores CSF superiores.

Gráfico e. Representação gráfica dos valores da SF por gênero sexual e prática de exercício físico

    Ao analisarmos os efeitos destes fatores na CSF, observamos que não existe interação significativa entre os fatores em estudo para cada uma destas variáveis (p=0.71). Observamos também que não existem diferenças estatisticamente significativas no fator práticas de exercício físico (p=0.09) da população em estudo. Apenas observamos a existência de diferenças estatisticamente significativas no fator sexo (p=0.04), o que leva a constatar que a prática de exercício físico é um fator que não exerce influência na Saúde Física, mas que o sexo dos deficientes influencia este componente, ou seja, os homens apresentam uma melhor Saúde Física do que as mulheres, independentemente de praticarem ou não exercício físico.

    Embora as diferenças encontradas com relação a CSF dos indivíduos praticantes e não-praticantes de exercício físico não seja significativa, o escore de pontuação médio dos praticantes, independentemente do sexo, é superior. Resultado condizente com os estudos de Oliveira, Souza & Duarte (2005) e Fernandes et al., (2006) que relacionam melhoras nas capacidades físicas e motoras de deficientes visuais praticantes de exercício físico.

    A análise dos fatores isolados (gênero sexual e prática de exercício físico) demonstra que os indivíduos do sexo masculino , e os que têm prática de exercício físico possuem valores médios superiores relativos à CSM. A análise conjunta dos dois fatores demonstra que os indivíduos do sexo masculino e feminino com prática de exercício físico apresentam valores da CSM superiores.

Gráfico f. Representação gráfica dos valores da SM por gênero sexual e prática de exercício físico

    Ao analisarmos os efeitos destes fatores na CSM, observamos que não existe interação significativa entre os fatores em estudo para cada uma destas variáveis (p=0.56). Observamos também que não existem diferenças estatisticamente significativas no fator sexo (p=0.06), situação contrária à observada na QV/S e à CSF. Apenas observamos a existência de diferenças estatisticamente significativas no fator prática de exercício físico (p=0.007), o que leva a constatar que a prática de exercício físico é um fator que exerce influência na Saúde Mental, e que o sexo, neste caso não exerce nenhuma influencia, ou seja, os deficientes com prática de exercício físico apresentam uma melhor Saúde Mental, independentemente do seu gênero sexual.

    A maioria dos estudos apresentados corroboram com os resultados encontrados, relacionando aspectos determinantes da saúde mental do deficiente visual independentemente do sexo, que são influenciados pela prática de exercício físico. Neste sentido, o estudo de Silva & Farias (2003) descreve a importância do estímulo motor para o deficiente visual e enfatiza que um ambiente rico em experiências permite ao cego trabalhar seus canais de comunicação, sua independência, enfim, as relações sociais. Ainda sobre a importância da participação de idosos portadores de deficiência visual nas mesmas atividades sociais, educacionais e recreativas dos demais indivíduos de seu meio social e faixa etária, o estudo de Lira, Lima & Lins (2001) buscou identificar os motivos que levam os idosos com deficiência visual a participar destas atividades. Os autores ressaltam a importância do convívio social que para o deficiente visual, principalmente o indivíduo portador de cegueira adquirida na velhice, é reduzido por dois fatores: o processo de envelhecimento e a cegueira.

Conclusão

    A relação entre qualidade de vida e deficiência visual não pode ser descrita de forma absoluta. Nesta relação às medidas vão muito além das medidas clínicas de visão, ao caracterizar a importância da perda da capacidade visual para a qualidade de vida deste indivíduo no que tange a percepção e adaptação a uma situação de vida específica, a “incapacidade de ver”. Nesse sentido, constatamos a importância da utilização de medidas de avaliação da incapacidade visual conjuntamente à medidas genéricas de avaliação da QV/S como o SF-12v2, que permitam comparar resultados clínicos e ao mesmo tempo evidenciar aspectos priorizados pelo deficiente visual.

    Os resultados encontrados, independentemente do sexo, demonstram que a QV/S é influenciada pela prática de exercício físico, aspecto que evidencia a influência da atividade física na melhora da qualidade de vida do deficiente visual. Nesse sentido é relevante estudos similares onde elucidem possíveis dúvidas advindas desse trabalho.

Referências bibliográficas

  • Boisjoly, H, Gresset, J, Fontaine, N, Charest, M, Brunette, I, Lefranc¸M, DescheˆNes, J,Bazin, R, Laughrea, P, & Dube´, I. (1999). The VF-14 Index of Functional Visual Impairment in Candidates for a Corneal Graft. American Journal of Ophthalmology. 38-44.

  • Diniz, A M. & Bartella, W B. (2005). O estado de Minas Gerais e suas regiões: um resgate histórico das principais propostas oficiais de regionalização. Sociedade e Natureza, 17:33, 59-77. Uberlândia.

  • Fernandes, J, Rocha, M, L., Laranjo, L, Monteiro, V, Carvalho, J, G, & Souza, N. (2006). Estudo establiométrico do comportamento postural ortostático. Rev Bras Educ Fis Esp. v 20, 221-234. São Paulo.

  • Ferraz, E V. (2005). Adaptação de questionário de avaliação da qualidade de vida e percepção relativa à doença, aplicado a indivíduos portadores de catarata senil. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Ciências Médica, Universidade Estadual de Campinas- Unicamp, Campinas-SP, Brasil.

  • Hays, R, Hahn, H, & Marshall, G. (2002). Use of the SF-36 and other health-related quality of life measures to asses persons with disabilities. Arch Phys Med Rehabil. V 83, suppl 2.

  • Jenney, M E, Campbell, S. (1997). Measuring quality of life. Archives of Disease in Childhood. 77, p. 347-354.

  • Lira, L, C, Lima, A, M, & Lins, R, G. (2001). A adesão de idosos com deficiência visual no programa de atividades físicas do centro de estudos do projeto IMMA (CEPrIMMA). [CD-Rom]. In Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 12, Caxambu-MG. Anais... São Paulo: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte.

  • Magacho, L, Lima, F, Nery, A C, Sagawa, A, Magacho, B, & Ávila, M P. (2004). Quality of life in glaucoma patients: Regression analysis and correlation with possible modifiers. Ophthalmic Epidemiology. V 11, N 4, 263–270.

  • Minas Gerais (2006). [consult. julho 2006] Disponível na Word Wide Web: http://www.sef.mg.gov.br

  • Minayo, M C, Hartz, Z M, & Buss, P M (2000). Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Revista Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - ABRASCO, v 5, n 1, 7-18.

  • Muldoon, M F, Barger, S D, Flory, J D, & Manuck, S B (1998). What are quality of life measurements measuring? Center for Clinical Pharmacology, University of Pittsburgh. Pittsburgh, 316, 542-545.

  • Musschenga, A W (1994). Quality of life and handicapped people. In L Nordenfelt (org.), Concepts and measurement of quality of life in health care (pp 181-200). Dordrecht, Boston, London, Kluwer Academic Publishers.

  • Oliveira, A, C, Souza, C, M, & Duarte, E. (2005). A educação física e suas contribuições em um programa de orientação e mobilidade para crianças deficientes visuais. [CD-Rom]. In Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 14, Porto Alegre-RS. Anais... São Paulo: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte.

  • Seidl, E M, & Zannon, C M. (2004). Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Cad. Saúde Pública, 20(2), 580-588. Rio de Janeiro

  • Silva, E P, & Farias, G C. (2003). Comparando o desenvolvimento cognitivo motor e social de duas adultas cegas. [CD-Rom]. In Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 13, Caxambu-MG. Anais... São Paulo: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte.

  • Sprangers, M, Regt, E, Andries, F, Agt, H, Bijl, R, Bôer, J, Foets, M, Hoeymans, N, Jacobs, A, Kempen, G, Miedema, H, Tijhuis, M, & Haes, H. (2000). Which chronic conditions are associated with better or poorer quality of life? Journal of Clinical Epidemiology. 53, 895–907.

  • Testa, M.A; Simonson, D.C. (1996). Assessment of quality of life outcomes. N Engl J Med. 334(13), 835-840.

  • Tsai, S, Chi, L, Cheng, C, Hsu, W, Liu, J. & Chou, P. (2004). The impact of visual impairment and use of eye services on health-related quality of life among the elderly in Taiwan: The Shihpai Eye Study. Quality of Life Research. 13, 1415–1424.

  • Ware J E, Kosinski M, & Keller S D. (1996). A 12-Item Short-Form Health Survey: Construction of scales and preliminary tests of reliability and validity. Med Care. 34, 220–233.

  • Ware J E, Kosinski M, Turner-Bowker, D, M, & Gandek, B. (2002). How to Score Version 2 of the SF-12 Health Survey (with a Supplement Documenting Version 1). Lincoln, RI: Quality Metric Incorporated.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 17 · N° 170 | Buenos Aires, Julio de 2012  
© 1997-2012 Derechos reservados