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A teoria do fluxo e suas contribuições para a Educação Física escolar

La teoría del flujo y sus aportes a la Educación Física escolar

 

Licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de São João del-Rei, MG (UFSJ)

Mestrando em Educação Física pela Faculdade de Educação Física (FEF)

da Universidade Estadual de Campinas-SP (Unicamp)

Gabriel Rocha Vargas

gabrielrvargas@gmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O presente artigo objetiva apresentar, de maneira introdutória, como a teoria do fluxo pode ser pensada em relação às aulas de educação física na escola. Primeiro, foram apresentados os elementos básicos da teoria, e em seguida, algumas possibilidades de intervenção para o professor. Com esse estudo, consideramos que, ao vivenciar o fluxo durante as aulas, os alunos se beneficiarão por meio de maior concentração, interesse e satisfação.

          Unitermos: Teoria do fluxo. Educação Física escolar.

 

Abstract

          This article presents, in an introductory wording, how the flow theory can be considered in relation to school physical education classes. Firstly, we presented the basic elements of theory, and then some possibilities of teaching intervention. Through this study, we consider that, with the flow experiencing during lessons, students will benefit through increased concentration, interest and satisfaction.
          Keywords: Flow theory. School Physical education.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 164, Enero de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Professores sabem bem que alguns dos desafios no ambiente escolar envolvem suscitar a atenção e a motivação dos alunos. Queixas de desinteresse são comuns, de maneira que até o professor também pode perder a motivação em seu ofício, ao perceber que seu trabalho não satisfaz suas expectativas – quando ainda as têm. Cenários como esse são fruto de adversidades sociais, econômicas, culturais, políticas, e demais aspectos conjunturais que prejudicam o estado da educação escolar. Contudo, a experiência cotidiana revela a muitos profissionais da educação que a simples falta de métodos e objetivos já é um fator de enfraquecimento do processo ensino-aprendizagem e sua avaliação. No âmbito da educação física escolar, o mesmo panorama pode ser facilmente encontrado em instituições de ensino básico de todos os níveis, públicas ou privadas, em que, além da ocasional falta de materiais e precariedade dos espaços, há professores despreparados – embora tenhamos, no Brasil, uma relevante produção teórica compreensível e acessível disponível para fundamentar o planejamento do professor de educação física e sua atuação.

    Ainda assim, professor e escola preparados, paramentados e bem organizados não são garantia de que a atenção e motivação dos alunos durante as aulas e demais atividades será satisfatória. Freire (2006) chama a atenção para um aspecto interessante, ao afirmar que a ação pedagógica do professor “não pode estar nem além nem aquém do nível de desenvolvimento da criança” (p. 114) e, sim, “um pouco adiante, de forma a constituir um desafio alcançável [...], interagindo-se com o meio e resolvendo problemas” (VARGAS, 2010, p. 83). Com essa relação entre nível de desenvolvimento e desafio alcançável em vista, faremos uma correlação com a teoria do fluxo, ou flow, em seu termo original. O fluxo representa tanto o estado mental de total absorção em uma atividade quanto o nome do conceito teórico com que trabalharemos neste artigo. A teoria do fluxo foi cunhada, sobretudo, por Mihaly Csikszentmihalyi, psicólogo ítalo-húngaro, a partir de suas pesquisas desde a década de 1960, e foi vastamente utilizada por Maslow e Rogers através da linha humanística da psicologia, sobretudo no desenvolvimento da Psicologia Positiva pelo próprio Csikszentmihalyi (SELIGMAN, CSIKSZENTMIHALYI, 2000; CSIKSZENTMIHALYI, NAKAMURA, 2002).

    Evitaremos, neste artigo, tratar de conteúdos ou posicionamentos em relação a abordagens metodológicas de ensino. Acreditamos, a ver, que o fluxo pode ser pensado como um componente auxiliar ao ensino independentemente das condições gerais apresentadas ou planejadas. Desta maneira, objetivamos, com o presente texto, discorrer de maneira introdutória sobre as possibilidades entre o fluxo e a educação física escolar.

O fluxo

    De maneira resumida, o fluxo corresponde àquelas ocasiões em que

    as sensações envolvidas estão entre as mais intensas e memoráveis que alguém pode obter em sua vida. Esse estado é o que chamamos de fluxo, ou experiência ótima. Uma vez alcançadas, as experiências de fluxo são preservadas na memória, possibilitando o retorno a este estado ótimo. Contudo, não é fácil vivenciar o fluxo (JACKSON, CSIKSZENTMIHALYI, 1999, p. 17).

    Esse estado de consciência está relacionado com o envolvimento pleno e imediato na atividade desempenhada, propiciando prazer, satisfação e significado (MASSARELLA, 2008). Para Csikszentmihalyi (1999), nesses “momentos excepcionais” (p. 36) os desejos e pensamentos se harmonizam, ao contrário do que é comum na vida cotidiana. O uso do termo fluxo corresponde a uma metáfora que, segundo Csikszentmihalyi (1999), foi utilizado por muitos dos entrevistados de suas pesquisas para descrever a “sensação de ação sem esforço experimentada em momentos que se destacam como os melhores de suas vidas” (p. 36). Outros termos também utilizados, conforme ressaltado por Jackson e Csikszentmihalyi (1999) foram, por exemplo: “em êxtase”, “em completa satisfação”, “focado”, “em envolvimento total”, “completamente conectado”, “ligado”, “concentrado”, “no trilho” “em sintonia”, “no controle”, “flutuando” (p. 12), dentre tantos outros. Embora as atividades que promoveram as sensações de fluxo descritas pelos entrevistados de Csikszentmihalyi fossem variadas, as descrições da experiência são similares e consistentes. Isso torna possível caracterizar o fluxo com qualidades universais, mesmo em um variado leque de contextos:

    Jardineiros idosos alemães descrevem a sensação de envolvimento intenso que experimentam ao cuidar de suas rosas com palavras semelhantes às usadas ​​por adolescentes japoneses para descrever o que sentem pilotando suas motocicletas. Pastores Navai conduzindo seus rebanhos a cavalo também mencionaram experiências semelhantes, que ressoam nos relatos de místicos hinduístas – ou por dedicados atletas ao redor do mundo (JACKSON, CSIKSZENTMIHALYI 1999, p. 19).

    As atividades que induzem ao fluxo são chamadas de atividades de fluxo por serem aquelas que tornam mais provável que a experiência ocorra em um determinado contexto. Ao contrário do que ocorre comumente no cotidiano, as atividades de fluxo permitem a concentração em metas límpidas e compatíveis (CSIKSZENTMIHALYI, 1999). Uma vez que esse estado de consciência se baseia em estar totalmente absorvido naquilo em que se está fazendo até alcançar a exclusão de qualquer outro pensamento ou emoção, pode-se dizer que o fluxo diz respeito ao foco (JACKSON, CSIKSZENTMIHALYI, 1999). Para estes autores, no fluxo “a mente está ordenada, com metas claras para canalizar seus pensamentos de forma tão intensa que não há espaço para se preocupar com você ou os seus problemas” (p. 22). A concentração é, então, dirigida inteiramente à atividade em questão.

    Csikszentmihalyi (1988) explica que a mente pode lidar com apenas uma quantidade limitada de informação a cada momento, que é aproximadamente 126 bits de informação por segundo (MILLER apud CSIKSZENTMIHALYI, 1988). Segundo estes estudos, uma conversa consome cerca de 40 bits desta capacidade. Esta é a razão, segundo Csikszentmihalyi (1988), da dificuldade em realizar tarefas simultâneas como, por exemplo, escrever uma carta ou jogar xadrez enquanto conversamos. Embora normalmente é possível deslocar a atenção para aquilo que é desejado, o estado de fluxo provoca tamanha imersão, ao ocupar uma grande parte da capacidade de informação, que perde-se a noção de todas as outras coisas, como o tempo, pessoas ao redor e necessidades fisiológicas como fome, cansaço, dor, etc, pois não resta capacidade de processar informação, ou seja, não resta atenção, para ser alocada a estes outros elementos. Csikszentmihalyi (1999) deixa claro que, devido a esta quase total exigência de energia mental, uma pessoa no fluxo encontra-se completamente concentrada. Como já foi dito, não há espaço na consciência para pensamentos incoerentes ou que distraiam – “a autoconsciência desaparece, no entanto a pessoa se sente mais forte do que de costume. O senso de tempo é distorcido [...]” (CSIKSZENTMIHALYI, 1999, p. 38).

    Uma das características do fluxo é a sensação modificada do modo com que o tempo passa. Horas podem parecer como minutos e minutos como segundos, mas o contrário também pode ocorrer, com a sensação de que o tempo estirou-se. Para Jackson e Csikszentmihalyi (1999), aparentemente a transformação do tempo é resultado da concentração total, de maneira que é possível perceber a atividade com mais clareza, de uma maneira diferente de como seria fora do fluxo.

    Mais do que isso, a condição primordial para que o fluxo ocorra é, de fato, um equilíbrio entre o desafio da tarefa e a habilidade do participante. Conforme Csikszentmihalyi (1999),

    O fluxo tende a ocorrer quando as habilidades de uma pessoa estão totalmente envolvidas em superar um desafio que está no limiar de sua capacidade de controle. Experiências ótimas geralmente envolvem um fino equilíbrio entre a capacidade do indivíduo de agir e as oportunidades disponíveis para a ação. Se os desafios são altos demais, a pessoa fica frustrada, em seguida preocupada e mais tarde ansiosa. Se os desafios são baixos em relação às habilidades do indivíduo, ele fica relaxado, em seguida entediado. Se tanto os desafios quanto as habilidades são percebidos como baixos, a pessoa se sente apática. Mas quando altos desafios são correspondidos por altas habilidades, então é mais provável que o profundo envolvimento que estabelece o fluxo à parte da vida comum ocorra. O alpinista o sentirá quando a montanha exigir toda a sua força, a cantora quando a canção exigir toda a extensão de sua capacidade vocal, o tecelão quando o desenho da tapeçaria é mais complexo do que qualquer coisa já tentada antes, e o cirurgião quando a operação envolve novos procedimentos ou exige uma variação inesperada. Um dia típico está cheio de ansiedade e tédio. As experiências de fluxo oferecem os lampejos de vida intensa contra esse fundo medíocre (p. 37).

    A relação entre habilidades e desafios e o resultado de suas combinações pode ser ilustrada no gráfico apresentado na Figura 1, a seguir:

Figura 1. Qualidade da experiência em função da relação entre desafios e habilidades

    A partir do gráfico, temos uma orientação para fazer associações com diversas atividades do cotidiano, desde aquelas menos satisfatórias até as mais prazerosas. Essas noções interessam às diversas esferas da vida: lazer, trabalho, educação, relacionamentos, etc. Devemos chamar a atenção para a maneira com que tanto os desafios quanto as habilidades devem ser algo acima do comum para que o fluxo ocorra. Um escalador experiente poderá entrar em fluxo ao realizar um movimento difícil em sua progressão rocha acima, mas um novato dificilmente experimentará a mesma sensação, mesmo que esteja enfrentando um desafio correspondente a suas habilidades.

    Além do desencadeamento através de um equilíbrio entre grandes desafios e significativas habilidades, o fluxo também se caracteriza por permitir um feedback imediato que deixa claro o desempenho realizado (CSIKSZENTMIHALYI, 1999). Com ele, percebem-se rapidamente como as ações envolvidas na atividade estão ocorrendo e se estão sendo bem sucedidas ou não.

    Temos, resumidamente, portanto, os seguintes fatores que acompanham as experiências de fluxo (JACKSON, CSIKSZENTMIHALYI, 1999): metas claras; equilíbrio entre altos desafios e habilidades; concentração; perda da sensação de si; percepção distorcida do tempo; feedback imediato; e sensação de controle sobre a situação ou atividade. Porém, nem todos esses aspectos precisam necessariamente se fazer presentes para que a sensação de fluxo seja alcançada.

Educação física escolar e fluxo

    É necessário destacar que sistematizar uma aplicação para o fluxo não é o objetivo deste trabalho, tampouco acreditamos que isso seja possível. Está claro que o fluxo é um fenômeno intrínseco para o indivíduo, portanto uma possível intervenção do professor de educação física, que será de caráter extrínseco, deverá existir como um adendo ao planejamento e execução das aulas. Isso significa que o papel do professor será participar apenas nas condições para que o fluxo torne-se um estado ideal durante as aulas, seja qual for o momento ou o conteúdo. Para isso, basicamente, é necessário conseguir estimular as habilidades dos alunos, propor desafios que correspondam a estas habilidades, e mediar o feedback.

    A questão fundamental reside em como pensar na possibilidade do fluxo durante as aulas de educação física, em que o professor lidará com um conjunto de indivíduos com diferentes personalidades, gostos, experiências, expectativas e motivações. Será necessário ter em vista uma série de fatores os quais possibilitarão que as condições necessárias para o fluxo existam. A princípio, é fundamental, para este cenário, relevar a criatividade e a participação ativa de todos os alunos no planejamento de seu conteúdo e, especialmente, no desenvolvimento das aulas. Os alunos deverão encontrar uma maneira de ajustar as atividades para que estejam ao alcance de suas habilidades, mas que ainda assim constituam um motivante desafio. Parte disso está relacionado à introdução de conteúdos e espaços que fujam ao convencional, ao habitual. Esta é uma maneira de diversificar os desafios, possibilitando que os alunos tragam experiências variadas para as aulas. Isso dá abertura para a participação integral, inclusiva e não-coerciva de todos os alunos. Esse aspecto consiste em um dos maiores desafios para os professores. A variação e flexibilização do caráter das atividades, das regras propostas e das formas de manifestação poderão criar um cenário dinâmico que alicerça as condições necessárias para que os alunos vivenciem experiências de fluxo. Outro fator importante é que as diferenças devem ser usadas como oportunidade, não como obstáculo. O professor deverá estar disposto a mediar o equilíbrio entre essas diferenças, respeitando tanto as particularidades pessoais quanto as necessidades coletivas. O incentivo à realização de trabalhos organizados paralelos também são uma oportunidade, ampliando as possibilidades de participação dos alunos no encontro de suas habilidades e desafios, conforme suas preferências pessoais, porém com metas gerais claras e compartilhadas entre o coletivo. A pesquisa de Shernoff et al. (2003) revelou que estudantes são mais engajados e interessados em produzir trabalhos individuais ou em grupo do que assistir às aulas, assistir a vídeos ou ao serem submetidos a avaliações.

    A rever, são as condições para o fluxo, resumidamente (CSIKSZENTMIHALYI, 1988; CSIKSZENTMIHALYI, 1999): 1) É necessário estar envolvido na atividade com metas claras, direcionando e estruturando as tarefas; 2) É necessário um equilíbrio entre os desafios percebidos na atividade e as habilidades do participante; e 3) A atividade deve prover um feedback claro e imediato sobre seu desempenho nas tarefas. Primeiramente, os objetivos da aula e de cada atividade devem ser claros, de maneira que cada aluno possa enxergar as metas propostas individualmente. Em seguida, o professor deverá estar atento à avaliação da atividade realizada pelo próprio aluno, ajudando-o a reconhecer se aquela tarefa localiza-se acima ou abaixo do desafio esperado pelo participante e tomando essas informações como orientação para o ajuste das tarefas. Neste momento, a comunicação entre o professor e o aluno é vital e deve ser recíproca. E, em seguida, caso a tarefa apresente-se muito fácil ou muito difícil, o fluxo pode não ocorrer. Tanto os níveis de habilidade quanto de desafio devem ser correspondentes e, ainda, devem ser altos; se a habilidade e o desafio são ambos baixos, logo o resultado será o estado de apatia. Por isso o professor deverá estar atento ao feedback, para que saiba se apresentou metas claras correspondentes a uma tarefa estimulante e desafiadora para os alunos.

Considerações finais

    Conciliar, com objetivos claros, as habilidades dos alunos e os desafios nos conteúdos planejados e executados durante as aulas de educação física são condições básicas para que os alunos mantenham a concentração e a motivação devido aos variados momentos em que poderão vivenciar o estado de fluxo durante as atividades. Para Shernoff et al. (2003), é relevante que as atividades lidem com a autonomia dos estudantes, como uma sugestão para desenvolver o envolvimento dos mesmos em meio às experiências de fluxo. Em termos gerais, planejar, produzir, desempenhar as tarefas e realizar uma auto-avaliação da participação são eventos que fazem parte deste processo de engajamento.

    Porém, há a barreira da dificuldade de estímulo e mediação por parte de professores ainda inexperientes com este aspecto. Justamente por isso, e por não ser possível definir diretrizes claras para a promoção deste estado mental entre os alunos (além das condições básicas apresentadas), seria necessário um aprofundamento através de pesquisas empíricas e relatos de experiência visando uma avaliação do aproveitamento das aulas em que um professor conseguiria manejar os princípios do fluxo.

    Como é sabido, o fluxo está relacionado profundamente com o rendimento no trabalho (CSIKSZENTMIHALYI, 1999) ou nos esportes (JACKSON, CSIKSZENTMIHALYI, 1999; MASSARELLA, 2008). É muito importante ressaltar, contudo, o princípio de que o espaço e o tempo da educação física escolar não devem ser vinculados ao rendimento “des-significado”; devemos transpor este termo para o rendimento educacional, mediado, compreendido aqui como o quão proveitosa podem ser as aulas, tanto para os alunos quanto para professores, e o quão bem-sucedido deve ser o processo ensino-aprendizado orientado no sentido do desenvolvimento pessoal, da organização da cultura e da transformação da sociedade.

    Uma vez que os benefícios do fluxo refletem na concentração, interesse e satisfação dos estudantes (SHERNOFF et al., 2003), ao vivenciar estas experiências durante as aulas de educação física, acreditamos, portanto, que o aluno perceberá as atividades como mais agradáveis e recompensadoras, fomentando seu envolvimento com as aulas e contribuindo para a realização do planejamento do professor.

Bibliografia

  • CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. The flow experience and its significance for human psychology. In: CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. Optimal experience: psychological studies of flow in consciousness, Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1988.

  • CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly A descoberta do fluxo: a psicologia do envolvimento com a vida cotidiana. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

  • CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly; NAKAMURA, Jeanne. The Concept of Flow. In: SNYDER, C.; LOPEZ, Shane. The Handbook of Positive Psychology. New York: Oxford University Press, 2002.

  • FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. 4. ed. São Paulo: Scipione, 2006.

  • JACKSON, Susan; CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. Flow in sports: the keys to optimal experiences and performances. Champaign, IL, EUA: Human Kinetics, 1999.

  • MASSARELLA, Fabio. Motivação intrínseca e o estado mental flow em corredores de rua. 2008. 121f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.

  • SELIGMAN, Martin; CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. Positive Psychology: An Introduction. American Psychologist, v. 55, n. 1, pp. 5-14, 2000.

  • VARGAS, Gabriel. Avaliação em Educação Física escolar segundo as concepções construtivista e crítico-superadora: aproximações e diferenças. Vertentes, v. 35, pp. 77-87, 2010.

  • SHERNOFF, David; CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly; SCHNEIDER, Barbara; SHERNOFF, Elisa. Student Engagement in High School Classrooms from the Perspective of Flow Theory. School Psychology Quarterly, v. 18, n. 2, pp. 158–176, 2003.

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