efdeportes.com

A Educação Física na Educação Infantil: 

uma perspectiva desenvolvimentista

La Educación Física en la Educación Física: una perspectiva desarrollista

 

Acadêmicos do 8º período

da Universidade Estadual de Goiás, ESEFFEGO

Escola Superior de Educação Física

e Fisioterapia de Goiás, Unidade Goiânia

(Brasil)

Erika Mendes Costa

erikamendescosta@hotmail.com

Michele Cristina Coelho

michele_cfc@hotmail.com

Cássio Bonavenoto Santana

blackbenavenuto@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Este relato de experiência tem como intuito principal trabalhar a intervenção no campo de atuação escolar tendo como especificidade a educação infantil. A finalidade deste é nos proporcionar enquanto acadêmicos a vivência de situações que nos depararemos no mundo do trabalho. As intervenções foram baseadas na a abordagem desenvolvimentista. Pode se considerar as experiências vivenciadas bastante gratificantes, pois foi possível sentir na pele a prática do ser docente.

          Unitermos: Educação Física. Educação Infantil. Desenvolvimentismo.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 164, Enero de 2012. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    Este relato de experiência corresponde ao estágio supervisionado IV do 7º período da nova grade curricular 2007/2 do curso de Educação Física da Universidade Estadual de Goiás/UEG – ESEFFEGO que tem como intuito principal trabalhar a intervenção no campo de atuação escolar tendo como especificidade a educação infantil. Os objetivos deste é proporcionar a oportunidade de desenvolver habilidades e analisar situações metodológicas diferenciadas para cada situação no processo de ensino-aprendizagem, incentivar a busca de aprimoramento pessoal e profissional e possibilitar o desenvolvimento das potencialidades individuais, de cada estagiário. Assim o estágio supervisionado caracteriza-se pela experiência da observação, e consequentemente a aplicabilidade de métodos e finaliza-se com o domínio da relação entre a teoria e a prática meio de ação/atuação. A finalidade deste estágio é nos proporcionar enquanto acadêmicos a vivência de situações que nos depararemos no mundo do trabalho, sendo esta uma oportunidade de articulação teoria e prática. Além disso, permite a vivência de métodos e paradigmas ensinados nas disciplinas da formação, assim cada um de nós deve ter em mente e em práxis uma linha de abordagem a qual queremos adotar em nossas futuras intervenções escolares no mundo de trabalho. Para assim não transitarmos no nada ou cairmos no erro, como é muito comum na nossa área de atuação, profissionais que não possuem uma tendência pedagógica ou até mesmo não conseguem realizar uma aula dentro de uma determinada perspectiva. Isso deixa a desejar no perfil profissional levando algumas pessoas acharem que a nossa formação é medíocre, pois muitos optam por aplicar uma prática conhecida no meio da Educação Física como “rola bola”, ou seja, não há planejamento e muito menos abordagem pedagógica como referência norteadora.

    Este estágio foi realizado no CEI (Centro de Educação infantil) Dorothéia Ribeiro Guimarães, localizado na Rua 201, no setor Vila Nova na cidade de Goiânia. Esta instituição é uma das instituições da Irradiação Espírita conveniada com a prefeitura municipal de Goiânia. Seu foco é a educação infantil, sendo as crianças que freqüentam este espaço na faixa etária entre três e seis anos de idade. A grande maioria das crianças atendidas é proveniente de famílias das classes baixa e média. As crianças ficam na creche em tempo integral entram 07:00 h saem às 17:00 h, recebem café da manhã, lanche, almoço, lanche e jantar. Cada sala tem uma educadora responsável e de acordo com a faixa etária são divididos os agrupamentos em média a quantidade de crianças por repartição varia em 18 a 20 alunos. A instituição adotou para a organização de suas atividades pedagógicas um planejamento mensal, onde a cada mês é escolhido uma temática a ser trabalhada. As intervenções são desenvolvidas em conjuntos com toda a parte docente da instituição, assim as intervenções são baseadas nos objetivos do educar, cuidar, doutrinar, estimular a criatividade das crianças.

    A turma na qual trabalhamos durante o segundo semestre de 2010, tem faixa etária de 5 a 6 anos. Percebemos que a melhor forma de trabalhar a Educação Física com essa turma seria através da abordagem desenvolvimentista. A turma com a qual trabalhamos tem diferenças de classes sociais, percebidas através de modo de conversar, vestimentas e necessidades de atenção os que vêm de uma classe social mais baixa geralmente são os que mais pedem por essa atenção de forma individualizada. A turma possui um número equilibrado de meninas e meninos, o que facilita o desenvolvimento de uma aula mais dinâmica onde essas crianças possam participar desenvolver habilidades motoras de uma forma lúdica.

    Nosso objetivo geral, com esta turma foi o desenvolvimento de habilidades motoras, que eles possam utilizar durante a vida deles. Os objetivos específicos são: trabalhar o desenvolvimentismo numa perspectiva lúdica para se encaixar bem com a realidade educacional deles; trabalhar aspectos sociais dentro das atividades propostas, como: respeito para com o próximo, confiança e etc. Pontos que têm que ser trabalhados em todas as áreas de conhecimento que eles vivenciarem, não só na Educação Física.

    Trabalhamos em uma perspectiva desenvolvimentista, onde a seqüência do desenvolvimento motor é configurada a partir da faixa etária a qual estamos trabalhando, sistematizando os movimentos fundamentais. E sendo na estrutura pré-escolar, trabalhamos movimentos, reflexos e habilidades básicas.

    A Educação Física, nesta instituição que trabalhamos, teve um parâmetro de estabelecer o desenvolvimento das capacidades perceptivo - motoras e das capacidades físicas em grau adequado para desempenho motor, que depende alem da maturação, da estimulação que consideramos ser a nossa função enquanto interventores.

A praxis

    Escolhemos a abordagem desenvolvimentista, pois a sua fundamentação está pautada nos processos da aprendizagem motora, através da taxionomia desenvolvida por Gallahue (2008), aperfeiçoada pelos autores da abordagem. Assim cabe ao professor de Educação Física proporcionar experiências motoras que favoreçam a aquisição de habilidades por parte dos alunos, em graus cada vez mais elevados. O aluno não é visto em sua historicidade, em sua realidade sócio-econômica e cultural, o comportamento motor esperado é padronizado e organizado em etapas (taxionomia), e por fim, analisado pela sua individualidade e sistematizado para acompanhar o desenvolvimento do aluno.

    Dentro da abordagem desenvolvimentista o foco de estudo permeia entre o desenvolvimento fisiológico, cognitivo e afetivo-social da criança. Inicialmente desenvolvida por Go Tani, que tem como principal obra “Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista (Tani et al, 1988)”, a sua teoria foi inspirada dos trabalhos dos autores Gallahue e Connoly, que discutem sobre aspectos do desenvolvimento humano e aprendizagem motora na infância.

    Para Tani (1998), a proposta é uma abordagem dirigida especificamente para crianças de quatro a quatorze anos que busca nos processos de aprendizagem e desenvolvimento uma fundamentação para a Educação Física Escolar. Para o autor, esta é uma tentativa de caracterizar a progressão normal do crescimento físico, do desenvolvimento fisiológico, motor, cognitivo e afetivo-social, na aprendizagem motora e, em função destas características, sugerindo aspectos ou elementos relevantes para a estruturação da Educação Física Escolar.

    Os autores Go Tani e Gallahue defendem a idéia de que o movimento é o objeto de estudo da Educação Física. Sua proposta não é buscar na Educação Física solução para todos os problemas sociais do meio de produção capitalista. Em suma, uma aula de Educação Física deve privilegiar a aprendizagem do movimento, embora possam estar ocorrendo outras aprendizagens em decorrência da prática das habilidades motoras (MONTE; FREITAS; ARAGÃO, 2005).

    A aprendizagem do ser humano na Educação Física escolar pode ser expressa em três fundamentos que possibilitam em primeiro lugar, o estabelecimento de objetivos, conteúdos e métodos de ensino coerentes com as individualidades dos alunos, em segundo lugar, a observação e avaliação mais apropriada dos comportamentos de cada indivíduo, permitindo um melhor acompanhamento das mudanças que ocorrem e por fim, a explanação do real sentido do movimento dentro da vida do ser humano (TANI, 1998).

    O feedback intrínseco (sensorial, interno ou inerente) compreende informações que são acontecidas pelo próprio sistema sensorial da criança enquanto executa uma ação motora ou depois que a mesma e concluída (MEIRA JUNIOR, 2005).

    Segundo Meira Júnior (2005), além do feedback intrínseco, a criança também recebe informação importantes que são determinado pelo meio externo, como por exemplo, pode ser explicado quando o professor determina uma execução e informa se a rebatida na bola foi certa ou não, ou quando um nadador é informado sobre o seu tempo de prova. Esta informação a qual e acrescentada às informações sensoriais do próprio individuo, é denominado como feedback extrínseco. O feedback extrínseco pode acontecer durante a execução propriamente dita ou após o término, ou também por meio de recursos áudios-visuais como gestos, fotografias ou vídeos.

    De acordo com Tani et al (2004), a aprendizagem motora permeia diferentes área de atuação profissionais como o professor de Educação Física, Dança Artes Cênicas e Música, Fonoaudiólogos, Terapeutas Ocupacionais e Fisioterapeutas, que possuem um dialogo intermitente com as habilidades motoras. Assim, fazem parte da prática profissional destes planejar, implementar e avaliar o ensino das habilidades, isso exige alguns aspectos como feedback a se fornecido para favorecer a aprendizagem do aluno ou paciente. Desta forma, para ensinar primeiramente deve saber como é que se aprende, ou seja, quando se tem conhecimentos sobre o processo de aquisição de habilidades motoras, a aprendizagem é sem duvidas mais efetiva e eficiente.

    A aprendizagem motora no Brasil começou a vigorar na década de 1980, momento em que alguns pesquisadores retornaram do exterior com o titulo de doutor e implantaram os primeiros laboratórios de pesquisa. Hoje ela é um campo consolidado, prova disso são as inúmeras publicações, dissertações e teses publicadas. È também uma campo de investigações que tem uma grande relevância profissional, que proporciona subsídios que auxiliam na tomada de decisão de profissionais envolvidos com o ensino e aperfeiçoamento das habilidades motoras (TANI et al, 2004).

    Antes de começarmos as intervenções, tivemos a oportunidade de vivenciar a rotina da creche, fazendo uma observação sistematizada a partir do “Roteiro de Observação de Rotina da Creche” (Apêndice A) que faz parte da avaliação que a Professora Supervisora Patrícia sistematizou. O que nos proporcionou a integração com o espaço e os profissionais ali presentes, bem como com os alunos. Antes de começar nossas intervenções, fizemos um “Plano de Intervenção” que era a sistematização do que iríamos trabalhar em todo o semestre, com a apresentação da turma e do local que iríamos trabalhar a perspectiva de trabalho, enfim um cronograma do semestre (Apêndice B), as nossas intervenções eram elaboradas e planejadas a partir dos livros que estudávamos na biblioteca da ESEFFEGO, materiais que já tínhamos em casa e experiências trocadas entre professores/alunos e os colegas do nosso grupo ou outros, onde eram planejadas e configuradas em um “Plano de Atividade Dirigida” (Apêndice C), com auxílio de alguns autores como: FRANK, & ELSTNER, 1983, GALLAHUE, 2008, GUEDES, 1998, MONTE, 2005, MIRANDA, 1992, MEIRA JUNIOR, 2004, TANI, 1988 e 2005, além de auxílios como a CDTECA, 1995, GO TANI et al, 2006, AMÉRICO NETTO, 2006, SOARES, 1996, GO TANI, 1991, DARIDO, 1998 entre outros. Utilizamos também músicas infantis tradicionais que nos acompanharam durante as aulas, com a perspectiva de ensiná-las para os alunos ou mesmo nos recorrer à letra de algumas para chegar ao objetivo especifico da aula.

    Segue a abaixo um quadro sintético com descrições que algumas intervenções realizadas no estágio:

Quadro 1. Síntese de algumas das regências realizadas

    Para tanto, este relato de experiência consiste em expor o que foi abordado no segundo semestre de 2010, pela disciplina de Estágio Supervisionado IV, focando a realidade que tivemos, as percepções pertinentes sobre o trabalho feito e opiniões a respeito do que deu certo e o que deveria ser melhorado.

    Sabe-se que o estágio vem para nos demonstrar o que é a prática de ser professor (no caso dos acadêmicos de Educação Física), e nos instruir de como fazê-lo. É a oportunidade de demonstrar o que veio aprendendo e a chance de tirar dúvidas, essas que só surgem quando você vai para pratica em si, você ensaiou/treinou o tempo todo e agora vai mostrar o que aprendeu. Uma chance antes de ser um profissional, propriamente dito, o que significa que é a grande hora de vivenciar, tirar dúvidas, errar também, porque agora é a hora. É a hora de crescer com os acertos e erros, próprios e dos nossos colegas, é hora de praticar articulando teoria a prática, de correr atrás e demonstrar tudo que aprendemos na “cadeira da sala de aula” ou até mesmo o que aprendemos às pressas na mesa da biblioteca, porque infelizmente não tivemos a oportunidade de ver na sala de aula, com a presença de professores capacitados para orientar e incentivar a nossa evolução, apontando o caminho certo para o êxito, tanto no que melhorar ou extinguir, quanto no que preservar.

    O importante do estágio supervisionado é que o acadêmico tem a oportunidade de vivenciar as escolhas que fará para vida profissional, assim sendo, terá um momento para experimentar para poder aprovar ou desaprovar os campos a seguir, além de corrigir enquanto estudante os possíveis erros, para que no futuro, se faça um profissional mais completo, mais capacitado.

    O Estágio Supervisionado é um conjunto de atividades para um aprendizado social, profissional e cultural que foram proporcionadas ao estudante, por meio da participação em situações reais de vida e trabalho do seu meio sob a coordenação de um supervisor apto a julgar o que é certo ou não, e acrescentar opiniões de atitudes pertinentes.

    Pode se considerar essas experiências bastante gratificantes, pois sentir-se na pele do professor e ter que aprender como lidar com isso, é sem dúvida indispensável para a formação, porque você é incentivado o tempo todo a querer mais, saber mais, buscar mais, e isso me norteou a um crescimento sem igual. Podemos dizer que conhecemos uma área da Educação Física com a qual nunca tivemos experiências antes, e que ao contrario do que muitos pensam o fato de não ter tido essa experiência anteriormente, trouxe mais benefícios do que frustrações.

    Aprendemos bastante sobre como lidar com o ensino infantil e me sinto muito mais confiante para enfrentar quem sabe em um mercado de trabalho, o que não aconteceria se tivesse participado de campos já dominados, o que só me aperfeiçoaria e não acrescentaria.

    A proposta de estágio vem para influenciar e enaltecer a postura do acadêmico enquanto detentor da responsabilidade de desenvolver o trabalho que lhe foi ensinado, assim sendo, antes de assumir absolutamente como professor tem a oportunidade de ter a mesma postura deste, como experiência, para sanar toda e qualquer dificuldade que possua, ou que possa aparecer com a vivência em si, que se tornam únicas e essenciais.

    Neste semestre apesar dos tumultos de começarmos os dias letivos atrasados devido à falta de professores para ministrar as aulas e, posteriormente não termos campo de intervenção o que inicialmente foi um problema, visto que no turno matutino é mais complicado conseguir intervenção para o ensino infantil. Porém conseguimos tirar proveito da experiência que podemos ter no CEI Dorotéia, e ainda tivemos a oportunidade de amadurecer a idéia da prática que vai nos satisfazer no futuro, ou seja, com mais essa experiência (ensino infantil) podemos confirmar ou eliminar alguns campos de atuação, que iremos seguir quando formados, devido a analise que fizemos da vivência de cada um.

    O interessante do projeto do estágio supervisionado, é que com as observações (que faz parte desse projeto), podemos ter o conhecimento sobre a experiência de outras aulas além das que ministramos. Porque mesmo que não ministrando a aula, você está em contato direto com o plano, a metodologia, as avaliações e toda a estrutura da aula, ao mesmo tempo em que assiste e participa de todas as adversidades e acertos, podendo assim, aprender com seu colega de curso, novas atitudes, ou eliminar elementos que visto por fora, pode ser mais claro do que enquanto você ministra a aula.

    Uma proposta também bastante interessante no Estádio Supervisionado IV é o momento de discussão, que além de proporcionar a discussão das falhas e acertos da sua aula e da aula do seu colega, que são pertinentes de respaldos, também tivemos a oportunidade de vivenciar no campo da prática as abordagens epistemológicas, e conceituar de fato, a qual você pertencia, tendo orientações teóricas da professora supervisora Patrícia Santiago Vieira.

    Essa experiência nos torna indivíduos mais capazes e mais seguros para realizar nosso futuro trabalho como profissional.

    Na sistematização do Estágio IV, podemos apontar além das aulas que deram certo (no ponto de vista metodológico, evolução pedagógica, dinamicidade, criatividade, pontualidade, responsabilidade, conhecimento necessário, disposição, empenho, participação entre outros), também podemos destacar que quando a sala foi dividida com três supervisoras, as atividades não foram reguladas sistematicamente iguais para todos os acadêmicos, visto que um grupo começou a trabalhar antes, outro estudou mais a parte teórica do Estágio, em vista disso creio que os acadêmicos receberam orientações irregulares, já que uns estão mais condicionados que outros na parte prática ou na teórica. Como uma possível solução, propomos que para o próximo semestre sejam realizadas reuniões entre os supervisores, para regulamentarem o que vai ser discutido e trabalhado, para que tenhamos uma formação íntegra e que não fiquemos com mais ou menos vivência que nossos companheiros de turma.

Considerações finais

    Por fim, esse relato de experiência teve como objetivo demonstrar ao fim do processo semestral da disciplina de Estágio Supervisionado IV, o parecer dos alunos enquanto as práticas que vem sendo feitas, que podemos defini-las como essenciais para a formação do acadêmico, com a oportunidade de relatar tudo que nos inquieta e até mesmo o que nos impressionou, de forma positiva, ou não.

    Essa pesquisa impar, de caráter de observação e pesquisa de campo, nos permitiu compreender melhor a vivência do professor de Educação Física no ensino infantil, o que é pouco discutido na literatura e, que só se tem uma visão ampla e sistematizada, quando se vai a campo e vivência, as inconstâncias de se trabalhar com crianças, o desafio de controlar situações adversas e muito mais que isso, concretizar o trabalho com êxito, satisfazendo a professora supervisora, os profissionais do campo que foi trabalhado, os colegas acadêmicos com quem trabalhamos e, por fim e não menos importante, as crianças com quem trabalhamos.

    A princípio, os acadêmicos, no geral, se mostraram resistentes ao trabalho na Educação Infantil, mas abraçaram essa proposta que só veio a acrescentar. Agiram com postura de profissional, e no geral não houve reclamações do trabalho que foi realizado com as crianças, pelo contrário, houve inúmeras gratidões e agradecimentos, porque não só nos como acadêmicos, aprendemos, mas também ensinamos novas vivencias para nossa professora supervisora, para os profissionais da instituição trabalhada e para os nossos próprios colegas, o que mostra que foi um trabalho de mútuo aprendizado. O estágio supervisionado, em si, é de bastante relevância para a evolução de todos nós enquanto acadêmicos, e podemos dizer que se fecha com aplausos e no geral com satisfação de todos.

Referências

  • BRASIL. SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/Secretária de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

  • CDTECA, Criança Feliz, Editora Criança Feliz Ltda, 4º edição. São Paulo, 1999.

  • DARIDO, S. C. Apresentação e Análise das Principais Abordagens da Educação Física escolar. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Florianópolis, v. 20, set. 1998.

  • FRANK, & ELSTNER. Jogue conosco brincadeiras e esportes para todos. Rio de Janeiro, RJ editora Livro Técnico S.A, 1983.

  • GALLAHUE, David L. Educação Física Desenvolvimentista para todas as crianças. São Paulo: Phorte, 2008.

  • GUEDES, Maria Hermínia de Souza. Oficina da brincadeira, Editora SPRINT, Rio de Janeiro, RJ, 1998.

  • MEIRA JUNIOR, C. M. de. Conhecimento de resultados no processo adaptativo em aprendizagem motora. São Paulo, 2005. (Tese de doutorado em Educação Física/USP).

  • MIRANDA, Nicanor. 210 Jogos Infantis, Editora Itatiaia limitada, Minas Gerais, BH, 1992.

  • MONTE, E D; FREITAS R. G. de; ARAGÃO, M. G. S. Perspectivas na formação em educação física e ação na escola. Pará: UEPA, 2005.

  • NETTO VALDANHA, Américo. Abordagens pedagógicas em educação física: corpo como objeto e abordagem cultural como conteúdo. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 11 - N° 95 - Abril de 2006. http://www.efdeportes.com/efd95/pedagog.htm

  • SOARES, C. L. Educação Física escolar: conhecimento e especificidade. Revista Paulista de Educação Física, supl.2, p.6-12, São Paulo, 1996.

  • TANI G; FREUDENHEIM, A. M; MEIRA JÚNIOR C. M. de; CORRÊA U. C. Aprendizagem motora: tendências, perspectivas e aplicações. Rev. Paul. Educ. Fís.,São Paulo v. 18, p.55-72, ago.2004.

  • TANI, G. Perspectivas para a educação física escolar. Revista Paulista de Educação Física, v.5, p.65-9, São Paulo, 1991.

  • TANI, Go et alli. Educação Física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP, 1988.

  • TANI, Go; KOKUBUN, Eduardo; MANOEL, Edison de Jesus; DE PROENÇA, José Elias. Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. EPU. 2006.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 16 · N° 164 | Buenos Aires, Enero de 2012
© 1997-2012 Derechos reservados