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Perfis antropométrico e somatotípico de 

futebolistas militares do exército brasileiro

Características antropométricas y de somatotipo de futbolistas militares del ejército brasileño

 

Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

Escola de Educação Física e Desportos – EEFD / UFRJ

LABIMH, UFRJ, Rio de Janeiro

(Brasil)

Gabriel da Costa Fernandes Vieira

gcfv_ufrj@hotmail.com

PhD. José Fernandes Filho

jff@cobrase.org.br

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo do presente estudo foi identificar o perfil somatotípico, além da composição corporal e indicadores antropométricos de risco de doenças em futebolistas do Exército brasileiro em 2008. Esta pesquisa considerou como amostra 31 jogadores da Equipe de Futebol da 1ª Região Militar do Exército Brasileiro (EF1ªRM). Foram aplicadas mensurações antropométricas para verificação da composição corporal, Massa Corporal Total (MCT), subdividida em Massa Gorda (MG) e Massa Magra (MCM), medida com auxilio de uma balança mecânica (FILIZOLA). Além da Percentual de Gordura (G%), segundo protocolo de FAULKNER (1968), utilizando o adipômetro científico SANNY (com calibração 10g/mm2). Também foram verificados os indicadores de risco de doenças: Índice de Massa Corporal (IMC) - QUÉTELET; Relação Cintura Quadril (RCQ) e Índice de Conicidade (IC). Tais indivíduos foram submetidos a uma avaliação do somatotipo, pelo método antropométrico de Heath e Carter (1990). Os seguintes resultados foram encontrados para a composição corporal: MCT = 71,84±5,24 Kg; MG = 9,97±4,17 Kg; MCM = 61,87±5,98 Kg; G% = 13,54±4,11%; IMC = 23,32±2,41; RCQ = 0,81±0,04; IC = 1,09±0,03. Na identificação do perfil somatotípico, obtiveram-se valores médios para o componente de Endomorfia = 3,09±2,84; Mesomorfia = 4,94±4,81; Ectomorfia = 2,42±2,26. Concluiu-se que tal grupo demonstrou valores de composição corporal aceitáveis segundo Cooper (1987). Já para as diretrizes sugeridas para esporte, saúde e aptidão são apresentados como o da maioria dos atletas. Apresentando perfil somatotípico Meso-Endomórfico. Quanto ao IMC, a amostra tem o peso ideal em relação à estatura, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os valores da RCQ indicam baixo risco de saúde para homens com esta idade descrita. Bem como o IC é classificado como risco coronariano normal.

          Unitermos: Perfil. Composição corporal. Somatotipo. Militares.

 

Abstract

          This study aimed at determining the somatotype profile, and body composition and anthropometric indicators of disease risk, in soccer the Brazilian army in 2008. This research considered as a sample of 31 players Football Team of the 1st Military Region of the Brazilian Army (EF1 ª RM). Anthropometric measurements were applied to scan body composition, total body mass (TBM), subdivided into fat mass (FM) and Lean Body Mass (LBM) measured with the aid of a mechanical scale (FILIZOLA). Beyond Fat Percentage (% G) protocol, Faulkner (1968), using the scientific adipometer Sanny (calibrated 10g/mm2). Were also observed indicators of disease risk: BMI (Quetelet), WHR and CI. These subjects underwent an assessment of somatotype by anthropometric method of Heath and Carter (1990). The following results were found for body composition: MCT = 71.84 ± 5.24 kg; GM = 9.97 ± 4.17 kg; MCM = 61.87 ± 5.98 kg, G = 13.54% ± 4.11%, BMI = 23.32 ± 2.41; WHR = 0.81 ± 0.04, CI = 1.09 ± 0.03. In identifying the somatotype profile, we obtained average values ​​for the component Endomorphy = 3.09 ± 2.84, = 4.94 ± 4.81 Mesomorphy; ectomorphy = 2.42 ± 2.26. It was concluded that this group showed values ​​of body composition according to Cooper (1987). As for suggested guidelines for sports, health and fitness are presented as the most athletes. Introducing somatotype profile Meso-endomorphisms. As for BMI, the sample has the ideal weight for height, according to WHO. WHR values ​​indicate low health risk for men in this age described. As well as the IC is classified as normal coronary risk.

          Keywords: Profile. Body composition. Somatotype. Military.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 163, Diciembre de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Entende-se hoje que um bom nível de condicionamento físico é algo importante para manutenção da saúde da população em geral e ainda de mais valor para indivíduos que dependem de uma boa condição física para realizar seu trabalho como os militares.

    No meio militar a prática de esportes é presente e para estes indivíduos a avaliação condicionamento físico somente, não é suficiente para que se avalie o desempenho do atleta. Para esta população específica podemos ressaltar também o papel de se avaliar as qualidades físicas básicas (QFB) e o perfil somatotípico, como diz Fonseca, 2008: ”Traçar um perfil fundamentado em aspectos das qualidades físicas da modalidade, ou das características somatotípicas, se constitui em prática usual e extensamente comprovada”.

    Santos (2004) descreve que é importante reconhecer que o somatótipo descreve a forma física em geral, nos dá resposta precisa para perguntas relacionadas com as condições específicas do corpo. Estudos recentes foram demonstrados a importância do somatótipo na performance e tem como objetivo mapear e estudar as mudanças nos gêneros e idades. Carter (1990) considera que o somatótipo é um fator de seleção e performance esportiva, pois os campeões mostram uma similaridade com relação ao tamanho corporal e somatótipo. O somatótipo antropométrico é uma das técnicas que podem ser utilizadas para se estabelecer à estrutura de um individuo a fim de relacioná-la com sua performance, estabelecendo desta maneira a associação estrutura – função (SANTOS, 2004).

    A somatotipologia proposta por Carter e Heath (1990), instrumento utilizado para a classificação da composição corporal, é capaz de permitir um estudo apurado sobre o tipo físico ideal em relação a cada modalidade esportiva. De acordo com Castanhede, Dantas e Fernandes Filho (2003), a avaliação do somatotipo no futebol, tem alcançado resultados comprovados no desenvolvimento da performance no esporte.

    Além da aptidão física, outro aspecto importante para detecção e promoção de talentos é a composição corporal dos atletas (KEOGH, 1999), já que índices elevados da gordura corporal estão associados com o mal condicionamento físico e queda de rendimento na maioria das modalidades. Por este motivo, se faz necessário compreender melhor como os componentes fisiológicos e morfológicos do atleta se comportam no período de preparação.

    Uma das áreas que auxilia para o desenvolvimento do atleta de futebol está relacionada aos aspectos morfológicos. A premissa de que o atleta de futebol somente necessita de uma ótima qualidade técnica há muito tempo foi superada, percebendo a grande relevância atribuída aos aspectos físicos por conquistas adquiridas pelas equipes (OLIVEIRA; AMORIM; GOULART, 2000).

    A prática regular de atividade física está ligada a benefícios para a saúde do individuo, isto foi comprovado em investigações que revelaram que indivíduos sedentários têm quase o dobro de chance de desenvolver doenças coronarianas, quando comparados com outros ativos (POWERS E HOWLEY, 2000). A partir disto é possível interpretar que, avaliar os riscos de doenças relacionadas a um mal preparo físico é também relevante. Estes riscos podem ser avaliados a partir de indicadores antropométricos que se relacionam a perigos contra a saúde, como: o Índice de Massa Corporal (IMC) que avalia se o indivíduo está com seu peso dentro de uma normalidade saudável e a Relação Cintura Quadril (RCQ) e Índice de Conicidade (IC), que podem ajudar a diagnosticar mais especificamente os riscos que o indivíduo corre de desenvolver doenças cardiovasculares.

    Flegner & Dias (1995), explicam que ao se determinar um perfil de um grupo, os indivíduos são colocados em uma escala de testes e desta maneira pode-se determinar vários padrões individuais ao identificarmos no testado os seus pontos positivos e negativos.

    Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi identificar os perfis somatotípico e das qualidades físicas básicas, além da composição corporal e indicadores antropométricos de risco de doenças, em futebolistas do Exército brasileiro em 2008.

Metodologia

    O estudo se caracteriza como descritivo, por indicar resultados de avaliações, do tipo ex post facto, empregando uma tipologia de perfil; e transversal, por obter os resultados, no momento da coleta dos dados, do tipo grupo único (THOMAS e NELSON, 2002).

Amostra

    Para este estudo foram avaliados 31 militares da ativa, jogadores da Equipe de Futebol da 1ª Região Militar do Exército Brasileiro (EF1ªRM) em 2008. A amostra foi composta por indivíduos do sexo masculino, saudáveis e praticantes regulares de atividade física, com média de idade de 23,94 ± 6,54 anos; altura de 175,41 ± 5,24 cm; Massa Corporal Total (MCT) de 71,84 ± 5,24 Kg.

Variáveis

    Foram analisadas variáveis do tipo quantitativas escalares, consistindo nas medidas antropométricas – composição. Além das variáveis do tipo qualitativas, como as classificações do perfil somatotípico – os componentes de endomorfia, mesomorfia e ectomorfia – e dos riscos de doenças.

Materiais e métodos

    Os militares avaliados foram submetidos a uma bateria de testes e medidas, obedecendo aos critérios de autenticidade científica e os seguintes protocolos.

    Segundo Fernandes Filho (1999), com o auxílio de uma fita métrica inelástica (capacidade de 2 m e precisão de 1 cm afixada em uma superfície vertical sem rodapés, a estatura foi aferida com o avaliado na posição ortostática, em apnéia inspiratória, com a cabeça posicionada segundo o plano de Frankfurt. A medida foi realizada com um esquadro em um ângulo de 90º em relação à escala. Para mensuração da MCT o avaliado foi posicionado em pé, de costas para a escala da balança mecânica Filizola -com precisão de 100g e tarada antes de cada medida- com afastamento lateral dos pés, estando a plataforma entre os mesmos. Em seguida, colocou-se sobre e no centro da plataforma, ereto, com o olhar num ponto fixo à sua frente.

    O percentual de gordura foi calculado pelo protocolo de FAULKNER (1968), utilizando as 4 dobras cutâneas de Tríceps, Subescapular, Supra-ilíaca e Abdominal, aferidas a partir de um compasso de dobras cutâneas científico Sanny, com pressão constante de 10 g/mm² e precisão de 0,1 mm.

    A massa corporal total dos avaliados foi fracionada em massa gorda e massa magra (massa livre de gordura), subdividida em massa óssea, massa muscular e massa residual, de acordo com as equações propostas por Matiegka (1921).

Índices antropométricos de risco de doenças

    Para análise de risco de doenças cardíacas foram adotados os indicadores antropométricos de perigo à saúde: Índice de Massa Corpórea (IMC), Relação Cintura-Quadril (RCQ) e Índice de Conicidade.

    Índice de Massa Corpórea (IMC) ou Índice de Quetelet: calculado pela fórmula:

    Os critérios de classificação do IMC foram os preconizados pela Organização Mundial da Saúde - OMS (WHO, 1995), que adota como graus de baixo peso I, II e III respectivamente: 17,0 < IMC < 18,5, 16,0<IMC<17,0 e IMC<16,0; como peso adequado 18,5 < IMC < 25,0, enquanto avalia como sobrepeso os graus I, II e III, respectivamente: 25,0<IMC<30,0; 30,0<IMC<40,0 e IMC > 40,0.

    RCQ – A relação cintura-quadril é calculada dividindo-se a medida da circunferência da cintura em centímetros pela medida da circunferência do quadril em centímetros. As circunferências da cintura e do quadril foram medidas por intermédio de fita métrica de material metálico não extensível, da marca SANNY, graduada em centímetros (WHO, 1995). Para medir o perímetro da cintura, a fita métrica era posicionada na menor curvatura localizada entre as costelas e a crista ilíaca. Para aferição do perímetro do quadril, a fita métrica era posicionada na área de maior protuberância glútea. O índice de corte para risco cardiovascular é menor que 0,85 para mulheres e 0,90 para homens. Um número mais alto demonstra maior risco (Pereira et al., 1999).

    O Índice de Conicidade (IC) foi determinado através da equação proposta por VALDEZ (1991), através das medidas de peso, estatura e circunferência da cintura utilizando-se a seguinte equação matemática:

    O IC é baseado na idéia de que o corpo humano muda do formato de um cilindro (IC = 1,00) para o de um cone duplo, com um acúmulo de gordura em torno da cintura (IC = 1,73).

Somatotipo

    Os indivíduos foram submetidos à avaliação de somatotipo, pelo método antropométrico de Heath e Carter (1990). Para a determinação dos componentes do somatotipo endomorfia, mesomorfia e ectomorfia, através das medidas de altura; peso; circunferências de braço contraído e perna; diâmetros ósseos bi-epicôndilo umeral e bi-epicôndilo femural; dobras cutâneas de tríceps, subescapular, supra-espinhal e panturrilha medial.

Tratamento estatístico

    No sentido de apresentar, organizar e identificar os dados, valores pesquisados e o perfil dos militares e as particularidades da amostra, a metodologia estatística utilizada foi a descritiva, com parâmetros de tendência central, média (X) e de dispersão, desvio padrão (SD). Além dos valores reais e totais encontrados ao longo da coleta e dos índices percentuais.

Resultados e discussão

    Os resultados descritivos para os diferentes tipos de variáveis, estão apresentados nas tabelas de 01 a 06 e nos gráficos a seguir.

    Para os valores de composição corporal, índices antropométricos e o perfil somatotípico, foram avaliados 31 atletas.

    Podemos observar que os valores de composição corporal estão aceitáveis de acordo com os estudos de Cooper (1987).

    Neves (2007), em seu estudo da prevalência de sobrepeso e obesidade em militares do Exercito Brasileiro e sua associação com a hipertensão arterial, encontrou as seguintes características: estatura média 174,66±6,51 cm e peso 80,59±12,38 kg. Embora o peso, idade e altura sejam relativamente próximos a presente amostra e ao da população em geral, pode-se observar maior estatura e menor MCT nos militares que participam de atividades e competições atléticas.

    Segundo Junior (2003), já na década de 30-40, o médico da marinha americana Albert Behnke identificou, em 17 jogadores de futebol americano considerados com excesso de peso, ou seja, inaptabilidade para o serviço militar (Behnke, 1942, citado por McARDLE et al., 1992), que na composição corporal predominava a hipertrofia muscular (McARDLE et al., 1992), mostrando então a correlação nem sempre ideal entre IMC e composição corporal.

    Donadussi (2006), procurando avaliar a ingestão de gorduras e álcool e a relação destes com a circunferência abdominal e a gordura corporal em policiais militares do 6º BPM de Cascavel (PR), encontrou um total de 125 (63,1%) policiais com o diagnóstico de sobrepeso ou obesidade, embora não tivesse sido observado risco aumentado de doenças cardiovasculares na população em estudo através dos critérios antropométricos CA e RCA, e apenas 20% dos policias apresentaram um aumento no seu porcentual de gordura.

    Ainda no estudo de Neves (2007), encontrou-se um IMC predominante (51,64% dos militares) para sobrepeso (IMC entre 25 e 29,99), discordando dos dados encontrados no presente estudo. O autor coloca que a alta prevalência dos sujeitos com sobrepeso, segundo o IMC, pode estar associada à quantidade de massa muscular dos sujeitos avaliados, dado as características da profissão em questão. Além disso, cabe ressaltar que neste estudo não se diferencia militares atletas dos demais, considerando assim que a atividade física por eles praticada encontra-se somente no dia a dia da profissão.

    Oliveira (2008), ao estudar as medidas antropométricas segundo a aptidão cardiorrespiratória em militares ativos do Brasil observou que o IMC médio observado nos militares brasileiros (24,2+3,1 kg.m-2) foi ligeiramente menor do que o encontrado em 1.174 soldados do exército americano (25,2 + 3,9 kg.m-2) e próximo ao de 197 soldados recrutas do exército da Lituânia (24,6 + 2,2 kg.m-2). Entretanto, as amostras destes outros estudos foram constituídas por indivíduos pertencentes à faixa etária menos abrangente (19 a 25 anos) e mais jovens (idade média de aproximadamente 21 anos). Oliveira ressalta também que, conforme seus resultados, para um mesmo valor do IMC, indivíduos com melhor aptidão cardiorrespiratória possuem valores significativamente menores de perímetro abdominal quando comparados com sujeitos de mais baixa aptidão. Esses achados sugerem redução da gordura abdominal nos militares mais bem condicionados, indicando como a aptidão cardiorrespiratória atenua os riscos à saúde atribuídos à obesidade associada ao IMC e reforçam a importância da atividade física regular na prevenção e controle de doenças relacionadas com a obesidade.

    Com relação ao estudo e descrição de perfis somatotípicos, Bihel (1997) encontrou que, nos militares da Força Aérea Brasileira, a predominância foi de Meso-Endomórfico, com o componente mesomorfia sendo predominante e o de ectomorfia sendo o menos encontrado, assim como mostraram os resultados da Tabela 3. Isso pode ser relacionado às próprias atividades físicas encontradas na profissão militar em geral no Brasil.

    Entretanto, segundo Fernandes Filho (2004), para os oficiais pára-quedistas no Brasil as características predominantes para sua atividade militar seriam a mesomorfia e a ectomorfia, em comparação com outros grupamentos militares, como pudemos observar neste estudo. Também Fernandes Filho (2004), na identificação do perfil somatotípico em pilotos de helicópteros da FAB, encontrou nestes os seguintes valores: Endomorfia 4,72±1,60, Mesomorfia 4,37±1,35 e Ectomorfia 1,97±1,01. Estes resultados, além de mais próximos dos aqui encontrados, se aproximaram dos verificados por Rodriguez (1996) com pilotos cubanos de helicópteros. Porém se diferenciam de diversos outros resultados encontrados na literatura por Amorim e Monteiro em 1999, Sampaio em 2000 e Di Gesu em 2003. Este fato corrobora, portanto, para Carter e Heath (1990) quanto a referencia as maiores variações no somatotipo em categorias de serviço e ocupações.

Figura 01. Somatocarta contendo os dados do somatotipo de todos os indivíduos avaliados

Conclusão

    Quanto ao IMC, a amostra tem o peso ideal em relação à estatura, sendo indivíduos eutróficos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os valores da RCQ indicam um baixo risco de saúde para homens com esta idade descrita. Bem como o IC é classificado como risco coronariano normal.

    Na identificação do perfil somatotípico, a amostra apresentou uma classificação média geral de Meso-Endormorfismo. Confirmada pelo percentual de incidência desta classificação no grupo, sendo a mais alta (29,03%). O que não dispõe o ideal para a atividade, uma vez que o componente de endomorfia se apresenta por vezes predominante nestes indivíduos.

    E colaborando para formação de modelos e perfis que destacam a modalidade e os indivíduos testados. Assim, esta pesquisa serve como parâmetro e orientação para outros estudos científicos e na abordagem de trabalhos e cuidados especiais de militares e futebolistas.

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