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Estudo da ansiedade, depressão e estresse antes e depois do 

tratamento fisioterápico em atletas de futebol da categoria júnior

Study of anxiety, depression and stress before and after physioterapy athletic soccer junior category

 

*FisioterapeutaEspecialista em Psicologia do Esporte

e do Exercício Físico. Universidade Feevale, NH

**Psicólogo, professor de Educação Física, Coordenador

da Especialização em Psicologia do Esporte

e do Exercício Físico. Universidade Feevale, NH

Marcelo Alves Mutuberria*

Marcio Geller Marques**

marciogmarques@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Hoje o profissionalismo no esporte de alto rendimento esta cada vez mais avançado. Suas exigências e transformações físicas e psicológicas trazem repercuções de grande relevância ao atleta. A lesão corresponde como uma delas podendo gerar um quadro psicofísico social com alterações importantes e modificações emocionais. A ansiedade, depressão e estresse são elementos que podem ser gerados e desenvolvidos no atleta profissional e no jovem atleta. Com a lesão e durante o período de tratamento, o atleta pode ficar vulnerável ao aparecimento dos sintomas. O papel da equipe multidisciplinar torna- se indispensável no monitoramento desse atleta na etapa de reabilitação da lesão. O estudo teve como objetivo verificar a ansiedade, depressão e estresse de atletas da categoria júnior de um clube de futebol, antes e depois do tratamento fisioterápico. Foram 10 atletas, com idades entre 18 e 19 anos, do sexo masculino e com diagnóstico clínico e funcional de alguma lesão. Os instrumentos utilizados foram os questionários Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) e o Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp. Os resultados apontaram após tratamento, um score mínimo no BAI para 80% dos atletas e um score moderado para 20% dos atletas. Já no BDI 90% dos atletas apresentaram o mínimo e 10% o leve. No ISSL 10% com sintomas de estresse e 90% sem sintomas. Ficou registrado 10% dos atletas na fase de exaustão, com possíveis causas nos fatores estressores, pressão familiar, pressão pela comissão técnica, preocupação com o futuro, momento da carreira, e o retorno da lesão. Diagnosticar e realizar uma intervenção adequada sem dúvida é um grande desafio para a equipe multidisciplinar. O papel do psicólogo do esporte durante o processo de reabilitação é de conduzir juntamente com o fisioterapeuta, médico, nutricionista, assistente social e direção, uma forma correta de direcionar esse atleta ao desenvolvimento psicofísico social.

          Unitermos: Ansiedade. Estresse. Depressão. Lesão. Futebol.

 

Abstract

          Today professionalism in high performance sport is increasingly advanced. Your requirements and the physical and psychological repercuções bring highly relevant to the athlete. The lesion corresponds to one of them can generate a psycho-social framework with major changes and emotional changes. Anxiety, depression and stress are factors that can be generated and developed in the professional athlete and the young athlete. With the injury and during the treatment period, the athlete may be vulnerable to the onset of symptoms. The role of the multidisciplinary team is essential in the monitoring of athletes when rehabilitation of the injury. The study aimed to verify the anxiety, depression and stress of athletes in a junior football club, before and after physiotherapy treatment. There were 10 athletes, aged between 18 and 19 years, male and with clinical and functional diagnosis of an injury. The instruments used were questionnaires Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) and Symptom Inventory Stress Lipp. The results showed after treatment, a minimum score on the BAI to 80% of the athletes and a moderate score for 20% of the athletes. In the BDI 90% of the athletes had the minimum and 10% lighter. In ISSL 10% with symptoms of stress and 90% without symptoms. It was recorded 10% of the athletes in the burnout stage, with possible causes of the stressors, family pressure, pressure by the technical committee concerned with the future, time career, and recurrence of the injury. Diagnose and implement appropriate intervention is certainly a great challenge for the multidisciplinary team. The role of sport psychologist during the rehabilitation process is to drive along with the physical therapist, physician, nutritionist, social worker and direction, a right way to direct that athlete to psycho-social development.

          Keywords: Anxiety. Stress. Depression. Injury. Soccer.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 162, Noviembre de 2011. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    O futebol é o esporte mais popular no mundo, segundo a Fédération Internationale de Football Association – FIFA, por mais de 60.000.000 pessoas em mais de 150 países. Seu nível de profissionalismo cada vez mais desenvolvido, associado ao grande investimento por parte dos clubes, empresas e patrocinadores, traz ao atleta em formação e profissional a exigências físicas e psicológicas acentuadas precocemente (COHEN & ABDALA, 2002; SANTOS, MARQUES et al., 2008; HERNANDEZ, VOSER et al., 2008).

    As lesões hoje ocorrem com uma freqüência elevada dentro do esporte de alto nível. Repercuções físicas e psicológicas num atleta com lesão são cada vez mais debatidas e relatadas com grande magnitude. Um atleta em tratamento pode gerar alterações negativas importantes para sua carreira e conseqüentemente para o clube. O papel da equipe multidisciplinar torna- se cada vez mais necessário para manter a integridade física e psico- social do atleta (WEIBERG E GOULD, 2008; JUNIOR, 2000).

    O presente estudo tem como objetivo identificar os níveis de ansiedade, depressão e estresse em 10 atletas entre 18 e 19 anos, durante o tratamento fisioterápico no departamento médico do clube. Os atletas são do sexo masculino, atuantes em um clube de futebol de Porto Alegre (RS). Foram aplicados os questionários Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) e o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL) para as devidos registros e análise.

1.2.     Atletas X lesão

    Cerca de 5 a 15% dos atletas de alta performance ficam afastados por no mínimo um mês em cada temporada devido à ocorrência de lesões. Hoje nos estados unidos a um gasto anual elevado na reabilitação no esporte, com a manutenção de uma equipe envolvida (fisioterapeuta, psicólogo, médico, nutricionista, fisiologista, assistente social, educador físico) para uma recuperação adequada de sua integridade física e emocional (JUNIOR, 2000; SAMULSKI, 2002).

    No futebol o desgaste físico esta cada vez mais elevado, gerando assim um salto nas incidências de lesões. Jogos cada vez mais intensos, com calendários extensos e a cobrança excessiva por resultados, trazem um aumento da probabilidade em relação ao surgimento das lesões. Existe hoje uma preocupação não somente no tratamento e intervenções terapêuticas e sim na prevenção. Nesse contexto o papel da equipe multidisciplinar dentro do planejamento terapêutico torna- se cada vez mais importante e imprescindível na evolução do atleta e na sua performance (COHEN & ABDALA, 2002).

    As lesões primárias são de ordem físicas, não esquecendo da associação com fatores psicológicos como contribuinte no desenvolvimento delas. (SAMULSKI, 2002). A lesão é um fator negativo que pode acontecer a qualquer momento para o atleta. É um dos momentos que mais gera preocupação por parte da comissão técnica, dirigentes, familiares e o próprio atleta. (JUNIOR, 2000; WEINBERG E GOULD, 2008; SAMULSKI, 2002). Reações emocionais aparecem junto com o atleta, ansiedade, depressão, mudança na auto- estima etc. (JUNIOR, 2000). O estresse é outro elemento desencadeador da lesão, seu segmento de ordem física e psicológica gera alterações importantes na função orgânica, podendo originar e potencializar um quadro patológico. (JUNIOR, 2000).

1.3.     Reações emocionais

1.3.1.     Ansiedade

    A ansiedade é um fator comum no dia a dia das pessoas. Temos o registro dela em diversas situações e durante vários períodos. Ela esta relacionada com o controle que uma pessoa tem que ter frente alguma situação. (MARQUES, 2003)

    É o estado emocional associado com a ativação, podendo apresentar um elemento potencializador do pensamento, chamado de ansiedade cognitiva e outro que ativa valências corporais conhecido como ansiedade somática. Parece haver uma relação direta da ansiedade somática nas alterações físicas, levando assim uma ligação com a coordenação motora e a origem da lesão (WEINBERG E GOULD, 2008; SAMULSKI, 2002).

    Hoje o jovem atleta sofre muito com a ansiedade, podendo ser explicada pela pressão exercida sob ele. Cobrança por resultados, por parte dos dirigentes, pais e comissão técnica gera de forma maléfica um momento desagradável para o atleta e com isso aumentando o sentimento de insegurança. Por outro lado temos a ansiedade repercutindo também de uma forma positiva, o sentimento de desafio gerado pelo atleta frente alguma situação pode manifestar- se sim na sua positividade (MARQUES, 2003; JUNIOR, 2000; WEINBERG E GOULD, 2008).

    Outro fator relevante frente ao aparecimento da ansiedade no atleta é a idéia do sucesso, principalmente a preocupação com o seu futuro. Um termo tão utilizado por todos esse atleta tem um futuro promissor pode causar repercuções em grandes proporções durante a formação de um atleta. Identificar os níveis de ansiedade do atleta pode trazer subsídios importantes na busca de uma intervenção clínica adequada (MACHADO, 1997; JUNIOR, 2000).

1.3.2.     Depressão

    A depressão é uma das fontes de sofrimento humano, hoje milhares de pessoas sofrem ou experimentam num determinado momento da vida a depressão. A organização mundial de saúde (OMS) coloca a depressão como uma das doenças que perdera em índice para doenças cardiovasculares. É uma doença psíquica com relações fisiológicas, podendo gerar limitações psico- físico- social (JUNIOR, 2000; SAMULSKI, 2002; WEINBERG E GOULD, 2008).

    Existe uma relação direta com o exercício físico, estudos relatam que níveis de depressão são baixos quando alguma atividade física esta relacionada. No atleta a depressão pode repercutir em vários momentos, com isso ela pode levar ao atleta ao abandono da carreira já na sua plenitude ou precocemente afastar um jovem atleta durante o período de formação (WEINBERG & GOULD, 2008).

    O estudo sobre depressão traz hoje um grande esforço da comunidade científica para quantificar os níveis de depressão, graças a eles foram criadas formas de aferição mais específica para lhe dar com esse tipo de alteração emocional. O entendimento e as relações biológicas possíveis vêm trazendo cada vez mais artifícios para sua identificação e forma de intervenção terapêutica (WEINBERG e GOULD, 2008).

1.3.3.     Estresse

    O processo de estresse é caracterizado por algum nível de perigo físico ou psicológico objetivo. Um desequilíbrio substancial entre os elementos físicos e psicológicos com uma capacidade de resposta, uma falha nesse sistema significa alterações importantes (MARQUES, LEHNEN et al., 2010).

    Fatores estressores como situações ou circunstâncias desencadeiam o processo, trazendo as reações emocionais e suas mudanças fisiológicas. Pressões e as preocupações com o sucesso são um dos principais estressores desencadeadores do processo, sendo que em atletas jovens ha um risco acentuado no aparecimento do estresse, tanto físico quanto psicológico. Outros acontecimentos importantes como uma possível mudança na carreira, uma morte familiar e relacionamento com colegas no dia a dia podem afetar a saúde física e mental do atleta (MARQUES, LEHNEN et al., 2010; JUNIOR, 2000).

    Com a lesão o atleta experimenta fontes de estresse psicológico, como o medo do retorno, medo de uma nova lesão e o medo de um sonho ser destruído. Com isso inicia- se um processo complexo, onde o atleta passa por momentos de alternância psicológica e com repercução física (SAMULSKI, 2002).

    O objetivo da pesquisa foi identificar os níveis de ansiedade, depressão e estresse em 10 atletas entre 18 e 19 anos, sexo masculino, atuantes em um clube de futebol de Porto Alegre ( RS), através do Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) e o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL).

1.4.     Materiais e métodos

    A amostra foi de 10 atletas de futebol da categoria júnior de um clube de futebol de Porto Alegre, com idades entre 18 e 19 anos, sexo masculino, que tiveram lesão diagnosticada e encaminhada para tratamento fisioterápico no departamento médico do clube. Primeiramente o atleta era examinado pelo médico do clube e logo após diagnostica a lesão, era encaminhado ao tratamento fisioterápico. Junto com o psicólogo do clube o atleta passava pela aplicação dos inventários para as possíveis avaliações. O primeiro inventário era o BAI, logo após o BDI e finalizava com o ISSL. Registrava- se o número de dias que esse atleta ficou em tratamento, e logo na sua alta, aplicava- se novamente os 3 inventários. Ao final de todas as avaliações os inventários eram pontuados e concluídos.

    O BAI é constituído de 21 sintomas em forma de um questionário, apresentando os níveis de ansiedade em 4 níveis com seus respectivos escores. Mínimo de 0-10, leve de 11-19, moderado de 20-30 e grave de 31-63. O BDI apresenta os níveis de depressão, são 21 itens, com escores mínimo de 0-11, leve de 12-19, moderado de 20-35 e grave de 36- 63. O ISSL analisa aspectos psicológicos e físicos e a fase de evolução do estresse. São 3 fases: alerta, resistência e exaustão. São 53 perguntas, divididas em 3 quadros, sendo que cada um do quadro é subdividido em 2, diferenciando as alterações físicas e psicológicas.

    Todos os dados eram armazenados numa planilha do Excel, para que os cálculos estatísticos fossem executados da melhor forma. Os resultados serão repassados aos atletas e conseqüentemente para equipe técnica e direção.

1.5.     Análise estatística

    As variáveis quantitativas foram descritas através de média e desvio padrão e as qualitativas foram descritas por freqüências absolutas e relativas.

    Para comparar as escalas antes e após o tratamento, o teste de Wilcoxon foi aplicado devido à assimetria das variáveis. Na avaliação das associações entre as escalas, o coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado.

    O nível de significância adotado será de 5% (p≤0,05) e as análises serão realizadas no programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 13.0.

1.6.     Resultados e discussão

    Os resultados na tabela 1 determinou que o período de tratamento não associou- se significativamente com as escalas BDI, BAI e ISSL. Também nao houve relação com o tipo de lesão, foi criado subgrupos de lesões para uma melhor análise.

    Em relação as recidivas podemos registrar que 1 atleta com alterações nos scores do BAI, BDI e ISSL tinha associação com a lesão recidivante. Samulski (Samulski D, 2002) relata a preocupação do atleta com o retorno precoce com a lesão recidivante. Incidências elevadas de lesões são registradas em atletas com altos níveis de fatores estressores ( Weiberg & Gould, 2008).

    Nas tabelas 2 e 3 foram apresentados os resultados com associação positiva estatiscamente significativa entre as escalas BDI e BAI ( Rs= 0,812; p= 0,004). O coeficiente de relação Rs= 0,812 mostra que a relação entre as escalas é alta, sendo que o valor de referência é acima de 0,8. Também houve asociação positiva em todas as fases das alterações físicas com os escores de BDI e BAI.

    Com relação as alterações psicológicas, 4 atletas tiveram associação significativa com BAI e BDI apenas na fase de exaustão, registro efetuado pré tratamento. Sendo que dos 4 atletas, ao final do tratamento, somente 1 foi registrado com a permanência dos sintomas psicológicos. Isso sustenta os estudos relacionados com a lesão, mostrando que as alterações físicas e psicológicas estam presentes durante o tratamento (SAMULSKI, 2002; WEINBERG E GOULD, 2008).

    Observou- se que 80% dos atletas tiveram um score mínimo no BAI, 90% com score mínimo no BDI e 90% sem sintomas de estresse ao final do tratamento. Becker Jr (2000) relata que atletas durante o período de tratamento apresentam alterações emocionais, e com elas todas as alterações neurofisiológicas e repercuções físicas.

    A tabela 3 mostra os níveis de estresse que tiveram na sua fase de resistência 20% dos atletas antes do tratamento e ao final 10% dos atletas. Apoiado no estudo de Marques (Marques G.M., Lehnen AM, et al., 2010) a fase de resitência é uma fase adaptativa do estresse, silenciosa, com mais repercuções musculoesqueléticas, com isso chegamos a uma redução dos elementos estressores ao final do tratamento.

    Na fase de exaustão ficou registrado 20% dos atletas antes do tratamento e ao final 10% dos atletas. Significa que somente 1 atleta continuou com os sintomas após o tratamento. Todas essas alterações apresentaram predominância nos sintomas psicológicos e ao final do tratamento permaneceu o sintoma psicológico.

    As possíveis causas dessa predominânica esta relacionada com o momento dos atletas avaliados. Os sintomas psicológicos desapareceram na maioria dos atletas avaliados 90% , possível causa relatada é o momento da lesão e do término do tratamento. Os outros 10% correspondente a um atleta com o sintoma psicológico, pode estar relacionado com fatores estressores, pressão familiar, lesão recidivante e preocupação com o seu futuro. Tanto Weinberg e Gould (2008), Samulski (2002) e Marques, et al. (2010) justificam essas possíveis causas com fatores estressores.

Tabela 1. Caracterização da amostra

 

Tabela 2. Questionários

 

Tabela 3. Classificação das escalas

    Com base nos resultados verificou- se que dos 10 atletas que estavam em tratamento fisioterápico no departamento médico, 80 % apresentaram score mínimo no BAI após tratamento. Os outros 20% com score moderado ao final. No BDI 90% dos atletas tiveram score mínimo e 10% score leve, sendo que esse atleta foi que apresentou fatores estressores com sintomas psicológicos. No ISSL 90 % não apresentaram sintomas de estresse ao final do tratamento e 10 % apresentou sintoma psicológico e na fase de exaustão. As causas mais prováveis para os números são os elementos estressores, durante o período da lesão e ao final do tratamento fatores que predispõe as alterações emocionais, como: pressão familiar, momento técnico, recuperação adequada e preocupação com o futuro da carreira. Através desse estudo fica registrado a importância da equipe multidisciplinar no acompanhamento do atleta no período da lesão e com a intervenção futura do psicólogo do esporte na orientação dessa atleta.

1.7.     Conclusão

    Com os resultados obtidos verificamos que durante o processo de reabilitação de uma lesão o acompanhamento da equipe multidisciplinar e do psicólogo do esporte torna- se indispensável. As alterações emocionais e fatores estressores podem estar relacionados com a lesão e durante o tratamento fisioterápico. Ficou registrado que no período da lesão e do tratamento os atletas tiveram modificações emocionais, mostrando assim que a intervenção e o planejamento terapêutico realizado pelo psicólogo do esporte, juntamente com os demais profissionais do departamento médico, tem que ser devidamente aplicada.

Referências bibliográficas

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  • SAMULSKI, D. Psicologia do esporte. 1. Ed. São Paulo: Manole; 2002

  • SANTOS, G. A. MARQUES, et al. Ansiedad y estrés psicosocial em atletas de alto rendimiento de balonmano. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 13. Nº 123; agosto de 2008. http://www.efdeportes.com/efd123/ansiedad-y-estres-psicosocial-en-atletas-de-alto-rendimiento-de-balonmano.htm

  • VOSER, R. C. Fatores Determinantes da Ansiedade em Competições. Retirado em 15/06/2008, do Futsal Brasil,

  • WEINBERG, R. S. and D. Gould. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed; 2008.

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