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O esporte como fator de formação e inclusão no Projeto Atleta 

do Futuro na Escola Agrícola Padre João Piamarta em Santana, AP

El deporte como dispositivo de formación e inclusión en el Proyecto Atleta 

del Futuro en la Escuela Agrícola Padre Joao Piamarta en Santa, AP

 

*Mestrando em Educação Física. Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Pelotas,

Rio Grande do Sul. Mestrando em Ciência do Movimento Humano, UAA, Assunção - PY

**Faculdade de Macapá – FAMA – Macapá – Amapá

***Centro de Ensino do Amapá – CEAP – Amapá

(Brasil)

Francisco Marlon da Silva Gomes*

Marceli Pureza de Melo**

Charles do Nascimento Lima***

marlonmacapa@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente trabalho é um relato de experiência vivenciada através do Programa Atleta do Futuro que foi desenvolvido com os alunos da escola Agrícola Padre João Piamarta em Santana/AP, organização Social sem fins econômico-lucrativos, de caráter religioso. Este programa tem como objetivo visar o desenvolvimento pessoal e social da criança e do adolescente, por meio do esporte oferece na fase adequada, a iniciação motora, pré-desportiva e esportiva, com orientação eficiente e segura dos profissionais da área de Educação Física, proporcionando autonomia esportiva como bem cultural. O referido trabalho é um estudo descritivo, com relatos registrados na execução e na observação das tarefas. Foram atendidos no total de 320 alunos. As Atividades desenvolvidas pelo programa foram realizadas na escola Agrícola, no Centro de esporte e Lazer do SESI/DR-AP e com visitas a empresa Industrial coca-cola, com ações de esporte e de lazer oportunizando o envolvimento dos familiares dos alunos do programa nas atividades, de forma a promover a socialização e o fortalecimento do núcleo familiar. A ação do programa teve uma grande importância e valorização para esta clientela, na participação efetiva dos mesmos nos projetos ali implantados, contribuindo na formação motora e social dos alunos.

          Unitermos: Esporte. Formação esportiva. Inclusão esportiva.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 161, Octubre de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A diretoria do Serviço Social da Indústria do Amapá e a gerência de Esporte e Lazer do SESI/DR-AP em conjunto com SESI/DN, reconhecem o processo de transformação do esporte superando a perspectiva do rendimento para a concepção renovada das questões sociais, ampliando assim o leque do conceito até as dimensões educativas.

    Com larga experiência no desenvolvimento de ações sociais, o SESI está consciente da importância e da necessidade do comprometimento com a formação educacional e a qualidade de vida de crianças e jovens.

    Desta forma o Programa SESI Atleta do Futuro, que desde 1991 atende crianças e jovens no estado de São Paulo, passou por uma remodelação metodológica, contando, para isso, com a parceria científica dos acadêmicos da Universidade Estadual Paulista – UNESP, Campos de Rio Claro.

    Através da nova remodelação objetivou diminuir o foco do programa no aspecto competitivo, favorecendo maior participação e inclusão no processo sócioeducativo, além de proporcionar amplo acesso aos bens da cultura corporal.

    Com a implantação do programa em nosso estado o Amapá, o SESI se enquadra no novo modelo de economia que se fortalece mundialmente, com ensinamentos de cidadania por meio de ações esportivas e de lazer, que é um precioso instrumento de formação e transformação pessoal.

    O SESI/DR-AP iniciou suas ações do Programa Atleta do Futuro (PAF) em fevereiro de 2007 que se estendeu até dezembro do mesmo ano e renovando suas atividades em fevereiro a dezembro de 2008, com os alunos da Escola Agrícola Padre João Piamarta, situado na Rod. Duca Serra, km 6, em Santana/AP.

O Programa SESI Atleta do Futuro no Amapá e seu objetivo

    Este programa visa o desenvolvimento pessoal e social de criança e adolescentes por meio do esporte. Assim sendo, oferece na fase adequada, a iniciação motora, pré-desportiva e esportiva, com orientação eficiente e segura dos profissionais da área de Educação Física; proporciona autonomia esportiva como bem cultural, SESI-SP (2006). Oferece nos finais de semana, os centros de lazer e esporte do SESI/DR-AP como um ambiente favorável, com eventos sócios esportivos; oportuniza o envolvimento dos familiares dos alunos do programa nas atividades, de forma a promover a socialização e o fortalecimento do “núcleo familiar”.

    A metodologia aplicada no programa está baseada na transferência de aprendizagem, descrita com mais detalhes em Schmidt (1992). Esta transferência está relacionada à aprendizagem, ocorre quando a prática em uma tarefa contribui para a capacidade de resposta em alguma outra.

    O desenvolvimento é realizado por meio de uma aprendizagem longa, pois é previsto no programa que a criança, conforme o seu crescimento passe por diferentes fases, experimentando as mais variadas vivências de habilidade motoras e de esportes, contribuindo assim para um amplo acervo motor no momento da iniciação específica do esporte pelo qual optou.

    Bompa (2002) chama de desenvolvimento multilateral essa passagem da criança por diversas habilidades básicas, antes de iniciar um esporte específico, melhorando sua adaptação geral às atividades esportivas. E SESI-SP (2006), cita que este método no Leste europeu é bastante utilizado, onde os alunos adquirem essas habilidades e tornam-se bem mais coordenados. Então é preciso proporcionar ao aluno a orientação e oportunidade necessárias a fim de que as mesmas sejam bem sucedidas em atividades esportivas e, quem sabe, demonstrem vontade de especializar-se em seus talentos.

    As faixas etárias do programa vão de 7 a 15 anos, seguindo as classificações de Gallahue & Ozumun (2001), assim como Bompa (2002), conforme descritos na tabela abaixo.

Tabela 1. Fases do Programa Atleta do Futuro

PAF – Fase de Desenvolvimento

Fase 1 - Base motora 7 e 8 anos.

Fase 2 – Pré-desportiva 9 e 10 anos

Fase 3 – Esporte I

11 a 13 anos

Fase 4 – Esportes II

13 a 15 anos

Piaget – Estágio de desenvolvimento Cognitivo

Operações Concretas

Operações Formais

Operações Formais

Galluahue – Estágio de desenvolvimento Motor

Estágio Transitório: geral

Estágios de Aplicação: específico

Estágios de Utilização Permanente: especializado

Galluahue – Níveis de Aprendizagem Motora

Combinação

Seleção

Refinanciamento

Bomba* - Estágio de desenvolvimento Esportivo

Desenvolvimento Multilateral: Iniciação

Desenvolvimento Multilateral: Formação Esportiva

Desenvolvimento Multilateral: Formação Esportiva

Mosston – Abordagem de Ensino

Abordagem Indireta

Abordagem Direta

Abordagem Direta

Fonte: SESI-SP (2006).

As fases do Programa Atleta do Futuro

Fase 1.     Fase do desenvolvimento: Base motora

    A primeira fase do programa, atua na base motora, participam desta, crianças de 7 a 8 anos. Nesta fase, são trabalhadas atividades lúdicas compreendendo o desenvolvimento das habilidades motoras da criança.

    Sobre as possibilidades de compreensão do elemento lúdico, alguns autores de diversas áreas têm prestado suas contribuições, como Huizinga (1971), Caillois (1990), Kishimoto (1992), Schwart (1997, 2004 a, 2004b), Marcellino (1999), Bruhns e Gutierrez (2000), entre outros, evidenciado o valor das atividades lúdicas em diferentes contextos. Desta forma a atividade lúdica se fundamenta na perspectiva de vivência de conteúdos significativos para o psicológico dos indivíduos, em qualquer período do ciclo vital, tendo em vista o valor de suas características já descritas.

    Magill (2000) descreve habilidades motoras como sendo uma tarefa com finalidade específica, que exigem movimentos voluntários do Corpo e meios para atingir o objetivo. Assim podemos deixar a criança a participar das atividades mais a vontade.

    No entanto são utilizadas brincadeiras e jogos para possibilitar a experimentação e vivências das habilidades motoras (Gallahue & Ozmun, 2001):

Habilidades de locomoção

  • Básica – um elemento (caminhar, correr, pular, saltar, elevar-se);

  • Combinada – dois ou mais elementos (galopar, deslizar, saltar obstáculos, escalar).

Habilidades motoras de manipulação

  • Propulsiva (arremessar, chutar, impelir, atingir, rebater, quicar, rolar);

  • Absortiva (apanhar, driblar).

Habilidades motoras de estabilidades

  • Axial ( inclina-se, alongar-se, girar, virar, balançar);

  • Posturas Estáticas e Dinâmicas (apoios investidos, rolamento corporal, iniciar, parar-se, equilibra-se).

Fase 2.     Fase de desemvolvimento: Pré-desportiva

    O jogo, segundo Hurtado (apud Aguiar, 1996), é um dos principais meios que a Educação Física possui para alcançar objetivos e realizar certas atividades. Além de englobar o desenvolvimento bio-psicofisiológico e social da criança, o jogo busca sua integração e estruturação.

    Nesta fase, denominada pré-desportiva, atende-se crianças de 9 e 10 anos, compreendendo a vivência do maior número possível de esportes, contribuindo assim para o aumento das experiências motoras do aluno.

    O professor pode optar por desenvolver cada esporte em aulas individuais, semanais, quinzenais ou mensais, lembrando que a estratégia de aula será a de jogos adaptados ou pré-desportivos.

    Os esportes também podem ser divididos em quatro vertentes, para melhor organização de planejamento, conforme o exemplo abaixo:

  • Esportes Aquáticos

    • Natação, pólo aquático, beribol.

  • Esporte de Contato

    • Capoeira e Judô

  • Esportes Coletivos

    • Basquetebol, handebol, futebol, voleibol, futsal e dança.

  • Esportes Individuais

    • Atletismo, ginástica artística, ginástica rítmica, tênis de campo, tênis de mesa, xadrez

    Com a vivência em vários esportes, as crianças optam, na próxima fase, por aquele que mais lhe agrada.

Fase 3.     Fase de desenvolvimento: Esporte I

    Entendemos como fator de grande importância que o esporte não seja comercializado como mercadoria, e sim como um coadjuvante na formação de crianças e jovens.

    A criança é vista como um ser que necessita se esportivizar, por ser o gosto dos pais, sem a preocupação com os reais benefícios que uma prática sadia de atividade física adequada poderá acarretar Machado (2003), E na maioria das vezes o foco no esporte, ao ser direcionado ao alcançar autos rendimentos esportivos e de performance, são desfiado antecipadamente dos seus verdadeiros fins de higiene, saúde e educação.

    Chama-se de Esporte I, Iniciação Esportiva a fase que engloba as crianças e jovens de 11, 12 e 13 anos, podendo os jovens de 13 anos estar nesta ou na próxima fase.

    Os conteúdos estão concentrados em:

  • Ênfase no processo de ensino-aprendizagem das habilidades específicas (técnicas);

  • Noções gerais dos sistemas táticos básicos do esporte.

    As crianças desenvolveram os estágios verbais-cognitivos e motor do esporte escolhido.

Estágio Verbal-cognitivo

    Schmidt (1992) define este estágio como uma tarefa completamente nova para o aluno. Um objetivo muito importante é ter a transferência de informação de aprendizagens passadas para esta fase.

Estágio Motor

    Nesta fase, a maioria dos problemas cognitivos foram resolvidos, motivo pelo qual a atenção agora se volta para a organização de padrões de movimentos mais eficientes no sentido de produzir a ação. O nível de habilidade especifica aumenta rapidamente em relação ao estágio anterior.

    A consistência cresce de forma gradual, e o movimento começa a ser dominado e estável.

Fase 4.     Fase de desenvolvimento: Esporte II

    Nesta fase é aplicado inicialmente o refinamento das habilidades do esporte escolhido e desenvolvido na fase anterior, e posteriormente a questão tática dos esportes.

    A faixa etária que engloba esta fase é de 13, 14 e 15 anos, ficando a critério do professor definir em que fase os alunos de 13 anos se encaixam.

    Nesta etapa, os conteúdos abordados são:

  • Análise técnico-tática dos elementos do esporte;

  • Ênfase no processo de aperfeiçoamento das ações;

  • Análise dos possíveis sistemas a serem utilizados;

  • Aprendizagem mais aprofundada das regras de cada modalidade esportiva.

    Segundo Schmidt (1992), estaremos no estágio autônomo, o qual envolve o desenvolvimento automático dos movimentos que não exigem muita concentração.

    Com certa maturação no esporte, o jovem já tem, após o término do programa, condições de optar pela carreira esportiva ou utilizar a experiência vivenciada e a autonomia conquistada nos Centros de Lazer e Esportes do SESI como subsídios para melhorar sua qualidade de vida.

Perfil dos profissionais do PAF

    O profissional de Educação Física é um professor muito próximo dos alunos. Assim dever ter bem claro seu papel social de educador, tendo novas posturas frente a algumas questões básicas na ação pedagógicas.

    A postura do professor perante a competição deve ser modificada, pois se entende esta como um elemento central e motivacional do processo ensino/aprendizagem, e não como um fim em si mesmo.

    É importante também que esse profissional esteja aberto às mudanças, tenha disposição para adaptar as atividades, queira desenvolver um trabalho junto com os alunos. Pois não basta dizer que ele ensinou; é preciso que todos aprendam, participando do processo.

    Enfim, diante de tantos novos desafios da Educação Física, hoje não basta uma prancheta e um apito. É necessário um profissional ativo, carinho, comprometido, estudioso e preocupado com o desenvolvimento integral de seus alunos.

Temas transversais como conteúdo do Programa

    Com o desenvolvimento das ações metodológicas do programa neste novo foco, evidenciou-se que experiências estão sendo lançadas as crianças e jovens, os quais podem errar e acertar, e assim, adquirir gosto pela atividade física sem o risco das práticas resultarem em frustrações.

    Desta forma, em virtude dos questionamentos surgidos quanto ao desenvolvimento das ações de cidadania que o SESI pode oferecer aos seus participantes, definiu-se então que, paralelamente as ações técnicas, serão desenvolvidos os “temas transversais”, por meio de jogos e eventos nos finais de semana. Os temas são desenvolvidos de acordo com o planejamento de cada unidade, contribuindo assim para que o aluno se defronte, explore e analise as diversidades, problemáticas e situações atuais do seu próprio meio, que são de grande relevância no cenário nacional e universal. São abordados os seguintes temas: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, trabalho e consumo, orientação sexual e saúde.

Escola Agrícola Padre João Piamarta

    A Escola Agrícola Padre João Piamarta, é uma Organização Social sem fins econômico-lucrativos, de caráter religioso, com reconhecimento de Utilidade Pública Municipal e Estadual, fundada em 15 de maio de 1990, desempenha atividades sócio-assistencial e educacional, inscrita no CNPJ sob o nº 07.355.118/0015-87, localizada sito a Rodovia Duca Serra, 1753 – Km 06 – Coração – Macapá-AP, vinculada a Escola Profissional Padre João Piamarta, com sede em Fortaleza-CE.

    Missão: Promover Educação Escolar e Social com formação humana e Espiritual para crianças, adolescentes e jovens do sexo masculino, em regime de abrigo.

    Durante 18 anos a instituição fez parte das Obras Sociais da Diocese de Macapá, cuja denominação até então era Escola Agrícola Casa da Hospitalidade II. De acordo com o Bispo Diocesano Dom Pedro José Conti, vendo a necessidade que havia da instituição se desmembrar em razão de utilizar um único CNPJ para todas as entidades o que ocasionava sérios transtornos para ambos. Sendo assim, autorizou o diretor da entidade Padre Eusébio e seus superiores, em desvincular-se da parte administrativa da Diocese, fato ocorrido em fevereiro de 2008. A partir de 01/04/2008, foi constituída nova denominação passando ser chamada Escola Agrícola Padre João Piamarta, entidade membro da Escola Profissional Padre João Piamarta, cabendo a mesma assumir todas as responsabilidades ora confiadas, cujas atividades praticadas anteriormente continuarão da mesma forma sendo executadas.

    Área Educacional: Atende um quantitativo de 500 (quinhentas) pessoas de ambos os sexos, com o ensino fundamental de 1ª a 8ª série e a EJA, oriundos das comunidades do Distrito do Coração (5%), Bairro Marabaixo (20%), Comunidade Jardim de Deus (5%), Área da linha do trem (5%) e do Município de Santana (65%), a estas, é garantido o auxilio com: Uniforme, material escolar, transporte de ida e vinda residência/escola/residência, café da manhã, almoço e lanche.

    Área sócio-assistencial: São atendidos hoje 75 (Setenta e cinco) pessoas entre crianças, adolescentes e jovens, do sexo masculino, em regime de abrigo provisório e/ou de longa permanência, procedentes da desestrutura e/ou exclusão familiar e social, recebem assistência básica global.

    É disponibilizado aos assistidos catequese, técnicas agrícolas além de cursos profissionalizantes tais como: corte e costura, informática básica, pintura em tecido, panificação, marcenaria, mecânica, oficina de dança, entre outros.

    A Escola não possui recursos próprios ela é mantida através de apoios e parcerias através de convênios com o Estadual (secretaria de Estado da educação - SEED, Secretaria de Inclusão e Mobilização Social - SIMS), doações de pessoas físicas e jurídicas e campanhas beneficentes, o que mantém o quadro de pessoal e dar subsídio na manutenção geral da instituição.

    A Escola dispõe um total de 65 colaboradores entre professores de 1ª a 8ª série (convênio com SEED/GEA) e 35 (Trinta e cinco) colaboradores diretos mantidos pela instituição através da congregação mantenedora.

Metodologia

    O trabalho tem uma característica descritiva, relato de experiência, vivenciada durante a coordenação e estágio do programa pelo setor de lazer do SESI/DR-AP.

    O programa foi desenvolvido e adaptado a realidade pela coordenação do setor de Lazer do SESI/DR-AP, para ser desenvolvido na Escola Agrícola João Piamarta, com a participação de um professor de Educação Física Coordenador, dois estagiários acadêmicos de Educação Física e com parceria da empresa do setor industriário, ETECON LTDA.

    Foram atendidos 320 alunos de ambos os sexos com a idade de 7 a 15 anos.

    As turmas foram divididas por faixa etária conforme a solicitação do programa, em fases..

    As aulas foram ministradas na quadra poliesportiva da escola, em um campo de gramado não oficial nas medidas de 10x25, no parque de recreação, sala de dança, na piscina, em áreas ao ar livres da escola e nas dependências da área de lazer do SESI em Macapá.

    No início do programa os alunos foram presenteados por uniforme (camisas e short do programa), kits odontológicos (creme dental e escova de dente), revistas educativas e materiais esportivos para a realização das atividades esportivas e de lazer.

    Os alunos passaram por avaliação médica, dermatológica e odontológica a cada seis meses, e se houvesse algum problema de saúde nas avaliações, era este, encaminhado para tratamento.

    Além das atividades físicas desportiva foram realizadas encontros de socialização com todos os participantes do programa e com os pais, onde na ocasião tinham a oportunidade de interagirem entre os grupos das turmas da manhã e tarde.

    As escolhas dos alunos deram de forma aleatória, dando a oportunidade de alunos grande, pequenos e gordos ou magros participarem do programa. E as atividades foram desenvolvidas conforme a faixa etária de cada turma.

    Foram desenvolvidas atividades Lúdicas e de aprendizagem Motora como:

    Esportes individuais:

    Esportes coletivos;

Conclusão

    A participação do Serviço Social da Indústria – SESI /DR-AP em ações social, saúde e de lazer, vem contribuindo cada vez mais para uma população carente e que necessita de eventos como esses. O programa atleta do futuro foi e esta sendo de grande significância para os alunos, professores e gestor da Escola Agrícola Padre João Piamarta. Foi ofertada a escola material esportivo, este que na escola por muito tempo não havia por falta de orçamento com materiais esportivos, uniforme aos alunos, fazendo com que eles não utilizassem o da escola, apesar de poucos terem o mesmo. Proporcionou ao aluno a socialização e integração dentro e fora da escola com os professores, outros alunos e a família. Oportunizou a passeios em locais de acesso somente ao trabalhador industriário, podendo conhecer de perto como funciona o dia a dia de uma indústria.

    Em todas as ações desenvolvidas ha uma que mais chamou a atenção: foi a participação como foco na formação integral do individuo deixando o rendimento de lado, essa forma de competitividade e atuando na educação como um todo, utilizando o jogo como atributo principal. Para Huizinga (1971) e Caillois (1990), o jogo não é definido pela forma de conteúdo das atividades, mas pelas experiências que privilegia ao jogador.

    Para essa clientela a participação neste programa é de fundamental importância, pela falta de oportunidade é por ser de uma clientela de risco social que o SESI/DR e o SESI/DR-AP possam cada vez absorver programas com essa envergadura que contribuirá significativamente a todo laço familiar.

Referencias bibliográficas

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