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Avaliação da força de preensão palmar em idosos participantes da

Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) da UEG – ESEFFEGO

Evaluación de la fuerza de prensión palmar en personas mayores participantes

de la Universidad Abierta a la Tercera Edad (UNATI) de la UEG, ESEFFEGO

 

*Fisioterapeuta, Mestre em Ciências Saúde (UnB)

Docente da Universidade Estadual de Goiás (UEG)

**Discente do curso de graduação em Fisioterapia

da Universidade Estadual de Goiás

*** Fisioterapeuta, especialista em Fisioterapia Respiratória

Universidade de Franca

Franassis Barbosa de Oliveira*

Bruno Renan de Assis**

Aline Meyre do Prado Bueno Oliveira***

franassis_oliveira@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O envelhecimento populacional é um fenômeno universal, característico de países desenvolvidos e de maneira crescente nos países em desenvolvimento. As populações progressivamente mais idosas trazem repercussões para a sociedade, especialmente no que diz respeito à saúde. Objetivo: Descrever a força de preensão palmar dos idosos participantes da UNATI na UEG-ESEFFEGO. Metodologia: O estudo é do tipo transversal. Foram avaliados 21 voluntários acima de 60 anos, de ambos os gêneros que fazem parte do Programa de Extensão Universidade Aberta a Terceira Idade (UNATI) da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Foram mensurados peso e altura sendo que para avaliação da força de preensão palmar foi utilizado o dinamômetro Jamar®, que possui um sistema hidráulico e duas alças paralelas, sendo uma fixa e outra móvel. O aparelho mede a força produzida por uma contração isométrica e a mesma é registrada em quilogramas ou libras. Os indivíduos se posicionaram sentados, com o ombro aduzido, cotovelo fletido a 90º, antebraço em posição neutra e o punho variando entre 0 e 30º de extensão e entre 0 e 15º de desvio ulnar. A segunda posição do cabo do dinamômetro Jamar® foi utilizada para os testes. Três medidas foram realizadas e considerou-se a medida de maior valor entre as três na mão dominante e na não-dominante. Houve um período de descanso de 60 segundos entre uma mensuração e outra, alternadas entre o membro dominante e não-dominante. Resultados: Dos participantes avaliados, 18 (85,7%) eram do gênero feminino e 3 (14,3%) do gênero masculino. As participantes do gênero feminino apresentaram uma média de idade de 68,05 anos, uma média de peso de 61,67 kg, 1,52 m de estatura e Índice de Massa Corporal de 27,18 Kg m2; já no grupo masculino a média de idade foi de 73,66 anos, a média de peso foi de 71,00 kg, a estatura de 1,69 m e o IMC de 24,86 kg m2. Para a força de preensão palmar foi encontrada uma média de 13,82 Kg força para a mão direita e de 11,38 kg força para a mão esquerda em mulheres; enquanto nos homens a média foi de 21,66 kg força para a mão direita e de 50,50 kg força para a mão esquerda.

          Unitermos: Preensão palmar. Idosos. UNATI.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 158 - Julio de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    De acordo com Ryall e Schertzer1 em seu artigo de revisão, existem alterações sistêmicas e mudanças intrínsecas do músculo esquelético que são mecanismos que levam à sarcopenia em idosos. O remodelamento que há das unidades motoras, onde as fibras musculares são progressivamente denervadas e depois reinervadas pelos neurônios remanescentes, é considerado o principal fator que contribui para a perda de força e potência nos idosos, sobretudo pela redução preferencial nas unidades motoras de contração rápida.

    As mudanças sistêmicas relacionadas com a idade incluem alterações na circulação de fatores endócrinos como concentração de hormônios, fatores de crescimento e citocinas. Na mesma revisão Ryall e Schertzer1 atribuem a redução na circulação de níveis de hormônios anabólicos como a testosterona e seus precursores, hormônio de crescimento (GH), insulina, hormônios da tireóide (TSH e T3), catecolaminas e citocinas além de mudanças intrínsecas na musculatura esquelética como redução de fatores de regulação miogênica (FRM), miostatina e cálcio como sendo os principais fatores que se modificam com a idade e que estão relacionados com a sarcopenia.

    A sarcopenia relacionada com o envelhecimento está relacionada não apenas com a diminuição da massa muscular esqueléticas, mas também com um declínio gradual na função muscular, incluindo um decréscimo na capacidade de produção de força, na velocidade máxima de encurtamento e uma lentidão geral no processo de contração e relaxamento1,2.

    Vários estudos2,3,4 tem mostrado que uma força de preensão reduzida aumenta todas as causas de mortalidade em pessoas idosas. Sujeitos idosos apresentam valores mais baixos para força e potência muscular do que em sujeitos jovens5. Com o avançar da idade, principalmente em mulheres, a redução na força de preensão palmar teve uma forte associação com causas específicas de mortalidade e com a mortalidade geral3.

    Uma coorte prospectiva foi realizada em uma amostra de 2.488 homens e mulheres não-institucionalizados com mais de 65 anos em cinco estados do sudoeste americano e homens e mulheres com uma força de preensão mais baixa do que a média morreram cinco anos depois2. Em outra coorte prospectiva, com duração de 25 anos, pode-se observar que uma baixa força de preensão palmar antecipou as limitações funcionais6, e nessa perspectiva, Newman et al.7, relatam que a força, mas não a massa muscular está associada com a mortalidade, após um estudo de coorte envolvendo idosos saudáveis e composição corporal.

    A força muscular reduz com a idade, acompanhada por uma perda de massa muscular e pelo aumento na gordura8. Em estudo realizado em 2004, Rolland e colaboradores concluíram que a força muscular em mulheres idosas não estava associada com a obesidade mas havia uma força mais alta em sujeitos ativos do que nos sedentários9. Chu et al.10, investigaram os efeitos das mudanças nos níveis de testosterona total (TT) com o avançar da idade e correlacionaram com a distribuição de gordura corporal e força de preensão em homens chineses e dessa forma chegaram a conclusão de que nessa amostra os níveis de TT reduziram com a idade e esse fator pode estar associado e contribuir para a obesidade central e uma menor força de preensão manual em homens idosos.

    Houve no estudo realizado por Gale, Martyn e Cooper11 uma forte associação inversa entre a força de preensão e a idade, demonstrando que quanto maior a idade menor é a força de preensão palmar.

    De acordo com Bohannon12 e Moreira et al13 a mensuração de força de preensão oferece condições de se estabelecer um índice objetivo da integridade funcional dos membros superiores e no Japão14 a mesma tem sido utilizada servindo como parâmetro para avaliação do estado geral de força do indivíduo.

    Foi demonstrado por Syddall et al.15 que a força de preensão palmar foi significativamente associada com mais marcadores de fragilidade do que com a idade cronológica no grupo dos homens. Vários outros estudos16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 tem sido realizados na tentativa de correlacionar a força de preensão palmar como sendo causa ou efeito de diversos estados como densidade mineral óssea e fraturas vertebrais16, menopausa e modificações hormonais17, invalidez18, doenças crônicas como dislipidemias19 e diabetes20, peso ao nascer22 e qualidade de vida23. Para a população brasileira são necessários mais estudos que caracterizem a força de preensão de nossa população e sirvam de base para a formulação de dados normativos nacionais24.

    Os testes de força de preensão palmar são convenientes, seguros e não requerem equipamentos grandes ou caros. Dessa forma, a força de preensão palmar tem sido utilizada como um indicador de força muscular geral25, 26.

    Um dos instrumentos para mensuração da força de preensão palmar reconhecidos na literatura é o dinamômetro Jamar®, que mostra bons índices de confiabilidade e validade24. O Jamar, aparelho hidráulico tem sido o instrumento mais aceito para avaliar força de preensão palmar desde 1954 por ser relativamente simples e fornecer leitura rápida e direta13. 27, 28.

    O envelhecimento populacional é um fenômeno universal, característico de países desenvolvidos e de maneira crescente nos países em desenvolvimento. As populações progressivamente mais idosas trazem repercussões para a sociedade, especialmente no que diz respeito à saúde. Um aspecto relevante deste estudo deve-se a tentativa de caracterizar a relação entre a força de preensão palmar e o envelhecimento. Esta pesquisa procurou oferecer um enfoque social, demonstrando que através da identificação da força de preensão palmar e sua correlação com o envelhecimento e o Índice de Massa Corporal (IMC) pode-se oferecer condições de uma intervenção precoce e melhores tratamentos, o que por conseqüência, melhora a qualidade de vida da população. O objetivo do estudo foi descrever a força de preensão palmar dos idosos participantes da UNATI na UEG-ESEFFEGO.

Material e métodos

    Trata-se de um estudo transversal. Foram avaliados 60 voluntários acima de 60 anos, de ambos os gêneros, e que fazem parte do Programa de Extensão Universidade Aberta a Terceira Idade (UNATI) da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e ativos em programas de extensão.Os voluntários assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) após tomarem conhecimento dos procedimentos aos quais foram submetidos.

Materiais e procedimentos

    A ficha de avaliação permitiu a medida das variáveis demográficas (gênero, idade, etnia, peso, altura, número de dependentes menores, estado civil, dominância/preferência manual), ocupacionais (função, tempo de exercício da atividade, duração da jornada de trabalho), hábitos e estilo de vida (tabagismo, nível de atividade física, exercício de outra atividade profissional) e presença de doenças pregressa.

    Para mensuração do peso (massa corporal) em kg, foi utilizada uma balança antropométrica marca Cauduro com capacidade de até 150 quilos e frações de 100 gramas com o indivíduo vestindo o mínimo de roupa possível e descalço.

    Para avaliação da estatura foi utilizado um estadiômetro da marca Canduro com campo de uso entre 0,80m a 2,20m e tolerância de aproximadamente 0,002m.

    Para avaliação da força de preensão palmar foi utilizado o dinamômetro Jamar®, que possui um sistema hidráulico e duas alças paralelas, sendo uma fixa e outra móvel e que pode ser ajustada em cinco posições diferentes. O aparelho mede a força produzida por uma contração isométrica e a mesma é registrada em quilogramas ou libras. Os indivíduos permaneceram sentados, com o ombro aduzido, cotovelo fletido a 90º, antebraço em posição neutra e o punho variando entre 0 e 30º de extensão e entre 0 e 15º de desvio ulnar (ASHT – American Society of Hand Therapists (2000)24. A segunda posição do cabo do dinamômetro Jamar® foi utilizada para os testes. Três medidas foram realizadas e considerou-se a medida de maior valor entre as três na mão dominante e na não-dominante. Houve um período de descanso de 60 segundos entre uma mensuração e outra, as medições foram alternadas entre o membro dominante e não-dominante e o aquecimento foi realizado na forma de preensão submáxima realizada pelo voluntário no momento da explicação do procedimento aos participantes. Os voluntários realizaram a preensão durante a expiração, sem realizar manobra de Valsalva além se serem estimulados verbalmente durante o teste.

Resultados e discussão

    A mão do homem é um instrumento complexo que se destina a objetivos múltiplos. Como órgão sensorial a mão fornece informações sobre o ambiente; como órgão do sistema locomotor consegue fazer distinções sobre o meio externo, já que combina força e destreza, além de ter grande influência na eficiência social e criativa do homem. As tarefas motoras e sensoriais executadas pela mão são organizadas de forma a atender o funcionamento geral do corpo em termos de desempenho das atividades de vida diária (AVD´s), necessárias para sobrevivência29, 30.

    A sarcopenia relacionada com o envelhecimento está ligada não apenas com a diminuição da massa muscular esqueléticas, mas também com um declínio gradual na função muscular, incluindo um decréscimo na capacidade de produção de força, na velocidade máxima de encurtamento e uma lentidão geral no processo de contração e relaxamento1.

    A avaliação da força é um dos elementos da função manual mais simples de se mensurar além se ser rápida e objetiva13.

    Dos participantes avaliados, 18 (85,7%) eram do gênero feminino e 3 (14,3%) do gênero masculino. As participantes do gênero feminino apresentaram uma média de idade de 68,05 anos, uma média de peso de 61,67 kg, 1,52 m de estatura e Índice de Massa Corporal de 27,18 Kg m2; já no grupo masculino a média de idade foi de 73,66 anos, a média de peso foi de 71,00 kg, a estatura de 1,69 m e o IMC de 24,86 kg m2. Para a força de preensão palmar foi encontrada uma média de 13,82 Kg força para a mão direita e de 11,38 kg força para a mão esquerda em mulheres; enquanto nos homens a média foi de 21,66 kg força para a mão direita e de 50,50 kg força para a mão esquerda.

Figura 1. Média de idade entre os participantes da UNATI avaliados. Fonte: Pesquisa dos autores, 2010

 

Figura 2. Média de peso entre os participantes da UNATI avaliados. Fonte: Pesquisa dos autores, 2010

 

Figura 3. Média da estatura entre os participantes da UNATI avaliados. Fonte: Pesquisa dos autores, 2010

 

Figura 4. Média do Índice de Massa Corporal (IMC) entre os participantes da UNATI avaliados. Fonte: Pesquisa dos autores, 2010

 

Figura 5. Média da força de preensão palmar na mão direita entre os participantes da UNATI avaliados. Fonte: Pesquisa dos autores, 2010

 

Figura 6. Média da força de preensão palmar na mão esquerda entre os participantes da UNATI avaliados. Fonte: Pesquisa dos autores, 2010

    Ao compararmos o gênero masculino e feminino entre os grupos, os achados indicam maiores valores de força de preensão palmar nos homens independente do IMC, concordando com os achados da literatura que indicam uma maior força de preensão palmar em homens em relação às mulheres em todas as faixas etárias5, 27, 29, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37.

    As diferenças entre os gêneros na ativação neuromuscular, nas alterações da temperatura muscular induzidas por hormônios, diferenças no fluxo sanguíneo decorrentes de mudanças na compressão mecânica, no tamanho muscular e na utilização dos substratos dependentes do tamanho do músculo tem sido sugeridos como mecanismos potenciais que levam as mulheres a apresentar uma menor força muscular assim como uma menor resistência à fadiga38.

    O pico de força de preensão ocorre entre os 25 e 39 anos em ambos os gêneros e a partir daí começam a declinar gradativamente31, 39. Há diversos fatores determinantes para a redução de força e crescente aumento na fadiga muscular como o envelhecimento, a presença de doenças, inflamação, sedentarismo, má-nutrição, deficiências hormonais e mudanças na função e estrutura neuromuscular40.

    O Índice de Massa Corporal (IMC) calculado no estudo mostram um valor médio normal para os homens e sobrepeso no grupo das mulheres corroborando com Santos e Sichieri41, que em seu estudo de base populacional realizado no Rio de Janeiro, Brasil, encontraram em 50,6% dos homens e em 58,7% das mulheres entre 60 e 69 anos um IMC maior que 25 kg/m². Outros estudos descrevem a redução do peso corporal após os 60 anos em virtude da alteração da composição corporal, onde há uma desidratação crônia, aumento do tecido adiposo (que apresenta menor densidade que a água), a massa celular cai, há redução de peso e volume da maioria dos órgãos e tecidos além de redução do conteúdo mineral ósseo42, 43, 44, 45.

Conclusões

    Baseado nos resultados da análise de força de preensão palmar com uso do dinamômetro Jamar®, peso, estatura e ficha de avaliação com variáveis demográficas, ocupacionais, hábitos e estilo de vida em idosos participantes da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) da Universidade Estadual de Goiás (UEG), campus ESEFFEGO em Goiânia pode-se concluir que:

  1. Apesar de existir uma maior massa nos indivíduos do gênero masculino, o Índice de Massa Corporal é maior nas mulheres.

  2. Os resultados demonstram um predomínio na força de preensão palmar nos homens em relação às mulheres em ambas as mãos.

    É importante que outros estudos sejam realizados com maiores amostras, levando-se em consideração outras variáveis e para que sejam criados valores de referência para a população mundial.

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