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Sobre o processo de formação docente: análise dos discursos

teórico-metodológicos a partir da década de 1980 

e o impacto na Educação Física escolar

Acerca del proceso de formación docente: análisis de los discursos 

teórico-metodológicos a partir de la década de 1980 y el impacto en la Educación Física escolar

 

Licenciada em Educação Física. Mestre em Ciências da Religião

Professora Assistente da Faculdade Dom Bosco - Curitiba PR

(Brasil)

Elisângela Venâncio Ananias

elisangelavenancio@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente artigo tem como foco a análise dos discursos teórico-metodológicos de transformação da realidade prática da Educação Física Escolar, surgidos na década de 1980, que concretizou-se pela mudança nos currículos de formação de Instituições de Ensino Superior públicas e privadas, que ampliaram suas disciplinas para a possibilidade de diálogo com as Ciências Humanas, na busca de solução para a crise de identidade vivida pela Educação Física e sua intervenção no cotidiano escolar. Hoje, tempo presente século XXI, mais precisamente 2010, após quase três décadas de discussões, o que temos de sensíveis mudanças nas funções dos professores de Educação Física que recepcionaram as mudanças curriculares, respaldadas por novas diretrizes curriculares e também com novas propostas de implementação e intervenção no cotidiano escolar, tendo como base as publicações propositivas para uma Educação Física mais crítica e reflexiva.

          Unitermos: Educação Física. Formação. Realidade prática.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 152, Enero de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Os passos para a elaboração desse artigo teve seu esboço motivado, primeiramente pela experiência como professora de Educação Física na educação básica no município de São Paulo, mais recentemente como docente junto à disciplina de Supervisão de estágio, numa Instituição de Ensino Superior privaa, e também durante as leituras, discussões e reflexões feitas como aluna especial no programa de Doutorado em Pedagogia da Motricidade Humana, na UNESP- campu de Rio Claro, na disciplina ministrada pelo Professor Dr. Samuel de Souza Neto, onde abordamos a temática da Teoria Sócio-Crítica de Pierre Bourdieu e seus conceitos de Habitus, Campo e Capital Simbólico, numa leitura das representações sociais dos professores de Educação Física em sua trajetória histórica, desde a formação de seu Habitus primário, passando por todas as etapas de tomada de decisões da vida de um ser social até sua entrada para o curso de Educação Física e atuação docente na realidade escolar.

    Pensando o estágio como o ponto norteador para o trabalho do futuro professor de Educação Física e, também como o momento da experiência concreta da articulação entre teoria e prática tão esperada por alunos e professores formadores dos cursos de licenciaturas, perseguiremos neste estudo o surgimento dos discursos críticos e transformadores tecidos por professores de Educação Física, na década de 1980, as mudanças legais e políticas que atuaram no processo de reconfiguração da Educação Física no Brasil, e a permeabilidade destes às realidades das escolas públicas nos grandes centros, pois é nestes espaços que se configuram, de maneira majoritária, tal processo.

    Verificamos que muitas são as expectativas com relação à chegada ao estágio, para alguns um momento de ansiedade, para outros de desilusão, medo, angústia, (in)satisfação, prazer, indiferença, a hora do tudo ou nada. Momento em que muitos fatores são colocados a prova, como a trajetória de vida de cada um, a escolha pelo curso, responsabilidade social com a profissão escolhida, conhecimentos adquiridos durante a formação, que vão guiar os primeiros passos do trabalho como professor de Educação Física.

    No processo de reflexão sobre estas primeiras experiências, mesmo como estagiários, atuando na realidade prática do cotidiano escolar, vem à mente as primeiras experiências, próprias da realidade de estagio, na formação inicial nos cursos de Educação Física. Período em que se configura toda uma expectativa quanto à atuação docente junto às escolas, com muita vontade de atuar e páginas e páginas de planos de aulas, sequências pedagógicas para esta ou aquela modalidade esportiva, jogos para os dias de chuva, para os dias de frio, planos B, C, D, abordagens na ponta da língua, autores e métodos construtivistas, desenvolvimentistas, psicomotricistas e até mesmo um diálogo com as histórico-críticas para atender a demandas de alunos de classe sócio-econômica desprivilegiada.

    Será que não há certo egoísmo na avaliação do agir pedagógico desta primeira experiência, isto pensando tanto no aluno que se realiza, como no que se frustra com a realidade encontrada? Ao analisarmos esta experiência por etapas, há um primeiro momento de elaboração de um plano ou projeto para o contexto de atuação pretendido, e já nesta etapa são diagnosticados os primeiros sinais das habilidades e conhecimentos adquiridos no processo de formação destes alunos. Vencida esta etapa, passamos à chegada e recepção no ambiente escolar e novas habilidades serão testadas, momento este que se propagará a cada encontro e regência de aulas, onde o sucesso esta fortemente vinculado ao saberes e habilidades apresentados pelos estagiários, pelas necessidades dos alunos da escola e pela mediação dos professores supervisores da universidade e da escola, todos com papéis fundamentais neste processo.

    O presente artigo não tem como foco apresentar soluções para esta dada realidade, que se mostra por demais complexa para tal comunicação. Pretendemos sim apresentar uma experiência que se mostrou significativa, a partir do momento que nos permite refletir sobre os papeis destes diferentes sujeitos do cotidiano escolar, representados aqui nos personagens que entram em cena a cada experiência de estágio nas escolas. Ao qualificarmos estes momentos como ímpares na formação inicial dos futuros professores de Educação Física, temos um pequeno recorte dos diferentes momentos que compõe a prática pedagógica, e da importância de se pensar cada uma destas etapas criteriosamente em busca de possíveis constatações nas diferentes realidades e valorizar a importância da diminuição da distância entre o que é proposto e pensado no universo acadêmico e o que é feito no cotidiano do trabalho com a Educação Física nas diferentes etapas da escolaridade.

2.     As mudanças a partir da década de 1980

    As diferentes formas de pensar e agir a Educação Física brasileira, historicamente, se deu muito recentemente. Esta é uma construção que tem início em fins da década de 1980 e principalmente durante a década de 1990, onde se dá um transbordamento teórico representado pelas diferentes formas de pensar a realidade escolar, isto motivado pela necessidade de transformação das práticas realizadas no cotidiano das escolas brasileiras, sabidamente pautadas numa visão e formação esportivista e tecnicista.

    Mas é fato, que a multiplicidade de discursos ocorridos neste período mostrou-se extremamente relevante, tanto em termos de quantidade de proposições quanto na sua qualidade (DAOLIO, 1998, p.43).

    Sendo assim, desde a década de 1980, em contraposição ao ensino tecnicista e esportivizado, proposições teórico-metodológicas inovadoras foram apresentadas à Educação Física escolar no Brasil. Segundo BETTI (2005) citado por CORREIA e CARREIRA FILHO (2010), é também conhecido o fato de que tais proposições não foram concretizadas nas práticas pedagógicas da Educação Física escolar em larga escala.

    A pedagogia que emerge no bojo dessas discussões, se mostra difusa e segue diferentes linhas de pensamento e possibilidades de intervenção, segundo Soares et al (1992), a reflexão pedagógica, como parte do processo de ensino e aprendizagem, tem caráter diagnóstico pois se remete à leitura e constatação dos dados e acontecimentos factuais, e portanto deve atribuir sentido e buscar interpretar tais fatos e fenômenos e julgá-los valorativamente.

    Ao ser atribuído o caráter judicativo ao processo de pensar o cotidiano escolar, a construção de valores, que são éticos e representativos de uma determinada classe social, influenciam direta ou indiretamente a ação pedagógica de seus profissionais, neste caso o trabalho dos professores de Educação Física junto aos alunos no contexto escolar.

    A reflexão pedagógica, trabalhada por Soares et al (1992), além de diagnóstica é também teleológica ao buscar uma direção metodológica para o ensino da Educação Física, em ambos os casos, por trás da reflexão atua a perspectiva de classe, e se faz, portanto necessário a definição dos interlocutores e receptores históricos deste processo.

    [...] desenvolver uma reflexão pedagógica sobre o acervo de formas do mundo que o homem tem produzido no decorrer da história, exteriorizadas pela expressão corporal: jogos, danças, lutas, exercícios ginásticos, esportes, malabarismos, contorcionismos, mímicas e outras, que podem ser identificados como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem, historicamente criadas e culturalmente desenvolvidas (BETTI, 2009 citando SOARES, 1992, p.41).

    O transbordamento teórico ocorrido a partir da década de 1980 foi materializado pelo surgimento de novas abordagens ou tendências da Educação Física, que tinham como foco o quadro das práticas aplicadas no ambiente escolar e a necessidade de mudança e transformação das mesmas, que segundo avaliação de autores emergentes na área de Educação Física Escolar se apresentava insustentável.

    Os autores que atingiram o reconhecimento e legitimação de seus discursos passaram a intermediar e compor mudanças curriculares nos cursos de Educação Física de algumas universidades públicas e instituições de ensino superior privadas a partir de fins da década de 1980, com a ampliação do debate acadêmico para área das Humanidades ( Filosofia, História, Sociologia, Psicologia e Antropologia).

    Os primeiros receptores destes novos discursos são os alunos de graduação destas Instituições de Ensino Superior, que passam a ter a responsabilidade de formar profissionais habilitados a ler, analisar, criticar colocar em “prática” estes novos discursos, e legitimar a articulação entre teoria e prática.

    As Universidades pioneiras na Introdução de disciplina Sociologia foram a Faculdade de Educação Física de Santo André, nos primeiros anos da década de 1980 e a Escola de Educação Física da USP, que em 1984, implanta a disciplina “Dimensões Sociais da Educação Física”, segundo BETTI (2001), é a primeira disciplina no Brasil dedicada a uma abordagem aplicada da Sociologia à Educação Física e ao Esporte.

    Com uma proposta de mudanças numa realidade que não agradava, alguns estudos procuravam criar, adaptar, propor novas metodologias de ensino buscando uma transformação nos valores difundidos através da Educação Física, juntamente aos alunos.

    Sendo assim a década de 1980 se sagrou um marco, para a Educação Física, na proposição de currículos mais questionadores frente à condição de crise que vinha se estabelecendo na Educação Física Escolar, isso como decorrência de fatores históricos, políticos, econômicos e sociais, que até então se apresentavam como impermeáveis ao quadro de formação de professores de Educação Física.

    Partindo-se de um currículo pensado para a formação do professor crítico e reflexivo, com vistas a transformar através da intervenção junto aos escolares a realidade restrita da Educação Física nas escolas brasileiras. Portanto não se tratava de uma intervenção sem critérios, era necessário todo um conhecimento e ação para efetivação desta transformação.

    Havia a necessidade de pesquisas envolvendo não só a formação inicial no ensino superior como também a intermediação dos conteúdos abordados nas disciplinas à realidade encontrada nos diferentes contextos escolares, uma realidade de diversidade e urgindo de práticas mais inclusivas.

    Através do estagio, realizado no processo final da formação do futuro profissional de Educação Física, este já passa a enfrentar o complexo e questionável caráter sofrível apresentado pela realidade práticas das escolas, e de maneira contundente, das escolas públicas.

    Segundo NEIRA (2010), os currículos dos cursos de formação que historicamente priorizavam a transmissão acadêmica passam a ser questionados, pois até mesmo o currículo proposto nas universidades já é aceito de forma passiva pelos alunos em processo de formação, sendo assim professores universitários lutam pela manutenção de seu status professoral e da manutenção das condições vigentes, e os estudantes, em busca da sobrevivência acadêmica, colocam em primeiro lugar a conclusão do curso pela via mais fácil, tomando posse de conteúdos e práticas que o habilitem à aprovação (p. 70).

    Tem-se a impressão de uma formação oca, inconsistente, desprovida de valores éticos do ponto de vista da profissão, pois novas funções são atribuídas ao profissional de Educação Física, nesta tentativa constante de legitimar e reconhecer o status de tal profissão, mas que na verdade a elaboração dos currículos e planos de ensino e aprendizagem não considera os sujeitos que serão incumbidos de tais funções. A ação dos formadores de professores urge de métodos de pesquisa que façam, criteriosamente, uma etnografia do cotidiano das práticas escolares nos contextos das escolas públicas e privadas, para que a comunidade acadêmica e o professorado possam ter e dar respostas a respeito da relevância do trabalho desenvolvido na Educação Física escolar.

3.     Mudanças nas diretrizes curriculares

    Segundo NÓVOA (2000) a pesquisa sobre formação docente é muito recente, somente entre 1980-2000, essa situação começou a ser discutida e modificada, visando à formação de um professor mais reflexivo desde seu processo de formação, deixando para trás as concepções técnicas, até então priorizadas no contexto da Educação Física.

    A inclusão de disciplinas das Ciências Humanas, nos currículos de Educação Física, nas IES, enfatiza a necessidade de diálogo entre a prática necessária á intervenção do profissional de Educação Física nas escolas e dos saberes agora valorizados como necessários à compreensão do cotidiano escolar que extrapolam os conteúdos meramente técnicos e biológicos.

    Segundo Reis e Costa (2010), ao considerarmos o aluno do curso de Educação Física como detentor de uma história de vida, na qual a atividade física e o esporte tenham papéis importantes, um curso que ofereça uma formação significativa para este indivíduo deve partir destas considerações, ou seja, em âmbito acadêmico serão estabelecidas as relações necessárias entre as experiências empíricas dos alunos e as teorias vigentes na área , isto numa contribuição na construção e ampliação da prática do futuro profissional de Educação Física.

    As diretrizes curriculares e suas mudanças, apresentam uma proposta de Formação de Professores de Educação Básica, na qual se exige a licenciatura plena, com conhecimentos e competências específicos para atuação docente (BENITES et al, 2008).

    Muitas das mudanças, historicamente conduzidas, no contexto da Educação Física vinculavam-se ao processo de normatização da Educação Básica, ocorrendo de maneira paralela.

    Através da resolução CFE 03/87 houve um grande avanço qualitativo para a Educação Física, ao organizar a sua área de estudos e formação profissional por eixos temáticos de conhecimento, delimitando duas áreas acadêmico-profissionais: o Bacharelado e a Licenciatura.

    O avanço se deu na legitimação e sedimentação da Educação Física enquanto área com um corpo de conhecimento próprio, com produções autênticas de estudiosos da área Mas criou um problema que vem ainda se arrastando até os dias de hoje, em algumas Instituições de Ensino Superior. Ao se caracterizar um currículo para o Bacharelado e outro para a Licenciatura, formando profissionais para atuar na área não escolar (clubes, academias, etc), e na Educação Física escolar (do ensino infantil ao médio) respectivamente, há uma ampliação da carga horária dos cursos, de 1800 para 2880 horas-aula, passando de três para quatro anos de duração, isso na IES públicas, no caso das privadas houve uma inversão, três para a Licenciatura e quatro para o Bacharelado.

    Comumente as políticas educacionais são delineadas a partir da conjugação de diferentes perspectivas que se entrecruzam, ou seja, a perspectiva tecnocrata estatal e a dos departamentos acadêmicos e universitários. (CARREIRA e CORREIA, 2010, p.169)

    A novidade nesta reestruturação foi de uma maior autonomia às instituições de ensino superior, na criação de um novo modelo de gestão e currículo.

    Segundo BENITES (2008) os estudos sobre formação, no que tange as normativas para formação de professores, percorreram todo do século XX, através de políticas públicas e suas oscilações, com as reivindicações da própria classe docente em crise de identidade e muitas vezes num processo de legitimação da profissão docente (p. 9).

    A exigência de se formar um profissional de maneira específica em sua área de atuação, foi regulamentada através da LDB 4024 (Brasil, 1961). A partir de então se dá a construção do perfil profissional da área pedagógica, o parecer CFE 292/62 e a resolução CFE 9/69 introduzem, numa visão de formação integral do aluno, a prática de ensino, os Ginásios de Aplicação e os Centros de Experimentação e Demonstração.

    Através das diretrizes curriculares, produções acadêmicas científicas e da influência destes no cotidiano escolar, estamos num processo de reconfiguração e aperfeiçoamento das práticas docentes, muitas e valiosas contribuições vem sendo feitas. Como todo processo, no campo educacional, muitas vezes avança e tantas há um retrocesso, pois não há linearidade no processo educativo, mas há aprendizado, ou esperamos que haja.

    A valorização dos saberes docentes, no Campo da Educação Física especificamente, tem apresentado inúmeras formas de intervenção, hoje é possível, após 3 década afirmarmos que avançamos sob muitos aspectos, mas que ainda estamos em processo, e que para andamento deste os verdadeiros interessados, os profissionais de Educação Física precisam estar atentos instâncias formadoras e à qualidade da formação que é ofertada nos diferentes níveis de ensino.

    O processo de formação, tanto do profissional iniciante como dos que se encontra em outros níveis de formação, como participes deste processo precisam ter postura crítica e reflexiva frente à sua formação, a partir daí ele terá instrumentos pertinentes para refletir e recriar a sua prática.

Considerações

    O campo da Educação Física a partir da década de 1980, tem se mostrado produtivo, tanto do ponto de vista das teorias e abordagens (re) criadas como pela diversificação dos conteúdos e estratégias que compõe o cotidiano escolar e as praticas interventoras apresentadas pelos professores em sua ação profissional.

    A exposição aqui apresentada é de caráter militante, pois devemos nos mostrar contrários à mediocridade da prática e também à hipocrisia academicista. Como luta constante, mais do que uma aproximação, deseja uma fundição entre teoria e prática, momento este que tem proporcionado experiências validas aos professores de Educação Física, que vem trilhando uma trajetória de exercício de seus saberes profissionais, mesmo dada a diversidade própria de todo contexto educativo.

    O Campo Educacional no Brasil sofreu um inchaço, com a abertura de novos centros de ensino superior que ofertam o curso de Educação Física, bem como outras licenciaturas, isso que poderia representar uma melhora na oferta de profissionais qualificados, pela lógica que vem sendo apresentada, houve uma inversão, estamos vivendo de fato uma descaracterização da profissão docente.

    Nos professores, em processos de formação diversos, precisamos operar nossas práticas docentes através de instrumentos de qualidade, isso só ocorrerá quando verdadeiramente nos mostrarmos presentes e atuantes frente às instituições formadoras e seus recursos humanos, só assim poderemos sim oferecer uma resistência à formação de baixa qualidade, isso independentemente do processo de formação que estejamos vivenciando. A estagnação e o comodismo são os piores obstáculos que podemos encontrar ao longo de nossas carreiras.

    Reflexão, crítica e práticas coerentes nos são exigidas no dia a dia de trabalho, para tanto nossos formadores devem passar pelo mesmo crivo de ação e postura, portanto os saberes docentes requeridos devem perpassar todos os níveis de ensino, assim veremos mais profissionais reflexivos, críticos e coerentes.

Referências

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