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Correlação entre os protocolos tradicionais 

incrementais para ciclistas: uma análise crítica

Correlación entre los protocolos tradicionales incrementales para ciclistas: un análisis crítico

Correlation between traditional enhancement protocols for cyclists: a critical analysis

 

*Faculdade de Americana, FAM

**Mestrando em Ciências da Motricidade Humana

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Campus de Rio Claro, São Paulo

Faculdade Anhanguera de Bauru

***Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Campus de Rio Claro, São Paulo

Faculdade de Americana, FAM

José Eduardo Urso*

urso.jos@gmail.com

Cláudio Silvério da Silva**

clausilver@hotmail.com

Prof. Dr. Alexandre Janotta Drigo***

alexandredrigo@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: No ciclismo, algumas características refletem no resultado final do atleta. Biomecânica do movimento, ergonomia, fisiologia e tecnologia de materiais, fatores que se não levados em consideração em testes laboratoriais, podem afetar os dados obtidos. Métodos: Analisamos artigos das bases de dados Medline/Pubmed, Scielo e Lilacs, por meio de palavras chaves: "Protocolo de limiar anaeróbico em ciclista, Limiar anaeróbico em ciclista, VO2max em ciclistas e Teste de VO2max em ciclistas”, no período de 1997 a março de 2009 e comparamos os protocolos utilizados. Revisão da Literatura: Nesses artigos, observamos a relação entre os vários protocolos usados e verificamos os valores usados nestas variáveis, e percebemos que não existe correlação. Conclusão: A relação entre os testes que fazem uso de protocolos tradicionais incrementais está muito distante da especificidade do ciclismo. Nos testes apresentados destacam-se os seguintes itens: Carga inicial, incremento de carga, tempo de estágio e cadência, fatores que interferem no resultado final do teste.

          Unitermos: Consumo de oxigênio. Limiar anaeróbio. Ciclismo.

 

Abstract

          Introduction: cycling, some characteristics are reflected in the final result of the athlete. Biomechanics of motion, ergonomics, Physiology and technology of materials, factors which are not taken into consideration in laboratory testing, can affect the data obtained. Methods: Review articles of databases Medline/Pubmed, Lilacs, SciELO and through keywords: "anaerobic wastewater in threshold Protocol cyclist, anaerobic wastewater Threshold in cyclist, VO2max in cyclists and VO2max test in cyclists", in the period 1997 to March 2009 and comparing protocols used. Review of Literature: these articles, we look at the relationship between the various protocols used and check the values used in these variables, and realized that there is no correlation. Conclusion: the relationship between the tests that make use of traditional protocols is very distant from incremental specificity of cycling. In tests submitted the following items: initial load, the load increment, placement and Cadence, factors that affect the final outcome of the test.

          Keywords: Oxygen consumption. Anaerobic threshold. Bicycling.

 

Resumen

          Introducción: ciclismo, algunas características se reflejan en el resultado final de la atleta. Biomecánica del movimiento, la ergonomía, la fisiología y la tecnología de materiales, factores que no se toman en consideración en las pruebas de laboratorio, puede afectar a los datos obtenidos. Métodos: Revisar los artículos de bases de datos Medline/PubMed, Lilacs, SciELO y a través de palabras clave: las aguas "anaeróbia residuales en ciclista de protocolo de umbral, las aguas residuales anaerobia en umbral en ciclista, VO2max en ciclistas y prueba de VO2max en ciclistas", en el período de 1997 a marzo de 2009 y comparando los protocolos utilizados. Revisión de la literatura: estos artículos, nos fijamos en la relación entre los diversos protocolos utilizados y comprobación de los valores utilizan en estas variables y se dio cuenta de que no existe ninguna correlación. Conclusión: la relación entre las pruebas que hacen uso de protocolos tradicionales es muy alejada de la especificidad incremental de ciclismo. En pruebas presentó los siguientes elementos: inicial de carga, el incremento de la carga, colocación y Cadence, factores que influyen en el resultado final de la prueba.

          Palabras clave: Consumo de oxígeno. Umbral anaeróbico. Ciclismo.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 150, noviembre de 2010. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    No ciclismo assim como em outras modalidades esportivas alguns fatores como a biomecânica, a ergonomia, a tecnologia de matérias e a fisiologia , quando integrados podem auxiliar a eficácia da performance do atleta.1

    Do ponto de vista da biomecânica, por exemplo, temos a análise da técnica empregada para melhor executar o giro no pedal. Vários estudos acerca deste tema têm sido desenvolvidos demostrando que, quanto mais perfeita é a técnica da pedalada, melhor é eficiência do ciclista.2

    Outra questão importante dentro desta mesma linha é em função da cadência (rotação por minuto) uma variável do gesto motor no ciclismo que influencia a performance e apresenta diversas respostas fisiológicas ao esforço para uma dada potência gerada.3

    Com relação à ergonomia, é necessário dentro da especificidade do ciclismo, que haja interação entre o homem e a bicicleta, sendo seu estudo responsável por melhorar o desempenho, conforto, aerodinâmico e prevenções de lesões, uma vez que o ciclista de estrada em seus treinos permanece sobre a bicicleta mais de 6 horas por dia. 4

    Quanto às tecnologias dos materiais empregadas, estas também fazem grandes diferenças no resultado final de uma prova, pois são responsáveis pelo peso e durabilidade da máquina, ou seja, o peso do equipamento somado ao peso do atleta esta diretamente relacionada com a potencia relativa.5

    Quando falamos sobre a fisiologia aplicada ao esporte temos pelo menos dois processos, quais sejam: o metabolismo muscular e a estabilização do organismo apos um aumento de esforço em determinado tempo, os quais são variáveis utilizadas em protocolos empregados nos testes em laboratórios para incrementar cargas até a exaustão completa do atleta.

    Os testes laboratoriais são ferramentas importantes na avaliação de atletas, desde que possam levar em consideração a especificidade do esporte em questão, na tentativa de desenvolver o teste deixando-o o mais próximo possível das características de prova, denominado de principio da especificidade do movimento, o qual determina que a avaliação seja realizada com o movimento mais próximo do gesto empregado no treinamento ou competição. 6

    Neste sentido avaliar o atleta no decorrer de seu treinamento passa a ser um fator de grande importância para o treinador. E uma das formas de obter dados que possam ser avaliados e comparados é fazendo uso de testes, os quais por sua vez podem ser realizados em campo ou em laboratórios. Quando optamos por testes em laboratórios podemos contar com a ajuda da tecnologia dos equipamentos empregados, como por exemplo, esteiras e bicicletas ergométricas, buscando assim nos resultados dos testes dados que possam ser avaliados e controlados durante o treinamento.

    Dentro deste aspecto faremos uma analise critica dos protocolos tradicionais incrementais usados em pesquisas cientificas para determinar fatores fisiológicos em atletas de ciclismo considerando a validade ecológica empregada nos mesmos.

    Conduzindo nossos estudos nas variáveis existentes neste esporte e suas possíveis interferências com o resultado final proposto pelo teste, considera-se que toda a base dos protocolos tradicionais surgiu dentro da área medica com o objetivo de diagnosticar patologias cardio-repiratórias, ao passo que quando pensamos nas variáveis definidas nos testes, estes não levam em consideração o aspecto da preparação física do ciclista. 7;8

    Neste sentido, todos os testes buscam coletar dados dos atletas no intuito de utilizá-los para o aprimoramento de suas capacidades físicas, sendo que o ideal é que estes testes deveriam estar o mais próximo possível da realidade das provas, que é onde o atleta se submete ao seu esforço máximo.6

    Nessa perspectiva podemos refletir que a metodologia empregada pode ser fator de incerteza nos resultados obtidos e desta maneira conduzir erros na proposta do treinamento.

    Sendo assim a proposta deste trabalho é analisar vários protocolos e metodologias buscando com isso ajudar a ciência com novos estudos dentro do quesito avaliação de atletas de ciclismo.

Objetivo

    Partindo deste pressuposto o objetivo deste trabalho é analisar de forma crítica os artigos científicos da base de dados Medline, Scielo, Pubmed, Lilacspor e alguns livros por meio das palavras chaves: "Protocolo de limiar anaeróbico em ciclistas", “Limiar anaeróbico em ciclistas”, "VO2max em ciclistas" e “Teste de VO2max em ciclistas” no período de 1997 a março de 2009 que utilizam protocolos tradicionais incrementais (tipo escada) para avaliar fatores fisiológicos dos atletas em ciclismo e compara-los com as varias características existentes na especificidade do esporte.

Materiais e métodos

    Toda a pesquisa foi baseada em revisão bibliográfica no desenvolvimento de uma correlação entre os vários protocolos tradicionais incrementais e as metodologias utilizadas, dentro dos diversos artigos científicos encontrados nas bases de dados dos quais fizeram uso de protocolos para testes em ciclistas.

Resultados e discussão

    A maioria dos testes empregados nos artigos estudados e que fizeram uso de protocolos tradicionais incrementais apresentam algumas características que fazem dos protocolos terem certa similaridade com relação à metodologia empregada.

    Essas metodologias por sua vez apresentam diferentes valores quando relacionados entre si. Tal fato nos leva a pensar no quanto essas diferenças podem afetar no resultado final do teste ocasionando conseqüentemente erros na predição dos treinamentos.

    Sendo assim, estruturamos um quadro com a finalidade de apontar as variáveis que estes protocolos utilizam em suas metodologias, sendo possível, portanto, fazer uma analise dos dados obtidos.

    No decorrer desta exposição faremos uma comparação dos valores empregados por cada protocolo, com o objetivo de estabelecer um fator de repetitividade de valores, que nos mostra a não linearidade entre a integridade das metodologias utilizadas, as quais serão discutidas a cada item na sua relação com a realidade do atleta do ciclismo e sua ligação com a especificidade do esporte em questão.

    O quadro 1 apresenta os parâmetros descritos nos artigos científicos voltados a testes com ciclistas, e é uma síntese dos protocolos pesquisados coam as características de cada metodologia empregada, as quais fazem uso de protocolos tradicionais incrementais. Esses dados nos proporcionam uma visão geral das variáveis utilizadas em cada trabalho de pesquisa e com isso podemos observar a relação existente entre elas.

Quadro 1. Resumo dos protocolos utilizados em testes laboratoriais em ciclistas

 

Nome Protocolo

Potência inicial (W)

Incremento

(W)

Cadência

(RPM)

Tempo estágio

(minutos)

Tempo total teste

(minutos)

Referência

01

Teste Submáximo de Astrand em Cicloergômetro

50

50

50

ND

5-6

9;10

02

Teste máximo de Balke

50

25

50

2

ND

9;10

03

Teste máximo de Bruce

0

50

ND

3

ND

9;10

04

Teste máximo da ACSM

0

 

60

2

ND

9;10

05

Teste Máximo de Astrand e Rodahl

50

25

60

3

ND

9;10

06

Teste incremental

DENADAI

105

35

 

3

ND

3

07

Protocolo de Rampa

DENADAI & BALIKIAN

80

40

90 e 100

3

ND

6

08

Protocolo de Rampa (Neder e Stein)

15

15-30

>50

1

14

11

    Em todos os testes apresentados no quadro 1, nenhum deles foi feito na própria bicicleta do atleta. Fatores como carga inicial, carga de incremento, cadência e tempo entre estágios, são fatores dos quais não percebemos devida preocupação por parte dos pesquisadores em possibilitar o atleta se colocar o mais próximo possível de sua especificidade.

    Em face desta compreensão, nossas preocupações se concentraram na forma de se avaliar atletas em testes laboratoriais fazendo uso de protocolos que não atendem a especificidade do esporte em questão, como por exemplo: o uso de cicloergometros que possuem muitas diferenças com a bicicleta de competição.

    Potencialmente, estas diferenças podem interferir no resultado da avaliação do ciclista, já que o principio da especificidade não estaria totalmente atendida.

    Vamos fazer uma analise considerando a quantidade de vezes que os valores se repetem em relação a cada item usados nos protocolos.

Item 1 – Potencia inicial: Podemos verificar que apenas três dos protocolos analisados utilizaram como carga inicial 50W, dois utilizaram OW de carga inicial e o restante utilizou cargas diferentes entre si nos valores de 15W, 80W e 105W, conforme (Quadro 2).

Quadro 2. Distribuição do número de repetições na utilização da potencia inicial nos protocolos analisados

Potencia inicial (W)

0

15

50

80

105

Qtd vezes usadas

2

1

3

1

1

Item 2 – Incremento de carga: Foi observado que dois utilizam 50W, dois utilizam 25W e o restante utilizam valores diferentes entre si, de 35W, 40W e de 15 a 30W, conforme (Quadro 3).

Quadro 3. Distribuição do número de repetições na utilização da potencia de incremento de carga nos protocolos analisados

Incremento de Carga (W)

15 - 30

25

35

40

50

ND

Qtd vezes usadas

1

2

1

1

2

1

Item 3 – Cadência: Com relação a cadência a mesma proporção foi observado que dois utilizam como cadência fixa 50 RPM, outros 2 60 RPM e o restante optaram por 90 e 100 RPM, acima de 50 RPM e N.D. (não definido) conforme (Quadro 4).

Quadro 4. Distribuição do número de repetições na utilização cadência nos protocolos analisados

Cadência (RPM)

50

60

90 e 100

ND

Acima 50

Qtd vezes usadas

2

2

1

2

1

    A cadência é um fator bastante discutido em testes laboratoriais, pois sabemos que o protocolo de ASTRAND foi desenvolvido para avaliar cardiopatias de pacientes sedentários ou com pouca atividade física e esse fato levou Astrand a trabalhar com cadências baixas 50 ou 60 RPM.4

Item 4 – Tempo do estagio: O tempo de estagio para o incremento de carga fica dividido da seguinte maneira: quatro dos casos utilizam 3 minutos, dois utilizam 2 minutos e outros dois individualmente usam 1 minuto e o outro não define (ND) conforme (Quadro 5).

Quadro 5. Distribuição do número de repetições na utilização tempo dos estágios nos protocolos analisados

Tempo de estagio (minuto)

1

2

3

ND

Qtd vezes usadas

1

2

4

1

    Emuma pesquisa voltada para corredores, constatou que valores de estágios menores que 25 segundos não reflete todo o metabolismo muscular e estágios maiores ou igual a 1 minuto podem ter a presença do platô no VO2 e VCO2, o que atrapalha na detecção dos limiares, além de "forçar" incrementos de carga muito grandes, e tornar o teste muito longo. Para o autor valores entre 25 segundos e 1 minuto pode ser um ponto de partida para se iniciar um estudo onde a carga de incremento para esses valores deve ser menor.8

Item 5 – Tempo do teste: O tempo total do teste que é fator primordial com a relação das reservas energéticas para manter a potencia de pedalada fica dividido da seguinte maneira: Seis protocolos estudados não conseguem definir o tempo total dos testes, dois restantes definiram entre 5 a 6 minutos e o outro em 14 minutos, conforme (Quadro 6).

Quadro 6. Distribuição do número de repetições na utilização tempo do teste nos protocolos analisados

Tempo teste (minuto)

5 - 6

14

ND

Qtd vezes usadas

1

1

6

    De acordo com os dados desta análise podemos perceber que não existe um dado que seja significativo ou representativo na sua repetição do uso, a não ser o tempo do teste quando seis dos protocolos analisados não conseguiram definir o tempo total.

    Do ponto de vista fisiológico este é um dado relevante, pois sabemos que quanto maior o tempo sob atividade intensa mais se depleta substratos energéticos que nos possibilita colocar o máximo de nossa potencia para efetivar o teste.8

    Desta maneira podemos pensar que o intervalo de incremento de carga passa a ser fator primordial a fim de conseguirmos que o atleta testado chegue em sua potencia máxima sem se exaurir precocemente.

    Esses fatores nos fazem perceber que esses protocolos estão distantes da validade ecológica do atleta, sendo que a metodologias dos protocolos analisados, na maioria dos casos não tem relação com a especificidade do esporte, muito menos com as características de prova.

    Neste sentido, alguns aspectos são relevantes, dentre eles:

  1. A utilização nos testes de bicicletas ergométricas, muito diferentes da bicicleta do atleta que conseqüentemente o coloca numa postura muito diferente da realidade da competição;

  2. A não consideração ao tempo de aquecimento, pois as cargas são elevadas no tempo dos estágios.

  3. A relação com a cadência usada nos atletas em treinos e provas, o estudo revelou que a cadência preferida entre os atletas de ciclismo esta entre 80 a 100 RPM, na maioria dos protocolos estudados, esses valores se encontra menor que 80 RPM.

  4. Existe uma variação muito grande entre os protocolos estudados com relação ao tempo de incremento de carga e a carga utilizada, pois o fator fisiológico que ocorre na adaptação ao esforço pode não estar sendo levado em consideração. Desta maneira percebemos que existem metodologias que utilizam até 3 minutos de tempo de incremento de carga com 50 W a cada estágio. Neste sentido, se pensarmos que atletas de elite podem chegar a uma potencia de 450 W a 500W, podemos ter um teste onde o tempo total se prolongue até próximo dos 30 minutos, onde muito provavelmente o atleta se esgote prematuramente, pois seus substratos energéticos se depredarão no decorrer desse tempo.

    Todos esses aspectos desvinculam o teste da realidade da competição e esse fato pode alterar completamente os valores finais e o resultado do teste.

Considerações finais

    Através do estudo realizado, entendemos que a relação entre testes laboratoriais que utilizam protocolos tradicionais incrementais e a especificidade do ciclismo de competição é muito baixa, e que é muito comum a utilização em atletas de protocolos tradicionais incrementais que preconizam cadências baixas, tempo prolongadas entre estágios, ao longo do teste para mensuração do VO2max. Embora os resultados obtidos por tais testes permitam a avaliação do sistema cardiovascular do sujeito, não fornecem informações práticas para os preparadores físicos.

    Com relação aos testes de esforço máximo apresentado e discutido na literatura, se destacam a variedade de tipos de carga inicial, incremento de carga, tempos de estágio, e cadência. Outros fatores devem ser estudados, com a finalidade de proporcionar uma concordância cada vez maior, com os fatores interdisciplinares, dos quais falamos no desenrolar desse estudo, na tentativa de desenvolver uma metodologia, para um protocolo incremental mais próximo da realidade do ciclista de competição.

    Elaborar novas pesquisas nesta área se faz necessário, pois os aspectos discutidos nessa revisão reforçam a tese de que ainda permanece em aberto, qual modelo de avaliação seria realmente eficiente, para avaliar parâmetros máximos e submáximos de consumo de O2, numa população específica de atletas, de forma a gerar informações úteis para a prescrição de intensidades de treinamento.

Referências

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  4. Gregor, RJ. Biomechanics of cycling. Apend Gerret, WE & Kirkendal, DT. Exercise and Sport Science. Philadelphia _EUA: Lippincott Willians & Wilkins, 2000.

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  6. Denadai, BS. & Balakian, PJ. Aplicações Do Limiar Anaeróbio Determinado Em Teste De Campo Para O Ciclismo: Comparação Com Valores Obtidos Em Laboratório*. Rio Claro, Motriz, V.2, n.1, p. 20–32, Jun., 1996.

  7. Tebexreni AS, Lima EV, Tambeiro VL, Barros Neto, TL. Protocolos tradicionais em ergometria, suas aplicações práticas “versus” protocolo de rampa. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, São Paulo, v.11, n.3, mai/jun, 2001.

  8. Lourenço, TF, Tessutti, LS, Martins, LEB, Brenzikofer, R, Macedo, DV. Interpretação metabólica dos parâmetros ventilatórios obtidos durante um teste de esforço máximo e sua aplicabilidade no esporte. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, Florianópolis/SC, v.9, n.3, p.310-317, 2007.

  9. Pini, MC. Fisiologia Esportiva. Guanabara Koogan, 2º ed., 1992.

  10. Carnaval PE. Medidas e Avaliação em Ciências do Esporte. Editora Sprint, 2000.

  11. Neder, JA, Stein, R. A Simplified Strategy for the Estimation of the Exercise Ventilatory Thresholds. Medicine & Science in Sports & Exercise, 2005.

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