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Caracterização dos sistemas de treinamento em 

musculação utilizados pelos profissionais em academias

Caracterización de los sistemas de entrenamiento de musculación utilizados por los profesionales en los gimnasios

 

*Curso de Tecnologia em Gestão Desportiva e de Lazer

do Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará

**Mestrando em Ciências do Movimento Humano

Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID)

Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

***Doutorando em Ciências do Movimento Humano

Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID)

Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Igor Tavares Borges*

Glauber Carvalho Nobre**

Patrik Felipe Nazario**

João Otacílio Libardoni dos Santos***

jlibardoni@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo deste estudo é caracterizar os sistemas de treinamento em musculação mais utilizados pelos profissionais nas academias de Crato, Ceará. A pesquisa decorre de um estudo descritivo, transversal com 19 indivíduos com média de idade de 25,18+7,74dp anos atuantes em academias da cidade de Crato, Ceará que se submeteram ao preenchimento de questionário estruturado pelo autor da pesquisa. Utilizou-se pacote estatístico para análise descritiva de média, desvio padrão, crosstabs, distribuição de freqüência, percentual relativo e acumulado. Observou-se que o tempo de atuação: (36,8%) a menos de 06 meses; grau de instrução: 63,2% com ensino superior incompleto. Para alunos iniciantes: Sistemas mais utilizados: 78,9% sistema de série simples. Séries mais utilizadas: 89,5 % 03 séries; Repetições: (31,6%) 10 repetições; 89,5% utiliza a intensidade leve. Para alunos intermediários: 36,8% séries múltiplas. Séries: entre 03 e 04, (94,7%); Repetições: de 10 (26,3%); Carga: 89,5% moderada; Para alunos avançados: 47,4% sistema de pirâmide crescente. Séries: entre 03 a 05 sendo que 09 (47,4%) utilizam 03 séries; Repetições: 26,3% 10 repetições. Carga: 84,2% intensa; O tempo de utilização dos sistemas de treinamento: Para os alunos iniciantes, 68,4% de 01 a 02 meses. Para intermediários: 57,9% de 02 a 03 meses. Para os alunos de nível avançado: de 01 a 02 meses (36,8%). A maioria do grupo estudado varia na utilização dos sistemas, séries e repetições, seleciona a intensidade das cargas e o tempo de utilização dos sistemas dentro do programa geral de treinamento, levando em consideração o nível de treinabilidade (iniciantes, intermediários e avançados) dos alunos.

          Unitermos: Sistemas. Treinamento. Musculação.

 

 
http://www.efdeportes.com/ EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 149, Octubre de 2010. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    O treinamento utilizando pesos ou cargas adicionais ao corpo tornou-se uma das formas mais conhecidas e utilizadas tanto por atletas quanto por pessoas comuns que se preocupam com a saúde e a qualidade de vida. O número crescente de academias, escolas e universidades com recursos para o treinamento com pesos confirmam a popularidade desta forma de condicionamento físico (FLECK; KRAEMER, 1999). Esses exercícios são baseados num principio de os músculos devam se mover contra uma força de oposição (resistência) que normalmente se utiliza de pesos livres, equipamentos com peso, ou maquinas especialmente projetadas para tal fim.

    Um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interrelacionados que interagem no desempenho de uma função. É uma definição tão abrangente que pode ser usada em uma grande variedade de contextos. O que unifica os conceitos é o fato de que cada um deles possui um conjunto de elementos interrelacionados (chamados de componentes, subsistemas ou subunidades), e que se pode identificar alguma função desempenhada pelo sistema como um todo.

    Na construção de um programa de exercícios de musculação, podem-se utilizar inúmeros tipos de sistemas de treinamento como sistemas de séries simples, séries múltiplas, pirâmide truncada (crescente e decrescente), superséries, séries alternadas, exaustão, dentre vários. A manipulação adequada do treinamento pode garantir aumentos significativos nos componentes de força e hipertrofia muscular enquanto o sistema continuar a apresentar estímulo de treinamento para o músculo.

    Segundo Fleck e Kraemer (1999, p 19) “Ganhos ótimos de força ou hipertrofia muscular são obtidos pela combinação de vários programas e pela correta manipulação das variáveis de treinamento”. A vasta formação de combinações de variáveis nos treinamentos tem sido muito utilizada. Muitos praticantes adaptam tipos de sistema ou técnica e, então, tende a aplicá-los de forma única e continua durante longos períodos de treinamento. Porém, a execução de treinamentos que tem como característica a não variabilidade pode vir a causar uma queda ou estacionamento (platô) no desempenho dos componentes de força, potência ou até mesmo na composição corporal.

    O uso por longo tempo de somente um sistema ou técnica pode levar a menores incrementos de condicionamentos e platôs de força apos diferentes durações de treinamento para diferentes grupos musculares. A utilização de diversos sistemas é um meio de variar um programa de treinamento e, portanto, evitar platô de treino (KRAEMER et al, 2006).

    Além disso, sistemas empregados de forma inadequada podem comprometer não só o alcance dos objetivos esperados pelos alunos, mas também está associado ao surgimento de lesões ósteo-mio-articulares, pois para cada fase do treinamento existem estratégias que podem ser melhores empregados, respeitando as situações físicas de cada aluno. Segundo Oliva; Bankoff; Zamai (1998) “nas academias de musculação, é comum encontramos problemas diversos relacionados às lesões de ordem muscular e/ou articular. Sendo assim, abordamos a questão das lesões causadas pelo uso de sobrecarga nos aparelhos de musculação”.

    O profissional responsável pela fomentação, aplicação e supervisão do treinamento, deve possuir conhecimento teórico e prático a respeito dos mais variados tipos de métodos empregados em várias modalidades de atividade ou exercício físico inclusive na musculação, para que possa de forma segura e eficaz atender aos mais variados objetivos dos alunos. Segundo a resolução nº 046/2002 do Conselho Federal de educação (CONFEF) da Lei nº 9696/98, o profissional de Educação Física é especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações - ginásticas, musculação, entre outros, tendo como finalidade oferecer serviços que favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para a capacitação e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento físico, entre outros.

    Muitas academias na cidade de Crato, no sul do Ceará, oferecem a prática desta modalidade e o número de praticantes cresce a cada dia confirmando a aceitação da musculação entre os interessados em atividade física. Por isso faz-se necessário o levantamento de informações a respeito da utilização dos sistemas de treinamento em musculação empregados pelos profissionais. Então, levantou-se a seguinte questão norteadora: Como será que os profissionais das academias de Crato, Ceará utilizam as variáveis séries, repetições, intensidade da carga, tempo médio de utilização nos sistemas de treinamento dos alunos de acordo com o nível de treinabilidade (iniciantes, intermediários e avançados) destes?

    Neste sentido o objetivo deste trabalho foi caracterizar os sistemas de treinamento em musculação mais utilizados pelos profissionais nas academias de Crato, Ceará através das seguintes ações: Verificar como estes utilizam as variáveis séries, repetições, intensidade da carga nos sistemas na prescrição do treinamento dos alunos de acordo com o nível de treinabilidade (iniciantes, intermediários e avançados); verificar o tempo médio de utilização dos sistemas na prescrição do programa.

2.     Materiais e métodos

2.1.     Caracterização da pesquisa

    Esta pesquisa decorre de um estudo de caráter descritivo, transversal e de campo.

2.2.     Participantes do estudo

    Participaram do estudo 19 instrutores/professores, sendo 13 do gênero masculino e 06 do gênero feminino, com média de idade de 25,78+7,74 anos, atuantes em academias com mais de 150 alunos matriculados, na cidade de Crato, Ceará selecionados intencionalmente.

2.3.     Instrumento para coleta de dados

    Foi utilizado um questionário idealizado pelo autor da pesquisa com perguntas objetivas, a respeito das informações obtidas sobre dos tipos de métodos mais utilizados pelos profissionais, bem como a aplicação destes de acordo com nível de treinabilidade e situação física dos alunos.

2.4.     Procedimentos

    Em primeiro lugar empreendeu-se visita a prefeitura municipal da cidade de Crato, Ceará, para obtenção da listagem de academias de ginástica e musculação de acordo com levantamento de alvará de funcionamento, para seleção e visita de acordo com os critérios estabelecidos na pesquisa. A partir daí, foi estabelecido contato com os proprietários para o consentimento destes sobre a participação na pesquisa, dos professores/instrutores lotados nos seus estabelecimentos.

    Logo após, os sujeitos foram selecionados de forma intencional e convidados a participar da pesquisa. Foram também agendados os horários para a aplicação do instrumento de coleta de dados de acordo com a conveniência e disponibilidade do avaliado. Nesta ocasião, informou-se os objetivos da pesquisa e direcionou-se os sujeitos para assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) conforme o Conselho Nacional da Saúde Lei 196/96 (BRASIL, 2001) para a participação voluntária no estudo.

    A coleta aconteceu em dias e horários pré-estabelecidos de acordo com o tempo disponível dos indivíduos, não compreendendo os horários de trabalho, feriados e finais de semana. O questionário abrangeu perguntas a respeito das informações obtidas pelos instrutores/professores, bem como a aplicação dos métodos de treinamento, levando em consideração o nível de treinabilidade dos indivíduos atendidos bem como a situação física destes.

2.5.     Plano analítico

    Após a coleta de dados, confeccionou-se banco de dados em pacote estatístico Statiscal Package For Science Social (SPSSâ) versão 13.00. Foi utilizada a estatística descritiva para medidas de média, desvio padrão, crosstabs, freqüência, percentual relativo e acumulado.

3.     Resultados

    O treinamento com pesos ou cargas tornou-se popular, consistindo em uma das formas mais eficazes de condicionamento físico, tanto para os indivíduos que desejam melhores performances esportivas quanto para aqueles que objetivam apenas manter um estilo de vida ativo. Baseia-se em um principio de que os grupos musculares se movimentem contra uma força de oposição. Normalmente utilizam-se equipamentos com pesos, pesos livres, ou máquinas especiais. A utilização de sistemas dentro do treinamento é uma estratégia fundamental do processo geral, pois é através da manipulação destes que a obtenção de resultados previamente planejados, se torna mais evidente (LORETE, 2007).

    Os resultados aplicados à estatística descritiva revelaram que o grupo formado por 19 indivíduos atua na modalidade de musculação a menos de 06 meses (36,8%), de 06 meses a 01 ano (10,5%), de 01 ano a 01 ano e meio (15,8%), de 02 anos acima (31,6%). Em relação ao grau de instrução dos investigados, 63,2% (12 indivíduos) apresentaram-se com ensino superior incompleto, 26,3% (05 indivíduos) com ensino superior completo, 10,5% (02) apenas com ensino médio completo. O fato de a maioria do grupo investigado estar cursando o ensino superior pode estar relacionado ao surgimento crescente de cursos de graduação em Educação Física na região visto a demanda de profissionais desta área na região investigada.

    Na análise sobre os sistemas utilizados com mais freqüência em alunos iniciantes, descrita na tabela 01, percebeu-se que dos 19 investigados, 15 (78,9%) utilizam o sistema de série simples, e 04 (21,1%) utilizam o sistema de séries múltiplas. O sistema de série simples é comumente empregado nos treinamentos de iniciação à modalidade de musculação. Apesar de ser um sistema fácil de ser utilizado, é inferior a outros sistemas como o de múltiplas séries para o aumento de força e potência (WILLOUGHBY citado por FLECK e KRAEMER 1993).

    Em relação à utilização das séries no treinamento, 89,5 % afirmou que geralmente utiliza 03 séries para os exercícios prescritos. Considerando que a maioria afirmou utilizar o sistema de série simples e que utiliza também 03 séries, pôde-se notar que os entrevistados não utilizam este sistema de forma coerente com a com literatura, pois segundo Fleck e Kraemer (1999), o sistema de série simples compreende a execução de cada exercício em uma única série. O número de repetições adotadas pela maioria (31,6%) foi de 10 repetições.

    Na análise sobre a intensidade da carga, a maioria dos indivíduos (89,5%) relatou que a intensidade empregada na carga de treinamento de alunos iniciantes é de caráter leve. DANTAS, citado por CHIESA (2004), reporta que a intensidade da carga para iniciantes na prática de musculação deve exibir estímulos leves, para que as adaptações ocorram de forma satisfatória, pois o emprego de estímulos muito fortes acarreta sensíveis danos ao organismo e podem causar lesões.

Tabela 01. Freqüência, percentual relativo e acumulado das variáveis sistema, séries, repetições e intensidade da carga utilizado no treinamento de alunos iniciantes (N=19)

    Em relação aos sistemas utilizados com mais freqüência em alunos com nível de treinabilidade como sendo intermediários, demonstrado na tabela 02, 36,8% utilizam o séries múltiplas, 26,3% utilizam séries alternadas, 26,3% utilizam a pirâmide crescente. O número de séries adotadas foi entre 03 e 04, (94,7%) e o número de repetições de 10 (26,3%); A maioria (89,5%) prescreve a carga como sendo de intensidade moderada e apenas 10,5% utilizam cargas intensas. O sistema de séries múltiplas pode ser executado com qualquer carga, com qualquer número de repetições e de séries para atingir os objetivos estabelecidos em um programa de treinamento (FLECK E KRAEMER, 1999).

Tabela 02. Freqüência, percentual relativo e acumulado das variáveis sistema, séries, repetições e intensidade da carga utilizado no treinamento de alunos intermediários (N=19)

    Quando questionados sobre a utilização, com maior freqüência, de sistemas de treinamento para os alunos com nível avançado, 47,4% relataram utilizar o sistema de pirâmide crescente, 21,1% séries múltiplas e 21,1% adotam as séries alternadas no treinamento. As séries adotadas variam entre 03 a 05 sendo que 09 (47,4%) utilizam 03 séries, 09 (47,4%) utilizam 04 séries e apenas 01 (5,3%) utilizam 05 séries. As repetições utilizadas com maior freqüência (26,3%) foram 10. Em relação à carga, 84,2% afirmaram utilizá-la de forma intensa e apenas 15,8% recorrem a cargas moderadas. A tabela 03, abaixo, demonstra os resultados obtidos através da análise descritiva das variáveis estudadas.

Tabela 03. Freqüência, percentual relativo e acumulado das variáveis: sistema, séries, repetições e intensidade da carga utilizada no treinamento de alunos avançados (N=19)

    Em uma análise comparativa, sobre o tipo de sistema e repetições utilizadas, percebeu-se que daqueles que utilizam o sistema de pirâmide crescente, a maioria (44,4%) adotam o número de repetições como sendo de 12 a 06. Esse sistema envolve a progressão de carga leve para pesadas (FLECK e KRAEMER 1993). Godoy (1994) defende que o sistema de pirâmide crescente baseia-se na correlação do Volume x Intensidade de treinamento. A cada série (grupo) de determinado exercício ocorre à diminuição do número de repetições realizadas e simultâneo aumento do peso.

    A análise sobre o tempo de utilização dos sistemas de treinamento de acordo com o nível de treinabilidade dos alunos demonstrou que para os alunos iniciantes, 68,4% dos analisados utilizam o tempo de 01 a 02 meses e 26,3% utilizam menos de 01 mês. Na prescrição do treinamento para intermediários o tempo utilizado pela maioria (57,9%) foi de 02 a 03 meses, 15,8% menos de 01 mês e 15,8% de 01 a 02 meses. Para os alunos de nível avançado, o tempo de utilização relatado foi de 01 a 02 meses para 36,8% dos entrevistados, de 02 a 03 meses para 31,6% e 03 a 04 meses para 26,3% dos indivíduos estudados. Estes dados são apresentados na tabela 04.

Tabela 04. Freqüência, percentual relativo e acumulado do tempo de utilização dos sistemas de treinamento de acordo com o nível de treinabilidade do aluno (N=19)

    Segundo Bean (1999) a continuidade dos ganhos em força, resistência e/ou hipertrofia muscular, durante a execução do treinamento, depende da variação de estratégias especificas como tempo de utilização nos programas, diversificação das séries, repetições, cargas, tipo de sistemas, pois à medida que as estruturas musculares se adaptam aos estímulos recebidos, o ganho das qualidades força, hipertrofia e/ou resistência muscular diminuem significativamente, podendo até cessar. Para isso, deve-se sempre utilizar-se de métodos diferentes que possibilitem o aumento da sobrecarga de trabalho progressivamente. Nesta pesquisa, percebeu-se que os entrevistados variam de forma coerente em relação à literatura, quanto a utilização dos sistemas de treinamento na prescrição do programa de exercício, sendo o tempo médio de utilização de um a três meses.4. ConclusõesO estudo com base na amostra permitiu concluir que a utilização das séries, repetições, intensidade das cargas, nos sistemas dentro do programa geral de treinamento, levando em consideração o nível de treinabilidade (iniciantes, intermediários e avançados) obteve resultados satisfatórios. Para os alunos iniciantes constatou que a maioria afirmou utilizar o sistema de série simples e que utiliza também 03 séries, pôde-se notar que os entrevistados não utilizam este sistema de forma coerente, pois esse sistema compreende a execução de cada exercício em uma única série. Na análise sobre a intensidade da carga, a maioria dos indivíduos relatou que a intensidade empregada na carga de treinamento de alunos iniciantes é de caráter leve, utilizando-a de forma satisfatória para não acarretar danos ao organismo e nem causar lesões.

    Em relação aos sistemas utilizados com mais freqüência em alunos com nível de treinabilidade como sendo intermediários, demonstrou que o maior número utiliza o sistema de séries múltiplas, sendo o número de séries adotadas entre 03 e 04 número de repetições de 10; A maioria prescreve a carga como sendo de intensidade moderada. O sistema de séries múltiplas pode ser executado com qualquer carga, com qualquer número de repetições e de séries para atingir os objetivos estabelecidos em um programa de treinamento.

    Em uma análise comparativa, sobre o tipo de sistema e repetições utilizadas para os alunos avançados, percebeu-se que daqueles que utilizam o sistema de pirâmide crescente truncada, a maioria adota o número de repetições como sendo de 12 a 06, utilizando-o de forma coerente, pois esse sistema envolve a progressão de carga leve para pesadas ocorrendo à diminuição do número de repetições simultaneamente.

    Quanto ao tempo de utilização dos sistemas de treinamento na prescrição do programa de exercício, percebeu-se que os entrevistados variam de forma coerente, pois para que os ganhos em força, resistência e/ou hipertrofia muscular, durante a execução do treinamento, sejam contínuos, necessitam da manipulação crônica do programa.

Referências

  • BEAN, Anita. O guia completo de treinamento de força. 1ª ed. São Paulo. SP. Manole 1999.

  • CHIESA, Luis Carlos. Princípios do Treinamento Desportivo e da Musculação. In: Revista Super Treino. Nº 9, ano II, Agosto/ Setembro, 2004.

  • FLECK, Steven J; KRAEMER, William J. Fundamentos do treinamento de força muscular. Steven J. Fleck e William J. Kraemer; Trad. Cecy Ramires Maduro. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.

  • FLECK, Steven J; KRAEMER, William J. Fundamentos do treinamento de força muscular. Steven J. Fleck e William J. Kraemer; Trad. Jerri Luiz Ribeiro. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

  • GODOY, Eric Salum. Musculação – Fitness. [S. l.]: Sprint, 1994. 127p.

  • LORETE, Raphael. Métodos e Sistemas de Treinamento de Força. Disponível http://www.saudenarede.com.br/?p=av&id=Metodos_e_Treinamentos_de_Sistema_de_Forca, Acessado em 30 mar 2007 15:46 h.

  • OLIVA, Ocimar Jose; BANKOFF, Antonia Dalla Pria; ZAMAI, Carlos Aparecido. Possíveis lesões musculares e ou articulares causadas por sobrecarga na pratica da musculação. Rev. bras. ativ. fís. saúde;3(3):15-23, mar. 1998.

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