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Avaliação do perfil cognitivo de crianças abrigadas: 

uma referência básica para as aulas de Educação Física

Evaluación del perfil cognitivo de niños de orfanato: una referencia básica para las clases de Educación Física

Evaluation of the cognitive profile of sheltered children: a basic reference for the Physical Education classes

 

*Mestrando em =Ciência da Motricidade Humana

da Universidade Castelo Branco, RJ

**Professor e orientador do Mestrado em Ciência da Motricidade Humana

da Universidade Castelo Branco do Rio de Janeiro

Coordenador do Laboratório de Temas Filosóficos

em Conhecimento =plicado, LABFILC

***Pesquisador do Laboratório de Temas Filosóficos

em Conhecimento Aplicado, LABFILC

Ligado ao mestrado em Ciência da Motricidade

da Universidade Castelo Branco, RJ

(Brasil)

Rita de Cássia de Souza Araújo*

ritasaraujo@ibest.com.br

Igor da Silva Carvalho*

igorcarvalho@oi.com.br

Marcus Vinícius do Nascimento*

marcusfisioterapeuta@hotmail.com

Hermes Frederico Pinho de Araújo*

hermesfrederico@uol.com.br

Heron Beresford**

heronb@terra.com.br

Fabrício Cardoso***

fbc@bmrio.com.br

 

 

 

 

Resumo

          Este estudo teve por objetivo avaliar o perfil cognitivo de crianças com idade entre 05 e 06 anos, abrigadas e sob tutela do Estado. Isto, com o propósito de elaborar uma proposta de intervenção interdisciplinar por meio das aulas de educação física para que a mesma seja valiosa para tais crianças e para a ambiência educacional de uma Instituição organizada para ampará-los diante de tantas sofreguidões que marcam a vida das mesmas. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos e aprovado sob protocolo nº. 0175/2008, A partir dos resultados pôde-se concluir que há um atraso no processo de maturação das estruturas cognitivas de tais crianças que caso não seja solucionada por alguma intervenção educacional, poderá se transferir para outras perspectivas relativas ao desenvolvimento humano e, assim, se constituir em um gravíssimo problema existencial para a vida futura das crianças em questão.

          Unitermos: Educação Física. Estruturas cognitivas. Maturação.

 

Abstract

          The object of this study is to evaluate the cognitive profile of children with ages between 05 and 06 years old, and under the guardianship of the State. This, with the intent of preparing a proposal of interdisciplinary intervention by means of physical education classes so that the same becomes precious to such children and to the educational ambience of an organized Institution to support them in view of so much restlessness which marks their lives. The research was submitted to the Ethics Committee for Research involving Human beings and approved under protocol No. 0175/2008. It can be concluded from the results that a delay exists in the maturation process of the cognitive structures of such children which, if not solutioned by some educational intervention, it can be transferred to other perspectives relative to the human development and, thus, turn into a grave existential problem for the future life of the children in question.

          Keywords: Physical Education. Cognitive structures. Maturation.

 

 
http://www.efdeportes.com/ EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 149, Octubre de 2010. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    De acordo com Bowlby (1988), inúmeras condições sociais e psicológicas influenciam positiva ou negativamente para o desenvolvimento humano de uma criança. Esta necessita que os pais supram suas carências básicas como alimentação, calor, abrigo e uma atmosfera de afeição e segurança que proporcionem um ambiente no qual possa desenvolver ao máximo suas capacidades físicas, mentais e morais.

    Brazelton e Greenspan (2002) consideram que a infância representa um período especialmente favorável ao desenvolvimento de certas propriedades humanas. Para estes autores (ibid), quando a criança é submetida a situações de privação material e emocional severas, geradas ou não pela pobreza, esse potencial de desenvolvimento pode não se realizar de maneira saudável e adequada, o que implica em riscos ao processo de estruturação da personalidade, à construção da sociabilidade e ao amadurecimento psicológico.

    Ballone (2004) considera que o abandono é uma forma de negligência precoce e compara as possíveis alterações observadas no desenvolvimento de crianças de orfanato com as apresentadas por outras crianças que vivem em seus lares, não obstante, sejam também vítimas do mesmo problema. Estes são os casos em que os pais podem até estar fisicamente presente, mas, emocionalmente são distantes.

    Bowlby (1981) e mais tarde Spitz (1993), desenvolveram estudos sobre o abandono em fases precoces do desenvolvimento infantil, e assim demonstraram, a ocorrência de prejuízos físicos e psíquico-social para as crianças.

    Goleman (1995), no seu livro Inteligência Emocional, esclarece que as emoções são manifestações que evoluem desde a mais tenra idade. A aprendizagem emocional inicia-se nos primeiros momentos da vida do bebê e continua durante toda a infância e a adolescência.

    Ainda para o mesmo autor, a forma como se dá a interação entre a criança e a família, desde o início, se constituirá em ensinamentos emocionais básicos que darão àquela a dimensão de sua segurança, de sua autoconfiança e da confiança no outro. Assim, as circunstâncias que permeiam esta relação é que darão à criança os sentimentos de “confiança básica” ou de uma “desconfiança básica”, que refletirão profundamente no seu desempenho intelectual e social.

    Num certo sentido, temos dois cérebros, duas mentes e dois tipos diferentes de inteligência; racional e emocional. Nosso desempenho na vida é determinado pelas duas, não apenas o Q.I., mas a inteligência emocional também conta. Na verdade, o intelecto não pode dar o melhor de si sem a inteligência emocional (GOLEMAN, 1995, p.42).

    A impossibilidade de manter e formar vínculos numa instituição de internamento é determinado por vários fatores. Dentre estes se podem considerar o elevado número de crianças, o tratamento massificado e despersonalizante, a rotatividade de funcionários, as transferências dos internos para outras instituições e o desligamento da criança de sua família e comunidade (Weber, 1999).

    Lewis e Wolkmar (1993) comentam que bebês criados em instituições e sem vinculo familiar apresentam, com maior freqüência, o hábito de agarrar-se a alguém e/ou o comportamento de seguir uma pessoa, mostrando-se menos capazes de manter relações duradouras e profundas do que as crianças criadas em família. Da mesma forma é afetado o desenvolvimento cognitivo da criança abrigada.

    Sobre a formação de vínculos, Klein (1991) esclarece que na criança pequena, as experiências desagradáveis e a falta de experiências prazerosas, principalmente a falta de contato íntimo e feliz com pessoas amadas, aumentam a ambivalência, diminuem a confiança e a esperança, e confirmam as ansiedades a respeito da aniquilação interna e a perseguição externa; além disso, retardam ou interrompem, permanentemente, os processos benéficos através dos quais se atinge a segurança interna em longo prazo.

    Já Winnicott (1993) afirma que é preciso conhecer o que ocorre à criança quando um bom ambiente é destruído, ou quando esse bom ambiente nunca chegou a existir. Este conhecimento envolve um estudo de todo o desenvolvimento emocional do indivíduo, sendo alguns fenômenos são já suficientemente conhecidos: o ódio é reprimido assim como é diminuída a capacidade de amar e criar vínculos com outras pessoas. Várias organizações cristalizam-se na personalidade da criança. Pode ocorrer uma regressão a fases iniciais do desenvolvimento emocional que tiveram caráter mais satisfatório, ou desencadear-se um estado de introversão patológica.

    Do ponto de vista cognitivo, estudos comprovaram que crianças que foram abrigadas em instituições apresentaram atraso no desenvolvimento cognitivo, exteriorizado pelo atraso na linguagem, pela dificuldade de memorização e pelo não reconhecimento de pessoas do convívio (Freud & Burlingham, 1958).

    Sobre esse aspecto, por meio de outras pesquisas (Bowlby, 1973, 1998; Goldfarb, 1943, 1945, apud Grusec & Lytton) indicaram prejuízos cognitivos que a vivência institucional proporciona para as crianças abrigadas, especialmente no desenvolvimento da linguagem.

    Grusec e Lytton (1988) esclarecem que muitos déficits intelectuais, observados em crianças abrigadas, podem ser devido a privações de algum tipo de estimulação sensorial, independente do cuidado materno. De qualquer forma, mesmo em instituições de alta qualidade, as crianças apresentam inteligência e autonomia marcadamente menores do que aquelas que foram cuidadas em suas casas. Isto sugere que a insegurança emocional, derivada da não existência de relações estáveis na vida da criança, pode contribuir para este tipo funcionamento intelectual.

    Porém, esses autores (ibid) sugerem que muitos dos problemas de conduta de crianças abrigadas, dentre estes o mau desempenho intelectual, já existem antes da institucionalização. Isto aponta para o ambiente familiar, onde as relações são marcadamente instáveis, estressantes e conflituosas, como um fator de risco para este problema. Assim, entende-se que experiências negativas e precoces demonstram operar um papel importante no desenvolvimento posterior, e, desta forma, a separação do grupo social, em si, não parece constituir o fator decisivo neste sentido.

    Nesta linha de pensamento, Sisto (2002a) destaca a existência de uma interação entre fatores sociais, educativos e individuais como possíveis explicações para atrasos no desenvolvimento cognitivo, tornando-se necessárias intervenções de caráter multidisciplinar, no sentido de pelo menos reduzir tal problema.

    Da mesma forma Sadalla (1998) aponta que, além da maturação biológica, para que o desenvolvimento da criança ocorra, é necessária a interação de alguns fatores como situações que propiciem a aprendizagem daquilo que se quer desenvolver, motivação, orientação, modelos, elogios e afeto.

    De acordo com Piaget e Szeminska (1981), crianças de quatro a seis anos devem encontrar-se no estágio pré-operatório, ou segundo sub-estágio intuitivo, que se caracteriza por um esforço considerável para se adaptarem à idéia de uma forma semi-simbólica de pensamento, que é o raciocínio intuitivo, indispensável ao processo de formação do pensamento lógico. Neste, ocorre a progressão da inteligência, à medida que o sujeito se torna capaz de criar relacionamentos entre objetos e coordená-los em sua mente, estabelecendo relações lógicas, de forma a construir o conhecimento.

    Para avaliar esse processo Piaget (1975, apud WEISS, 2001) elaborou as provas operatórias, baseando-se no alicerce das operações lógicas que são a conservação, classificação e seriação, necessários para o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático que se estabelecerá plenamente nas fases seguintes,

    Para Piaget (ibid) conservação é a capacidade da criança para perceber que algumas propriedades são conservadas ou invariantes após um objeto sofrer transformação física; classificação vem a ser o agrupamento de objetos em um universo determinado, reunindo os que possuem um atributo e separando os que não o possuem; ordenação é também um modelo de agrupamento, porém, conta com um critério de ordem (crescente ou decrescente, por exemplo), dela derivando outros processos igualmente importantes como a correspondência termo a termo (um a um), ou a correspondência para muitos e as seriações que fazem correspondências com duas ou mais dimensões, como, por exemplo, os atributos dos blocos lógicos.

    A partir do exposto, o objetivo deste estudo foi avaliar o perfil cognitivo de crianças abrigadas, com idade compreendida entre 5 e 6 anos, abrigadas no Orfanato Minha Casa, situado no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro, que se encontram sob tutela do Estado e disponíveis para adoção. Isto, com o propósito de se adotar os resultados obtidos na mesma como uma referência básica para se planejar, executar e avaliar uma proposta de intervenção interdisciplinar por meio das aulas de educação física de maneira que a mesma possa ser valiosa para tais crianças e para a própria ambiência educacional de uma Instituição organizada para ampará-los diante tantas sofreguidões que marcam a vida das mesmas.

Metodologia

    Nesta pesquisa se utilizou o método de uma avaliação de contexto que permitiu elaborar um estudo descritivo acerca do perfil cognitivo de um grupo censo, composto de 10 crianças (seis crianças tinham cinco anos de idade e quatro tinham seis), de ambos os sexos, abrigadas no Orfanato Minha Casa, situado no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro, que se encontram sob tutela do Estado e disponíveis para adoção.

    Como estratégia metodológica, para a consecução do objetivo e propósito deste estudo foi utilizado o conjunto de ‘Provas Operatórias’ propostas por Piaget (1975, apud WEISS, 2001), classificando-se o nível da organização das estruturas cognitivas das crianças, segundo níveis descritos no Quadro 01.

Padrão de desenvolvimento esperado

Idade

Conservação

Classificação

Ordenação

04 anos

Nível 1

Nível 1

Nível 1

05 anos

Nível 2

Nível 2

Nível 2

06 anos

Nível 3

Nível 3

Nível 3

Quadro 01. Padrão de Desenvolvimento de Piaget, adaptado (WEISS, 2001)

    A avaliação da capacidade “conservação” foi realizada a partir do ‘Teste de Pequenos Conjuntos Discretos e de Elementos’ (ibid), no qual se utilizou bolas e massa plástica de cores diferentes.

    Para a avaliação da capacidade de classificar os objetos foi realizada a prova de mudança de critério ou dicotomia (ibid), na qual se utilizaram materiais como fichas de figuras geométricas de formas e cores diferentes.

    Já para a avaliação da etapa da ‘ordenação' foi utilizada a prova de seriação de bastonetes (ibid).

    A aplicação de todas as provas seguiu o procedimento padrão proposto pelo autor, bem como sua avaliação, classificando-se três tipos de respostas: se obtido êxito na prova (nível 03), quando apresentavam argumentos operatórios; se observada uma conduta intermediária (nível 2), quando às vezes apresentavam argumentos operatórios e às vezes não; se observada a ausência da capacidade (nível 1), quando não apresentavam argumentos operatórios.

Apresentação e discussão dos resultados

    Em relação à capacidade ‘conservação’, das crianças com cinco anos de idade, somente uma apresentou o padrão esperado, o mesmo tendo ocorrido com as de seis anos, conforme visto na figura 1.

Figura 1. Padrão de desenvolvimento demonstrado na prova de Conservação

    Os resultados acerca do nível da capacidade de classificar os objetos apresentam três crianças de 05 anos de idade, com o nível operacional estabelecido pelo protocolo enquanto no grupo de crianças de 06 anos, somente duas crianças alcançaram este padrão, conforme se vê na figura 2.

Figura 2. Padrão de desenvolvimento demonstrado na prova de Classificação

    Em relação à prova de ordenação, o resultado para o grupo de crianças de 06 anos de idade, apresentou somente uma das 6 crianças no nível de organização das estruturas cognitivas, esperado. Já com relação às crianças de 05 anos de idade, nenhuma alcançou tal nível (ver figura 02).

Figura 3. Padrão de desenvolvimento demonstrado na prova de Ordenação

    Por meio dos resultados obtido pode-se dizer que as crianças abrigadas apresentam um atraso no processo de maturação das estruturas cognitivas, o que se mostra em acordo com o estudo de Bowlby (1973, 1998), Brazelton e Greenspan (2002), Sisto (2002a), Sadalla (1998) e Goldfarb (1943, 1945, apud Grusec & Lytton, 1988).

Conclusão

    Concluiu-se que crianças abrigadas são carentes de afeto, e que por viverem em um ambiente hostil, no qual ocorre desajustes morais, violência, abuso sexual, desnutrição, consumo de drogas e toda problemática relacionada à negligência precoce e ao abandono, sem uma figura cuidadora que estabeleça vínculos emocionais firmes, sofrem ausência ou insuficiência de estímulos adequados, necessários ao desenvolvimento cognitivo em particular e ao desenvolvimento humano em geral.

    Como agravante de tal situação, o atraso no desenvolvimento cognitivo nessas crianças gera uma desorganização do pensamento e, consequentemente, dificuldades não só em estabelecer operações lógicas como também de acesso a outros patamares do conhecimento do conhecimento humano.

    Conclui-se, ainda, que tal desorganização advém da interação entre fatores sociais, educativos e individuais, se transferindo para diferentes perspectivas da vida destas crianças, sendo necessária uma intervenção com estímulos educacionais adequados, para que se reduza essa desorganização operacional, contribuindo significativamente para o desenvolvimento destas crianças, mesmo sabendo que há outras importantes questões que, neste sentido, necessitam de urgente intervenção.

    Por isso, vale ressaltar a importância de estudos interdisciplinares que tenham como tema os assuntos discutidos neste artigo, pois, só dessa forma, conhecendo e debatendo as implicações advindas do abrigamento, é que se viabiliza uma assistência específica e diferenciada para o esperado desenvolvimento de uma criança abrigada.

    Entre essas possibilidades de estímulos educacionais interdisciplinares, destaca-se a alternativa de intervenção por meio das aulas de educação física com condutas e comportamentos motores intencionalmente focados para suprir, positivamente, o referido estado de carência, privação ou vacuidade de tais crianças, não só na dimensão física, mas também na emocional, moral e social que envolvem a vida existencial das mesmas.

    Todavia, para isso, torna-se necessário que se adote os dados obtidos neste estudo como uma referência ou um pressuposto básico para um valioso planejamento, execução e avaliação das atividades físicas e motoras com tal abrangência e responsabilidade educacional.

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