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Motocross: emoção com responsabilidade

Motocross: emoción y responsabilidad

Motocross: emotion and responsibility

 

*Graduando do Curso de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (FAEFI / UFU)

Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividades de Aventura (GEPAA)

** Licenciado em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Mestrando em Educação (Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia)

Coordenador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividades de Aventura (GEPAA)

Rodney Coelho da Paixão*

dneyudi@hotmail.com

Juliano Nazari**

nazari_juliano@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Este trabalho foi desenvolvido no contexto da produção de materiais instrucionais destinados subsidiar teoricamente o processo de formação continuada sobre as atividades de aventura realizadas no meio terrestre para estudantes, professores e membros da comunidade. Para tanto a finalidade deste trabalho é resgatar a história do MotoCross como prática de lazer e esportiva, seus equipamentos e acessórios, competições, vertentes, alem de alguns apontamentos críticos. Realizado no Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade de Aventura - GEPAA do Núcleo de Estudo em Planejamento e Metodologias do Ensino da Cultura Corporal da Universidade Federal de Uberlândia-MG - NEPECC/UFU no ano de 2010. O MotoCross é definido como uma corrida de alta velocidade sobre duas rodas em circuitos de terra fora de estrada.

          Unitermos: Atividades de Aventura. MotoCross.

 

Abstract

          This work was developed in the context of the production of instructional materials destined theoretically to subsidize the process of formation continued on the carried through activities of adventure in the terrestrial way for students, professors and members of the community. For in such a way the purpose of this work it is to rescue the history of the Motocross as it practices of leisure and sportive, its equipment and accessories, competitions, sources, beyond some critical notes. Carried through in the Group of Study and Research in Activity of Adventure - GEPAA of the Nucleus for the Study on the Education Planning and Methodologies of Body Culture of the Federal University of Uberlândia-MG-NEPECC / UFU in the year of 2010. The Motocross is defined as a race of high speed on two wheels in land circuits is of road.

          Key words: Activities of Adventure. Motocross.

 

Resumen

          Este trabajo fue desarrollado en el contexto de la producción de materiales teóricos de capacitación destinados para favorecer el proceso de la formación continua que se realiza con actividades de la aventura en tierra para estudiantes, profesores y miembros de la comunidad. De tal manera, el propósito de este trabajo es rescatar la historia del Motocross como práctica del ocio y deportiva, su equipamiento y accesorios, competiciones, fuentes, además de algunas notas críticas. Fue realizado por el Grupo del estudio y la investigación en la actividad de la aventura - GEPAA del Núcleo de Estudio en Planeamiento y Metodologías del Enseñanza de la Cultura Corporal de la Universidad Federal de Uberlândia – MG – NEPECC/UFU en el año de 2010. Se define al Motocross como una tipo de deportes de velocidad en dos ruedas en caminos o circuitos de tierra.

          Palabras clave: Actividades de Aventura. Moto Cross.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 149, Octubre de 2010. http://www.efdeportes.com/

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Esportes de Aventura

    Os esportes de aventura são definidos como o conjunto de práticas esportivas formais e não formais, vivenciadas em interação com a natureza, a partir de sensações e de emoções, sob condições de incerteza e de risco calculado em relação ao meio. Essas modalidades são realizadas em ambientes naturais (ar, água, neve, gelo e terra), em virtude da exploração das possibilidades da condição humana, em resposta aos desafios desses ambientes, quer seja em manifestações educacionais, de lazer e de rendimento, sob controle das condições de uso dos equipamentos, da formação de recursos humanos e comprometidas com a sustentabilidade sócio-ambiental (http://www.inema.com.br, 2010)

    Embora seja o termo mais utilizado, é possível encontrar na literatura outras expressões que se referem aos esportes de aventura. Fernandes (1998) os trata como “esportes radicais”, “de ação” ou “X-games” (em inglês = extreme games; em português = jogos extremos). Jesus (2003), por sua vez, utiliza os termos “esportes em liberdade”, “esportes selvagens”, “esportes californianos”, “esportes tecno-ecológicos”, “esportes livres”, “esportes lúdicos”, “esportes outdoor” ou “novos esportes” (em contraposição direta às modalidades esportivas tradicionais).

    O Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividades de Aventura – GEPAA – destaca em suas discussões que a nomenclatura ideal a ser utilizada deve ser “Atividades de Aventura” no melhor sinalizarem, de maneira mais ampla, essas modalidades que perpassam desde atividades de lazer, relaxamento, até de alto rendimento como é o caso do esporte.

Apresentação e histórico do MotoCross

    Nesse contexto, existe o que conhecemos hoje como MotoCross (ou ainda, Moto X ou MX), que é a forma mais popular do mundo de corridas de motocicletas (http://www.extremaonline.com). Esse esporte foi criado na Inglaterra no início do século XX e é definido como uma corrida de alta velocidade sobre duas rodas em circuitos de terra fora de estrada. Os inventores do MotoCross são comumente caracterizados como apaixonados por motos, que buscavam emoção e prazer sobre “duas rodas”. Naquela época os praticantes desta modalidade a chamavam de scramble (em inglês = apressadamente) (http://www.extremaonline.com), só mais adiante, por volta de 1920, quando o esporte tornou-se conhecido em outros países da Europa é que o novo nome foi criado.

    O MotoCross é praticado em motos de estilo Enduro, que por sua vez são adaptadas justamente para essa modalidade do motociclismo. No início, as motos utilizadas para a prática do MotoCross eram pouco ágeis e muito pesadas. Os praticantes, então, tentavam adaptar as máquinas que tinham a disposição realizando mudanças principalmente na parte de suspensão. Contudo, essas alterações não eram suficientes o bastante para garantirem aos pilotos o desempenho e a segurança necessária durante os treinos e competições. Nesse contexto, surge um dos notáveis nomes da história do MotoCross, o inglês Brian Stonebridge. Esse piloto foi o primeiro a construir uma moto específica para essa modalidade que, embora tenha sofrido inúmeras alterações quando comparada às motos utilizadas atualmente, representou um grande avanço e é considerada um marco no processo de consolidação e evolução do MotoCross. Inicialmente, Stonebridge utilizou um motor de 197 cm3 para a construção dessa motocicleta. Anos depois, algumas cilindradas foram acrescidas aos motores dessas máquinas, atingindo valores de 250 cm3 e 500 cm3, aumentando assim a potência dessas motos e consequentemente proporcionando aos pilotos melhor desempenho.

    Os ingleses dominaram todo o cenário de competição dessa modalidade em seus primeiros anos de existência, fato esse, em nosso entendimento, explicado por dois principais fatores que se interligam: primeiro, por ter sido a Inglaterra o “berço” do MotoCross e segundo, pelo número de praticantes naquele momento ser bem maior nesse país do que em qualquer outro. Contudo, à medida que esse esporte ganhou popularidade e consequentemente mais adeptos, essa situação foi alterada e, a partir de então, pilotos de outros países da Europa, como Suécia e Bélgica, se destacaram e surgiram como grandes nomes desse esporte.

    No Brasil a década de 1980 apresenta-se como revolucionária no contexto histórico do MotoCross, devido à presença de pilotos norte-americanos, como Rodney Smith e Kenny Keylon, em competições nacionais (INEMA, 2002). Tal fato foi marcante a ponto de transformar a maneira de pilotar dos brasileiros, que até então apresentavam características semelhantes às dos europeus. Smith, principalmente, ficou conhecido por suas manobras ousadas e agressivas, o que o transformou em um ícone entre os apaixonados por esse esporte no Brasil.

Equipamentos e acessórios

    Devido ao local de prática do MotoCross ser composto por obstáculos naturais e/ou artificiais, como inclinações, buracos e curvas, além de motos especializadas, existe uma lista de equipamentos e acessórios geralmente utilizados pelos pilotos para a garantia de maior rendimento e segurança. Esses equipamentos e acessórios são recomendados não somente nas competições, mas também durante os treinos visto que o esporte em questão é considerado de alto risco e uma pequena falha, seja ela humana ou não, pode causar graves lesões ou até mesmo a morte do piloto.

    Segue abaixo, esses itens: (FMP; FBM)

  • capacete – é equipamento de uso obrigatório. Tem como função principal proteger a cabeça de impactos externos e agressões causadas por eventuais acidentes. Para a prática do Motocross o tipo de capacete mais utilizado é o chamado “off-road”, que têm a proteção sobre o queixo mas não têm viseira. O interior do capacete é acolchoado a fim de garantir maior segurança e conforto ao usuário e exteriormente são feitos de materiais rígidos e indeformáveis (ex: fibra de carbono).

  • óculos protetores – garantem a integridade dos olhos dos pilotos, proporcionando conforto e segurança para a pilotagem. Vedam a entrada de partículas, absorvem o suor e geralmente possuem lente Anti-fog (Anti-embaçante). As armações mais avançadas são produzidas em poliuretano de altíssima qualidade, garantindo ótimo ajuste no rosto e alta resistência e durabilidade. É possível encontrar ainda óculos protetores com carcaça grande, que são ideais para pessoas que usam óculos de grau.

  • coletes – utilizado para proteger o tórax e os ombros, mostrando-se extremamente eficaz nas quedas, capotagem e eventuais colisões com os obstáculos de percurso. Protegem o piloto, também, de pedras arremessadas pela moto da frente devido à força de tração da roda traseira.

  • luvas – são utilizadas para protegerem as mãos dos pilotos. Devem ser resistentes e ao mesmo tempo confortáveis de maneira que não prejudiquem os movimentos dos dedos. Predominam as luvas feitas de couro, sendo encontradas também àquelas fabricadas com materiais tipo nylon, além de detalhes mais, como: silicone nas pontas dos dedos, fecho aprimorado, proteções nas articulações e à prova d’água.

  • botas – protegem os pés e as canelas de embates decorrentes dos eventuais acidentes. Evitam que os pés sofram torções laterais e geralmente tem ponteira de metal no bico. A estrutura biomecânica interna proporciona sustentação e ao mesmo tempo liberdade de movimento. Podem apresentar sapatilha interna, para a otimização da proteção e do conforto, com perfurações para ventilação sendo destacável, lavável e substituível.

  • meião – geralmente utilizados com as botas para garantirem um maior conforto dos pés, maior firmeza e evitar calos e bolhas.

  • cinta abdominal – melhora a postura corporal podendo, assim, diminuir as dores ao fim do dia de treino ou competição. São extremamente importantes principalmente em provas longas, onde o desconforto decorrente de uma má postura pode prejudicar diretamente o desempenho e impedir a continuidade do piloto na competição. Além disso, pode evitar também perfurações abdominais que venham a ser causadas pelos acidentes.

  • joelheiras – é um item indispensável já que os joelhos costumam ser os mais afetados por lesões e contusões decorrentes dos acidentes. Podem ser usadas por dentro da calça ou por fora com elástico largo que prende nas pernas. Existem, ainda, joelheiras com barras de metais nas laterais, que evitam o deslocamento dos joelhos para os lados.

  • camisas – podem ser utilizadas sob ou sobre os coletes. As mais usadas são as camisas de manga comprida por garantirem maior proteção nas eventuais quedas e nas mudanças climáticas (calor / frio), bem como as camisas ventiladas por proporcionarem maior conforto devido à facilidade na troca de calor com o ambiente.

  • calça – protegem os membros inferiores do piloto. Normalmente a calça possui reforço nos quadris, que podem ser externos ou internos, e é composta por duas camadas de tecido, por fora é nylon ou tecido resistente e por dentro tecido tipo véu que é para deslizar e não grudar nas pernas, mesmo que o piloto passe em rios ou atoleiros.

  • cotoveleiras – protegem a articulação do cotovelo. Devem ficar bem firmes para não escaparem e perderem, assim, sua função no instante de uma queda. Por isso, possuem geralmente um elástico largo para fixar no braço.

  • mochila de hidratação (Camelback) – garante a hidratação dos pilotos durante as competições, treinamentos ou passeios. Evitam o grande aumento da temperatura corporal e consequentemente de maiores problemas como o desmaio, decorrentes da desidratação.

Competições

    Quanto às competições, verifica-se a existência tanto de eventos a nível regional, nacional, bem como internacional. Ao menos no Brasil, estas são geridas pela Confederação Brasileira de Motociclismo, ou ainda pelas Federações de Motociclismo de cada Estado. Por vez, a Federação Internacional de Motociclismo é o principal órgão dirigente desse esporte em todo mundo, sendo constituída por 88 Federações Nacionais inscritas, divididas por 6 continentes (Federação Nacional de Motociclismo de Portugal). Essas instituições são as responsáveis pela criação dos regulamentos e cumprimento das regras ao longo das competições, e embora haja algumas diferenças entre uma e outra no que diz respeito a esses itens e consequentemente às formas de disputa, existem pontos comuns, como por exemplo, a existência de mais do que uma categoria, que serão relatadas adiante. Grande parte dos pilotos é filiada a alguma dessas Federações, visto que em alguns torneios só é permitida a participação dos federados, e somente esses tem possibilidade de pontuarem no ranking oficial do motociclismo de competição.

    Esses competidores, por vez, são distribuídos em várias categorias de disputa no MotoCross. Estas são divididas tanto pela idade dos praticantes como também pela potência das motos, que é definida pelo número de cilindradas. Dessa forma, é comum presenciarmos em algumas competições pilotos com menos de 12 anos de idade utilizando motos de até 60 cc. Os mais velhos, contudo, fazem uso de motos mais potentes, como no Campeonato Brasileiro de MotoCross em que são utilizadas motos de até 450 cc, embora a predominância seja de motos de 125 cc. Em alguns eventos há também categorias especiais para pilotos amadores e profissionais, já que aqueles ao menos na teoria, não tem o mesmo suporte tecnológico ou ainda a habilidade dos pilotos profissionais (Confederação Brasileira de Motociclismo).

    Assim, essas competições podem ser disputadas em apenas uma ou em várias baterias ou etapas. Em campeonatos mais longos, o número de etapas são maiores e sagra-se como campeão aquele piloto que obtiver maior número de pontos ao fim da disputa, de acordo com as regras pré-definidas pela entidade organizadora.

“MotoCross é saúde!”

    Do ponto de vista fisiológico, pode-se dizer que o MotoCross caracteriza-se como sendo um exercício vigoroso, devido ao dispêndio energético solicitado durante as competições. Afinal, as provas caracterizam-se por serem de alta intensidade e muitas vezes de longa duração. Ademais, há um aumento exponencial de descarga adrenérgica quando comparado ao estado basal, comum em atividades de risco como os esportes radicais.

    Dessa forma, a prática regular desse esporte, pode conduzir o praticante de MotoCross a uma melhora do condicionamento físico, por meio do aumento da capacidade cardiorrespiratória e do fortalecimento do sistema muscular.

    Além disso, diante às alterações hormonais provocadas pelo exercício, principalmente no que diz respeito à liberação de serotonina, é certo afirmar que o MotoCross é uma atividade capaz de estabelecer mudanças positivas no padrão emocional, incluindo as sensações de relaxamento e bem-estar.

Conclusão e considerações finais

    Embora seja um esporte novo, quando comparados a vários outros, tais como o futebol ou o atletismo, o MotoCross pode ser considerada uma modalidade de ótima aceitação, visto o grande número de praticantes bem como de pessoas envolvidas de maneira geral, seja como telespectador, patrocinador, organizador de competições, etc.

    Destaca-se também, o fato de que embora tenham ocorrido muitas mudanças na maneira de disputa e principalmente nos equipamentos e acessórios utilizados pelos pilotos desde a invenção desse esporte, as principais características foram preservadas. Nesse sentido, toda e qualquer alteração que observamos ao longo desses últimos séculos - e que em parte foram relatadas no presente artigo – respeitaram a “essência” e as raízes do MotoCross, vindo apenas colaborar e transformar tal esporte em uma prática ainda mais vibrante, tanto para quem pratica como para aqueles que apenas o admiram.

    Quanto ao processo de desenvolvimento deste estudo, ressaltamos as dificuldades encontradas durante a fase de pesquisa documental, visto a escassez de referências científicas à disposição sobre o tema. A grande parte das informações encontradas é advinda de sites meramente informativos, e que muitas vezes são geridos por agências de turismo e recreação, ou mesmo, pelos próprios praticantes do esporte. Percebe-se, ainda, que a carência de trabalhos científicos não está limitada apenas ao MotoCross, mas também a outros esportes de aventura, conforme registrado por Nazari (2007) e por Braga; Furlanetto e Nazari (2007).

    Assim, sugerimos a realização de novas pesquisas acerca do MotoCross, a fim de que materiais de origem confiável, como o presente artigo, estejam à disposição de todos aqueles interessados em conhecer um pouco mais sobre a modalidade. Ademais, propomos a elaboração de estudos que tratem de temas que aqui não foram discutidos, tais como: a participação de pilotos do gênero feminino e o nível sócio-econômico dos praticantes.

Referências bibliográficas

  • Braga, H.F.; Furlanetto, D.; Nazari, J. (2007). Paintball, estratégia e inteligência: uma alternativa para o esporte e o lazer. E-balomano.com Revista Digital Deportiva, 3(4), 101-109.

  • Confederação Brasileira de Motociclismo. MotoCross. Extraído el 5 de Junio de 2010. desde http://www.cbm.esp.br

  • Definição de esportes de aventura e esportes radicais pelo ministério do esporte. Extraído el 1 de Junio de 2010. desde http://www.cat.tur.br

  • Federação de Motociclismo do Piauí. (n.d.). Extraído el 1 de Junio de 2010. desde http://www.fmponline.com.br

  • Federação Bahiana de Motociclismo. (n.d.). Extraído el 5 de Junio de 2010. desde < http://www.fbm.com.br

  • Federação Nacional de Motociclismo de Portugal. (n.d.). Extraído el 10 de Junio de 2010. desde http://www.fnm.pt.

  • Fernandes, R. de C. (1998). Esportes Radicais: Referências para um estudo acadêmico. Conexões: Educação, Esporte e Lazer. Unicamp, 1 (1), p. 96-105.

  • História do Motocross. (n.d.). Extraído el 2 de Junio de 2010. desde http://www.inema.com.br

  • Jesus, G. M. de. (2003) A Leviana Territorialidade dos Esportes de Aventura: Um desafio à gestão do ecoturismo. En: Marinho, A.; Bruhns, H. T. (org.). Turismo, Lazer e Natureza. Barueri, SP: Manole.

  • MotoCross. (n.d.). Extraído el 2 de Junio de 2010. desde http://www.extremaonline.com

  • Nazari, J. (2007) Rapel: na perspectiva vertical. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 11, nº 106. http://www.efdeportes.com/efd106/rapel-na-perpectiva-vertical.htm

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