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Artes marciais, esportes de combate ou jogos de oposição?

¿Artes marciales, deportes de combate o juegos de oposición?

 

*Universidade Federal do Paraná

UFPR, Departamento de Educação Física

**Centro de Pesquisa em Exercício e Esporte

***Centro de Estudos do Talento Esportivo

(Brasil)

Dr. Tácito Pessoa de Souza Junior* **

Prof. Sérgio Roberto de Lara Oliveira* ***

Dr. Sérgio Luiz Carlos dos Santos* ***

tacitojr@ufpr.br

 

 

 

 

Resumo

          Os parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) tratam entre vários conteúdos, as lutas como uma representação corporal das diversas culturas humanas que tenham como característica o lúdico. Partindo dessa premissa, as lutas devem ser trabalhadas como estratégias metodológicas que não visem apenas à técnica pela técnica, mas sim que a criança possa vivenciar os aspectos corporais das lutas de uma maneira que lhes proporcione prazer e respeite suas características de crescimento. Porém, essas técnicas advêm de culturas milenares que desenvolveram métodos de combate para defesa ou conquista de territórios, utilizando ou não objetos complementares (armas). Historicamente, essas técnicas são denominadas Artes Marciais, cuja origem tem no deus grego Marte sua figura central. Academicamente, a disciplina Lutas é componente curricular tanto da Licenciatura como do Bacharelado em Educação Física e Esportes, embora com visões distintas, ou seja, compreende-se que o trato pedagógico do componente “lutas” na Educação Física escolar deva comportar necessariamente aspectos da autonomia, criticidade, emancipação e a construção de conhecimentos significativos, já no bacharelado, além desses aspectos, há ainda o vislumbramento do desporto de alto desempenho. Entretanto, o objetivo do presente artigo, não é discutir os aspectos pedagógicos e nem comparar currículos e deveres e sim entender a essência terminológica de uma disciplina que teve como ponto de partida as artes marciais. Para tanto, discutiremos suas origens e seus problemas terminológicos, propondo no final desse texto uma nova terminologia a ser utilizada.

          Unitermos: Artes marciais. Lutas. Jogos de oposição.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 148, Septiembre de 2010. http://www.efdeportes.com/

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Introduçâo

    O termo “Artes Marciais” é usado no idioma ocidental para descrever uma ampla variedade de esportes e sistemas de combate asiáticos. Historicamente, essas técnicas são denominadas Artes Marciais, cuja origem tem no deus grego Marte, com nome latino Ares, que na mitologia grega era considerado o deus da guerra, sua figura central. No entanto, sob exame atento, nem todas essas atividades são verdadeiramente marciais na sua natureza, e nem todas são artes. Enquanto algumas tenham sido desenvolvidas efetivamente como sistemas de combate utilizados pelos guerreiros, muitas outras envolvidas em configurações religiosas e civis foram desenvolvidas como métodos para o desenvolvimento físico e espiritual, defesa pessoal e esporte (MORGAN, 1992).

    Infelizmente, no que diz respeito ao primeiro crescimento e à disseminação das artes marciais, a esmagadora maioria dos indícios vem de mitos, especulações e histórias transmitidas oralmente (CORCORAN, FARKAS e SOBEL, 1993). Não obstante, certos fragmentos de informação tirados das antigas tradições artísticas e literárias da China e da Índia, dão a entender que as artes marciais começaram a desenvolver-se nessas civilizações em algum momento entre o século V a.C., quando começou a manufatura de espadas em grande quantidade na China, e o século III d.C., em que os exercícios nos quais baseiam-se as artes marciais foram escritos pela primeira vez (REID e CROUCHER, 2003a). Por outro lado, achados arqueológicos encontrados em escavações realizadas em 1838, na Mesopotâmia, perto de Bagdá, permitiram concluir que as diversas formas de luta remontam a 5000 a.C. Assim, parece que a luta tenha sido introduzida na Grécia, alastrando-se para o Egito e Ásia.

    A primeira evidência direta de sistemas de combate sem armas data de 2040-1785 a.C., da metade do reinado Egípcio, onde técnicas de lançamentos, chutes, socos e imobilizações foram encontradas em pinturas de parede na tumba de Beni-Hassan, sendo essa a mais antiga evidência de técnicas de combate sem armas da história. Em adição, os egípcios tinham um extensivo treinamento em combate armado. Eles desenvolveram uma lança de duas mãos que era utilizada para proteger seus guerreiros em uma época que as armas eram escassas e caras, e desenvolveram uma única espada, denominada “Khopesh”, que era usada para desarmar os oponentes (GREEN, 2001).

    Até o século II d.C., a civilização chinesa desenvolveu-se isolada do Ocidente. Embora já houvesse comércio entre a Índia e a Mesopotâmia desde cerca de 2500 a.C., parece que só no século VI a.C. é que começaram os intercâmbios comerciais entre a Índia e a China.

    De acordo com indícios históricos, no ano de 520 d.C., um monge indiano, supostamente nascido em Kanchipuram, perto de Madras, viajou para a cidade de Kuang (a moderna Cantão), onde foi recebido em audiência pelo imperador Wu Ti, da Dinastia Liang (REID e CROUCHER, 2003a). Segundo a lenda, esse monge, Bodhidharma (Dharuma em japonês) passou nove anos meditando em um mosteiro no Reino de Wei, sendo considerado o padroeiro da maioria dos artistas marciais e o criador do estilo de luta chamado Vajramushti, que seria um sistema de luta de guerreiros indianos.

    Depois de ter deambulado por boa parte do território chinês, o destino conduziu-o ao Templo Shaolin, localizado na província de Honan. Diz à lenda que, ao penetrar no velho mosteiro, Bodhidharma deparou-se com a precária condição de saúde dos monges, fruto da sua inatividade. Foi então que ele iniciou os monges na prática de uma série de exercícios físicos, ao mesmo tempo em que lhes transmitia os fundamentos do Budismo Ch’an ou Zen, com o objetivo de reabilitá-los tanto física quanto espiritualmente. Entretanto, alguns historiadores acreditam que os sistemas de combate foram importados dos Reinos de Silla ou Baek Je, na península coreana (MORGAN, 1992).

    Na atualidade existem inúmeros sistemas de lutas, as chamadas “artes marciais”: Kung Fu, Taichichuan, Karatê, Judô, Jiu-Jitsu, Aikido,Taekwondo, Muay Thai, Kendo, entre outras. Também existem aquelas consideradas lutas ocidentais, tais como: Boxe, Kick-boxe, Krav-magá, Capoeira, entre outras. Nos jogos olímpicos estão presentes o Judô, Taekwondo, Boxe, Esgrima, Luta Olímpica nos estilos livre, greco-romano e Luta Feminina.

    Particularmente o Jiu-Jitsu, ou "arte suave, praticado por um dos autores, segundo alguns historiadores, nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o Jiu-Jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se (CBJJ, 2010). O que provavelmente deve sua origem ao monge Bodhidharma.

    A partir do final do século XIX, alguns mestres de Jiu-Jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.

    Especificamente, o Jiu-Jitsu brasileiro tem como ponto de partida a chegada ao Brasil do lutador japonês Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma que, anos depois de se instalar em Belém do Pará, conheceu Gastão Gracie, que tornou-se um entusiasta do Jiu-Jitsu e levou seu filho mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês. Por sua vez, Carlos transmitiu seus conhecimentos ao irmão mais novo, Hélio, que por motivos próprios, modificou e aperfeiçoou as técnicas do Jiu-Jitsu original, dando segmento a uma nova era dessa arte marcial no país, o que credencia a família Gracie como a fundadora e representante de uma nova modalidade de luta, o Gracie Jiu-Jitsu, também conhecido como Jiu-Jitsu brasileiro ou Brazilian Jiu-Jitsu (CBJJ, 210).

    Nas últimas décadas a participação nas artes marciais pela juventude é crescente e vem promovendo além de saúde global, equilíbrio, autoconfiança e bem estar psicológico (WOODWARD, 2009).

Das artes marciais aos jogos de oposição

    As práticas de combate autóctones exercidas desde o inicio dos tempos, são as mais antigas e populares no mundo. Delas se originaram muitas outras manifestações de Luta, devido a sua presença em diferentes momentos históricos. Na história da humanidade o homem desenvolveu movimentos de defesa, inicialmente contra a hostilidade advinda do meio ambiente, depois, para realizar a caça e conquistar as mulheres, seguido por razões de disputas políticas e territoriais. Essas manifestações sempre estiveram vinculadas as tradições e a cultura popular de cada civilização.

    Ao longo do tempo utilizaram-se diferentes termos para designar essas práticas, sendo os termos Lutas e Artes Marciais os mais empregados em diferentes países. Outros termos são utilizados com menos freqüência para designar essas praticas de combate, entre eles podemos destacar a Defesa pessoal, Duelo, Batalha, Pugna, Peleja, Prélio, Refrega, Esportes de Combate, Jogos de Luta, Jogos de Combate e Jogos de Oposição.

    O termo Arte Marcial e Lutas são tratados como sinônimas, logo as artes marciais seriam técnicas de combate utilizadas com propósito único de guerra. Se analisarmos todas as lutas existentes no mundo, vamos chegar à conclusão que as lutas não foram criadas somente com propósito de guerra. Muitas surgem pelas necessidades culturais, folclóricas ou até mesmo com fins de auto defesa.

    Segundo Reid e Croucher ( 2003b) destacam que as artes marciais têm somente um objetivo: neutralizar o mais rápido possível os ataques, empregando para isso todos os meios necessários, não sendo submetidas a regras. Para esses autores as artes marciais não foram criadas para garantir a defesa de soldados que lutam em campos de batalha.

    A palavra luta tem procedência do termo grego Palé, que deu origem a lucta. O Palé era uma modalidade de combate em que os adversários se confrontavam com objetivo único de derrubar o adversário no chão (AMADOR, 1994). Segundo Taboada (1995), um dos principais objetivos da Luta é fazer com que os indivíduos respondam harmonicamente às situações de conflito.

    De acordo com os parâmetros curriculares nacionais (PCNs) o conceito de luta consiste em:

    “disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa. Caracterizam-se por uma regulamentação específica a fim de punir atitudes de violência e de deslealdade. Podem ser citados como exemplos de Jogos de Oposição desde as brincadeiras de cabo-de-guerra e braço-de-ferro até as práticas mais complexas da capoeira, do judô e do caratê.” (PCNs, 1998)

    As lutas não se resumem apenas a técnicas, elas ensinam aos seus praticantes disciplina, valores, autocontrole emocional, entendimento da história, filosofia que geralmente acompanha sua prática e um rico acervo cultural que traz dos seus povos de origem. Também auxiliam no processo educativo de auto-controle e na formação do caráter das crianças e adolescentes tornando-as perseverantes, com a auto-estima positiva e altamente seguros de sua capacidade de poder vencer sem ter medo de perder.

    Toda sociedade organizada apresenta um tipo de luta, seja ela folclórica, derivada de práticas dos primeiros habitantes, ou ainda de atividades de defesa. Os combates de outrora, passaram a ser utilizados como jogos, que representavam o perfil da cultura local. Alguns destes jogos tornaram-se institucionalizados, o que poderemos considerar hoje como Esportes de Combate

    Os Esportes de Combate são esportes competitivos de contato onde dois combatentes lutam o um contra o outro usando as certas regras de contato, com o objetivo de simular partes do combate corpo a corpo verdadeiro.

Jogos de oposição

    Os Jogos de Oposição também conhecidos como Jogos de Luta ou Jogos de Combate, têm como identidade as mesmas características dos esportes de combate praticados desde o início das civilizações (OLIVEIRA e DOS SANTOS, 2006; SOUZA JUNIOR e DOS SANTOS, 2010). Caracterizam-se como uma atividade de confrontação que acontece entre duplas, trios ou até mesmo em grupos. Seus objetivos são vencer o adversário, impor-se fisicamente ao outro, respeito às regras e acima de tudo assegurar a segurança do colega durante as atividades (SOUZA JUNIOR e DOS SANTOS, 2010).

    Essas práticas cujas regras foram refinadas ao longo dos anos para se tornarem os esportes contemporâneos que conhecemos, estão autenticamente ancoradas nas tradições populares (OLIVIER, 2000 ).

    Segundo Souza Junior e Dos Santos (2010), ao vivenciar os Jogos de Oposição, o aluno experimenta situações de disputa que o conduzem ao conhecimento sobre o seu próprio corpo e seus limites e sobre estas mesmas noções em relação ao companheiro de atividade.

    De acordo com esses autores, os alunos aprendem a lidar com a contradição entre o risco e a segurança, ou seja, atacar e simultaneamente defender-se, assegurando sua integridade física e a de seu parceiro de atividade e ambos aprendem a comprometer-se num contato corporal próximo, a ajustar rapidamente suas reações em relação aquelas de seu companheiro, a dominar adequadamente uma situação conflituosa de corpos a corpos, aceitando perder sem dramatizar a derrota e adquirem comportamentos os quais serão utilizados no exercício de sua cidadania através da responsabilidade e da autonomia.

    Opor-se a alguém em um contexto estrito, com regras bem definidas, onde a vitória ou a derrota é determinada de acordo com a atividade proposta, mediante o conhecimento dos participantes proporciona muito mais do que situações de combate, pois estabelece uma relação de cooperação, onde o adversário é ao mesmo tempo o companheiro. A máxima que não existe confronto se não existir o outro é vivenciada pelos participantes, aprendendo a necessidade de viver em grupo para a maior parte de suas atividades.

    A expressão Jogos de Oposição, segundo a escola francesa, considerada como uma das mais progressistas em termos metodológicos e didáticos pode ser entendida como: poder agir sobre o outro aceitando a possibilidade de ganhar, igualmente, o risco perder, as regras e as convenções de segurança. Ou ainda, considerando os desafios da educação, onde estamos inseridos, como um dos conteúdos para formação integral de cidadãos. Estes desafios, dentro dos jogos de oposição, podem ser qualificados como: de formação de um acervo psicológico, social, afetivo e motor dos educandos. Podemos classificar objetivos relacionados com a afetividade e de relacionamento: ousar agir sobre o outro, aceitar o contato, a situação de confrontação, assumir diferentes papéis (ser atacado, atacar) sempre respeitando as regras. Conhecimentos comportamentais: respeitar o outro, respeitar as regras, dominar as suas emoções.

    Também podemos inserir alguns objetivos como: 1. Ordem Física - agir sobre o outro, velocidade de organização perceptiva e de decisão; conservar seu próprio equilíbrio jogando contra o desequilíbrio do outro; velocidade de ação; resistência, resistência a força. Conhecimentos motores: esquivar, desequilibrar, apreender a imobilizar, cair, opor, libertar-se, dominar seus apoios, e as suas deslocações, ganhar em velocidade de execução, apropriar-se de um espaço, de um objeto, aceitar o contato agindo sobre o corpo do outro, dominando suas pegadas; 2. Ordem Cognitiva: escolher estratégias para ser eficaz em condições de pressão temporal, elaborar estratégias adaptativas; e 3. Conhecimentos Metodológicos: adaptar as regras de ação, agir com uma estratégia de ação individual e coletiva, cooperar para agir. Analisar, avaliar, organizar as suas ações e as dos outros.

    A Educação Física e os Jogos de Oposição contribuem para a formação do cidadão, educando-o para adquirir responsabilidade com autonomia. Ela oferece a possibilidade de jogar com a regra, de melhor compreendê-la, de torná-la viva, e de aceder aos valores sociais e morais. Ainda com o entendimento da dimensão corpo, espaço e tempo, poderemos estabelecer uma série de aptidões destinadas à utilização das atividades corporais, codificadas como Jogos de Oposição, as quais serão destinadas a formar competências específicas para o desenvolvimento de habilidades motoras para uma melhor qualidade de vida e também para uma futura pratica de Esportes de Combate, quando houver o livre arbítrio, para a escolha do esporte futuro.

    A nova proposta metodológica da abordagem do ensino das lutas na escola pretende substituir a terminologia marcial ou esporte de combate por Jogos de Oposição, cujo objetivo é proporcionar a vivência da corporeidade e o autoconhecimento dos educandos, desmistificando assim o ensino de artes marciais na escola. O marcial está atemporal, pois a guerra a que se referia o deus grego Marte, passou de dimensões técnicas corporais para armas tecnológicas, biológicas e outras (SOUZA JUNIOR e DOS SANTOS, 2010)

Considerações finais

    De acordo com o exposto neste texto, há necessidade de uma modificação na terminologia utilizada com referencia ao ensino de Artes Marciais na escola, academia e outros segmentos, como por exemplo, o ensino de 3° grau. Artes Marciais e/ou Lutas devem ser entendidas na atualidade como Esportes de Combate e a nova proposta metodológica, os Jogos de Oposição deve ser visualizada como uma tentativa de padronizar o ensino das Lutas, haja vista a proposta dos PCNs que estimula a utilização do lúdico objetivando vivências cognitivas, motoras e sócio-afetivas.

    Nesse sentido, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) é pioneira na adoção dessa nova metodologia de ensino, e vem obtendo resultados promissores, no que diz respeito à formação de novos profissionais que atuarão tanto na Licenciatura como no Bacharelado em Educação Física.

Referencias bibliográficas

  • AMADOR, F. Estudio praxiológico de los deportes de lucha. Análisis de la acción de brega en lucha canaria. Facultad de Ciencias de la Actividad Física y el Deporte, Las Palmas de Gran Canaria, 1994.

  • BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física / Secretaria de Educação Fundamental M. / SEF Ed.: Brasília 1998.

  • CBJJ. Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu 2010.

  • CORCORAN, J., FARKAS, E. e SOBEL, S. The Original Martial Arts Encyclopedia: Traditional–History–Pioneers. Los Angeles Pro-Action Publishing. 1993

  • GREEN, T. A. Martial arts of the world: an encyclopedia. Santa Barbara, California: ABC-CLIO. 2001

  • MORGAN, F. E. Living the martial way. A manual for the way a modern warrior should think. Fort Lee, New Jersey: Barricade Books. 1992

  • OLIVEIRA, S. R. L. e DOS SANTOS, S. L. C. Lutas aplicadas a Educação Física Escolar S. M. D. Educação. Curitiba: Departamento de Ensino Fundamental 2006.

  • OLIVIER, J. C. Das brigas aos jogos com regras: enfrentando a indisciplina na escola. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. 2000

  • REID, H. e CROUCHER, M. O caminho do guerreiro. O paradoxo das artes marciais. São Paulo: Cultrix. 2003a

  • ______. O caminho do guerreiro. O paradoxo das artes marciais. São Paulo: Cultrix. 2003b

  • SOUZA JUNIOR, T. P. e DOS SANTOS, S. L. C. Jogos de Oposição: nova metodologia de ensino dos esportes de combate. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, v.14, n.141. 2010. http://www.efdeportes.com/efd141/metodologia-de-ensino-dos-esportes-de-combate.htm

  • TABOADA, F. A. Artes marcias. A via psicossomática. Curitiba: Nova Acrópolo. 1995

  • WOODWARD, T. W. A review of the effects of martial arts practice on health. WMJ, v.108, n.1, Feb, p.40-3. 2009.

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