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O nível de coordenação motora fina dos alunos de 7 e 8 anos do ensino fundamental de uma escola Municipal da cidade de Juti, MS

El nivel de coordinación motora fina dos alumnos de 7 a 8 anos 

de enseñanza básica de una escuela Municipal de la ciudad de Juti, MS

The level of fine motor coordination of students, 7 and 8 years 

of elementary school in a school hall in the city of Juti, MS

 

*Graduada em Educação Física **Orientador

Centro Universitário da Grande Dourados, UNIGRAN

(Brasil)

Maisa Cristina Amaral

Prof. Esp. Rogério da Cruz Montes

maisa_cristina21@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo teve com objetivo avaliar se o nível de coordenação motora fina dos alunos de 7 e 8 anos do Ensino Fundamental de uma Escola Municipal da Cidade de Juti-MS, está dentro dos padrões de maturação biológica, segundo a faixa etária. Dentre uma população de 751 alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental, do período matutino e vespertino freqüentadoras da Instituição de Ensino acima citada, a amostra foi composta por 233 alunos, com idade entre 7 e 8 anos do 2° ao 4° Ano, sendo a escolha por conveniência, com aplicação dos protocolos de teste e re-teste (Rosa Neto, 2002), realizado por meios dos testes da bolinha de papel, ponta do polegar, lançamento de bola, circulo com o polegar e o do labirinto. Com aplicação de teste e re-teste, obteve-se melhoras significativas nos resultados, confirmando-se a hipótese levantada para o estudo, que acreditava que o nível coordenação motora fina dos alunos de uma Escola Municipal da cidade de Juti-MS está dentro dos padrões de desenvolvimento de sua idade.

          Unitermos: Coordenação motora. Crianças. Pré-escola.

 

Abstract

          This study aimed to assess whether the level of fine motor coordination of students, 7 and 8 years of elementary school in a school hall of the City of Juti-MS, is within the standards of biological maturation, according to age. Among a population of 751 students regularly enrolled in elementary school, in the morning and evening Institution of Education's frequently quoted above, the sample comprised 233 pupils, aged between 7 and 8 years of the 2nd to 4th Year, and the choice for convenience, with implementation of the test and retest (Rosa Neto, 2002), by means of testing the ball of paper, tip of the thumb, launching ball, circle with your thumb and the labyrinth. With application of test and retest were obtained significant improvements in results, confirming the possibility raised in the study, which believed that the level of fine motor coordination students at a City Hall School of Juti-MS is within the standards of development of their age.

          Keywords: Motor coordination. Children. Pre-school.

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 146 - Julio de 2010

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Introdução

    Guiselini (1987) É comum nos dias de hoje encontrarmos uma grande quantidade de crianças com problemas de desenvolvimento motor, pelo tempo que ela passa sentada nos bancos escolares, impossibilitada de se movimentar. Os professores de educação físicos da pré-escola têm que associar o desenvolvimento físico, criando condições para elas desenvolva a coordenação motora fina e global, ainda, os aspectos qualitativos do comportamento motor infantil que são equilíbrio e agilidade, pois um exercício motor bem orientado e diversificado exerce influencia positiva sob o crescimento físico da criança assim coração, pulmão, músculos e ossos são estimulados, melhorando a capacidade, a resistência aeróbica, a força muscular e a flexibilidade constituindo a base para uma boa saúde física. Os professores de educação física da pré-escola têm que trabalhar as noções de direção, localização espacial, percepção espacial e temporal, noções de rápido e lento, aceleração desaceleração, pois se ela associar tudo ela realizará varias atividades motoras.

    Neste contexto Paim (2003) diz que é nos anos iniciais da vida de um humano que são caracterizados mudanças marcantes nas qualidades motoras e por isso na pré-escola e nos anos iniciais do ensino fundamental, a atividade motora é de suma importância.

    Para Guedes e Guedes (1997), coordenação motora é a aquisição, consolidação e aperfeiçoamento de um movimento qualquer ajustado em sua organização em relação a uma referencia, estão diretamente associados à capacidade motora.

    Segundo Piaget (1984) é na fase escolar que temos que dar ênfase à atividade motora lúdica que é fonte de prazer, fazendo com que a criança tenha uma imagem corporal e aprenda “brincando”.

    Já Mariotte (1996) diz também que por meio dos jogos motores lúdicos a criança desperta a liberdade a expressão de sentimentos construindo sua realidade. A criança gosta de novidade e esta desperta seu interesse e a curiosidade, por isso o jogo motor deve ser inserido nas aulas de Educação Física, pois nele sempre existem desafios a serem cumpridos.

    Para Silva (2005) o desenvolvimento das crianças está relacionado a diversos fatores antropológicos, cultural, psicológico e biológico. Temos que entender que o movimento da criança é humano e não somente um corpo se deslocando, vendo isso observamos as qualidades motoras presentes nos jogos motores que são agilidade, equilíbrio indiferença, flexibilidade, resistência e velocidade.

    Este trabalho se justifica, já que esta fase é benéfica ao desenvolvimento motor, pois é nessa idade que são caracterizadas mudanças marcantes em suas vidas, é a idade onde a criança começa a descobrir seu corpo, e seus limites e ela encontra prazer em tudo que faz.

    Portanto, esse trabalho teve como objetivo avaliar se o nível de coordenação motora fina está dentro dos padrões de maturação biológica citados neste trabalho, segundo a faixa etária.

Material e métodos

    Segundo Richardson et al. (2008, apud Marconi 2008), pesquisa quantitativa caracteriza-se pelo emprego de quantificação tanto nas modalidades de coletas de informações quanto no tratamento delas por meio de técnicas e estatísticas, desde as mais simples como percentual, média, desvio padrão as mais complexas como coeficiente de correlação, análise de regressão, são amostras de ampla informação numérica, é um conjunto de quadros, tabelas e medidas.

    A presente pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa com seres humanos da Unigran (CEP), mantendo a ética em sua totalidade, preservando a identidade dos avaliados em sigilo, e respeitando o direito dos mesmos de participarem ou não da pesquisa, podendo desistir a qualquer momento.

    Esta pesquisa foi iniciada após a aprovação do CEP e com a autorização do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLC) conforme Apêndice A.

    A pesquisa foi realizada na escola Municipal Doraci de Freitas Fernandes na cidade de Juti-ms, a mesma situada à Rua Pedro Álvares Cabral n° 760, na zona urbana da cidade A Escola atende 751 alunos regularmente matriculados no 1° ao 9° ano do Ensino Fundamental nos períodos matutino e vespertino. A pesquisadora solicitou autorização, agendamento de datas e horários para a aplicação dos testes, e principalmente com o professor de Educação Física, pois foram utilizadas suas aulas.

    Dentre uma população de 751 alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental, do período matutino e vespertino freqüentadoras da Instituição de Ensino acima citada, a amostra foi composta por 233 alunos, com idade entre 7 e 8 anos do 2° ao 4° Ano, cujo os pais ou responsáveis assinaram o TCLE, conforme apêndice A. A escolha foi por conveniência, foram inclusos os alunos cujos pais ou responsáveis assinaram o TCLE, conforme Apêndice A, e aqueles que aceitaram participar.

    Foram exclusos da pesquisa alunos que não estejam regularmente matriculado no ensino fundamental, aqueles portadores de necessidades especiais, crianças indígenas, ou aqueles que não aceitaram ou não foram permitidos participar da pesquisa.

    Foi utilizada a estatística quantitativa descritiva, com a apresentação dos dados por meio de porcentagens em tabelas. Callegari-Jacques (2004).

    Para que a pesquisa fosse realizada, foram obedecidas algumas regras: após do parecer favorável do CEP, a pesquisadora entrou em contato com a amostra para que explicações fossem feitas quanto aos procedimentos, que envolveram testes, intervenção com exercícios específicos para coordenação motora fina conforme Apêndice B, com duração de 2 meses, e logo após,a aplicação do reteste.

  • Nome do teste: Bolinha de Papel

    • Faixa Etária: 7 Anos

    • Procedimento: O aluno deverá estar sentado em uma cadeira, diante de uma folha de papel seda.

    • Execução: O aluno deverá fazer bolinha compacta com o papel, com uma só mão sem a ajuda da outra, a palma deverá estar voltada para baixo. O aluno terá 15 segundos de repouso e terá duas tentativas para cada mão.

    • Erros: O tempo máximo ser ultrapassado, a bolinha ser pouco compacta.

    • Duração: 15 segundos para mão dominante e 20 segundos para mão não-dominante.

  • Nome do teste: Ponta do Polegar

    • Faixa Etária: 8 Anos

    • Procedimentos: O aluno deverá estar em pé com as mãos esticadas para frente.

    • Execução: Com a ponta do polegar, tocar com máxima velocidade possível os dedos da mão um após o outro, sem repetir a seqüência, iniciando do dedo menor para o polegar, retornando novamente para o menor.

    • Erros: Tocar varias vezes o mesmo dedo, tocar dois dedos ao mesmo tempo, esquecer de um dedo, ultrapassar o tempo máximo.

    • Duração: Cinco segundos, duas tentativas para cada mão.

  • Nome do teste: Lançamento de bola

    • Faixa etária: 7 anos

    • Procedimento: O aluno deverá estar em pé com uma bola na mão, de frente para um alvo com distancia de 1,50 m.

    • Execução: Arremessar a bola em um alvo que estará a 1,50 m de distancia, o lançamento deverá se r feito com o braço flexionado, mão próxima ao ombro e pés juntos. O aluno deverá acertar duas vezes com a mão dominante e uma com a mão não-dominante.

    • Erros: Deslocar de modo exagerado o braço, não fixar o cotovelo ao corpo durante o arremesso, acertar menos de 2 vezes com a mão dominante e uma com a mão não-dominante.

    • Duração: O aluno terá três tentativas para cada mão.

  • Nome do teste: Circulo com o polegar

    • Faixa etária: 8 anos

    • Procedimento: O aluno deverá estar em pé, com as mão a sua frente.

    • Execução: A ponta do polegar esquerdo devera estar sobre a ponta do índice direito e, depois ao contrario. O índice direito deixa a ponta do polegar esquerdo e, desenha uma circunferência ao redor do índice esquerdo, vai buscar a ponta do polegar esquerdo, permanecendo o contato do índice esquerdo com o polegar direito, deverá ser feito com máxima velocidade possível, em torno de 10 segundos de execução a criança fecha os olhos e continua por mais 10 segundos. Erros: O movimento ser mal executado, haver menos de 10 círculos, executarem o procedimento com os olhos abertos.

    • Duração: 20 segundos, tendo três tentativas.

    Labirinto: A criança deve estar sentada em uma mesa escolar diante de um lápis e uma folha contendo labirintos, a criança deve traçar com um lápis uma linha contínua da entrada até a saída do primeiro labirinto e imediatamente começar o próximo. Após 30 segundos começar o exercício com a outra mão.

Construção de uma torre

    12 cubos em desordem tomam-se quatro, e com eles é montada uma torre diante da criança. Logo após dizer pra ela fazer uma ponte igual, a criança deve fazer uma torre de quatro ou mais cubos quando lhe for indicado.

    Construção de uma ponte: 12 cubos em desordem tomam-se três e com eles se constrói uma ponte diante da criança, dizer pra ela fazer igual, os cubos têm que ficarem equilibradas.

    Enfiar a linha na agulha: Uma linha numero 60 de costura, mãos separadas a uma distancia de 10 cm, a linha passa pelos dedos em 2 cm, o comprimento da linha é de 15cm. Duração ideal9 segundos.

    Fazer um nó: Um par de cordões de sapatos de 45 cm e um lápis, fazer um nó simples em um lápis, o nó não pode desamarrar.

  • Nome do teste: Agarrar uma bola

    • Faixa etária: 7 anos

    • Procedimento: A criança deverá estar em pé a m de distancia do avaliador.

    • Execução: O aluno devera agarrar a bola com uma mão, que será lançada de 3 m de distancia, ela deve manter o braço relaxado ao longo do corpo ate que o avaliador diga “agarre”. Após 30segundo de repouso fazer o exercício com outra mão.

    • Erros: Agarrar menos de três vezes com a mão dominante, e menos de duas com a mão não-domonante.

    • Duração: 1 minuto, cinco tentativas para cada mão.

    Os testes foram aplicados na instituição de Ensino, nas aulas de Educação Física nos períodos matutino e vespertino, os alunos foram divididos em grupos de 14 alunos para facilitar a aplicação do mesmo, os testes foram aplicados nos dias 9, 10, 11, 12, 16, 17, 18, 19, 23, 24 do mês de setembro, nos seguintes horários no período matutino das 07h30minh as 11h00minh, no período vespertino das 13h30minh as 16h30minh.

    Do período de 25 de Setembro a 24 de Outubro foram aplicadas aulas como intervenção foi utilizada as aulas de Educação Física divididas em grupos de 14 para as aulas nos mesmos horários do teste, do dia 28 de outubro a 12 de Novembro será aplicado reteste que se avaliou a mudança ou não na coordenação motora fina das crianças, foram usados os mesmos grupos e horários do teste.

Resultados e discussão

    Para se conhecer os objetivos propostos por este estudo, foi aplicado os testes de coordenação motora fina propostos por Rosa Neto (2002). A figura 1 mostra que 85,88% dos sujeitos da pesquisa, com sete anos de idade, foram capazes de realizar o primeiro teste Labirinto, somente 25,76% realizaram o teste de Circulo com o Polegar, 87,73% conseguiram realizar o teste de Lançamento de uma Bola, um grupo de 24,53% realizaram o teste Ponta do Polegar e 93,25% realizaram o teste Bolinha de Papel.

    Como se observa nesta figura as crianças tiveram dificuldade na realização dos testes do “círculo com o polegar” e do teste “Ponta do Polegar”.

Figura 1. Resultados do primeiro teste motor aplicados em crianças de 7 anos

    Para Magalhães (2003) problemas na coordenação motora fina podem ter impacto no desempenho escolar da criança, sendo importante o trabalho preventivo, executado por equipes interdisciplinares, que incluam, além do pediatra e do neurologista infantil, a participação de terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e Profissionais de Educação Física na educação infantil. Pois um estudo realizado por ele aponta que um baixo índice de desenvolvimento motor pode acarretar problemas futuros como já dito acima.

    Para Nascimento (2003) são gastos pouco tempo em sala de aula com atividades de coordenação motora fina isso acarreta problemas no desenvolvimento motor da criança, pois a demanda por atividades de escrita aumenta à medida que a criança se aproxima do ensino fundamental. Os resultados deste estudo indicam a necessidade de se repensar o papel das atividades de coordenação motora fina em programas de educação pré-escolar.

    A figura 2 mostra que 41,42% dos sujeitos da pesquisa, com oito anos de idade, foram capazes de realizar o primeiro teste Labirinto, somente 30% realizaram o teste de Circulo com o Polegar, 64,28% conseguiram realizar o teste de Lançamento de uma Bola, um grupo de 25,71% realizaram o teste Ponta do Polegar e 71,42 realizaram o teste Bolinha de Papel.

    Como se observa nesta figura as crianças também tiveram dificuldade na realização dos testes do “círculo com o polegar” e do teste “Ponta do Polegar”.

Figura 2. Resultados do primeiro teste motor aplicados em crianças de 8 anos

    Segundo Caetano, Silveira e Gobbi (2005) diz no seu estudo que o desenvolvimento motor é um processo de mudanças no nível de funcionamento de um indivíduo, onde uma maior capacidade de controlar movimentos é adquirida ao longo do tempo. O desempenho motor de cada participante foi avaliado e reavaliado após 13 meses por meio da Escala de Desenvolvimento Motor, que compreende uma bateria de testes envolvendo tarefas específicas por idade. Foram realizadas comparações do desempenho motor intra e entre os grupos, para cada item da bateria. Os resultados de sua pesquisa mostraram que o desempenho motor para motricidade fina melhorou seu desempenho entre as avaliações, estes resultados sugerem que o desenvolvimento nesta faixa etária ocorre de forma não homogênea, ou seja, apresenta ritmos diferentes para os itens da motricidade. Fatores do ambiente, do indivíduo e da tarefa podem explicar as mudanças desenvolvimentistas ocorridas em um período de 13 meses.

    Na figura 3 encontram-se os resultados quanto a realização dos testes motor após aplicação da aula de intervenção, com faixa etária de 7 anos, onde se obteve os seguintes resultados dos sujeitos estudados, sendo que para o teste de labirinto 92,02% das crianças realizaram de maneira correta, 39,87% das crianças realizaram de maneira correta o teste Circulo com o Polegar, 97,54% das crianças realizaram de maneira correta o teste Lançamento de uma Bola, no teste Ponta do polegar 34,35% das crianças realizaram de maneira correta, no teste Bolinha de Papel 100% das crianças realizaram de maneira correta.

Figura 3. Classificação da amostra quanto à realização dos testes motor após aula de intervenção: Faixa etária 7 anos

    Nos testes realizados antes das aulas de intervenção como mostra à figura 1, as crianças apresenta uma porcentagem muito baixa, já na realização do segundo teste podemos observar conforme a figura 3 que houve uma alteração na porcentagem, pois antes de aplicar o segundo teste houve aplicação de aula de intervenção durante um mês isso mostra que com a aula de intervenção houve melhora na coordenação motora fina das crianças.

    Esta dificuldade de realizar os testes “Circulo com polegar” e “Ponta do Polegar”, também foi encontrada por Bretãs (2005), quando realizou pesquisa com crianças de ambos os sexos, que freqüentavam instituição de ensino fundamental da região sul da cidade de São Paulo onde encontrou imaturidade da motricidade fina e das dissociações da mão, que acabam por registrar carência de ordem instrumental.

    Quanto ao desenvolvimento motor, Silveira et all (2005), reconhecem que o desenvolvimento na primeira infância tem revelado agilidade e complexidade crescentes à medida que a criança aumenta a idade, mas estes resultados podem ser contestados, especialmente quando as diferenças quanto à estimulação e ao encorajamento para explorar seu próprio corpo e o ambiente por meio de ações motoras são considerados.

    Ainda como influência do meio ambiente, o mesmo autor reconhece como forma de contribuição no desenvolvimento motor da criança, concluindo que as crianças usufruem de conjuntos de atividades motoras na escola e também são encorajadas pela família.

    Na figura 4 encontram-se os resultados quanto à realização dos testes motor após aula de intervenção, com faixa etária de oito anos, onde se obteve os seguintes resultados dos sujeitos estudados sendo que para o teste de labirinto 68,57% das crianças realizaram de maneira correta, 42,85% das crianças realizaram de maneira correta o teste Circulo com o Polegar, 80% das crianças realizaram de maneira correta o teste Lançamento de uma Bola, no teste Ponta do polegar 35,71% das crianças realizaram de maneira correta, no teste Bolinha de Papel 100% das crianças realizaram de maneira correta.

Tabela 4. Classificação da amostra quanto à realização dos testes motor após aula de intervenção: Faixa etária 8 anos

    No primeiro teste realizado com as crianças conforme a figura 2 mostra podemos observar uma significante mudança na coordenação motora fina como mostra a figura 4.

    No estudo de Gonçalves (2008), participaram 33 crianças com idades entre 9 e 13 anos, sendo 21 meninos e 12 meninas, estudantes da 3° e 4° séries de uma escola de ensino fundamental de São Leopoldo/ RS. Os resultados mostram que as crianças tiveram um resultado classificado como excelente no fator Motricidade fina, esses resultados podem ser explicadas pelas áreas onde as crianças têm maior defasagem psicomotora, com isso fica mais fácil reconhecer as vantagens que isso significa para a aprendizagem escolar, devendo estimular a educação pelo movimento. No estudo de Fernandes (2008), foi realizado em uma escola Municipal de classe média baixa, na cidade se Sertãozinho São Paulo, onde participaram 20 alunos de Educação Infantil de ambos os sexos foram divididos em duas turmas de dez alunos, como forma de avaliação foi aplicada atividades lúdicas durante seis meses. Os resultados mostram que ambas as turmas tiveram desenvolvimento adequado em relação à faixa etária.

    No presente estudo as crianças com oito anos obtiveram uma média excelente em todos os testes, pois todas tiveram resultados acima de 50%, estando assim de acordo com a idade motora.

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