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Treinamento físico aeróbio e resistido em 

paciente portadora de fibromialgia e hipotireoidismo

Entrenamiento físico aeróbico y resistido en paciente portadora de fibromialgia e hipotiroidismo

Aerobic and Strength Physical Training in a Single Patient with Fibromyalgia and Hypothyroidism

 

*Licenciado em Educação Física

Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Faculdade de Educação Física

Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo, LAFiMe

**Professor Adjunto – FEF/UFMT

Programa de Mestrado Biociências/Nutrição

(Brasil)

Ésio de Lima Júnior*

Christianne de Faria Coelho**

Carlos Alexandre Fett**

Fabrício Azevedo Voltarelli**

favoltarelli@ufmt.br

 

 

 

 

Resumo

          Este estudo teve como objetivo verificar os efeitos do exercício físico aeróbio e resistido em portadora de fibromialgia e hipotireoidismo. Participou da pesquisa 1 (uma) participante, sexo feminino, 46 anos de idade, com diagnóstico de fibromialgia e de hipotireoidismo. A pesquisa consistiu de 6 semanas ininterruptos de intervenção por meio de exercícios físicos de caráter aeróbio (5 vezes por semana) e exercícios resistidos (3 vezes por semana). Antes e após a intervenção, foram realizados exames laboratoriais para a mensuração dos níveis dos hormônios T4livre e TSH. Para a análise subjetiva de dor, utilizou-se um diagrama contendo os 18 tender points, pelo qual a participante quantificou a dor em uma escala que variava de 0 a 10. Pôde-se constatar uma alteração significativa nos níveis de T4 livre e TSH, sendo que o primeiro teve seus níveis elevados e o segundo sofreu redução. Em relação aos tender points, todos os 18 pontos apresentaram diminuição significativa das dores, em alguns pontos havendo desaparecimento da dor. A partir dos resultados obtidos, podemos concluir que o programa de exercícios físicos contribuiu para o aumento na produção de T4livre bem como redução nos níveis de TSH. Sugerimos que tais adaptações positivas em resposta à prática regular de exercícios físicos, no que se refere ao hipotireoidismo, possuam íntima relação com uma possível diminuição da concentração do hormônio leptina da participante em decorrência do exercício físico regular. Em relação à fibromialgia, constatou-se que o programa de exercícios físicos foi capaz de reverter o quadro de dor presente em diferentes segmentos corporais da participante. Ainda, ressaltamos que o exercício físico de natureza crônica, tanto aeróbio como resistido, parece ser uma ótima ferramenta no auxílio do tratamento de hipotireoidismo e fibromialgia.

          Unitermos: Hipotireoidismo. Fibromialgia. Treinamento físico.

 

Abstract

          The present study aimed to verify the effects of aerobic and strength training in a patient with fibromyalgia and hypothyroidism. A single female subject (46 years old) presenting both fibromyalgia and hypothyroidism participated of this study. The participant was subjected to unstopped 6 weeks of aerobic (5 times/week) and strength (3 times/week) physical training program. Both before and after the intervention, were performed clinical exams to measure the T4free and TSH hormones blood levels. To infer on pain’s subjective analyzes, it was used a diagram containing the 18 tender points. After physical training period, we observed that the levels of T4free and TSH showed increase and decrease, respectively. In relation to tender points, all the 18 parameters presented significative reduction of the pain. In some points, the pain sensations disappeared. From the results obtained, we can conclude that the physical training program employed contributed to T4 increase as well as to TSH decrease levels. We suggest that these positive adaptations in response to physical training, as far as concerned to hypothyroidism, have straight relation with the possible leptin hormone levels decrease. In relation to fibromyalgia, it was verified that physical training program it was able to reverse the pain profile in different body segments of the participant. In addition, we emphasize that chronic physical exercise (aerobic and/or strength), it seem to be an important tool in order to treat patients suffering with fibromyalgia and hypothyroidism concomitants.

          Keywords: Hypothyroidism. Fibromyalgia. Physical training

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 144 - Mayo de 2010

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Introdução

    O número de pessoas obesas, ou que apresentam sobrepeso, vem aumentando demasiadamente devido a um estilo de vida sedentário associado aos maus hábitos alimentares, estresse e pouco tempo dedicado ao lazer. Entretanto, outro ponto importante que influencia o desenvolvimento da obesidade é o sistema endócrino. Os hormônios produzidos e secretados pela glândula tireóide, T3 e T4, são responsáveis pelo controle do metabolismo e pela metabolização e oxidação de ácidos graxos (CAMPOS, 2000 e GARRETT, 2000). Desta forma, a baixa produção desses hormônios, característica do hipotireoídismo, pode levar à obesidade (RYFER, 2000). No entanto, somente uma porcentagem mínima dos indivíduos obesos são hipotireóideos (MCARDLE et al, 1998). De forma considerável, os sujeitos acometidos pelo hipotiroidismo apresentam, em muitos casos, dores músculo-articulares crônicas, estas conhecidas como fibromialgia, a qual em muito piora a qualidade de vida dessas pessoas, tornando-as, muitas vezes, dependentes.


    Por outro lado, sabe-se que a prática regular de atividades físicas, seja ela de natureza aeróbia ou anaeróbia, modula o ganho de peso corporal por aumentar a taxa metabólica basal, além de estar relacionado tanto ao aumento na secreção de hormônios tireodeanos como à diminuição de dores localizadas, este último devido ao fortalecimento muscular e enrijecimento de ligamentos e tendões.

    Para GÓES et al (2008), os sintomas do hipotireoidismo podem ser observados por: dores musculares e nas articulações, fadiga, fraqueza, pele seca, dores de cabeça e menorragia, além de depressão e mudanças na personalidade.

    Segundo VILAR et al (1999), essa patologia é considerada uma condição comum, onde a forma primária representa 90% do total de casos. Além disso, mostra-se prevalente em 2 a 4% dos indivíduos com mais de 65 anos e em 0,5 a 1% da população. O hipotiroidismo congênito é diagnosticado em 1 em cada 4.000-5000 recém-nascidos.

    Pode-se conceituar a fibromialgia como uma síndrome dolorosa de etiopatogenia não esclarecida, a qual acomete principalmente mulheres com idade entre 12 e 55 anos, e é caracterizada por dores musculares difusas e sítios dolorosos específicos, associados freqüentemente a distúrbios do sono, cefaléia crônica, fadiga, distúrbio psíquicos, intestinais e funcionais. Essa síndrome pode se apresentar isoladamente ou associada a outras síndromes ou doenças clínicas, como é o caso do hipotireoidismo (MARTINEZ, 1997).

    MARTINEZ (1997) preconiza que o quadro clínico da fibromialgia é caracterizado principalmente por dor, a qual já recebeu diversas denominações, tais como: peso, dolorimento, queimação, etc. Atualmente, a mesma é descrita como dor generalizada, porém não é rara a presença de áreas de maior intensidade. Geralmente, essas áreas estão associadas a distúrbios posturais e atividades físicas repetitivas.

    Devido às informações supracitadas, vê-se a importância do exercício físico para a manutenção do peso em pessoas portadores de fibromialgia e hipotiroidismo concomitantes, pois através do exercício evita-se o desenvolvimento da obesidade bem como seus efeitos negativos, tais como: hipertensão, diabetes, aumento do colesterol sérico e complicações cardiorrespiratórias (CAMPOS, 2000; GOLDBERG, 2001). 

    GARRETT (2000) relata que, durante o exercício, as concentrações de T3livre e T4livre aumentam, principalmente, em exercícios prolongados e extenuantes, em decorrência das alterações da característica de ligação da proteína de transporte, as quais elevam a velocidade de captação destes hormônios. Porém, treinamento de força implicou em pouco efeito sobre a função da hipófise (TSH) e tireóide (T3 e T4).

   Existe considerável conflito acerca das alterações do TSH com o exercício. Para GARRETT (2000), os níveis de TSH aumentam com o exercício. Segundo esses autores, os níveis de TSH aumentam devido a um déficit periférico persistente nos hormônios tireoidianos causado pelo exercício. Isso estimula a liberação de TSH.

  No entanto, são escassos na literatura estudos que verificaram os efeitos da prática regular de atividades físicas (exercício físico) em portadores de hipotireoidismo e fibromialgia.

Objetivo

    O presente estudo teve a finalidade de verificar os efeitos do exercício físico aeróbio e resistido em portadora de fibromialgia e hipotireoídismo.

    Além disso, objetivamos verificar se:

  • o exercício físico regular ocasiona alterações nas concentrações séricas do hormônio T4 livre e hormônio estimulante TSH;

  • o programa de exercícios físicos proposto é efetivo no sentido de reduzir as dores da participante, estas relacionadas à fibromialgia.

Material e métodos

Caracterização da amostra

    A amostra foi composta por 1 (uma) participante, sendo ela do sexo feminino, 46 anos de idade, com diagnóstico de fibromialgia, segundo os critérios do Colégio Americano de Reumatologia (American College of Rheumatology) e de hipotireoidismo, por meio de diagnóstico clínico e laboratorial. Vale ressaltar que a participante do presente estudo realiza o tratamento de reposição hormonal (T4) há mais de 15 anos e nunca havia participado de programas de exercícios físicos, sejam eles de natureza aeróbia ou anaeróbia.

Ambiente experimental e materiais

    A coleta de dados foi realizada em uma academia localizada na cidade de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, a qual contava com esteiras, elípticos e todos os equipamentos necessários para a realização de um programa de exercício físico, tanto de caráter aeróbio como anaeróbio. A intervenção foi realizada sempre no período da noite (8:00 p.m.)

    Para a realização do presente trabalho, foram utilizados os seguintes materiais:

  • Termo de consentimento livre e esclarecido, ver anexo I

  • Solicitação de coleta de dados para a academia, ver anexo II

  • Esteira Embreex 561 R1®

  • Aparelhos de musculação Flex Fitness®, Linha Evolution

  • Freqüencímetro Polar® modelo RS100

  • Colchonetes

    Os dados foram coletados por meio de exame laboratorial para a mensuração sanguínea dos hormônios TSH e T4 livre e diagrama contendo os tender points, para análise subjetiva de dor.

    No exame laboratorial, as mensurações hormonais de TSH e do hormônio Tiroxina (T4) foram realizadas através do método de eletroquimioluminescência ELISA (Kit comercial: Roche®, Mainheinn, Alemanha; Aparelho: Elexsys 2010/Roche®, Basiléia, Suíça).

    No diagrama de fibromialgia, contamos com um mapa detalhado dos 18 tender points, onde, através da pressão manual, a paciente quantificou a dor de 0 a 10, onde 0 seria a ausência total de dor e 10 o nível mais alto de dor (dor insuportável) (adaptado do Diagrama de Corllet, 2007).

Procedimentos

    Ao todo, foram 6 (seis) semanas de intervenção, sendo que pelo menos 5 (cinco) vezes na semana a participante realizou exercício aeróbio e 3 (três) vezes na semana efetuou, também, exercícios resistidos (musculação)

    Antes do início da intervenção, a participante realizou exames laboratoriais para a mensuração hormonal e passou por uma avaliação quanto ao nível de dor referente aos tender points.

    Ao final da ultima semana de intervenção, a participante refez os exames laboratoriais e passou por uma nova avaliação de dor.

Análise dos dados

    A interpretação dos dados foi feita por meio da análise descritiva dos mesmos.

Resultados

Alterações hormonais

    Foi observado, no presente estudo, aumento nos níveis de T4 livre, após o final do período de intervenção, em valores acima do normal para adultos (0,93 a 1,7 ng/dL), se comparados aos níveis iniciais desse hormônio (Figura 1).

Figura 1. Níveis de T4 livre (ng/dL) antes e após o período de realização do programa de exercícios físicos

    A Figura 2 mostra os valores das concentrações do hormônio TSH antes e após o período de intervenção. Podemos observar que os níveis de TSH apresentavam-se demasiadamente elevados no período pré-intervenção, mesmo com a realização de tratamento com reposição hormonal ao qual estava sendo submetida a participante. O programa de exercícios físicos aqui aplicado foi capaz de reverter esse quadro. É importante ressaltar que a participante manteve o uso do mesmo medicamento utilizado no período pré-intervenção, durante toda a intervenção (valores normais para um adulto: 0,27 – 4,2 uUI/mL)

Figura 2. Níveis de TSH (uUI/mL) antes e após o período de realização do programa de exercícios físicos

Alterações na Análise Subjetiva de Dor

    No que se refere à análise subjetiva de dor, decorrente da fibromialgia, nota-se, no período anterior à realização do programa de exercícios físicos, que havia presença de dor em todos pontos e, em 15 dos 18 pontos referentes aos tender points, a dor atingia o valor 7 (escala: 0 a 10). Ainda, nos 2 pontos supra espinhosos, a dor chegava a seu nível máximo, sendo esse classificado pela participante como “insuportável”. O programa de exercícios físicos aplicado no presente estudo foi eficiente no sentido de melhorar esse quadro (Figura 3).

Figura 3. Representação gráfica do comparativo de variação de intensidade de dor 

no período pré-intervenção e pós-intervenção. (Adaptado do diagrama de Corllet, 2007)

Discussão

    A intervenção com exercícios físicos aeróbios e resistidos influenciou positivamente todos os aspectos aqui avaliados.

    Pudemos observar mudança significativa nos níveis de T4 livre e TSH, sendo que o primeiro teve seus níveis elevados e o segundo sofreu redução.

    Essas alterações foram observadas, também, em estudo realizado por GARRETT (2000), os quais relataram que, as concentrações de T4 livre aumentaram, após treinamento físico, devido às mudanças na característica de ligação de sua proteína de transporte, e, dessa forma, os hormônios puderam ser captados com maior velocidade. Porém, nesses estudos, o treinamento de força implicou em pouco efeito sobre as funções das glândulas hipófise (TSH) e tireóide (T4).

    A diminuição dos níveis de TSH, observada no presente estudo, pode ter ocorrido por meio de mecanismo de feedback negativo. TSH é responsável por estimular a glândula tireóide a liberar o hormônio T4 e, com a elevação das concentrações do mesmo na corrente sanguínea, o estímulo para liberação e ação de TSH é interrompido, mantendo-o em baixa quantidade no organismo.

    Outro fator que poderia responder esses fenômenos seria a análise das concentrações do hormônio T3, pois preconiza-se que, em exercício, ocorre inibição da conversão de T4 em T3 (BAYLOR; HACHNEY, 2003). Dessa forma, como resposta ao exercício crônico, os níveis de T3 poderiam apresentar redução e caracterizar-se como marcador de efeito positivo do exercício. Infelizmente, a determinação dos níveis de T3 não foi efetuada no presente estudo. Ainda, VIRU et al. (2001) especularam que a capacidade de se adaptar a diferentes tipos de exercício físico, i.e., fatores genéticos, resultam em respostas extremamente variadas no que se refere às funções neuroendócrinas dos indivíduos.

    Poucos estudos investigaram a relação entre leptina (hormônio produzido e secretado pelos adipócitos e um dos responsáveis, dentre outras funções, pelo mecanismo de saciedade) e hormônios tireoidianos de forma detalhada (DIEKMAN et al. 1998; SESMILO et al. 1998).

    Evidências sugerem que o hormônio leptina exerce seus efeitos, primeiramente, sobre a função tireoidiana, afetando receptores específicos na região do hipotálamo a qual controla a expressão de TRH (fator liberador de TSH) (FLIER et al. 2000). Portanto, a diminuição dos níveis de TSH após a realização de um programa de exercícios físicos, no presente estudo, pode ser explicada, de forma hipotética, pela redução da função hipotalâmica central e, conseqüentemente, diminuição da atividade da glândula tireóide (ORBAN et al. 1999).

    Dessa forma, nós especulamos que o decréscimo nos níveis de TSH pode ser atribuído, pelo menos em parte, à diminuição nas ações celulares de sinalização referentes ao eixo hipotálamo-hipófise. Tal ocorrência pode estar relacionada à diminuição da concentração de leptina, o que representaria possíveis meios de conservação de energia adotado pelo organismo da participante.

    Possivelmente, as mudanças decorrentes do exercício induziram o aparecimento de alguma substância ainda desconhecida, a qual geraria sinais para economizar energia. Tal processo seria otimizado pela diminuição dos níveis tanto de leptina como dos hormônios tireoidianos (TSH e conseqüentemente T4), uma vez que o organismo se inclinaria para alimentar-se bem como para reduzir o metabolismo basal. Essa “hipótese de mecanismo de conservação” (HILTON; LOUCKS, 2000) necessita ser melhor explorada.

    No entanto, nós reconhecemos que a casualística não pode se resumir a essa especulação, ao passo que investigações futuras são necessárias para melhor elucidar esses fenômenos.

    Em relação aos tender points, todos os 18 pontos apresentaram diminuição significativa das dores após a paciente do presente estudo ter efetuado programa de exercícios físicos programados. A avaliação feita por meio de uma adaptação do Diagrama de Corllet mostrou-se bastante eficiente.

    Segundo MCCAIN et al (1988), exercícios aeróbios diminuem a dor decorrente da fibromialgia. Para VALIM (2006), exercícios resistidos podem ser aplicados, de forma segura, em sujeitos acometidos por hipotireoidismo e fibromialgia concomitantes.

    Em casos onde existe a concomitância entre fibromialgia e hipotireoidismo, o tratamento de reposição hormonal tem mostrado redução e/ou eliminação dos sintomas da fibromialgia. Ainda, de forma importante, tem-se sugerido que a prática regular de atividades físicas é capaz de potencializar esses efeitos referentes à reposição hormonal (LOWE, 2006).

Conclusão

    A partir dos resultados obtidos no presente estudo, pudemos concluir que:

  • O programa de exercícios físicos aqui aplicados contribuiu para o aumento na produção do hormônio T4 livre. Tal achado foi de extrema importância para a participante, uma vez o exercício físico foi capaz de estimular a produção endógena desse hormônio;

  • Os níveis do hormônio TSH apresentaram-se diminuídos após 6 semanas de intervenção;

  • Sugerimos que essas adaptações positivas em resposta à prática regular de exercícios físicos, no que se refere ao hipotireoidismo, possuam íntima relação com uma possível diminuição da concentração do hormônio leptina da participante. Infelizmente, o mesmo não foi mensurado no presente estudo;

  • Em relação aos achados referentes à fibromialgia, constatou-se que o programa de exercícios físicos foi capaz de reverter o quadro de dor presente em diferentes pontos e segmentos corporais da participante;

  • Ainda, ressaltamos que o exercício físico de natureza crônica, tanto aeróbio como resistido, para ser uma ótima ferramenta no auxílio do tratamento de hipotireoidismo e fibromialgia concomitantes;

  • Estudos futuros são requeridos com o intuito de melhor esclarecer os efeitos do exercício físico crônico sobre os parâmetros relacionados ao hipotireoidismo e à fibromialgia.

Referências bibliográficas

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