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Lúpus eritematoso sistêmico, exercício 

físico e qualidade de vida. Artigo de revisão

Lupus eritematoso sistémico, ejercicio físico y calidad de vida. Artículo de revisión

 

Mestranda em Ciências da Saúde pela

Universidade Federal de Goiás

Graduada em Educação Física pela

Universidade Estadual de Goiás, ESEFFEGO

Thaís Inácio Rolim Póvoa

thaisrolim.edfis@gmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença autoimune que pode desencadear quadros de fadiga, dor e baixa qualidade de vida. O objetivo deste artigo foi fazer uma revisão da literatura sobre a ação do exercício físico em relação às principais manifestações do LES nas atividades de vida diária e na qualidade de vida. Foram realizadas buscas sistemáticas em periódicos nacionais e internacionais e pesquisas em livros. Encontrados poucos estudos mas foi observado que o exercício físico pode atuar como terapia adjuvante na diminuição da dor, da tensão muscular e da fadiga e pode ainda melhorar a qualidade de vida.

          Unitermos: Lúpus eritematoso sistêmico. Exercício físico. Qualidade de vida

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 144 - Mayo de 2010

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Introdução

    O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune, multissistêmica, caracterizada por hiperatividade do sistema imunológico e pela produção de autoanticorpos. Sua causa ainda não é elucidada, mas parece ter influência de fatores genéticos e ambientais (LINDSEY e CRISWELL, 2008). Pode prejudicar vários órgãos do corpo, sendo que as articulações, a pele e os rins mais frequentemente afetados. Pode atingir ainda os sistemas cardíaco, pulmonar, neuropsiquiátrico, gastrointestinal e hematológico. Sua freqüência é de 40 ou 50 em 100.000 pessoas e ocorre 9 vezes mais em mulheres que homens, sendo que normalmente se inicia na fase reprodutiva (FRONTERA, SLOVIK e DAWSON, 2006). O LES pode ocorrer em crianças ou adolescentes e geralmente apresenta complicações severas, as quais limitam a prática de exercícios físicos e requerem o uso de altas doses de medicamentos (HOUGHTON et al., 2008).

    Muitos autores afirmam que os pacientes com LES apresentam limitações na capacidade de realizar exercício físico devido ao acometimento das articulações, o que gera dor, fadiga e diminui amplitude de movimento (CARVALHO et al, 2005; HARRIS e MICHAEL, 2003; JURISSON, 1991; PERES, TEDDE e LAMARI, 2006; SWAIN, 2000; TAYLOR et al, 2000; VALIM, 2006).


    A qualidade de vida, segundo a Organização Mundial da Saúde (1998 apud FLECK, et al, 2000), é “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (p. 199). Seus aspectos são de caráter psicológico, de relações sociais e de meio ambiente. O aspecto físico é um domínio importante da qualidade de vida e está relacionado à capacidade funcional, pois quanto mais expressivas são as limitações físicas, pior é a realização com êxito das atividades de vida diária (AVD's) e por conseqüência, pior pode ser a qualidade de vida (FLECK et al, 2008; MATSUDO et al, p. 110, 2005).

    As limitações físicas do LES podem gerar modificações tanto no domínio físico quanto psicológico e social da qualidade de vida, na medida em que muitos pacientes desenvolvem sintomas de depressão. E o exercício físico em geral parece atuar como agente socializador (CARVALHO et al, 2005; MATSUDO et al, 2005).

    O objetivo deste estudo foi verificar na literatura as pesquisas que mostram os efeitos do exercício físico sobre as principais manifestações do LES em relação às atividades de vida diária e à qualidade de vida.

Metodologia

    Estudo de revisão bibliográfica acerca da relação entre lúpus eritematoso sistêmico, exercício físico e qualidade de vida.

Adaptações fisiológicas desencadeadas pelo exercício físico

    Alguns posicionamentos e catalogações científicas recomendam a realização de exercícios físicos para a prevenção e também reabilitação de doenças. A recomendação atual do Colégio Americano de Medicina do Esporte e da Sociedade Americana do Coração diz que para a manutenção da saúde biológica são necessários cinco dias por semana de realização de atividade física aeróbia moderada ou vigorosa, podendo haver a combinação das duas, sendo que são importantes pelo menos dois dias de exercícios resistidos (ACSM e AHA, 2007).

    O exercício aeróbio programado e realizado de maneira contínua e progressiva leva ao aumento do aporte de oxigênio e de substratos energéticos para os músculos em atividade. Esta capacidade de suprir a demanda de oxigênio é determinada pelo maior fluxo sanguíneo, pela quantidade de oxigênio que o sangue pode transportar por litro e pela capacidade dos tecidos em “captar” substratos, por meio de recrutamento de capilares, o que traz benefícios aos sistemas corporais (MCARDLE, KATCH e KATCH et al, 2003; THOMPSON, 2004).

    Frontera (1999) refere outros benefícios de caráter musculoesquelético e ligamentar, os quais conduzem a um melhor conforto nas atividades de vida diária e na realização do exercício físico. Além disso, o exercício físico pode atenuar as dores e a rigidez das articulações, algo comprovado e explicado por Ekdahl et al (1990 apud FRONTERA, SLOVIK e DAWSON, 2006), devido ao aumento na produção de endorfina durante e após sua realização.

Recomendações para a prescrição do exercício físico no LES

    Há pouca evidência científica sobre qual o melhor tipo de exercício físico para os pacientes com LES, mas sua importância é reconhecida. A Sociedade Brasileira de Reumatologia (2004) refere que atividade física deve ser estimulada para que haja melhora do condicionamento físico, porém nos períodos de atividade sistêmica da doença a melhor recomendação é o repouso. Para Frontera, Slovik e Dawson (2006), a prescrição do exercício deve ser individualizada e de acordo com as peculiaridades e manifestações clínicas.

    Para pacientes com predominância de artralgias ou artrites são recomendadas as mesmas técnicas utilizadas para a reabilitação da artrite, ou seja, exercícios aeróbios e resistidos. Ramsey-Goldman et al (2000), compararam os efeitos de exercícios aeróbio e resistido sobre os sintomas do LES e não encontraram diferenças significativas em relação à eficácia do ponto de vista clínico.

    O treinamento resistido, também conhecido como treinamento de força ou musculação, como estratégia de tratamento não-medicamentoso para o LES, pode aumentar a força muscular e dar uma melhor sustentação ao paciente na realização de suas atividades de vida-diária. Há dois tipos de exercício resistido: o estático e o dinâmico, sendo que o primeiro é caracterizado por contrações isométricas em que não há movimento articular. Segundo Ricks (1994) ele gera menos inflamação e menos pressão intra-articular que outras maneiras de exercício resistido, podendo ser eficaz na prevenção de atrofia muscular. No entanto, se for realizado de maneira sustentada por muito tempo pode desencadear problemas cardíacos, especialmente em pacientes com LES e com acometimentos cardíacos. O exercício dinâmico envolve movimento articular e realiza alongamentos e encurtamentos da fibra muscular, o que promove a geração de força de maneira mais acentuada (FRONTERA, SLOVIK, DAWSON, 2006, GOMES et al., 2007).

    É interessante que o exercício, tanto aeróbio, quanto resistido seja realizado de maneira adaptada às limitações de dor, cansaço ou de amplitude de movimento. Essa afirmação advém de respostas a questionamentos acerca dos impactos e dos prováveis riscos e prejuízos que o exercício poderia causar aos pacientes com artrite. Jong et al (2003) avaliaram a efetividade e segurança de um programa de exercícios aeróbio e resistido em longo prazo em comparação a uma terapia usual. No decorrer do estudo foram verificados danos progressivos nos raios-X dos pacientes que começaram os exercícios com degenerações estruturais nas articulações. Apesar disso, os pacientes do grupo experimental apresentaram menor tempo de atividade da doença e necessitaram menores quantidades de medicamentos em comparação ao grupo controle (FRONTERA, SLOVIK e DAWSON, 2006).

    O ideal é que os pacientes com maior inflamação e degeneração articular façam exercícios isométricos uma vez ao dia, por 6 segundos em cada grupamento muscular. É interessante também que aprendam técnicas de proteção para minimizar a inflamação e o estresse nas articulações e que não realizem exercícios resistidos dinâmicos exaustivos. Pacientes com menos limitações nos movimentos e menos dor podem realizar exercícios resistidos dinâmicos num patamar de 8 a 10 repetições para cada grupamento muscular, com intensidade leve a moderada.

    De acordo com Harkcon et al (1985 apud FRONTERA,SLOVIK e DAWSON, 2006) quando as manifestações da doença estiverem relativamente inativas pode haver ênfase na prática de exercícios aeróbios, cerca de 15 a 20 minutos de duração por sessão, com frequência de 3 vezes por semana, o que pode aumentar em cerca de 20% o condicionamento físico. Contudo, esses ganhos são facilmente dispersos quando não há aderência ao treinamento.

    Nos pacientes com LES e necrose avascular a indicação é exercícios isométricos no ambiente aquático para que não haja prejuízo às articulações. Aos pacientes com fraqueza muscular, causadas por miosites ou miopatias induzidas por esteróides, a estratégia pode ser a mesma utilizada para as polimiosites e dermatomiosites, cujo objetivo principal do treinamento é o aumento na força muscular. O condicionamento aeróbio é também importante e alguns estudos como o de Wiesinger et al (1998) obtiveram incrementos significativos (29,4%) na força muscular através do exercício em bicicleta ergométrica, numa intensidade de 60% da frequência cardíaca máxima, sem que houvesse incremento exacerbado na inflamação muscular. Dessa maneira, tanto exercícios aeróbios quanto resistidos são indicados para ao aumento da força muscular, porém com a ressalva de que mais estudos e investigações são necessários. E embora não haja evidência sobre a ação de exercícios de respiração profunda sobre as polimiosites e dermatomiosites, os mesmos podem ser indicados para aumentar a força dos músculos respiratórios (IDEM)

    Cerca de 80% dos pacientes com LES apresentam quadro de fadiga e para sua atenuação deve-se investigar se a mesma é causada por outros aspectos passíveis de tratamento, tais como a anemia, a depressão, as miosites ou problemas cardiopulmonares. A maioria dos casos é devido a um conjunto de fatores, sendo que a baixa capacidade aeróbia, a depressão e a associação com a fibromiagia parecem ser os mais frequentes. Dessa maneira, as fadigas causadas por fatores não específicos podem ser minimizadas pelo exercício aeróbio. Robb-Nicholson et al (1989) confirmam esta associação, já que realizaram estudo controlado randomizado (ECR) com 23 pacientes com LES e encontraram reduções significativas na fadiga e aumento na capacidade aeróbia através de um programa de exercícios que incluía caminhada, corridas leves e uso de bicicletas num período de oito semanas e frequência de três vezes por semana.

    Daltroy et al (1995), por meio de estudo controlado randomizado, também testaram a ação de intervenções com exercícios aeróbios realizados no próprio lar, em 34 pacientes. Verificaram ao final do estudo significativas diminuições na fadiga, com discretos incrementos na capacidade física (IDEM). Carvalho et al (2005), em estudo feito no Brasil com 60 mulheres com LES, avaliaram o nível de fadiga pela escala de Krupp et al (1989) antes e após um programa de exercícios de 12 semanas. Não foram detectadas diferenças significativas nos dados obtidos com a aplicação desta escala, talvez pelo seu caráter subjetivo; no entanto, houve alterações significativas na tolerância máxima ao exercício, na capacidade aeróbia através do VO2 máx e na capacidade pulmonar através da ergoespirometria (MCARDLE, KATCH e KATCH, 2003).

    Tench et al (2003 apud FRONTERA,SLOVIK e DAWSON, 2006) desenvolveram um estudo controlado randomizado com protocolo de exercícios de relaxamento com 93 pacientes com LES e após 12 semanas foram verificados incrementos significativos no bem-estar. Walace (2004) também testou os efeitos de exercícios de relaxamento e obteve bons resultados, pois esse tipo de exercício diminui a atividade do sistema nervoso simpático, a frequência cardíaca e aumenta a demanda de oxigênio para o sistema muscular e para o cérebro. Assim, exercícios que requeiram respiração profunda, com o uso auxiliar de vídeos e músicas relaxantes, bem como a visualização de figuras e ambientes agradáveis também podem diminuir a tensão muscular, o stress e a dor. Uma modalidade indicada é a Yoga, pois combina técnicas de respiração profunda, meditação e posturas específicas que integram as energias nos aspectos mental, físico e espiritual, com o intuito de fazer com que o praticante alcance um melhor nível de bem-estar. Walace (2004 ressalta também que o ensino de como controlar as respostas do organismo aos estímulos externos ao organismo pode ser uma estratégia para minimizar a ansiedade, aumentar o relaxamento e o alívio da dor.

    Em crianças e adolescentes com LES, os estudos que avaliaram a capacidade física em com LES são muito escassos, porém, Houghton et al (2008) compararam um grupo de 15 crianças com LES com crianças e adolescentes saudáveis e verificaram poucas diferenças entre os grupos. Não foi detectada correlação entre a fadiga, sintoma muito frequente também em crianças e adolescentes com LES, e com a capacidade física. Investimentos em pesquisas com mais números de casos com esta população são necessários e oportunos.

Exercício físico e qualidade de vida no LES

    Carvalho et al (2005) avaliaram o efeito de exercícios físicos sobre a qualidade de vida em pessoas com LES e verificaram mudanças positivas na capacidade funcional, no estado geral de saúde, na vitalidade e nos aspectos social e mental. O Inventário de depressão de Beck também foi aplicado antes e após a intervenção e verificaram-se melhoras nos quadros de depressão por meio do exercício.

    Em crianças há um estudo recente e inédito que mensurou a qualidade de vida através de um questionário que avalia a saúde de pessoas entre 5 e 17 anos, o CHQ (Child Health Questionnaire). Ele mensura a capacidade física, os aspectos social e emocional, a saúde mental, o comportamento, a autoestima e o apoio familiar através de 78 questões. Foram verificadas diferenças significativas entre os pacientes com LES e o grupo controle (população escolar com crianças e adolescentes saudáveis) em relação à autopercepção de saúde e à autoestima, além de que o ambiente familiar pareceu ser mais degradado; contudo não houve diferenças entre os grupos na capacidade física, na saúde mental, no comportamento e na percepção de dor (HOUGHTON et al., 2008).

    A relação entre qualidade de vida, fadiga e capacidade física ainda não é muito clara em crianças e adolescentes com LES, sendo portanto, necessárias maiores pesquisas para que este grupo populacional.

Considerações finais

    A análise do estágio da doença do LES e de suas complicações, bem como a tolerância à dor devem ser parâmetros para a escolha do tipo ou modalidade, intensidade, frequência e duração de exercício físico a ser periodizado.

    O exercício físico, tanto aeróbio quanto resistido, quando tolerado fisiológica e psicologicamente promove benefícios na capacidade funcional, no metabolismo aeróbio, na força muscular, na diminuição da fadiga e da dor, na redução da depressão e na melhora da qualidade de vida.

    No entanto, estudos com mais detalhamento, maior controle e casuísticas maiores são necessários para aumentar quantitativa e qualitativamente as evidências científicas. São necessários mais incentivos e investimentos por parte do poder público e privado em programas de exercícios físicos para pacientes com LES e outras doenças reumáticas, para que possa haver mais possibilidades de intervenção no tratamento do LES.

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