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Proporcionalidade corporal de jovens praticantes de atletismo

Proporcionalidad corporal de jóvenes practicantes de atletismo

Body proportionality of young practioners of athletics

 

*Programa de Pós-Graduação em Educação Física

Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina - SC

**Instituto Federal de Educação, Ciência, Tecnologia do Rio de Janeiro, Paracambi - RJ

***Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ

(Brasil)

Vladimir Schuindt da Silva*

Israel Souza**

Paulo Eduardo Carnaval Pereira da Rocha***

vladimirschuindt@hotmail.com

 

 

 

Resumo

          O presente estudo buscou avaliar o perfil antropométrico de jovens praticantes de atletismo de ambos os sexos pertencentes ao projeto “SUDERJ EM FORMA”, por meio da proporcionalidade corporal em função do sexo e por faixas etárias. Dessa forma o procedimento utilizado foi o índice “Phantom”. Para tanto, coletou-se as variáveis: estatura, comprimentos de segmentos corporais, diâmetros ósseos, perímetros corporais, espessuras de dobras cutâneas e massa corporal de 36 praticantes de atletismo de 5 a 15 anos de idade (9,94), sendo 25 meninos e 11 meninas. Comparando os valores antropométricos absolutos de meninos e meninas com a utilização do teste U de Mann-Whitney, verificou-se diferenças significativas nas variáveis: perímetro de tórax mesoesternal, nos diâmetros ósseos e na massa óssea, especificamente, com os meninos obtendo valores superiores as meninas. Com relação aos escores Z da estratégia “Phantom” verificou-se que, em função da idade, algumas perimetrias, espessuras de dobras cutâneas e a massa de gordura apresentaram escores inferiores no grupo etário de 12 a 15 anos. Em virtude da comparação entre os gêneros evidenciou-se escores inferiores nas variáreis de diâmetros ósseos nas meninas. Os resultados demonstram a relevância do estudo da proporcionalidade corporal em jovens praticantes de atletismo em vistas à identificação do perfil antropométrico pela estratégia “Phantom” que conduz a resultados mais seguros, uma vez que a comparação se dá por valores padronizados, ao invés de valores absolutos, na comparação entre sexos e faixas etárias.

          Unitermos: Antropometria. Esporte. Proporcionalidade

 

Abstract

          This study aims to evaluate the anthropometric profile of young male and female practioners of athletics from the project "SUDERJ EM FORMA" by means of body proportionality in relation to gender and age. Thus, Phantom Index was the procedure used. To do so, some variables were collected: height, body segment lengths, bone diameters, skinfold thicknesses  and body mass of 36 practioners  of athletics  - 5 to 15 years old (9.94), 25 boys and 11 girls. Comparing boys' and girls' anthropometric absolute values to the ones using Mann-Whitney U test, significant differences in the variables were verified: midsternal thorax circumference, bone diameters and bone mass, specifically with boys, who got higher values than girls. With regard to the Z scores from Phantom strategy, in relation to the age, in some circumferences, skinfold thicknesses and fat mass, below-average scores in the 12-15-year-old group were observed. When it comes to gender, below-average scores in bone diameters variables were clearly noticed in girls. The results show the relevance of the study of body proportionality in young practioners of athletics related to the identification of the anthropometric profile by the strategy Phantom, which leads to more secure results. It happens because the comparison is done with patterned values instead of absolute values, when comparing gender and age.

          Keywords: Anthropometry. Sports. Proporcionality

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 139 - Diciembre de 2009

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Introdução

    No conteúdo da Cineantropometria incluem-se estudos dos componentes da constituição corporal: dimensões, forma, composição, maturação física e proporções1. A proporcionalidade dos diferentes componentes e segmentos corporais têm interessado ao homem desde a Antigüidade. No início do século XX, concretamente no ano de 1928, os Jogos Olímpicos de Amsterdã marcaram o início da pesquisa antropométrica em atletas de alto rendimento, experiência que se repetiu em quase todas as olimpíadas posteriores, possibilitando o surgimento dos conceitos de proporcionalidade para cada uma das modalidades desportivas2.

    Sentindo a necessidade de criar um instrumento através do qual pudesse realizar mais facilmente o estudo da proporcionalidade, Ross e Wilson3 propuseram uma referência humana assexuada e bilateralmente simétrica, a referência “Phantom”. Alguns trabalhos foram feitos com atletas de atletismo, a fim de estabelecer o perfil desta modalidade, em algumas provas, níveis e categorias, entretanto, investigações da proporcionalidade corporal em praticantes de atletismo são exíguas, ainda mais em indivíduos jovens.

    O uso mais importante da referência “Phantom” é na padronização das variáveis antropométricas. Os valores utilizados para descrever o “Phantom” em relação a diferentes variáveis antropométricas, assim como seus desvios padrão, são baseados em grandes estudos populacionais realizados por distintos pesquisadores entre os anos de 1969 e 19714. O índice “Phantom” se dá por uma estratégia interessante à análise das características físicas do homem mesmo modificando de forma substancial as proporções entre os tecidos que constituem o corpo humano do período fetal até a idade adulta5. Sendo as possíveis aplicações da proporcionalidade a seguir:

  1. Estudo da proporcionalidade em um mesmo indivíduo; estudos periódicos para detectar alterações da prática desportiva e o crescimento;

  2. Estudo da proporcionalidade entre a média de um grupo ou amostra e um indivíduo. Utiliza-se quando se pretende verificar se um determinado indivíduo possui as proporções adequadas para uma determinada atividade física;

  3. Estudo da proporcionalidade entre indivíduos, segundo a prática de uma ou diferentes modalidades desportivas;

  4. Estudo da proporcionalidade entre as médias de duas amostras. Compara dois grupos através das médias de seus índices Z.

    Sendo assim, adotou-se neste estudo como linha de base as duas últimas aplicações citadas acima. Desta forma o presente estudo buscou avaliar o perfil antropométrico através de um conjunto de variáveis antropométricas de jovens praticantes de atletismo em função do sexo e por faixas etárias, por meio da proporcionalidade corporal. Tendo como relevância e justificativa a necessidade de expandir estudos no que diz respeito à iniciação e a prática do atletismo.

Procedimentos metodológicos

Sujeitos da pesquisa

    A pesquisa em questão tratou-se de um estudo descritivo, realizado em julho de 2008, sendo a amostra selecionada por conveniência, composta por 36 praticantes de atletismo, dos quais 13 já haviam sido avaliados em abril de 2008, em um estudo piloto na ocasião, sendo 25 meninos e 11 meninas, de 5 a 15 anos (9,94), participantes do projeto “SUDERJ EM FORMA”, no Centro Nacional de Treinamento de Atletismo Caixa do Rio de Janeiro - Estádio Célio de Barros, Complexo Esportivo do Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ - BR. Os participantes do projeto possuem um tempo de prática de nove meses e rotina de treino de duas vezes por semana; como critérios de inclusão à participação no projeto têm-se: a apresentação de atestado médico de boas condições de saúde e autorização do responsável, e o de exclusão: exceder em 25% de faltas ao treinamento, em período compreendido de trinta dias.

    Os pais ou, ainda, os responsáveis pelos sujeitos, após serem esclarecidos sobre as finalidades do estudo e os procedimentos aos quais os participantes seriam submetidos, assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido, em conformidade com as instruções contidas na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde para estudos com seres humanos, do Ministério da Saúde.

Antropometria

    As seguintes medidas foram coletadas: massa corporal, obtida em uma balança digital da marca Filizola®, com precisão de 0,1kg, estatura, por meio de um estadiômetro compacto tipo trena da marca Sanny®, com precisão de 0,1cm, comprimentos corporais - envergadura, por meio de uma fita métrica da marca Sanny®, com precisão de 0,1cm, acromial-radial, radial-estiloidal, trocantérico-tibial lateral, tibial medial-maleolar tibial, estas obtidas por meio de um segmômetro da marca Cescorf®, com precisão de 0,1cm. Os diâmetros ósseos, bi-epicondiliano de úmero bi-estilóide e bi-condiliano de fêmur, foram aferidos por meio de um paquímetro da marca Cescorf® com precisão de 0,1mm. As perimetrias de tórax mesoesternal, braço relaxado, braço flexionado e contraído, antebraço, abdômen mínimo, quadril, coxa e perna foram obtidas por meio de fita métrica da marca Sanny® com precisão de 0,1cm, conforme os procedimentos descritos por Gordon et al 6. As espessuras das dobras cutâneas (EDC) de tríceps, subescapular, supra-espinhal e perna foram obtidas por meio de um adipômetro da marca Cescorf®, com precisão de 0,1mm, essas seguindo as padronizações descritas por Harrison et al 7. Para tanto, três medidas foram obtidas, em cada ponto anatômico, por um único avaliador, de forma rotacional. Todas as medidas de caráter unilateral foram coletadas no hemicorpo direito, sendo registrado o valor mediano, com o coeficiente teste-reteste excedendo 0,95 para cada um dos pontos anatômicos, com erro de medida de no máximo 5%. Todos os indivíduos foram medidos e pesados descalços, com roupa de banho.

Cálculo do escore Z da estratégia “Phantom”

    Para tornar mais operacional a análise da referência “Phantom”, aplica-se o conceito estatístico do escore Z ao estudo da proporcionalidade. O índice Z expressa a distância de um determinado ponto da curva normal das probabilidades a seus pontos médios, representados pela média. Na proporcionalidade este índice expressará a distância em termos de desvio padrão entre o valor numérico de uma variável e a média do “Phantom” para essa mesma medida2,3. A fórmula para seu cálculo é: Z = 1/s [L(170,18/E) d - P], onde:

Z= índice Z da medida estudada;

s= desvio padrão típico do “Phantom” para a variável estudada;

L= medida do indivíduo estudado;

170,18= a estatura do “Phantom”;

E= estatura do indivíduo estudado;

P= valor do “Phantom” para a variável estudada;

Expoente.

d= 1 para medidas lineares.

d= 2 para medidas de superfície.

d= 3 para medidas de massa.

    Esta fórmula pretende ajustar geometricamente todas as medidas a uma estatura comum, com o objetivo de poder estudar as proporções independentemente do tamanho real. As variáveis do “Phantom” são unimodais, isto é, possuem valor Z = 0,0 como moda. Por tanto:

Um valor Z = 0,0 indica que a variável L possui a mesma proporção que o “Phantom”;

Um valor Z > 0,0 indica que a variável L é proporcionalmente maior que o “Phantom”;

Um valor Z < 0,0 indica que a variável L é proporcionalmente menor que o “Phantom”8.

    Sendo assim, é conveniente colocar o sinal “+” ou “ antes do valor Z. Os valores positivos de Z indicam uma proporção maior para a variável estudada, e valores negativos uma proporção menor, sempre em relação à estatura, que é a variável de referência

Tratamento estatístico

    Após a realização do teste de normalidade de Shapiro-Wilk, utilizou-se estatística descritiva, com valores de média, desvio-padrão (DP), mínimo e máximo, para a caracterização da amostra. Em seguida, comparou-se as variáveis antropométricas em função do sexo com a utilização do teste U de Mann-Whitney, e em função das faixas etárias com a utilização do teste de Kruskal-Wallis, ambos com níveis de significância adotado de 5%.

Resultados e discussão

    As características antropométricas de jovens praticantes de atletismo investigados são descritas na tabela 1, em valores de média, desvio-padrão (DP), mínino e máximo.

Tabela 1. Características antropométricas de jovens praticantes de atletismo (n= 36).

Variáveis

Média

DP

Mínimo

Máximo

Percentual de Gordura

23,85

9,61

12,30

53,98

Estatura (cm)

145,06

13,58

115,00

183,00

Envergadura (cm)

145,54

15,20

112,00

176,00

Perimetrias (cm)

Tórax mesoesternal

69,39

10,69

50,00

105,00

Abdominal mínimo

62,93

10,17

46,00

93,30

Quadril

75,18

12,35

54,00

107,00

Coxa

40,66

7,15

30,00

56,50

Perna

29,18

4,08

22,00

38,50

Braço relaxado

20,61

3,64

15,00

29,00

Braço flexionado e contraído

22,32

3,59

16,00

29,80

Antebraço

19,99

2,52

15,00

25,00

Diâmetros Ósseos (cm)

Bi-epicondiliano

5,82

0,71

4,50

7,10

Bi-estilóide

4,56

0,50

3,30

5,50

Bi-condiliano

8,76

0,98

7,10

11,40

Comprimentos de Segmentos Corporais (cm)

Acromial-radial

24,63

3,54

14,20

31,60

Radial-estiloidal

21,64

2,72

16,90

29,00

Trocantérico-tibial lateral

34,26

4,37

25,10

46,70

Tibial medial-maleolar tibial

34,56

4,78

25,30

46,70

Espessura de Dobras Cutâneas (mm)

Tríceps

13,36

6,69

3,10

30,00

Subescapular

12,68

9,26

2,20

45,20

Supra-espinhal

11,87

9,18

2,50

43,30

Perna

12,16

7,06

1,20

36,50

Massas (kg)

Massa corporal

40,10

14,10

17,60

81,30

Massa óssea

7,31

1,94

3,52

12,03

Massa muscular

12,56

4,42

4,41

23,51

Massa residual

9,98

3,51

4,38

20,24

Massa de gordura

10,25

7,58

3,42

34,32

    Os valores absolutos das varáveis antropométricas aferidos em meninos e meninas foram comparados com a utilização do teste U de Mann-Whitney, nesse ínterim, os meninos apresentaram valores absolutos superiores aos das meninas nas variáveis: massa óssea (p= 0,035), perímetro de tórax mesoesternal (p= 0,002) e nos diâmetros ósseos bi-epicondiliano de úmero (p= 0,004), bi-condiliano de fêmur (p= 0,003) e o bi-estilóide (p= 0,047).

    Na figura 1, são apresentados os escores Z calculados para os jovens praticantes de atletismo com a utilização da estratégia “Phantom” em função do sexo.

Figura 1. Escores Z dos jovens praticantes de atletismo em função do sexo (n= 36)

    Semelhantemente através da utilização do teste U de Mann-Whitney, os valores do escore Z das variáveis antropométricas para ambos os sexos foram comparadas, neste sentido na mesma forma que a análise anterior os meninos apresentaram valores maiores nas variáveis: massa óssea (p= 0,045), perímetro de tórax mesoesternal (p= 0,038) e nos diâmetros ósseos bi-epicondiliano de úmero (p= 0,007), bi-condiliano de fêmur (p= 0,013), entretanto a medida de comprimento acromial-radial (p=0,035) apresentou-se de forma significativa somente no escore Z.

    Para a comparação das variáveis antropométricas nas faixas etárias utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis, desta forma os valores brutos apresentaram valores significativamente maiores na faixa etária de 12 a 15 anos, em todas as variáveis antropométricas, com exceção da perimetria de abdominal mínimo, EDC de tríceps, subescapular, supra-espinhal, perna e da massa de gordura, onde as diferenças não foram significativas. Estes resultados encontrados podem ser explicados, em parte, pelo processo de crescimento e desenvolvimento, pois sendo aspectos que descrevem as alterações que ocorrem no corpo, que tem início na concepção e continuam até a idade adulta. Durante esses processos são geradas mudanças orgânicas, principalmente no período da adolescência, sendo caracterizado pelas alterações no aspecto corporal, fisiológico e maturacional9.

    Na figura 2, são apresentados os escores Z calculados para os jovens praticantes de atletismo com a utilização da estratégia “Phantom” em função da idade.

Figura 2. Escores Z dos jovens praticantes de atletismo em função da idade (n= 36)

    Diferentemente do que ocorreu com os valores brutos as diferenças encontradas no escore Z não foram significativas com exceção: do comprimento acromial-radial (p= 0,015), EDC tríceps (p= 0,045), EDC perna (p= 0,048).

    O fato que pode justificar estes dados está no estirão pubertário, que especificamente no sexo masculino, ocorre entre 12 e 14 anos, havendo neste período um forte aumento nas proporções corporais, já no sexo feminino ocorre mais precocemente, por volta dos 10-11 até 12-13 anos. Sendo assim, apesar da proporcionalidade nos seres humanos variar de acordo com a idade, o sexo, a raça e o tipo de atividade que desenvolvem, especialmente segundo as modalidades desportivas praticadas, é evidente seu potencial de aplicação no campo da Educação Física e no Treinamento Desportivo. De acordo com estudos internacionais realizados recentemente a proporcionalidade tem se mostrado útil na caracterização de atletas, seja de esportes de combate, atletismo, vôlei, canoagem, entre outros10-13.

Conclusão

    O “Phantom” é um instrumento de cálculo e não um modelo, portanto uma ferramenta útil em estudos antropométricos quando se realizam comparações como as que foram descritas. Nesse ínterim, a análise dos jovens praticantes de atletismo, no presente estudo, através do índice “Phantom”, mostrou-se uma alternativa relevante à verificação da proporcionalidade na modalidade esportiva específica, o atletismo. Embora considerando as limitações de um estudo de corte transversal, adicionando neste ínterim na coleta dos dados na ocasião das instalações a presença de poucos praticantes, constituindo desta forma ao final uma amostra pequena ainda sim vem a servir para avaliar o perfil dos jovens praticantes de atletismo.

    Além disso, tendo a certeza que todas as informações referentes a este assunto são de suma importância para auxiliar o fortalecimento desta modalidade, a importância deste trabalho se deve também ao prestígio do atletismo junto à prática esportiva competitiva e escolar e aos poucos trabalhos publicados na área. Entretanto sugerem-se que este estudo seja continuado a fim de serem expandidos os dados referentes à proporcionalidade corporal nas diferentes provas no atletismo, em mais praticantes/atletas, por variadas faixas etárias e entre os gêneros.

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