efdeportes.com

Estilo de vida e hábitos de lazer de 

líderes evangélicos de ambos os sexos

Estilo de vida y hábitos de tiempo libre de líderes evangélicos de ambos sexos

Life style and leisure habits of evangelical leaders of both genders

 

*Prof. Mestranda da UFSC; Centro de Orientação em Atividade Física e Saúde – COAFIS/UFSC

Núcleo de Atividade Física, Saúde e Gerontomotricidade – NAFISGE/LADEHU.

**Prof. Ms. do Departamento de Ginástica, Recreação e Rítmica – CEFID/UDESC

Núcleo de Atividade Física, Saúde e Gerontomotricidade – NAFISGE/LADEHU.

***Prof. Doutoranda do Departamento de Ginástica, Recreação e Rítmica – CEFID/UDESC.

****Prof. Estudante de Pós Graduação – Gama Filho

Núcleo de Atividade Física, Saúde e Gerontomotricidade – NAFISGE/LADEHU.

(Brasil)

Amanda Soares*

amandasoaresef@gmail.com

Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães**

nanaguim@terra.com.br

Joseani Paulini Neves Simas**

joseanisimas@gmail.com

Zenite Machado***

d2zm@hermes.udesc.br

Sabrina Fernandes****

 

 

 

Resumo

          Sendo os pastores evangélicos líderes espirituais e formadores de opiniões, realizou-se um estudo cujo objetivo primordial foi à análise de aspectos relacionados ao estilo de vida e os hábitos de lazer dos líderes evangélicos de igrejas da grande Florianópolis. Para isso, foram utilizados como instrumento de pesquisa 2 questionários: Pentáculo do Bem-Estar e Estilo de Vida e Hábitos de Lazer dos Industriários do Estado de Santa Catarina. O estudo foi descritivo, exploratório, sendo a análise estatística descritiva, a amostra intencional totalizando 40 entrevistados, sendo 31 pastores e 9 pastoras com média de idade de 49 anos, dp 8,1, sendo que apenas 10 destes possuem curso superior completo. No estilo de vida, apresentam uma orientação adequada com relação a hábitos de nutrição, prevenção, relacionamentos e controle do stress. Já sobre os hábitos de lazer os pastores elegeram as atividades físicas como sendo de seu hábito, diferentemente das pastoras que optaram pelas atividades passivas, porém, nos aspectos relativos à atividade física de prevenção e de lazer isso não acontece. Chegou-se à conclusão, que os lideres evangélicos demonstraram não se preocupar com a prática de atividade física na prevenção de doenças e no auxílio de um lazer ativo.

          Unitermos: Líderes evangélicos. Estilo de vida. Lazer

 

Abstract

          Considering the evangelical pastors as spiritual leaders, and opinion makers a study was carried out concerning the analysis of some aspects of their lifestyle, and leisure habits in the great Florianopolis. Two questionnaires were used to carry out the research, namely Pentacle of Well-being and Lifestyle, and Leisure Habits of Entrepreneurs of the Estate of Santa Catarina. It was a descriptive, exploratory study, having the statistical descriptive analysis as the intentional sample, with the total of 40(forty) interviewed, 31(thirty-one) male pastors, and 9(nine) female pastors within the average of 49±8,1 years, only 10(ten) of them had a full undergraduate degree. In their lifestyle, the participants present an adequate orientation concerning the nutrition habits, prevention, relationship, and stress control. On one hand, in their leisure habits the male pastors elected the physical activities as a regular habit, on the other hand, the female pastors opted for the passive physical activities, which, does not happen in the aspects of prevention and leisure physical activity. This research came to a conclusion that the evangelical leaders show no concern about the physical activity practice in the prevention of illnesses, and in the aid to active leisure.

          Keywords: Evangelical leaders. Lifestyle. Leisure

 

Número do Parecer do Comitê de Ética do Centro Educação Física, Fisioterapia e Desportos (CEFID – UDESC), 180/2006

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 139 - Diciembre de 2009

1 / 1

Introdução

    As transformações demográficas, sociais e econômicas pelas quais passa a sociedade brasileira impactam nas condições de vida e saúde de toda a população, sendo que em 2025 o Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas (11,4%) segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o IBGE (2000) Com toda esta expectativa sobre o envelhecimento da população brasileira os indivíduos devem se preparar para tal fato, pois também é crescente (40% em 2030) segundo o IBGE (2000), o número de pessoas na faixa entre os 30 e os 60 anos. Seguindo esta expectativa existirá uma grande parcela da população em processo de envelhecimento, as quais necessitaram se cuidar mais, pois geralmente perdas funcionais são acarretadas em função deste processo (GEIS 20001).

    Um estilo de vida ativo e saudável poderá retardar as alterações morfofuncionais que ocorrem com a idade, pois tanto as estratégias de prevenção como a prática de atividade física regular e de lazer auxiliam e promovem uma melhora funcional. Ainda para Nahas (2003) um estilo de vida ativo está associado a uma maior capacidade para o trabalho físico e mental. Já Matsudo (2001) relata que a mudança para um estilo de vida ativo corresponde a um ganho médio de vida de 1,5 anos. Nahas (2003) ainda contribui dizendo que os hábitos do lazer ativo têm representado um fator de qualidade de vida para indivíduos de todas as idades e que a ausência dessas atividades reflete na saúde das pessoas.

    Acerca destas afirmações resolveu-se investigar indivíduos com a vida dedicada a religião, pois os mesmos têm hábitos de vida bastante peculiares, e poucos são os estudos que exploram o estilo de vida desses indivíduos e sua relação com a saúde. Para Pargament (2001) algumas formas de religiosidade podem aumentar o risco para a morte. A história da religião acompanha o homem desde a época mais remota. Ela se baseia sempre em rituais praticados sozinho ou em grupo e na crença em uma força maior, para a qual são dedicados sentimentos de amor, confiança ou respeito; todos os grupos sociais no mundo inteiro têm suas religiões. O que elas costumam ter em comum é a fé em um ser superior, a intermediação de um sacerdote com essa força além da humana e um senso de comunidade, de conjunto (CERIS, 2006).

    No Brasil atualmente, cerca de 15% da população se denomina evangélica e pouco se conhece sobre o perfil do estilo de vida desta população, sobre a sua relação com hábitos saudáveis de vida, com o exercício físico e com o envelhecimento (IBGE, 2000). Para tanto este estudo teve como objetivo primordial investigar qual o estilo de vida e hábitos de lazer dos líderes religiosos (pastores e pastoras) de igrejas evangélicas na grande Florianópolis-SC.

Metodologia

    O estudo consistiu de uma pesquisa de campo, descritiva exploratória, sendo a população constituída de indivíduos na meia idade (40 a 59 anos) e idosos (60 anos ou mais), de ambos os sexos, categorizados como líderes de igrejas evangélicas situadas na grande Florianópolis. Foram visitadas 137 igrejas de diversas religiões, sendo excluída apenas a Igreja Universal do Reino de Deus por negar sua participação na pesquisa.

    A amostra não probabilística intencional foi composta por 40 indivíduos, respeitados os critérios de inclusão descritos acima, sendo 31 pastores e 9 pastoras, havendo uma desigualdade, pois em todas as igrejas pesquisadas a maioria dos líderes religiosos eram homens, sendo a média de idade de 49,27 anos, e o desvio padrão igual a 8,1. Foram selecionados a partir de um levantamento feito no catálogo de telefones e endereços. A partir daí as pesquisadoras marcaram as entrevistas. O pastores e pastoras que aceitaram participar do estudo assinaram um Termo de Compromisso Livre e Esclarecido autorizando a utilização dos dados, além de ter sido submetido ao Comitê de Ética do Centro Educação Física, Fisioterapia e Desportos (CEFID – UDESC).

    Contudo a maioria possuía uma outra profissão, não disponibilizando tempo nem interesse de serem incluídos neste estudo. Uma outra dificuldade encontrada relacionou-se a faixa etária, pois só eram incluídos nesta pesquisa indivíduos acima de 40 anos e 27% da população em questão apresentou idade inferior à referida.

    Com os indivíduos participantes dessa pesquisa foram utilizados como instrumento 2 questionários validados: 

  1. Pentáculo do Bem-Estar (Nahas, Barros e Francalacci, 2000) e 

  2. Estilo de Vida e Hábitos de Lazer dos Industriários do Estado de Santa Catarina, adaptado por Barros (1999), assim como se questionou aos indivíduos, para estabelecer o perfil (sexo, faixa etária, estado civil, grau de instrução) da amostra estudada.

    Os dados obtidos foram organizados, tabulados, agrupados e demonstrados através de tabelas e gráficos. Como parâmetro estatístico, optou-se por alguns da estatística descritiva, como freqüência simples, desvio padrão e média.

Resultados e discussões

    Os pastores estão em maioria perfazendo um total de 31 indivíduos, e as pastoras apenas 9. Em estudo realizado com 72 religiosos católicos (padres e freiras) por Miranda (2005) o resultado apresentou as freiras como sendo maioria, porém o mesmo estudo considera apenas a população de religiosos idosos (com 60 anos ou mais).

    O CERIS (Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais) divulgou no ano de 2000 um levantamento aproximado de 35.000 religiosas e de 11.000 religiosos nos Brasil de todas as idades, porém só levou em consideração a religião católica. Segundo o censo de 2000 realizado pelo IBGE cerca de 15% da população brasileira se denomina evangélica, sendo que em todas as regiões brasileiras há um maior número de mulheres engajadas na crença do que homens. Este aumento de declarantes evangélicos é recente sendo que em 1991 era de apenas 9% da população, todavia o número de pastores é superior ao número de pastoras neste estudo.

    A maioria dos líderes evangélicos deste estudo se encontra na faixa etária de 40 a 45 anos, de ambos os sexos, sendo que a vida religiosa se confunde com a vida profissional e a maioria dos entrevistados relatou abandonar a liderança da igreja quando se aposenta na sua profissão; poucos foram os que relataram permanecer na liderança da igreja até quando sua saúde permitir. A média de idade desta população evangélica segundo o IBGE é de 24,4 anos de idade.

    Portanto apenas 6 dos 40 entrevistados se encontram na faixa etária de 61 à 65 anos, sendo que todos estavam aposentados na sua respectiva profissão e dedicava o tempo exclusivamente à liderança religiosa. O que se pode perceber é que os pastores e pastoras estão se iniciando nessa atividade muito cedo, tanto que 46% da população deste estudo tinham menos de 40 anos de idade; por conseguinte também encerram suas atividades mais cedo.

    Em 2002, 11,8 % da população era de analfabetos no Brasil. O País tinha 32,1 milhões de analfabetos funcionais, e 65,7% dos estudantes com 14 anos de idade estavam defasados (IBGE, 2000). O mesmo número de pastores com o primeiro grau incompleto é igual ao de pastores com o curso superior (8). Em relação às pastoras elas se dividem entre todas as categorias. Porém se forem analisados maior grau de escolaridade a maioria dos líderes religiosos tem no máximo 11 anos de estudo.

    De acordo com o IBGE, no censo de 2000, o que se constatou é que em média os evangélicos têm 6,9 anos de estudo. Diferentemente da pesquisa realizada por Miranda em 2005 com padres e freiras onde o resultado na escolaridade dos padres foi de 100% com curso superior pela obrigatoriedade do curso de Teologia para ser ordenado padre, já as freiras demonstram resultado parecido com os líderes evangélicos. Ainda segundo dados do IBGE (2000) o nível de instrução das mulheres evangélicas é superior ao dos homens da mesma religião, porém em relação aos dados desta pesquisa ambos os sexos apresentam baixa escolaridade.

Atividades Físicas no Lazer

    O lazer como atividade prazerosa e voluntária, em suas dimensões culturais, física, intelectual e artística, interfere no desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos (ALMEIDA, 2005). Com os dados coletados com a utilização do questionário de hábitos de lazer (adaptado por Barros, 1999), foi possível traçar um paralelo entre as atividades físicas realizadas pelos líderes religiosos de ambos os sexos no seu momento de lazer. Em seguida serão apresentadas as figuras referentes a essa amostra de dados. Na Figura 1 apresenta-se os resultados da prática de atividade física de lazer, primeiro com os pastores e em seguida as pastoras.

Figura 1. Distribuição da amostra por prática de atividade física no lazer segundo o sexo dos participantes do estudo

    Os dados da figura demonstram que a maioria dos pastores (24) não realiza nenhum tipo de atividade física o período de lazer, apenas 7 indivíduos o fazem. O mesmo não acontece em relação às pastoras porque a maioria (5) segundo demonstra a figura abaixo praticam algum tipo de atividade, contra a minoria (4) que não fazem nada. Porém, nem as pastoras realizam os tipos de atividades classificadas por Barros (1999), como vigorosas ou fortes e sim realizam atividades moderadas 3 vezes por semana, com duração de 30 a 60 minutos. Corroborando com o resultado obtido nesta pesquisa, um estudo realizado com presbíteros brasileiros, observou-se que pouco mais de 30% afirmaram ter uma forma de lazer ativa segundo o CERIS (2006).

    Porém em outro estudo realizado com 218 idosos, constatou-se que, entre as mulheres, apenas 39% e, entre os homens, 51% participavam regularmente de alguma atividade de lazer. Quanto maior a escolaridade e a renda, maior o percentual de participação nas atividades de lazer. A visita a amigos foi à atividade sociocultural mais referida (80%). Entre os homens, a participação em festas foi maior que entre as mulheres, 32% e 20%, respectivamente. Entre as atividades físicas realizadas, a caminhada foi a mais freqüente (32%). Alguns distúrbios do sono foram menos freqüentes entre os idosos que participavam regularmente de atividades de lazer, revelando que a manutenção de atividades prazerosas, como as de lazer, pode repercutir positivamente na saúde desse grupo populacional (ALMEIDA, 2005).

    Reafirmando os benefícios do lazer ativo, Mauro et al (2001) afirmam que o tempo de lazer é um fator indispensável da vida social, que se reflete na vida afetiva e nas expectativas e necessidades individuais. O tipo de atividade realizada nas horas de lazer também está relacionada aos índices de afetividade e auto-suficiência. Em contrapartida quando os líderes evangélicos foram questionados a respeito do local onde poderiam estar praticando uma atividade física de lazer responderam como demonstra a Figura 2 que preferem os locais públicos como praça, ciclovias e pistas de caminhada, com uma freqüência de 27 dos 40 indivíduos questionados.

Figura 2. Distribuição da amostra por local de prática de atividade física segundo o sexo dos participantes do estudo

    As residências foram citadas por apenas 6 deles, assim mesmo 7 indivíduos ainda que por hipótese afirmaram que não praticariam nenhuma atividade física de lazer. Clubes e academias nem foram citados pelos líderes evangélicos. Considerando a maior freqüência obtida, Torrens e Santos (2003) observam que a prática de atividade física em locais públicos na maioria das vezes acontece sem orientação adequada podendo oferecer algum tipo de risco a saúde do indivíduo que a pratica.

    Em outro estudo realizado por Costa, et al (2003) com 3740 indivíduos, os resultados encontrados sugerem que as atividades físicas praticadas no tempo destinado ao lazer se diferem quando tratamos de gêneros diferentes, onde homens e mulheres apresentam comportamento distinto no que se refere à prática de exercícios físicos. Neste caso a inatividade física no tempo destinado ao lazer foi altamente prevalente assim como no estudo em questão, e coincidentemente foi maior entre as mulheres do que com os homens. Outra questão abordada no instrumento de hábitos de lazer adaptado por Barros, (1999), na Figura 3, tratou sobre o tempo que os pastores gastam sentados durante a semana segundo o sexo.

Figura 3. Distribuição da amostra por tempo sentado durante a semana segundo sexo dos participantes do estudo

    Os resultados demonstram que a maioria dos pastores, 18 indivíduos, passa de 1 a 3 horas por dia na posição sentada e apenas 3 ficam mais de 6 horas, já no caso das pastoras a maioria passa menos de 1h nesta posição e nenhuma fica mais de 6 horas por dia nesta situação. As respostas encontradas para a mesma questão, só que aos finais de semana não ofereceu diferença.

    Neste caso o risco fisiológico por se manter uma posição sentada por muito tempo é o encurtamento de alguns músculos e o estiramento de outros que podem comprometer a posição bípede, as alterações ósseas e cartilaginosas nas articulações também podem ocorrer (KAUFFMAN, 2001). O que se verificou neste estudo é que a maioria dos líderes evangélicos não passa muitas horas do seu dia sentado, até porque segundo os mesmos as atividades (seu emprego oficial) que são exercidos fora da igreja são ativos e para conseguirem se ocupar das duas funções necessitam de otimização do seu tempo. Seguindo a apresentação dos resultados a Figura 4 apresenta os dados sobre quantos dias da semana os líderes evangélicos destinam seu tempo livre em frente à televisão.

Figura 4. Distribuição da amostra por dias que assiste televisão segundo o sexo dos participantes do estudo

    A maioria (25) de ambos os sexos respondeu parar em frente à televisão de 1 a 6 dias, sendo que uma boa parcela da amostra (11) respondeu assistir televisão todos os dias e apenas a minoria (4) destes indivíduos afirma não assistir televisão em nenhum dia. Eles dependem de 30 a 120 minutos do seu tempo nesta atividade. Porém os que responderam não assistir tv em nenhum dia alegaram nem possuir este eletrodoméstico, por ser contraditório a sua crença religiosa.

    A maioria dos líderes religiosos citou assistir programas jornalísticos neste período em que se dedicam a este lazer, sendo que alguns ainda se referiram aos programas de esportes, principalmente os pastores que exaltaram as partidas de futebol transmitidas pela tv. Segundo Marcelino (2000), a televisão é uma das atividades de lazer mais em voga na atualidade. Este fato contribui para igualar a população, que começa a seguir os padrões de vida dos grandes centros, o que também a torna a grande vilã do desaparecimento das manifestações culturais autênticas, como as festas religiosas e folclóricas.

    Todavia a televisão pode se apresentar de uma forma positiva através de programas educativos e informativos, tanto que em estudos realizados por Rock et al (2005) e Chew e Palmer (2005) concluiu que para 21% das pessoas consultadas que tinham acima de 55 anos de idade, esta forma de lazer pode promover hábitos positivos em relação à saúde. Contudo a televisão está sendo considerada uma forma de inatividade física, provocando inclusive o aumento da aterosclerose e principalmente da obesidade (SAEIDI e RABIEI, 2003). Ainda há estudos que comprovam a relação entre o risco do desenvolvimento da doença de Alzheimer por idosos com hábito de assistir televisão, pois a mesma substitui as atividades intelectualmente estimulantes que funcionam como prevenção a esta doença (LINDSTROM et al, 2005).

    A última questão relacionada aos hábitos de lazer desta população refere-se às atividades de lazer preferidas, cujos resultados estão sendo demonstrados na Figura 5 abaixo.

Figura 5. Distribuição da amostra por atividades de lazer preferidas segundo sexo dos participantes do estudo

    Estes resultados apesar de contraditórios (segundo os resultados anteriores, que demonstraram a falta de hábito dos líderes evangélicos na prática de atividade física de lazer), apresentam a maioria dos pastores (13) preferindo nas atividades de lazer as atividades físicas, diferentemente das pastoras, pois a maioria (5) opta pelas atividades intelectuais (como a leitura, palavras cruzadas, estudos e jogos de computador) nas suas horas de lazer. Destaca-se outra atividade escolhida pelos pastores, as atividades ao ar livre que obteve a preferência de 6 pastores; já as pastoras se dividem nas demais categorias como a mesma preferência.

    Cercato et al, (1997) e Gigante et al, (1997) afirmam haver uma tendência para a inatividade física de lazer em nossa população. Os mesmos autores relatam que uma justificativa para as mulheres praticarem menos atividades físicas de lazer do que os homens consistem nas múltiplas jornadas de trabalho delas, que contribui para a limitação do tempo destinado ao lazer.

    Em outro estudo realizado com 3740 funcionários de uma universidade, os resultados demonstraram um domínio masculino na prática de atividade física de lazer sendo que a idade, escolaridade e a renda familiar, estavam diretamente associadas a este resultado. Os homens se engajaram mais em atividade físicas coletivas de caráter competitivo e as mulheres em atividades individuais, que requerem do corpo menos esforço físico (COSTA et al, 2003).

Estilo de Vida

    O estilo de vida analisado pelo instrumento deste estudo, engloba 5 fatores: nutrição, atividade física, comportamento preventivo, relacionamentos e stress. Cada fator analisado apresenta seus resultados nas tabelas que seguem, sempre comparando os gêneros e ressaltando as respostas positivas que seriam as ideais para bom estilo de vida. Na Tabela 1 demonstra-se 3 aspectos dos hábitos alimentares dos líderes evangélicos de ambos os sexos.

Tabela 1. Distribuição da amostra por hábitos alimentares segundo o sexo dos participantes do estudo

  

  

Frutas e Hortaliças

Gorduras e Doces

Refeições Variadas

 

 

M

F

M

F

M

F

0

Não faz parte

7

1

5

2

8

1

1

Às vezes

7

3

3

1

6

2

2

Quase sempre

9

3

14

3

9

4

3

Sempre

8

2

9

3

8

2

 

Total

31

9

31

9

31

9

    O primeiro aspecto analisado refere-se ao consumo de frutas e verduras. A freqüência de consumo destes alimentos se manteve na média positiva para ambos os sexos (17 pastores e 5 pastoras). Com relação ao segundo aspecto, os alimentos ricos em gordura e os doces, o resultado se mostrou ainda mais positivo, pois 23 pastores e 6 pastoras relataram que sempre ou quase sempre evitam ingerir alimentos com estas características. Para o último aspecto desta categoria, as refeições variadas, os resultados apresentam os pastores e as pastoras na média positiva com 17 e 6 indivíduos respectivamente. Contrapondo os resultados obtidos, em estudo realizado com 259 sujeitos de 18 a 24 anos em 2004 com o mesmo instrumento, apontou que os hábitos alimentares deste grupo deixaram a desejar, pois os aspectos negativos se sobressaíram aos positivos (COELHO e SANTOS, 2006).

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN, 1990), a recomendação para uma refeição ser considerada saudável deve ser composta por alimentos de 3 grandes grupos de nutrientes, os carboidratos, as proteínas e a gorduras, em variadas proporções, devendo-se compor 60 a 70% de carboidratos, 10 a 12% de proteínas e 20 a 25% de gorduras. Nahas (2003) afirma que uma alimentação saudável deve privilegiar a qualidade dos alimentos e a quantidade necessária de cada um dos alimentos que deve compor uma refeição, observando a necessidade calórica do indivíduo.

    Já a Tabela 2 refere-se aos 3 aspectos relacionados a atividade física habitual dos líderes evangélicos, a freqüência de atividade física de 5 ou mais vezes na semana, realização de exercícios de força e alongamento muscular e a utilização de escadas e caminhadas como meio de transporte.

Tabela 2. Distribuição da amostra por prática de atividade física, segundo o sexo

 

 

Atividade Física

Força e Alongamento

Atividade Diária

M

F

M

F

M

F

0

Não faz parte

18

5

21

6

12

3

1

Às vezes

2

3

5

1

4

2

2

Quase sempre

3

*

1

1

6

1

3

Sempre

8

1

4

1

9

3

Total

31

9

31

9

31

9

    Os resultados demonstraram a baixa participação da amostra no aspecto relacionado à atividade física, pois dos pastores apenas 11 realizam atividade física 5 ou mais vezes na semana e as pastoras apenas 1 têm este hábito. Segundo Howley, (2000) a prática de atividade física deve acontecer desde a mais tenra idade, pois os mesmos tendem a adquirir um estilo de vida mais saudável melhorando sua qualidade de vida. Desta forma um aumento na atividade física total de intensidades baixas a moderadas reduz o risco de doença cardíaca e a atividade física vigorosa aumenta a capacidade cardiorespiratória. A atividade física é essencial para uma ótima saúde física e mental.

    Com relação aos exercícios de força e alongamento muscular os resultados são ainda mais irrisórios, pois constatou-se que apenas 5 pastores e 2 pastoras realizam estas atividades. O resultado mais significativo diz respeito às atividades diárias, pois 15 pastores e 4 pastoras realizam estas atividades, mesmo assim os resultados não são satisfatórios.

    Os resultados do estudo afirmam o mau hábito da amostra, pois a literatura confirma que a atividade física proporciona benefícios como no controle nos níveis de glicose, na maior eficiência na capacidade aeróbia, diminuição da gordura corporal, incremento da massa e força muscular, densidade óssea entre outras, também proporciona efeitos benéficos à parte psicológica como no relaxamento, percepção de bem estar, melhora a auto-estima, imagem corporal, diminui o stress e a ansiedade, segundo Matsudo (1992) e Heikknem (2003).

    Ainda para Nahas (2003), os indivíduos de meia idade e os idosos devem praticar atividades físicas que englobem aptidão cardiorespiratória, flexibilidade e resistência muscular, pois só assim poderão garantir uma autonomia e independência nas atividades da vida diária. E na Tabela 3 observou-se que tanto os líderes evangélicos do gênero masculino quanto do feminino possuem bons hábitos de comportamento preventivo.

Tabela 3. Distribuição da amostra por comportamento preventivo segundo o sexo dos participantes do estudo

 

 

Pressão e Colesterol

Fumo e Álcool

Trânsito

M

F

M

F

M

F

0

Não faz parte

4

*

10

1

1

*

1

Às vezes

3

2

*

1

*

2

Quase sempre

9

3

1

*

1

2

3

Sempre

15

4

20

8

28

7

Total

31

9

31

9

31

9

    Em relação ao controle da pressão arterial e colesterol os pastores apresentam uma freqüência grande (24) e as pastoras (7), não fazem uso de cigarros e nem ingerem álcool, assim como a freqüência é de 21 para os pastores e 8 para as pastoras e nas práticas corretas no trânsito são 29 pastores e 9 pastoras que responderam sempre ou quase sempre apresentarem este comportamento. O comportamento preventivo é de suma importância, pois como afirma Oliveira (2005), cerca de 50% dos idosos apresenta hipertensão arterial. Em estudo realizado por Anum e Adera (2004) o alto nível de colesterol está intimamente relacionado com a mortalidade por doenças do coração, assim como o descontrole da pressão arterial. Oliveira (2005) ainda afirma que o tabagismo diminui a qualidade e a expectativa de vida.

    Já autores como Santana, Braga e Santos (2004), evidenciam a exposição dos riscos no trânsito à medida que envelhecemos. Dentre as características típicas do envelhecimento que estão relacionadas com o desempenho do motorista, destacam-se os problemas relacionados com a visão, especificamente a acuidade visual estática e dinâmica, o aumento da sensibilidade a reflexos, a visão noturna deficiente, sensibilidade ao contraste, redução da habilidade de processar informação e a diminuição da flexibilidade do pescoço e da parte do corpo.

    Continuando, a Tabela 4 apresenta aspectos do relacionamento, analisa-se o nível de satisfação com as amizades e o cultivo de novas amizades, a participação em associações e entidades sociais e o lazer comunitário, ainda o sentir-se útil no seu ambiente social.

Tabela 4. Distribuição da amostra por relacionamento segundo o sexo dos participantes do estudo

 

 

Amizades

Participação Social

Ser Útil

M

F

M

F

M

F

0

Não faz parte

1

*

7

*

2

*

1

Às vezes

*

*

3

1

*

*

2

Quase sempre

2

*

4

2

2

*

3

Sempre

28

9

17

6

27

9

Total

31

9

31

9

31

9

    Os líderes evangélicos apresentam-se satisfeitos com seus relacionamentos de amizades, 30 pastores e 9 pastoras responderam positivamente; em relação a suas participações sociais a amostra também manteve um comportamento positivo 21 pastores e 8 pastoras responderam sempre ou quase sempre estão satisfeitos. O último aspecto que diz respeito a ser útil em sua comunidade, apresentou uma freqüência bem elevada 29 pastores e 9 pastoras, demonstrando um elevado nível de satisfação nos 3 itens especulados. Corroborando com o resultado constatou-se durante as entrevistas que o bom relacionamento faz parte da atividade desenvolvida pelos participantes desta pesquisa.

    O resultado positivo do estudo para este aspecto é considerado bom porque segundo Mauro, et al (2001) o tempo de lazer comunitário representa um importante passo para o sucesso do envelhecimento saudável, pois contribui na superação dos problemas que se relacionam com a posição social. Na Tabela 5 sobre o stress que é o último fator analisado do estilo de vida, ressalta-se o tempo reservado durante o dia para o descanso, as reações emocionais ao discutir ou se sentir contrariado, se consegue controlar a irritação ou raiva e se consegue equilibrar o tempo dedicado ao lazer com o tempo dedicado ao trabalho. De acordo com Fiamoncine e Fiamoncine (2003) o conceito atual sobre stress o considera como sendo um processo bio-psico-social, pela forma que se manifesta, pois depende de características individuais e relaciona-se com o ambiente social.

Tabela 5. Distribuição da amostra por comportamento preventivo do stress segundo o sexo dos participantes

 

 

Descanso Diário

Calma ao Discutir

Equilíbrio trabalho/ lazer

M

F

M

F

M

F

0

Não faz parte

3

*

4

*

5

*

1

Às vezes

2

2

3

2

5

3

2

Quase sempre

4

2

12

4

10

2

3

Sempre

22

5

12

3

11

4

Total

31

9

31

9

31

9

    Os resultados encontrados apresentaram 26 pastores e 7 pastoras reservando tempo para descansar durante o dia, 24 pastores e 7 pastoras mantendo a calma ao discutir e 21 pastores e 6 pastoras equilibrando o tempo entre o trabalho e o lazer. Em estudo realizado em 2002 cujo objetivo era analisar a relação entre espiritualidade, respostas cardiovasculares, stress, humor e saúde física de adultos com participação ativa em comunidades religiosas, esse comportamento preventivo do stress foi detectado. Constatou-se que a espiritualidade e o envolvimento em organizações religiosas representam um aumento do sentido de compromisso com a vida, evitando o stress causador de doença (LAWLER, et al, 2002).

    Nahas (2001) corrobora afirmando que qualidade de vida difere de pessoa para pessoa, mas no seu conceito geral, envolve estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer e espiritualidade. Porém Fiamoncini e Fiamoncine (2003) constatam que as pessoas estão trabalhando cada vez mais, esquecendo de si mesmas, dispõe menos tempo para a família e para o lazer e estão tornando-se cada vez mais estressadas.

Pentáculo do Bem Estar

    O pentáculo do bem-estar é um instrumento que tem como objetivo fornecer um feedback gráfico sobre os 5 aspectos relacionados ao estilo de vida de um indivíduo ou grupo, de acordo com a análise feita pelo questionário Perfil do Estilo de Vida Individual (NAHAS, 2003).

    Segundo o autor, o nível máximo de preenchimentos de cada aspecto é o comportamento ideal esperado, já o não preenchimento de algum item, representa a necessidade de uma intervenção profissional adequada com o intuito de modificar comportamentos prejudiciais à saúde e qualidade de vida do indivíduo ou do grupo analisado. Sendo assim as Figura 6 e Figura 7 a seguir, representam o pentáculo relacionado ao estilo de vida dos líderes evangélicos (pastores e pastoras), respectivamente.

Figura 6. Pentáculo do bem-estar de pastores

Figura 7. Pentáculo do bem estar das pastoras

Considerações finais

    Os líderes religiosos apresentaram um aspecto negativo que é a falta de atividade física, tanto como prevenção como para seu lazer. Os mesmos elegeram como hábitos de lazer as atividades passivas como sendo as ideais.

    Com relação ao estilo de vida, tanto os pastores como as pastoras possuem uma orientação adequada com relação a hábitos de nutrição, prevenção, relacionamentos e controle do stress, porém, nos aspectos relativos à atividade física de prevenção e de lazer não apresentaram um comportamento adequado segundo critérios adotados pelos autores que fundamentam este estudo.

    Sugere-se uma intervenção maior por parte dos profissionais da saúde, conscientizando esta população sobre os benefícios da prática da atividade física tanto como forma de prevenção como de lazer, sem desconsiderar a necessidade de um acompanhamento profissional adequado.

Referências bibliográficas

  • ALMEIDA, M. M. G.; et al. Atividades de Lazer entre Idosos, Feira de Santana, Bahia. Revista Baiana de Saúde Pública. Bahia. v.29, n.2. 2005.

  • ANUM, E. A.; ADERA, T. Hypercholesterolemia and coronary heart disease in the elderly: a meta-analysis. Anals of epidemiology, out. 2004. v. 14, n.9, p. 705-721.

  • BARROS, M. V. G.; NAHAS, M. V. Atividades físicas no lazer e outros comportamentos relacionados à saúde dos trabalhadores da indústria no estado de Santa Catarina, Brasil. 1999. 131p. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1999.

  • CERIS – CENTRO DE ESTATÍSTICA RELIGIOSA E INVESTIGAÇÔES SOCIAIS. Vida Religiosa no Brasil. Rio de Janeiro:CRB, 2000.

  • CERIS – CENTRO DE ESTATÍSTICA RELIGIOSA E INVESTIGAÇÔES SOCIAIS. Perfil do Presbítero Brasileiro. Rio de Janeiro: CRB, 2006.

  • CERCATO, A. M.; MAZZILLI, R. N.; MARTINS, I. S. Dieta habitual e fatores de risco para doenças cardiovasculares. Revista de Saúde Pública. 31:227-235. 1997.

  • CHEW, F.; PALMER, S. Television Health promotion in four countries. Journal Nutrition. USA, mai 2005. v.v21, n. 5, p. 634 – 638.

  • COELHO, W. C.; SANTOS, J. F. S. Perfil de Estilo de Vida relacionado a saúde dos calouros de um centro de ciências tecnológicas. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 11, n.97, jun 2006. http://www.efdeportes.com/efd97/saude.htm

  • COSTA, R. S. et al. Gênero e prática de Atividade Física de Lazer. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro. 2003.

  • FIAMONCINI, R. L.; FIAMONCINI, R. E. O stress e a fadiga muscular: fatores que afetam a qualidade de vida dos indivíduos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 9, n. 66, nov. 2006. http://www.efdeportes.com/efd66/fadiga.htm

  • GEIS, P. P. Atividade Física e Saúde na Terceira Idade. Porto Alegre: Artmed, 2001.

  • GIGANTE, D. P.; BARROS, F. C.; POST, C. L. A.; OLINTO, M. T. A. Prevalência de obesidade em adultos e seus fatores de risco. Revista de Saúde Pública, 31:236-246.

  • HEIKKINEN, Riitta-Liisa. O papel da atividade física no envelhecimento saudável. Florianópolis: UFSC, 2003. 39p.

  • HOWLEY, Edward T; FRANKS, B. D. Manual do Instrutor de Condicionamento Físico para a saúde. 3 ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. 448p.

  • IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / censo 2000. Disponível em: http://www.ibge.org.br, Acesso em: 29 fevereiro de 2007.

  • KAUFFMAN, T. L. Manual de reabilitação geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2001.

  • LAWLER, K. A.;YOUNGER, J. W. Theobiology: an analysis of spirituality, cardiovascular responses, stress, mood, and physical health. Journal of Religion and Health, USA, dez. 2002. v. 41, n. 4, p. 347 – 362.

  • LINDSTROM, H. A. The relationships between television viewing in midlife and the development of Alzheimer´s disease in a case-control study. Journal Brain and Cognition. Canada, 2005.

  • MARCELLINO, N.C. Estudos do Lazer: uma introdução. Campinas: Autores associados, 2000.

  • MATSUDO, Sandra. M. M.; MATSUDO, Vitor. K. R. Prescrição e benefícios da atividade física na terceira idade. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. vol 6, n 4, p. 19-30, 1992.

  • ______________. Envelhecimento & Atividade Física. Londrina: Midiograf, 2001.159p.

  • MAURO, S. D. et al. The leisure time and the third age: the experience of a geriatric day hospital. Journal Archives of Gerontology and Geriatrics, set 2001. v 32, n. 2, p. 141 – 150.

  • MIRANDA, L. M.; Estilo de vida e hábitos de lazer de freiras e padres idosos de Florianópolis, Brasil. 2005. 83p. Monografia (Graduação em Educação Física) – Universidade Estadual de Santa Catarina, Florianópolis, 2005.

  • NAHAS, M.V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de vida. Londrina: Midiograf, 2001.

  • NAHAS, Markus V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida mais ativo. 3 ed. Londrina. 2003.

  • NAHAS, M. V.; BARROS, M. V. G.; FRANCALACCI, V. L. O pentáculo do bem-estar: base conceitual para a avaliação do estilo de vida de indivíduos ou grupos. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v.5, n.2, pág. 48-59. 2000.

  • ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. ONU. Disponível em : http://www.who.int/topics/es, Acesso em: 16 fevereiro de 2007.

  • OLIVEIRA, P. F. O idoso e as doenças cardiovasculares. Disponível em http://www.rafe.com.br/SQL_vamosprevinir/index.asp?setor=8&idc=41. Acesso em: 01/02/2007.

  • PARGAMENT, K. I. Religious Strggle as a Predictor of Mortality Among Medically III Elderly Patients. Arch Internal Medicine, v. 161, n. 15, 2001.

  • ROCK et al. Determinants of participation in a health education and exercise program on television. Journal of Preventive Medicine. USA, 2005.

  • SAEIDI, M.; RABIEI, K. Leisure time physical activity, television watching and arteriosclerosis risk factors. Journal Atherosclerosis Supplements. USA, 2003. v. 4. n. 6, p.86.

  • SANTANA, R. M.; BRAGA, M. G. C.; SANTOS, M. P. S. Segurança no trânsito para motoristas idosos: desafios e perspectivas. Textos Envelhecimento, Rio de Janeiro, v.7, n. 1, jan. 2004.

  • SBAN. Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (1990). Proteínas, lipídios e carboidratos: quanto ingerir por dia. Disponível em: http://www.sban.com.br. Acesso em: 25/01/2007.

  • TORRENS, L. G. S.; SANTOS, M. G. Atuação dos profissionais de educação física em parques. Revista Brasileira de Ciências do Movimento. v. 11, n. 1, p 41-44, jan. 2003.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/

revista digital · Año 14 · N° 139 | Buenos Aires, Diciembre de 2009  
© 1997-2009 Derechos reservados