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Efeitos de um programa de força e resistência muscular sobre o

índice de massa corporal e o percentual de gordura de idosos

participantes do Programa de Saúde da Família

Efectos de un programa de fuerza y resistencia muscular sobre el índice de masa corporal

y el porcentaje graso de personas mayores participantes del Programa de Salud de Familia

Effects of a strength program and endurance on the rate of physical mass 

and the percentage of elderly participants of the Health Family Program

 

*Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco, UCB-RJ.

Professor adjunto da Faculdade de Minas (FAMINAS), Muriaé, MG

**Doutorando em Ciência do Desporto pela

Universidade de Trás-os-Montes & Alto Douro, Portugal

Cristiano Andrade Quintão Coelho Rocha*

caqcr@bol.com.br

Jairo Antônio da Paixão**

jairopaixao2004@yahoo.com.br

 

 

 

Resumo

          O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de um programa de força e um programa de resistência muscular sobre o índice de massa corporal e o percentual de gordura de idosos participantes do Programa de Saúde da Família. A amostra do presente estudo foi composta de 98 gerontes de ambos os sexos, sendo divididos em um grupo de força (GF), com idade média de 68,77±7,16 anos (n=31); um grupo de resistência muscular (GRM), com idade média de 68,66±5,93 anos (n=32), e um grupo controle (GC), com idade média de 69,80±8,05 anos (n=35). Foram coletados a massa corporal e estatura dos idosos, utilizando uma balança da marca Filizola-Brasil com estadiômetro, a qual possibilitou a coleta das variáveis antropométricas peso e altura (kg/m), necessárias para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) e detecção do percentual de gordura (PENROE). Após a realização da pesquisa foram observadas melhoras em ambos os grupos experimentais, provocando modificações antropométricas através da diminuição do percentual de gordura corporal e no IMC.

          Unitermos: Programas de atividade física. Envelhecimento. Parâmetros biofísicos

 

Abstract

          The aim of the present study was to verify the effects of a strength program and a endurance program on the body mass index and the percentage of fat elderly participants of the Health of the Family Healty. The sample of the present study was composed of 98 gerontes of both sexes, being divided in a group of strength (GS), with average age of 68,77±7,16 years (n=31); a group of endurance (GE), with average age of 68,66±5,93 years (n=32),and a control group (CG), with average age of 69,80±8,05 years (n=35). Bodyweight were collected and stature of the elderly, using scale of the mark Filizola-Brasil with stadiometer, which enabled the collection of variables anthropometrics weight and height (kg/m), necessary for the calculation of the body mass index (BMI) and detection of the percentage of fat (PENROE). After the realization of the inquiry improvements were observed in both experimental groups, provoking modifications anthropometrics through decreasing body fat percentage and in BMI.

          Keywords: Physical activity programs. Aging. Parameters biophysics

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 138 - Noviembre de 2009

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Introdução

    A população idosa cresce mais rapidamente que a população mundial como um todo. O Brasil, em 2020, terá alcançado a sexta posição no que diz respeito à população de idosos no planeta (IBGE, 2004).

    No processo de senescência várias alterações ocorrem nas pessoas, sendo estas influenciadas tanto por fatores genéticos como pelo estilo de vida. Neste último, a autonomia funcional, também conhecida como capacidade funcional, mostra-se como um dos conceitos mais relevantes em relação à saúde, aptidão física e qualidade de vida (CADER et al., 2006).

    O aumento da massa corporal (MC), especialmente dos 40 aos 60 anos de idade, com sua diminuição após os 70 anos, e a perda gradativa da estatura corporal são eventos causados por: diminuição da massa óssea, aumento da gordura corporal, diminuição da massa livre de gordura e seus principais componentes e alterações nas quantidades de minerais, água, proteínas e potássio (MATSUDO, MATSUDO & BARROS NETO, 2000). Devido a estas alterações corporais específicas para a idade, a determinação dos parâmetros biofísicos de idosos requer metodologias e classificações direcionadas a essa população (DEY e BOSAEUS, 2003).

    As novas evidências vêm ressaltando a importância e contribuição da atividade física para a melhoria da qualidade de vida de uma população. Isso se confirma, através de relações entre sedentarismo, como fator de risco, e estilo de vida ativa, como fator de proteção a doenças hipocinéticas e crônico-degenerativas, que são atualmente grande fonte de preocupação mundial no que se refere à Saúde Pública (ACSM, 2003).

    A prática regular de exercícios físicos, além de manter e melhorar o estado de saúde, também auxilia a parte psíquica dos praticantes. Os efeitos benéficos podem ser diretos ou indiretos a fim de prevenir e retardar as perdas funcionais do envelhecimento (REBELATTO et al, 2006). Entretanto, há várias evidências de que os resultados inicialmente obtidos num programa de atividade física só serão mantidos se os indivíduos continuarem praticando exercício apropriado a longo prazo (MARCUS et al, 2000).

    Ao se desenvolverem programas de treinamento para idosos, recomenda-se que sejam tomados maiores cuidados com as variáveis de treinamento, como freqüência semanal, duração, seleção dos exercícios, número de séries e repetições, intensidade e forma de progressão (VELOSO, MONTEIRO & FARINATTI, 2003).

    Desta forma, o objetivo do presente artigo foi verificar os efeitos de um programa de atividade física sobre o índice de massa corporal e o percentual de gordura de idosos participantes do programa de saúde da família (PSF).

Metodologia

Amostra

    A amostra do presente estudo foi composta de 98 gerontes voluntários (THOMAS, NELSON & SILVERMAN, 2005), de ambos os sexos, divididos em dois grupos: um grupo de força (GF; 21 mulheres e 10 homens, 68,77±7,16 anos); um grupo de resistência muscular (GRM; 23 mulheres e 9 homens, 68,66±5,93 anos) e um grupo controle (GC; 20 mulheres e 15 homens, 69,80±8,05 anos). Todos eram residentes no município de Santa Cruz de Minas (MG).

    A partir da autorização, os idosos do GE começaram a fazer parte de um projeto implantado dentro do PSF: exercício e qualidade de vida (EQUIVIDA), no qual diversas atividades físicas são ministradas, possibilitando aos gerontes participar de todas as atividades preparadas por um profissional de educação física.

    Todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido para participação em pesquisa, contendo: objetivo do estudo, procedimentos de avaliações, caráter de voluntariedade da participação do sujeito e isenção de responsabilidade do avaliador e submissão ao comitê de ética da Universidade Castelo Branco. Os procedimentos experimentais foram executados dentro das normas éticas previstas na Resolução Nº 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde. O estudo teve seu projeto de pesquisa submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Castelo Branco (protocolo n.0068/2007).

Procedimentos

    Ambos os grupos experimentais passaram por uma fase de adaptação e outra de treinamento específico, com duração de quatro semanas, com a freqüência de duas vezes por semana, com o mínimo de 48 e o máximo de 72 horas de intervalo.

    Na fase de treinamento específico, para o GF, o programa teve a duração de doze semanas de intervenção, mantendo-se a freqüência de dias/semana, o intervalo entre as sessões de treino, o tipo de programa (alternado por segmento) e os mesmos exercícios da fase de adaptação, objetivando o ganho de força muscular. Foram utilizadas duas séries de oito a dez repetições, com intervalos de um a dois minutos entre as séries e entre os exercícios, sendo que a carga esteve entre 70 a 85% de 1RM, velocidade de execução lenta à moderada e 50 minutos de duração por sessão.

    Na fase de treinamento específico do GR, foram realizadas atividades como hidroginástica, caminhada e exercícios realizados com o próprio peso corporal, de forma contínua, intensidade moderada (60 à 70% da Freqüência Cardíaca Máxima – FCM), envolvendo os grandes grupos musculares, objetivando o ganho de resistência muscular, a velocidade para realização dos movimentos foi lenta à moderada e o tempo de 50 minutos de duração por sessão.

    Ambas as fases tiveram dez minutos de aquecimento através de exercícios que envolviam a mobilidade das principais articulações. Ao término de cada sessão foram realizados exercícios de alongamento para o relaxamento muscular com duração de 5 minutos (DANTAS, 1999).

    Para a estimativa da composição corporal, foi utilizado o protocolo de Penroe, Nelson e Fisher (1985), que avalia o percentual de gordura através da perimetria corporal. Como instrumento para coleta da massa corporal e estatura, foi utilizado uma balança da marca Filizola-Brasil com estadiômetro, a qual possibilitou a coleta das variáveis antropométricas peso (KG) e altura (m), sendo, dessa forma, necessárias para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC= Peso/altura2):

Tratamento estatístico

    Para a descrição dos dados coletados foram utilizadas medidas de localização e de dispersão. Dentre as primeiras, foram calculadas média e mediana (Md) que são medidas de tendência central, ou seja, identificam a localização do centro do conjunto de dados. As medidas de dispersão estimam a variabilidade existente nos dados. Com este intuito, estima-se o erro padrão e o desvio-padrão (s). A normalidade dos dados foi verificada através do teste de Shapiro-Wilk. Para as comparações intra-grupos foram empregados o Teste t-Student pareado ou o teste de Wilcoxon, quando apropriados. A homogeneidade de variância foi verificada com o teste de Levene. As comparações intergrupos foram feitas através da análise de variância de medidas repetidas (ANOVA) ou do Kruskal-Wallis, seguidos do post hoc de Scheffe ou do cálculo do intervalo de confiança, respectivamente, quando apropriado, para identificar as possíveis diferenças. O estudo admitiu o nível de p<0.05 para a significância estatística (COSTA NETO, 2002; NOETHER, 1976; SIEGEL, 1956; THOMAS; NELSON & SILVERMAN 2007; TRIOLA, 1999).

Resultados

    Na tabela 1 são apresentadas as comparações intragrupos dos parâmetros biofísicos analisados. Nesta observou-se um aumento significativo (p<0,05) nas variáveis peso, IMC e %G do GC.

Tabela 1. Comparações intragrupos dos parâmetros biofísicos (GF, GRM e GC)

Grupos

Variáveis

Delta Absoluto

p-valor

GF

Peso (Kg)

0,60

0,098

Imc

0,29

0,111

%G

0,15

0,640

GRM

Peso

0,29

0,224

Imc

0,12

0,234

%G

0,55

0,13

GC

Peso

-1,24

p<0,0002

Imc

-0,39

0,018

%G

-0,78

0,001

 

 

 

IMC= Índice de Massa Corporal; %G= Percentual de Gordura

    Na figura 1 são apresentadas as comparações intergrupos dos parâmetros biofísicos. Nesta verifica-se que os GF e GRM obtiveram melhores resultados significativos (p<0.05), quando comparados ao GC, nas variáveis peso (GF e GRM), IMC (GF e GRM), %G (GRM).

Figura 1. Comparações intergrupos dos parâmetros biofísicos (GF, GRM e GC)

*p<0.05; GF vs GRM;

**p<0.05; GR vs GC;

#p<0.05; GF vs GC.

Discussão

    A coleta de dados antropométricos foi utilizada por pela existência de relação entre mudanças nestas variáveis e em composição corporal e capacidades físicas. Fazendo uma comparação entre os grupos do pré para o pós-teste, observou-se que o percentual de gordura (%G) dos idosos do GRM melhorou (32,13 - 31,58), ou seja, houve redução da gordura subcutânea, em relação ao GC (27,63 - 28,41), apesar deste último grupo apresentar um percentual de gordura menor. Na literatura, existem relatos sobre alterações substanciais nessa variável após programas de exercício aeróbico bem como alterações igualmente substanciais em indivíduos que se mantêm sedentários (DOLENZAL & POTTEIGER, 1998). É importante relembrar que as características do grupo estudado devem ser levadas em consideração. Por isso utilizamos idosos sedentários e saudáveis que têm sido sedentários por longo período de tempo.

    No estudo de Antunes et al (2005) comparando a taxa metabólica basal e a composição corporal de idosos antes e após um programa de exercício de resistência durante um período de seis meses, três vezes por semana (60 minutos), utilizando para tal um cicloergômetro, foi constatado após o período de estudo, mudanças no metabolismo basal em ambos os grupos (grupo experimental e controle), mas não foram constatadas alterações na composição corporal. Entretanto, o grupo experimental apresentou aumento significativo no consumo de oxigênio, promovendo benefícios cardiovasculares. Dados do presente estudo sobre a composição corporal não corroboram com a pesquisa de Antunes, já que o GRM obteve melhores resultados significativos em comparação ao GC.

    A elevada quantidade de gordura corporal exerce efeitos conhecidamente negativos no desenvolvimento de doenças, como as cardiovasculares, obesidade e alguns tipos de cânceres, entre outras. Por isso, a quantificação da gordura corporal em idosos é importante para que programas de intervenções direcionados à adequação entre os compartimentos corporais sejam estabelecidos (ANITELI et al, 2006). Esses dados corroboram o nosso estudo, já que o GC que não realizou a intervenção, no pós-teste observou-se aumento no percentual de gordura e no IMC, ao mesmo tempo em que a freqüência cardíaca e a pressão arterial aumentaram, demonstrando existir uma relação entre aumento da gordura corporal e surgimento de doenças cardiovasculares.

    Segundo Miranda e Rabelo (2006) grande parte das funções fisiológicas diminuem com o processo de envelhecimento, porém isso ocorre em diferentes graus e etapas, podendo acarretar em efeitos negativos ligados aos aspectos antropométricos, composição corporal, entre outros, sendo que o estilo de vida é um dos principais responsáveis. A prática regular de exercícios demonstra ser um fator importante na estimulação de diversos órgãos, tornando-os mais eficientes em relação às agressões causadas pela velhice.

Considerações finais

    Após a realização da pesquisa, foi observado um aumento significativo (p<0,05) nas variáveis “peso”, “índice de massa corporal” e “percentual de gordura” do Grupo Controle. Nas as comparações intergrupos dos parâmetros biofísicos verificou-se que os GF e GRM obtiveram resultados significativos (p<0.05), quando comparados ao GC, nas variáveis “peso” para o Grupo de Força e Grupo de Resistência, “índice de massa corporal” para ambos os grupos experimentais e “percentual de gordura” somente para o Grupo de Resistência. Pode-se concluir que os idosos pertencentes aos grupos experimentais obtiveram melhoras nos parâmetros biofísicos em relação ao grupo controle, provocando modificações antropométricas através da diminuição do percentual de gordura e no índice de massa corporal.

    A avaliação das condições de vida e saúde dos idosos buscam a implementação de propostas de intervenção, através da prática regular de exercício físico especializado com a finalidade de promoção do bem-estar dos que envelhecem.

Referências

  • ANITELI TM. Desenvolvimento de equação para estimativa da gordura corporal de mulheres idosas com osteoporose e osteopenia através da espessura de dobras cutâneas tendo como referência absorciometria por dupla emissão de raios X. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. vol.12, no.6. Dez 2006.

  • ANTUNES HKM, SANTOS RF, BOSCOLO RA, BUENO OFA, MELLO MT. Análise de taxa metabólica basal e composição corporal de idosos do sexo masculino antes e seis meses após exercícios de resistência. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 11, n.1, Jan/Fev., 2005.

  • AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE – ACSM. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

  • CADER SA, GUIMARÃES AC, ROCHA CAQC, VALE RGS, Pernambuco CS, Dantas EHM. Perfil da qualidade de vida e autonomia funcional de idosos asilados em uma instituição filantrópica no município do Rio de Janeiro. Revista Fitness & Performance Journal, v. 5, n. 5, jul./ago. 2006.

  • COSTA NETO, PLO. Estatística. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

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  • DEY DK, BOSAEUS I. Comparison of bioelectrical impedance prediction equations for fat-free mass in a population-based sample of 75 year old: the NORA study. Nutrition. 2003;19(10):858-64.

  • DOLENZAL BA, POTTEIGER JA. Concurrent resistance and endurance training influence basal metabolic rate in nondieting individuals. J Appl Physiol, 1998 ;85:695-700.

  • INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Base de Dados. 2004. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 10 set. 2007.

  • MARCUS BH, FORSYTH LH, STONE EJ, DUBBERT PM, MCKENZIE TL, DUNN AL Physical Activity Behavior Change: Issues in Adoption and Maintenance. Health Psychol 2000;19:32-41.

  • MATSUDO SM, MATSUDO VKR, BARROS NETO TLB. Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Revista Brasileira Ciência e Movimento, 2000;8:21-32.

  • MIRANDA EP, RABELO HT. Efeitos de um programa de atividade física na capacidade aeróbia de mulheres idosas. Movimentum – Revista Digital de Educação Física – Ipatinga: Unileste-MG, v. 1, ago/dez., 2006.

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  • PENROE, NF. Protocolos para testes de avaliação antropométrica. 1985.

  • REBELATTO JR. Influência de um programa de atividade física de longa duração sobre a força muscular manual e a flexibilidade corporal de mulheres idosas. Revista. Brasileira de Fisioterapia. São Carlos, v. 10, n. 1, 2006.

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  • THOMAS JR, NELSON JK, SILVERMAN, S. J. Métodos de pesquisa em atividade física. 5ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

  • TRIOLA MF. Introdução à estatística. 7. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1999.

  • VELOSO U, MONTEIRO W, FARINATTI P. Exercícios contínuos e fracionados provocam respostas cardiovasculares similares em idosas praticantes de ginástica? Revista Brasileira de Meicina do Esporte, v. 9, n. 2, Mar/Abr., 2003.

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