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Padrão motor: uma revisão baseada em evidências

Patrón motor: una revisión basada en evidencias

 

*Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Avaliação das

Actividades Físicas e Desportivas – UTAD (Portugal)

**Programa de Graduação em Educação Física da

Faculdade Sudamérica – Cataguases – MG (Brasil)

Michelli Fernandes Pimenta de Figueiredo*

Rafael Pedrosa Savóia*

Dihogo Gama de Matos*

André Luiz Zanella*

Gabriela Resende de Oliveira Venturini**

Mauro Lúcio Mazini Filho*

personalmau@hotmail.com

 

 

 

Resumo

          A ciência começa o século XXI sob os holofotes da mídia, em face dos constantes avanços da Biologia Molecular no detalhamento da constituição genética dos seres vivos. A descrição do genoma humano, em particular, tem suscitado os mais variados debates, das questões éticas e morais envolvidas até as questões sobre a viabilidade de uma engenharia genética altamente eficaz. A experiência motora corresponde ao momento em que diferentes níveis de organização (molecular, celular, orgânico, comportamental e social) seriam vinculados para gerar comportamentos que, por sua vez, iriam gerar informações que retroalimentariam essas relações de forma positiva e negativa. A capacidade de movimentar-se das crianças é essencial para que ela possa interagir apropriadamente com o meio ambiente em que vive e é sobre a infância que a maioria dos estudos sobre desenvolvimento motor se concentram. Apesar de aparentemente óbvia, essa constatação trouxe uma nova perspectiva para o entendimento do processo de desenvolvimento a partir da década de 80, visualizando o desenvolvimento, em particular, o desenvolvimento motor, dentro do ciclo de vida como um fenômeno que envolve ganhos e melhorias de performances motoras e, também, perdas e diminuições. Muito já se falou sobre o papel da maturação e seus possíveis mecanismos. Cabe então, estudar e caracterizar o que é a experiência motora para o processo de desenvolvimento motor.

          Unitermos: Experiência motora. Desenvolvimento motor. Performance motora

 

Abstract

          Science begins the twenty-first century under the spotlight of the media, because of advances in molecular biology in detail the genetic constitution of living beings. The description of the human genome, in particular, has attracted a wide range of discussions, the ethical and moral issues involved until the feasibility of a highly efficient genetic engineering. The driving experience is the time at which different levels of organization (molecular, cellular, organic, behavioral and social) would be bound to generate behaviors that, in turn, would generate information that feeds back these relations in a positive and negative. The ability to move around the children is essential to enable it to interact appropriately with the environment in which lives and is about the childhood that most studies focus on motor development. While seemingly obvious, this finding brought a new perspective for understanding the process of development from the 80's, seeing the development, in particular, motor development, within the life cycle as a phenomenon that involves gains and improvements in motor performances, and also losses and withdrawals. Much has been said about the role of maturation and their possible mechanisms. It is then, study and characterize what is the driving experience to the process of motor development.

          Keywords: Diving experience. Motor development. Motor performance

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 135 - Agosto de 2009

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Introdução

    A ciência começa o século XXI sob os holofotes da mídia, em face dos constantes avanços da Biologia Molecular no detalhamento da constituição genética dos seres vivos. A descrição do genoma humano, em particular, tem suscitado os mais variados debates, das questões éticas e morais envolvidas até as questões sobre a viabilidade de uma engenharia genética altamente eficaz. Em todas as instâncias desse debate nos defrontamos com a crença de que a identificação dos genes humanos possibilitará a antecipação das características que um indivíduo irá desenvolver ao longo de sua vida (Lewontin, 2000). Esse conhecimento poderia abrir as portas para o domínio de técnicas que dariam um controle sem precedentes sobre o que os indivíduos são ou virão a ser.

    Em que pese o fato de toda essa excitação ser legítima, não podemos deixar de apontar que ela se sustenta em visões simplistas do processo de desenvolvimento (Lewontin,1993). Não raro, o desenvolvimento motor é visto como um processo fortemente influenciado pela maturação (Bradley, 1995) que, por sua vez, é tratada como sinônimo de um programa prescrito nos genes (Oyama, 1989). Assim, o momento parece propício para nos debruçarmos, uma vez mais, sobre questões básicas a respeito da natureza do desenvolvimento motor (Manoel, 1989, 1998). Nosso objetivo com a presente revisão é contribuir para a idéia de que, em se tratando de desenvolvimento, nem tudo está nos genes.

    Com isso o objetivo do presente estudo é fazer com uma breve revisão de literatura o possível entendimento do desenvolvimento motor na infância e na velhice.

A natureza do desenvolvimento motor

    A aplicação de uma visão epigenética ao estudo do desenvolvimento motor foi aventada inicialmente por Connolly (1986). Fugindo à tradicional distinção entre maturação e experiência, Connolly afirmou que o desenvolvimento motor corresponderia a um processo em que o organismo estabelece, de forma ativa, vínculos com o seu meio. O organismo exploraria os recursos contidos nesse meio para construir seu próprio comportamento. Assim, tarefas e ambientes moldariam e seriam moldados pelas ações do indivíduo. A experiência motora corresponderia ao momento em que diferentes níveis de organização (molecular, celular, orgânico, comportamental e social) seriam vinculados para gerar comportamentos que, por sua vez, iriam gerar informações que retroalimentariam essas relações de forma positiva e negativa.

    O desenvolvimento motor não é causado por este ou aquele fator, mas por uma infinidade de elementos, interagindo entre si (Ford, 1992; Michael & Moore, 1995; Valsiner, 1997). Numa série de estudos, Thelen e colaboradores mostraram como vários elementos com taxas diversas de mudança (força muscular extensora de membros inferiores, geradores centrais de padrão, motivação, fluxo ótico etc.) levam à emergência da locomoção (por exemplo, Thelen, 1989; 1995; Thelen & Fischer, 1983). A maturação do sistema nervoso central é apenas um dentre os vários fatores envolvidos no desenvolvimento da locomoção.

    Por razões tanto biológicas, como culturais, a estabilidade é maior para o andar. Outros padrões, como correr, galopar, saltar, saltitar etc. apresentam menor estabilidade. Modificações drásticas no ambiente físico e social podem alterar o grau de estabilidade desses padrões. Por exemplo, se uma criança do século XXIV passar boa parte de sua infância numa estação lunar, é provável que o galope será seu padrão de locomoção ereta preferido ou mais estável.

Desenvolvimento motor na infância

    A capacidade de movimentar-se das crianças é essencial para que ela possa interagir apropriadamente com o meio ambiente em que vive e é sobre a infância que a maioria dos estudos sobre desenvolvimento motor se concentram. Por se tratar de um momento de grandes mudanças comportamentais, profissionais de diversas áreas como pediatras, psicólogos, pedagogos e profissionais de educação física têm-se interessado pelo estudo do desenvolvimento motor (CLARK & WHITALL, 1989b; WHITALL, 1995).

    Dentre as razões que têm levado o interesse crescente pelos conhecimentos acerca do desenvolvimento motor, destacam-se: 

  1. os paralelos existentes entre o desenvolvimento motor e o desenvolvimento neurológico, com implicações para o diagnóstico do crescimento e desenvolvimento da criança; 

  2. o papel dos padrões motores no curso de desenvolvimento humano, com implicações para a educação da criança bem como para reabilitação de indivíduos com atrasos ou desvios de desenvolvimento; 

  3. adequação e estruturação de ambientes e tarefas motoras aos estágios de desenvolvimento, de forma a facilitar e estimular esse processo.

    O termo desenvolvimento nos remete a uma reflexão sobre os muitos estudos já produzidos e as teorias empregadas para interpretar este fenômeno. Para MANOEL (1998), este termo desenvolvimento não representa simplesmente o fenômeno que observamos, mas desenvolvimento trás a noção de algo que já existe implicitamente e que vem a tornar-se explicito (MANOEL, 1998).

    É importante ressaltar, também, que várias concepções têm sido adotadas para estudar o desenvolvimento da criança, seja do ponto de vista biológico, social, cultural, etc. A concepção determinística, por exemplo, concebe o desenvolvimento como sendo mudanças qualitativas cuja direção é controlada por um mecanismo interno de auto-regulação.

    No que se refere especificamente a padrões fundamentais de movimento, vários estudos têm sido realizados utilizando a teoria de estágios motores em que os padrões de movimento são analisados como uma configuração total do corpo durante a execução de uma habilidade (ROBERTON, 1977). ROBERTON (1977) propõe que as tarefas sejam classificadas de acordo com os seus componentes, enfatizando-se a descrição independente para cada um deles. Nesse trabalho de 1977, ROBERTON analisou níveis de desenvolvimento em cada um dos componentes corporais (braço, tronco e perna) na execução da tarefa arremessar. A autora observou que certos componentes mudavam ao passo que outros não sofriam alterações.

    Considerando ainda os dados individuais referentes às mudanças nos componentes (MANOEL & OLIVEIRA, 2000), encontrou-se um número maior de modificações não-adjacentes nos grupos elementar e maduro - cinco no total - contra uma modificação não-adjacente no grupo inicial. As mudanças do tipo não-adjacentes são hierarquicamente mais complexas no que diz respeito à programação motora dos componentes, pois elas envolvem a inclusão de elementos na ação ou alteração no seu padrão seqüencial. Por isso, espera-se que sejam passíveis de serem efetuadas por sistemas mais avançados, como é o caso das crianças nos estágios elementar e maduro.

    No que concerne à explanação dessas evidências, observa-se uma evolução do referencial teórico (CONNOLLY, 1986; PERROTTI & MANOEL, 2001) no qual o desenvolvimento motor passa a ser visto como o resultado da ação de múltiplas causas: internas (maturação biológica, cognitiva, afetiva e social) e externas (contextos físico e social). Ao mesmo tempo em que há razoável consenso acerca desse referencial teórico, isto também se estabelece como um grande desafio para a investigação dos processos envolvidos no desenvolvimento motor. Dentre esses desafios, poderíamos citar o número de variáveis envolvidas em causas externas e internas no processo. Isso implicaria numa dificuldade em simular ambientes físicos e sociais válidos para suportar a mudança desenvolvimentista, ainda mais, considerando que essas causas estariam presentes por um longo período.

    Portanto, MANOEL e BASSO (2004) ao discutirem sobre a falta de consenso acerca do que define uma ação e sobre a natureza das estruturas subjacentes às habilidades simples e complexas, relatam a importância da elaboração de definições operacionais no sentido de abrir novas perspectivas para simular um aspecto importante do processo de desenvolvimento motor.

Desenvolvimento motor na velhice

    A noção de que o papel das experiências motoras iniciais é importante para o desenvolvimento humano tem sido amplamente disseminada e documentada. Entretanto, poder-se-ia dizer que se o movimento é primordial nas etapas iniciais da vida, durante o envelhecimento ele é imprescindível. Isto se deve à necessidade do idoso em adaptar-se ao corpo em envelhecimento, o que reflete de forma marcante no grau de autonomia/independência desses indivíduos. A constatação de que as mudanças de desenvolvimento não cessavam no início da idade adulta, fez com que muitos estudiosos percebessem que o desenvolvimento continuava ao longo de todo o curso de vida do ser humano (ROBERTON, 1989).

    Apesar de aparentemente óbvia, essa constatação trouxe uma nova perspectiva para o entendimento do processo de desenvolvimento a partir da década de 80, visualizando o desenvolvimento, em particular, o desenvolvimento motor, dentro do ciclo de vida como um fenômeno que envolve ganhos e melhorias de performances motoras e, também, perdas e diminuições. Isto, no entanto, envolve uma mudança conceitual, de atitudes e, também, de procedimentos metodológicos.

    WADE (2000) pontua que essa nova perspectiva de desenvolvimento e reflete o percurso entre o rápido aumento em eficiência motora, especialmente, nas duas primeiras décadas de vida, e o declínio das mesmas habilidades adquiridas durante as sétima e oitava décadas de vida. Nesse sentido, os idosos teriam que lidar com o paradoxo da riqueza de experiências adquiridas ao longo da vida interagindo negativamente com as conseqüências de um sistema motor em declínio.

    Mesmo que o desenvolvimento seja entendido como uma mudança no comportamento motor experienciado ao longo da vida, ele é, muitas vezes, atrelado a uma noção de mudança (positiva) de um estado para outro qualitativamente melhor, mais organizado e com ganhos de performance. Mas será essa a única direção do desenvolvimento? Qual é o sentido ou objetivo desse organismo? Qual é o padrão maduro do arremessar, aquele apresentado por indivíduos de 20 ou 90 anos de idade?

    O conceito de desenvolvimento visto como uma relação de ganhos e perdas sugere que nenhuma mudança de desenvolvimento durante o ciclo de vida seria meramente de ganho e, dessa forma, assume-se que qualquer progressão de desenvolvimento apresente, simultaneamente, uma capacidade adaptativa nova. Como um todo, o desenvolvimento no ciclo de vida progride dentro da limitação ou perturbação criada pela dinâmica ganho/perda. Embora seja possível detectar a retomada de estudos de desenvolvimento motor dentro da perspectiva do curso da vida (VANSANT, 1997; WILLIAMS, 1996; WILLIAMS, HAYWOOD & VANSANT, 1991, 1996, 1998), pode-se dizer que os conhecimentos gerados até o presente correspondem à etapa do engatinhar.

    Ainda que escassa, a literatura sobre padrões de movimento do idoso tem sugerido que existe uma interação entre a demanda da tarefa e os processos que envolvem o movimento e o desempenho (resultado) propriamente dito, ou seja, uma mudança na demanda da tarefa é acompanhada por uma modificação na forma como o movimento é desempenhado. Assim, um observador desavisado poderia interpretar que o idoso demonstra um padrão de arremesso, por exemplo, qualitativamente inferior ao esperado, no entanto, em determinadas situações, talvez esse comportamento estivesse refletindo que o idoso soube adequar o seu movimento ao que a tarefa requeria.

    Finalmente, como foi ressaltado por SANTOS (2002), o profundo entendimento do que está acontecendo para nós pode, até certo ponto, nos capacitar num nível mais elevado de controle pessoal do processo de desenvolvimento. O fato do ciclo de vida não estar programado desde a concepção e poder ser influenciado por como nós escolhermos viver as nossas vidas, nos dá poder e responsabilidade em medidas iguais.

Conclusão

    A idéia do desenvolvimento como um processo pré-programado e regulado por um único fator, maturação, ganhou força com os recentes avanços da genética molecular para caracterizar o genoma de seres vivos. Entretanto, a análise do fenômeno do desenvolvimento leva a uma visão alternativa com foco na epigênese do comportamento motor. O gene é apenas um dentre vários elementos que, hierarquicamente organizados, influenciam-se de forma recíproca ao longo do desenvolvimento.

    Numa visão mais abrangente do desenvolvimento motor, a experiência constitui-se no momento em que todos os níveis de organização (molecular, celular, orgânico, comportamental e social) são vinculados na geração de ações motoras cujas conseqüências irão incidir na forma como esses vínculos se manterão e se modificarão no futuro. Muito já se falou sobre o papel da maturação e seus possíveis mecanismos. Cabe então, estudar e caracterizar o que é a experiência motora para o processo de desenvolvimento motor.

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