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Ginástica laboral: melhora no estilo de vida e na 

flexibilidade de funcionários de uma indústria moveleira

Gimnasia laboral: mejora en el estilo de vida y en la flexibilidad de los trabajadores de la industria del mueble

 

*Graduada em Educação Física da Faculdade Governador Ozanam Coelho

**Docente do curso de Educação Física da Faculdade Governador Ozanam Coelho

***Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em

Avaliação das Actividades Físicas e Desportivas –UTAD, Portugal

(Brasil)

Viviane Lopes de Souza*

Paula Guedes Cocate** | Lúcia Aparecida da Cruz**

Leililene Antunes Soares** | Dihogo Gama de Matos***

guedescocate@yahoo.com.br

 

 

 

Resumo

          A vida moderna caracterizada por rotina agitada com inúmeros compromissos, favorece o aparecimento de estresse, fadiga, hábitos alimentares inadequados e sedentarismo. Para minimizar estes problemas tem sido implantada nas empresas a ginástica laboral (GL), que é caracterizada por exercícios que visam à melhoria do indivíduo para o trabalho. O objetivo do presente estudo foi verificar o impacto da prática da ginástica laboral no índice de massa corporal (IMC), flexibilidade e no bem estar de funcionários de uma indústria de móveis. A amostra foi composta por 51 trabalhadores (3 mulheres e 48 homens). Antes e após os 6 meses foi realizada a mensuração do peso corporal e da estatura para a determinação do IMC e um teste de flexibilidade (sentar e alcançar) através do banco de Wells. Para determinação das diferenças entre as variáveis foi utilizado o teste “t” de Student com um nível de significância de p<0,05. No final do programa foi aplicado um questionário semi-estruturado para avaliação do bem estar dos trabalhadores. Não houve mudança no IMC entre o período inicial e o término do programa, permanecendo a eutrofia para ambos os gêneros. Os valores médios de flexibilidade inicial das mulheres e dos homens aumentaram significativamente em relação aos valores finais. Observou-se que 97,92% dos funcionários consideraram ter sentido melhor bem-estar após a implantação do programa. Enquanto 93,75% dos funcionários relataram ter sentido alívios de dores corporais. Além disso, 95,83% mencionaram ter sentido mais disposto e 72,92% disseram ter alterado o seu estilo de vida depois da prática de GL. Conclui-se que a GL de forma regular proporciona manutenção do IMC, aumento na flexibilidade, melhora no bem estar, alívio de dores corporais e maior disposição para desenvolver as tarefas laborais.

          Unitermos: Trabalhadores. Ginástica laboral. Estilo de vida

 

Resumen

          La vida moderna caracterizada por una rutina con muchos compromisos, favorece la aparición del estrés, la fatiga, los hábitos alimenticios inapropiados y el sedentarismo. Para minimizar estos problemas se ha instaurado en las empresas la Gimnasia Laboral (GL), que se caracteriza por ejercicios destinados a la mejora de la persona para el trabajo. El objetivo de este estudio fue evaluar el impacto de la práctica de gimnasia laboral en el índice de masa corporal (IMC), la flexibilidad y el bienestar de los empleados en la industria del mueble. La muestra estuvo integrada por 51 trabajadores (3 mujeres y 48 hombres). Antes y después de los 6 meses se realizó para medir el peso y la talla para determinar el índice de masa corporal y una prueba de flexibilidad (sentarse y alcanzar) a través del banco de Wells. Para determinar las diferencias entre las variables se utilizó la prueba “t” de Student con un nivel de significación de p<0,05. Al final del programa se aplicó un cuestionario semiestructurado para evaluar el bienestar de los trabajadores. No hubo cambios en el IMC entre el período inicial y la terminación del programa, permaneciendo la eutrofización de ambos sexos. El promedio de los valores iniciales de la flexibilidad de las mujeres y los hombres aumentó significativamente en relación con las cifras definitivas. Se observó que el 97,92% de los trabajadores cree que tienen una mayor sensación de bienestar después de la aplicación del programa. Si bien el 93,75% de los trabajadores informaron haber sentido alivio del dolor corporal. Además, el 95,83% mencionado se ha sentido más dispuesto y el 72,92% dijo haber cambiado su estilo de vida después de la práctica de la GL. Llegamos a la conclusión de que la GL permite un mantenimiento regular de IMC, un aumento de la flexibilidad, la mejora del bienestar, alivio del dolor corporal y una mayor disposición a desarrollar las actividades laborales.

          Palabras clave: Trabajadores. Gimnasia laboral. Estilo de vida

 

Abstract

          Modern life routine characterized by stirred with many compromises, favors the emergence of stress, fatigue, inadequate diet and sedentary lifestyle. To minimize these problems have been deployed in enterprises to Labor Gymnastics (GL), which is characterized by exercises aimed at improving the person for the job. The purpose of this study was to evaluate the impact of the practice labor gymnastics on Body Mass Index (BMI), flexibility and well-being of employees at a mobile industry. The sample comprised 51 workers (3 women and 48 men). Before and after the 6 months was performed to measure the weight and height to determine the BMI and a test of flexibility (sit and reach) through the bank from Wells. To determine the differences between the variables we used the test “t” of Student with a significance level of p< 0,05. At the end of the program was implemented a semi-structured questionnaire to assess the welfare of workers. There was no change in BMI between the initial period and the termination of the program, leaving the eutrophy for both genders. The average values of initial flexibility of women and men increased significantly in relation to final figures. It was observed that 97,92% of officials believed to have better sense well-being after the implementation of the program. While 93,75% of officials reported Tuesday sense of pain relief body. Moreover, 95,83% mentioned have felt more willing and 72,92% said have changed their way of life after the practice of LG. We conclude that LG provides for a regular maintenance of BMI, an increase in flexibility, improvement in welfare, relief of bodily pain and greater willingness to develop the labor tasks.

          Keywords: Workers. Labor gymnastics. Lifestyle

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 134 - Julio de 2009

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Introdução

    A vida moderna, caracterizada por uma rotina agitada com compromissos de toda ordem, favorece o aparecimento de estresse, fadiga, hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, dentre outros (NAHAS, 2001). Qualquer trabalhador pode, em algum momento da sua vida, passar por situações de tensão, de alto nível de responsabilidades e de cobranças, seja no âmbito ocupacional ou familiar, que criem impacto negativo a sua qualidade de vida.

    A partir destas metamorfoses organizacionais, a saúde e o bem-estar no local de trabalho é um assunto que tem sido abordado na literatura, do ponto de vista físico (COPPER et al., 1994), emocional, psicológico (CARTWRIGHT; COOPER, 1993), e mental (ANDERSON; GRUNERT, 1999). Devido ao fato de que as experiências dos indivíduos no trabalho sejam elas físicas, emocionais ou de natureza social, afetam as pessoas tanto no local de trabalho quanto fora dele (DANNA; GRIFFIN, 1999).

    Sabe-se que o comportamento referente a um estilo de vida inadequado é um risco para o bem-estar. Atualmente, o homem é acometido por doenças que geram desconforto e aumentam consideravelmente o risco de imobilidade e morte, diminuindo conseqüentemente sua expectativa de vida (ACSM, 2000).

    Desta forma a saúde do trabalhador pode ser afetada por hábitos e atitudes adquiridas em sua função profissional. Dentre esses, pode-se citar a inatividade física, considerada hoje um agente de risco primário e comprometedor do bem-estar.

    Dentro deste contexto, pesquisas destacam que a prática de atividade física no local de trabalho tem dado bons resultados, e a Ginástica Laboral tem sido um destes instrumentos (CANÇADO; LOPES, 2003; DELBIN; MORAES, 2005; LIMA, 2003). Alguns autores (CHENOWETH, 1998; VIRCKREY, 1980) afirmam que as combinações de informações visuais e auditivas e repetições de movimentos se apresentam como um modelo ótimo de feedback e que o somatório da execução dos exercícios no trabalho propicia, a cada dia, uma nova experiência no movimento, facilitando sua realização, maximizando um contínuo de “bem-estar”e minimizando as queixas de dores provocadas pelas posturas inadequadas e a demanda de recursos médicos (SHEPARD, 1994).

    Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi verificar o impacto da prática da ginástica laboral no índice de massa corporal (IMC), flexibilidade e no bem estar de funcionários de uma indústria de móveis.

Metodologia

    A amostra do presente estudo foi composta por 51 trabalhadores (três do gênero feminino e 48 do gênero masculino) de uma indústria de móveis do município de Ubá-MG.

    O programa de atividade física proposto para o grupo foi realizado antes do início do expediente (ginástica laboral preparatória). Este era constituído de aquecimentos e ou alongamentos específicos para determinadas estruturas exigidas nos diversos setores da indústria, e realizados com uma freqüência de três vezes semanais (em dias alternados – segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira) com duração de 10 a 15 minutos em um período de seis meses.

    Antes e após seis meses da implantação do programa de ginástica laboral foi realizado um teste de físico de flexibilidade e avaliações antropométricas (peso corporal e estatura).

    Para a determinação da flexibilidade do quadril, dorso e músculos posteriores dos membros inferiores (teste de sentar e alcançar) utilizou-se o banco de Wells. Os dados obtidos foram classificados de acordo com os valores estabelecidos por idade e sexo propostos pelo ACSM (2000 apud PITANGA, 2004).

    O peso corporal e a estatura foram coletados para o cálculo do índice de massa corporal obtido através da divisão da massa corporal em kg pela estatura, em metros, ao quadrado (ARAÚJO et al., 2002). Os pontos de corte utilizados para classificar o estado nutricional dos participantes foram os propostos pela WHO (1997). O peso foi verificado a partir de uma balança da marca Filizola, com capacidade de 150kg e intervalo de 100g, com o indivíduo descalço e usando roupas leves. A altura foi verificada utilizando-se um estadiômetro vertical da marca Sanny.

    Ao término do programa foi realizado também, a aplicação de um questionário misto (questões abertas e fechadas), cujo intuito foi a verificação do alívio das dores, bem-estar, nível de relacionamento e satisfação com a relação com o programa. Para tal, foi solicitado o preenchimento das questões sem a identificação de nome, apenas de gênero, com o intuito de obtermos respostas mais confiável.

    Os dados foram tratados através da estatística descritiva, média e desvio padrão. Para determinação das diferenças entre os momentos antes e após a implantação do programa, foi utilizado o teste “t” de Student com um nível de significância de p<0,05. Para estas análises utilizou-se o programa estatístico SigmaStat 3.0.

Resultados

    A apresentação dos dados foi realizada separadamente de acordo com o gênero em decorrência dos pontos de corte das variáveis serem diferentes para homens e mulheres. Nas Figuras 1 e 2 estão representados os valores de flexibilidade dos funcionários da empresa de móveis.

Figura 1. Média ± desvio padrão da flexibilidade das mulheres

 

Figura 2. Média ± desvio padrão da flexibilidade dos homens

    A flexibilidade feminina obteve um aumento significante (p<0,05) passando da classificação de muito fraco para a classificação fraco e a flexibilidade masculina obteve um aumento significativo (p<0,05) passando da classificação denominada fraca para a classificação alta.

    Nas Figuras 3 e 4 estão representados os valores do índice de massa corporal (IMC) dos funcionários da empresa de móveis.

 

Figura 3. Média ± desvio padrão do índice de massa corporal das mulheres

 

Figura 4. Média ± desvio padrão do índice de massa corporal dos homens

    Os valores médios de IMC de ambos os gêneros permaneceram na classificação normal tanto antes como após a implantação do programa. Os resultados indicaram ausência de significância estatística na variável IMC, para o sexo feminino e para o masculino.

    Quanto à aplicação do questionário, foi constatado que 94,12% dos trabalhadores participavam ativamente do programa de ginástica laboral, enquanto apenas 5,88% não participavam. E o motivo alegado por esta não participação foi, na maioria dos casos, pela ausência de tempo.

    No que diz respeito à associação existente entre a ginástica laboral e a melhora do bem estar diário foi verificado que a maioria dos participantes (97,92%) obteve esta melhora e somente 2,08% não obtiveram.

    Para a questão referente aos benefícios sentidos com o programa em relação às dores corporais foi observado que 93,75% sentiram o alívio destas dores, enquanto apenas 6,25% não sentiram nenhum alívio. Dentre os que sentiram alívio das dores, observou-se que tais sensações manifestaram-se em diversas partes corporais, como: perna, punho, ombro, pescoço, cabeça, coluna, braço, joelho e pé. Na informação referente ao número de partes do corpo que obtiveram alívio das dores observa-se que 46,66% dos funcionários sentiram alívio apenas em uma parte do corpo, 17,78% sentiram alívio em duas partes do corpo, 17,78% em três partes do corpo, enquanto 17,78% sentiram alívio em mais de três partes do corpo após a implantação de ginástica laboral.

    Quanto à melhoria do relacionamento com os colegas de trabalho, verificou-se que 93,75% dos funcionários relataram que essa melhora ocorreu e somente 6,25%, não a obtiveram. Ao questionarmos sobre a disposição de desenvolverem suas atividades laborais, constatou-se que 95,83% disseram sentirem-se mais dispostos a desenvolvê-las ao passo que 4,17% não sentiram.

    Da amostra pesquisada 72,92% afirmaram que o programa de ginástica laboral alterou seu estilo de vida enquanto 27,08% afirmaram não ter alterado. Dentre os que alteraram seus estilos de vida em relação às opções oferecidas como: exercitar com mais freqüência seja, caminhando, correndo, pedalando, fazendo musculação ou praticando esportes; realizar exercícios da ginástica laboral mesmo não havendo aula; se alongar mais em casa, após exercícios físicos e quando sente dores musculares e vivenciar os ensinamentos difundidos nas palestras na busca de melhorar a qualidade de vida, observou-se que 68,57% optaram por uma das alternativas, 20% por duas e 11,43% responderam que tiveram alterações em três dos tipos de comportamento mencionados.

    Ao questionarmos se haviam ensinado ou conversado com amigos ou familiares sobre algum exercício ou conhecimento aprendido durante o programa de ginástica laboral, 62,50% dos funcionários relataram que já haviam feito isso, enquanto 37,50% relataram que não.

    No que diz respeito à continuação da aplicação da ginástica laboral na empresa constatou-se que todos os trabalhadores foram favoráveis. Já em relação ao número de vezes da aplicação da mesma, verificou-se que 77,08% dos participantes gostariam que a aplicação da ginástica laboral fosse mais de quatro vezes por semana e 22,92% que mantivesse os três dias.

Discussão

    Uma maior elasticidade, mobilidade e capacidade de alongamento dos músculos, ligamentos e tendões são adquiridos através do desenvolvimento ideal da flexibilidade. Contribuindo assim, para a profilaxia de lesões e para uma maior tolerância à carga. Sendo que a flexibilidade ao ser trabalhada com maior intensidade acarreta adaptações duradouras (NHLBI, 2008).

    Em concordância, a flexibilidade é de grande relevância para se obter maior amplitude do movimento. Pois, independente das atividades laborais, para realizarmos nossas atividades diárias é necessário que tenhamos uma boa mobilidade, o que também facilita os movimentos nas diversas atividades profissionais (LIMA, 2005).

    A ginástica laboral praticada de forma regular proporciona melhorias relevantes dessa valência física, tal fato foi constatado no presente estudo onde houve uma melhoria significante na flexibilidade, tanto nos homens quanto nas mulheres, funcionários de uma empresa de móveis, após seis meses de prática de ginástica laboral.

    Em concordância com a presente pesquisa, em um estudo conduzido com 26 funcionários da reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com duração de quatro meses de implementação de ginástica laboral realizada três vezes por semana durante 15 minutos, constatou melhoria significante (p<0,05) da flexibilidade medida pelo teste sentar e alcançar (MARTINS; DUARTE, 2000).

    No mesmo sentido outro estudo realizado numa fábrica denominada Novo Nordisk Produção Farmacêutica do Brasil, no município de Montes Claros - MG, com 100 funcionários de ambos os sexos (50 homens com 33,12±9,36 anos de idade e 50 mulheres com 28,00±6,57 anos de idade), que foram divididos em dois subgrupos, grupo praticante de ginástica laboral (freqüência de três sessões semanais ou mais por um mínimo de 6 meses) e grupo não praticante de ginástica laboral constatou-se que o grupo que realizou ginástica laboral tiveram índices de flexibilidade da coluna lomba significativamente melhores (p<0,05) que o grupo que não praticou (SILVEIRA et al., 2007).

    Em relação ao índice de massa corporal dos participantes do atual estudo, verificou-se normalidade (eutrofia) para ambos os gêneros antes e após a implantação do programa de ginástica laboral, indicando que a atividade física proposta proporcionou manutenção do estado nutricional dentro dos padrões preconizados indicados pela Organização Mundial da Saúde (WHO, 1997).

    A ginástica laboral visa um comportamento mais saudável propiciando motivação constante e qualidade de vida. Além de reduzir acidentes de trabalho, previne doenças causadas pelo desgaste das atividades realizadas, diminui as tensões originadas pelas posições e posturas, reduz as dores e os afastamentos médicos através da ativação da circulação, e possibilita o melhor desempenho da atividade. Tais fatores proporcionam um aumento da produtividade, refletindo em ganhos não somente para os trabalhadores como também para as empresas (SCHMIDT et al., 2003).

    Complementando as informações descritas Lapas (2001) relata que a prática de atividade física regular proporciona maior produtividade no trabalho, aumento da capacidade para trabalhos físicos, maior disposição para outras atividades, melhorando assim sua auto-estima como também o convívio com os colegas.

    Os relatos acima encontram-se em concordância com os resultados obtidos no questionário aplicado no presente estudo, que foi verificada após 6 meses de prática de ginástica laboral uma melhora do bem estar diário, do relacionamento com os colegas de trabalho, redução das dores corporais, alterações no estilo de vida e maior disposição para a realização das atividades laborais

    Os resultados apontam, portanto, que a ginástica laboral é uma ferramenta importante na melhoria da saúde do trabalhador, mas sua prática deve estar relacionada com outras atividades que estimulem um estilo de vida mais ativo, podendo assim melhorar a qualidade de vida.

Conclusão

    Conclui-se que a prática de ginástica laboral de forma regular proporciona um grande aumento na flexibilidade, que é de grande relevância para adquirir maior amplitude dos movimentos o que facilita não apenas as execuções das atividades laborais, como também as atividades diárias.

    Sua prática proporcionou manutenção do estado nutricional dentro dos padrões de normalidade, melhora no bem estar diário, alívio de dores corporais, maior disposição para desenvolver as tarefas laborais, melhor convívio entre os colegas de trabalho fatores que nos quais favorecem não apenas os funcionários como também a empresa.

    É importante, portanto, que os trabalhadores continuem a praticar a ginástica laboral para que as melhoras oferecidas continuem sendo positivas e ao mesmo tempo promotoras de uma boa qualidade de vida.

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