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Análise da origem, ocorrência e execução dos gols no futebol

Análisis del origen, incidencia y realización de los goles en el fútbol

 

Graduado em Educação Física pela UFRGS

Pós-Graduado em A Ciência Aplicada ao Futebol e Futsal pela UFRGS

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Francesco Garcia Barletta

fsnb@terra.com.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          O objetivo deste estudo é analisar a origem, ocorrência e a execução dos gols que ocorreram em dois campeonatos de futebol de clubes de alto rendimento (Copa Libertadores e Champions League) e comparar os resultados encontrados desses diferentes campeonatos tentando pontuar comparações entre eles. Esta investigação é um estudo descritivo observacional. Foram estudados 63 jogos de Futebol sendo 32 da Copa Libertadores 2008 e 31 da Champions League 2007/2008. A coleta de dados foi realizada através da anotação manual (lápis e papel). O registro foi feito em um Campograma desenvolvido por Gomes e Souza (2008) que divide campo de jogo em quatro zonas numeradas, sendo que, a zona número um é o gol de defesa e a de número quatro o gol de ataque. Através dos resultados encontrados, concluem-se os gols de bola parada, cruzamento e de jogadas com conclusão dentro da área são os mais presentes dentro do futebol mundial. A execução dos gols deu-se principalmente com os pés, apresentando resultados muito comuns encontrados na literatura. Comparando as duas competições, na Champions League ocorre a maior parte dos gols oriundos de cruzamentos, enquanto na Copa Libertadores é predominante os gols de bola parada. Os gols de bola parada são oriundos principalmente de cobranças de falta ou de escanteio, fato que aumenta a preocupação defensiva durante os jogos. Em relação às zonas de origem dos gols tem um grande predomínio da zona 4 como área responsável pelo grande número de assistências.

          Unitermos: Futebol. Análise de jogo. Observação de jogo. Execução. Origem. Ocorrência. Tipos de gols

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 132 - Mayo de 2009

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Introdução

    O Futebol é um dos esportes mais populares do mundo. Caracterizado pelo enfrentamento entre duas equipes, apresenta muitas variáveis que influenciam o rendimento.

    Com a evolução do esporte vários estudos (BUENO, 2007; LÓPEZ, 1999; HUGHES E FRANKS, 2005; RUBIO E LUQUE, 2002; RAMPININI ET AL., 2007; GOMES E SOUZA, 2008; WISLOFF ET AL., 2007; SUZUKI E NISHIJIMA, 2007; DA SILVA, 2007; DRUBSKY, 2003; SILVA, 2005; DA CUNHA, 2006; NJORORAI, 2004) começaram a ser desenvolvidos no intuito de auxiliarem os membros da comissão técnica sobre as características do jogo tanto na parte física, técnica e tática, pois se trata de uma modalidade que exige avaliação continuada (BUENO, 2007).

    Devido a isso, os modelos de observação e análise de jogo ganharam grande importância no mundo do Futebol, assumindo um “aspecto cada vez mais importante na procura da optimização do rendimento dos jogadores” (GARGANTA, 2001).

    Segundo Garganta (2001), a análise de jogo possui diferentes fases que vão desde a nomeação dos acontecimentos, a notação dos dados e a interpretação dos mesmos. A análise foca na freqüência da técnica, do sucesso e fracasso dessa técnica e na comparação das variáveis do jogo (SUZUKY et al. 2007).

    No entanto um modelo de observação se torna muito limitado, sendo muito difícil de ser feito, devido à variabilidade de ocorrências do jogo. Como cita Silva et al. (2005) “apenas um modelo que aborde a complexidade específica sobre o rendimento na competição, pode explicar a essência do fenômeno”. Suzuki et al. (2007) ainda coloca que a análise notacional gera dados estatísticos do jogo, mas que não podem avaliar o time ou as ações individuais.

    Mesmo diante desta discussão, vê-se a importância de analisar os fenômenos que ocorrem dentro de um jogo de futebol. Nesse sentido, a relação defesa e ataque é a estrutura fundamental para qualquer equipe de alto rendimento.

    Defesa é definida por Suzuky et al. (2007) como uma série de movimentos que começam com a perda da bola e terminam com a recuperação da bola, e ataque é definido como o processo que envolve “o início, construção, criação, pré-finalização e finalização” (SILVA et al. 2005).

    Ataque é a ação a qual todos os atletas participam em busca do objetivo maior do jogo que é o gol. Segundo De Melo (2001) “o jogo ofensivo é caracterizado por jogadas individuais e combinações entre os jogadores da equipe, tentando levar o adversário ao erro com a possibilidade de gol”.

    Apesar de o gol ser o ponto mais importante do futebol, ainda são limitados os estudos que investigam a origem e a ocorrência dos gols no esporte. Diante disso, como ocorre e qual a origem desses gols?

    Dentre os estudos da área está o de Bueno (2007) que realizou uma análise tática grupal ofensiva das equipes da Copa do Mundo de 2006 na Alemanha. Analisou 64 partidas da competição e encontrou que 19,42% dos ataques são feitos através do contra-ataque. Ainda encontrou que 74% dos arremates são feitos dentro da área, assim como a maior incidência de gols dentro dessa região.

    López (1999) analisou o desenvolvimento e as ações ofensivas realizadas na Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos, na Copa do Mundo de 1998 na França e na temporada 98-99 da Liga Espanhola. Segundo seus achados os gols de bola parada representaram 32% dos gols na Copa de 1994, 34% na Copa de 1998 e 16% da Liga Espanhola. Os gols de jogada individual foram de 11% nas Copas de 1994 e 1998 e de 14% na Liga Espanhola. De maneira geral 83% dos gols foram marcados dentro da área. A execução com que os gols foram marcados apresentou que 81% dos tentos foram feitos com os pés e 19% foram feitos com a cabeça nas Copas de 1994 e 1998, enquanto que na Liga Espanhola foram 79% dos gols feitos com os pés e 21% com a cabeça.

    O estudo de Da Cunha (2006) observou os gols marcados na Copa do Mundo de 2006. Sobre a execução os gols de chute tiveram 78% contra 18% de cabeça. Sobre a ocorrência foi encontrado que 11% dos gols são feitos de cruzamento, 14% de jogadas individuais, 8% de contra-ataque, 31% de bola parada (10,20% de falta, 9,52% de escanteio, 2,04% de cobrança de lateral e 9,24% de pênalti), sendo que desses 73% feitos dentro da área.

    Njororai (2004) analisou 64 partidas da Copa do Mundo de 2002 na Coréia do Sul e Japão. Segundo ele 76% dos gols são executados com os pés e 23% com a cabeça, sendo que 85% foram marcados de dentro da área e 14% de fora da área.

    Drubscky (2003) em seu livro realizou uma análise das Copas do Mundo de 1998 (França) e 2002 (Coréia do Sul/Japão) e do Campeonato Brasileiro de 1998. O autor dividiu os gols em: Tático, de habilidade, de falha defensiva, de sorte, esperto e do arbitro. Esse método de observação avalia fatores externos ao time como adversário e arbitragem e que possuem ligação direta com o jogo. Os resultados encontrados foram que 53% dos gols são táticos, 30% de habilidade, 3% de falha defensiva, 2,8% de sorte e 0,9% de esperto e de erro de arbitragem. Quanto às classificações mais comuns nos outros trabalhos os gols de bola parada também apresentaram 32% de ocorrência nas partidas analisadas, sendo desses 12% de gols de falta, 10% de gols de pênalti e 10% em cobranças de escanteio.

    Baseado no apresentado, o objetivo deste estudo é analisar a origem, ocorrência e a execução dos gols que ocorreram em dois campeonatos de futebol de clubes de alto rendimento (Copa Libertadores e Champions league) e comparar os resultados encontrados desses diferentes campeonatos tentando pontuar comparações entre eles.

    Cabe ressaltar que o estudo é importante, pois mapeia a origem e a maior incidência de gols podendo ajudar na modelação de um plano de treinamento, possibilitando as comissões técnicas um maior conhecimento e estratégia a serem utilizadas nos jogos.

Metodologia

    Esta investigação é um estudo descritivo observacional. Foram estudados 63 jogos de Futebol sendo 32 da Copa Libertadores 2008 e 31 da Champions League 2007/2008. O número menor de jogos da Liga dos Campeões Européia ocorreu devido a final do campeonato ser realizada em uma partida apenas, em campo neutro.

    A coleta de dados foi realizada através da anotação manual (lápis e papel) sugerida por Garganta (2001). O registro foi feito em um Campograma desenvolvido por Gomes e Souza (2008) que divide campo de jogo em quatro zonas numeradas, sendo que, a zona número um é o gol de defesa e a de número quatro o gol de ataque.

Figura 1. Modelo de observação de Gomes e Souza (2008)

    As partidas foram gravadas a partir da emissora de televisão que transmitia o evento em um vídeo cassete da marca JVC modelo HR-J4020UB em uma fita VHS marca Sony, modelo T120 em modo LP.

    A análise foi realizada a partir das oitavas de final de ambas as competições, devido a maior qualidade das equipes envolvidas. Os jogos foram disputados em duas partidas, turno e returno, classificando a equipe que somasse o maior número de pontos, sendo que, no caso de empate no placar agregado (soma dos dois jogos), a equipe com maior número de gols feitos fora de casa classificava-se.

    As imagens foram analisadas, primeiramente, com velocidade de transmissão normal. Logo após, cada tomada de câmera do replay era passada individualmente e em velocidade menor para melhor precisão do local de origem e conclusão da jogada.

    Foram analisadas apenas as situações de pré-finalização e finalização nomeadas por Silva et al. (2005) que acabarem em gol. As origens dos gols serão analisadas em relação à classificação dos mesmos. Os gols foram classificados em:

  • Bola parada (BP): Todo gol originado de uma falta (direta ou cruzada), escanteio, pênalti e lateral. O gol pode ser conceituado em gol de um tempo (1T), quando a conclusão ocorre após a cobrança ou dois tempos (2T), onde o gol é feito após tocar em algum jogador da defesa ou ataque antes de chegar no definidor.

  • Contra-ataque (CA): Definida por Santana e Garcia (2007) como sendo caracterizada pela transição rápida da defesa para o ataque.

  • Cruzamento (CR): Lançamento em direção a um companheiro que, geralmente, é feito para dentro da área. Segundo Melo (2001) é o ato de enviar a bola para um companheiro.

    As zonas de cruzamento foram divididas em:

  • Zona 1: Área que vai de uma linha imaginária continuada da grande área até a linha de fundo.

  • Zona 2: Área que vai dessa linha imaginária continuada da grande área até a linha da zona 2 de ataque.

  • Zona 3: Cruzamentos centrais efetuados dentro do espaço da grande área.

  • Zona 4: Cruzamentos feitos após a linha 2 do campo e laterais a ele.

  • Zona 5: Cruzamentos feitos dentro da área.

    • Individual (I): Segundo a definição de Drubscky (2003) usa o termo gol de habilidade que tem como definição “feito em função da individualidade do protagonista ou do assistente”. No caso deste trabalho será apenas avaliado em função do protagonista.

    • Jogadas combinadas/movimentações com finalização dentro da área (JDA): Gol onde a conclusão é feita dentro da área e que não representa uma situação de bola parada, contra-ataque, cruzamento ou de jogada individual.

    • Jogadas combinadas/movimentações com finalização fora da área (JFA): Gol onde a conclusão é feita fora da grande área e que não representa uma situação de bola parada, contra-ataque, cruzamento ou de jogada individual.

    Também foram analisados se os gols eram feitos com os pés ou com a cabeça, além de verificar a ocorrência de gols contra. Foi considerado gol contra toda a bola em que o atleta da própria equipe joga contra seu gol na tentativa de afastar a bola sem que ela esteja indo em direção a goleira.

    A análise estatística dos dados é apresentada de forma descritiva através de percentuais.

Resultados e discussão

    Em relação à execução do gol, os resultados vão ao encontro dos achados por Da Cunha (2006), Njororai (2004) e diferem um pouco dos dados de López (1999). Nessa variável não houve diferença entre as competições, mostrando uma tendência mundial devido a maior facilidade em se fazer gols com os pés. Outro fator que pode ter influenciado para esse resultado foi devido ao fato de um grande número de gols de bola parada ser feitos em dois tempos. Na Champions League, dos quatro gols que foram feitos de escanteio, três deles foram realizados em dois tempos e apenas um com a cabeça. Isso pode representar um grande número de jogadas ensaiadas ou uma falta de atenção das defesas na segunda bola (jogada que é feita após a defesa afastar a bola).

    Sobre a ocorrência dos gols, as jogadas individuais, os cruzamentos e os gols de contra-ataque apresentaram dados diferentes aos encontrados na literatura.

    As jogadas individuais apresentaram números inferiores aos de Da Cunha (2006) e Drubscky (2003). Esse resultado pode ser devido a grande valorização atual do jogo coletivo exemplificada por Gomes e Souza (2008, p.37) onde colocam que “os objetivos individuais dos jogadores devem ser subordinados aos objetivos do grupo, e os do grupo aos objetivos da equipe” e do grande número de informações que a equipe possui sobre determinado jogador, o que facilita a marcação individual ao atleta.

    Já os gols de cruzamento aprestaram números maiores nessa pesquisa aos achados de Da Cunha (2006). Pode-se dizer que a facilidade de chegar ao gol pelos lados do campo torna esses gols excessivamente maiores do que encontrados na literatura. Segundo López (1999), 8,70% das jogadas de ataque tem como origem o cruzamento.

    Da Cunha (2006), sobre os gols de contra-ataque, diferem seus dados aos encontrados nesse artigo. Contatou-se uma menor incidência nesse estudo acredita-se devido ao grande cuidado que as equipes vêm tendo em relação a essa jogada. Segundo Bueno (2007), o estilo de jogo baseado no contra-ataque, que teve tanto êxito no futebol passado, hoje tem uma menor importância em relação aos ataques de outras características.

    Os gols de bola parada apresentaram números inferiores aos encontrados por Drubscky (2003) e Da Cunha (2006) com exceção da Copa Libertadores que apresentaram resultados semelhantes. Sobre esse assunto da Cunha (2006) ainda coloca que 1/3 dos gols realizados tem como origem a bola parada.

    A seguir na tabela 3, a discriminação dos gols de bola parada.

    Sobre as ocorrências de gols de bola parada os gols de falta apresentaram números superiores que os encontrados por Drubscky (2003) e Da unha (2006), principalmente na Copa Libertadores onde 52% dos gols de bola parada foram marcados dessa forma.

    Os gols de escanteio também apresentaram dados maiores em relação aos mesmos autores.

    No entanto, os gols de pênalti e de lateral apresentaram menores ocorrências que os achados de Drubscky (2003) e Da Cunha (2006).

    Os tipos de gol de bola parada são mais significativos no torneio Sul-americano. De maneira geral os gols de falta e escanteios são os mais ocorridos dentro dos gols de bola parada, pois, segundo López (1999) 14% das jogadas de ataque são oriundas de faltas e 4% de escanteio. Os gols de pênalti e de lateral apresentam situações muito diferenciadas e apresentaram baixa ocorrência neste trabalho.

    Comparando os resultados encontrados das duas competições vê-se que os gols de bola parada, as jogadas individuais e os contra-ataques são mais presentes na Copa Libertadores. Essa característica pode ser devido ao tipo de jogo das equipes onde se destaca a marcação, com isso a bola parada se torna uma boa alternativa a forte marcação, o contra-ataque característico de equipes que jogam recuadas e a jogada individual pela condição dos sistemas táticos que fazem com que o melhor jogador da equipe tenha as melhores condições para jogar.

    Os gols feitos de movimentações com conclusão dentro da área apresentam resultados semelhantes entre as duas competições, pois “são as zonas mais freqüentes e mais eficazes” (BUENO, 2007).

    Ao observar os resultados encontrados na Champions League observa-se um grande número de gols de cruzamento e em jogadas com finalização fora da área. Esse tipo de situação pode ser devido à alternativa que as equipes encontram para fugir da forte marcação do futebol atual. Os gols de cruzamento e de chutes de fora da área representam uma forma de jogar onde se caracteriza pela objetividade e pela grande qualidade dos atletas envolvidos. Segundo López (1999) as jogadas com conclusão de fora da área tem 4% de eficácia em relação ao chute, motivo pelo qual essa jogada ser pouco explorada. O baixo número de gols de bola parada pode ser devido à ineficiência das jogadas ofensivas ou pelo estilo de marcação mais diferenciado do que o sul-americano, centrando a marcação mais no jogador do que na bola.

    As zona de última assistência onde mais ocorre o passe foi encontrado na zona 4. Esse resultado já era esperado devido a esta zona ser a mais próxima do gol. A zona 3 apresenta números consideráveis, principalmente porque um grande número de cruzamento e faltas de bola parada tem origem dessa zona. A zona 2 apresenta resultados baixos devido a distância em que se encontra do gol tendo as jogadas de contra-ataque como principal origem de gols vindos dessa zona do campo.

    Em relação aos cruzamentos em jogo pode-se perceber que a zona 1 é onde ocorre a maior parte deste fundamento que origina o gol. Fato explicado pelas equipes procurarem essa zona, pois facilita a ação do atacante devido ao posicionamento de frente para goleira que ele conseguirá alcançar a bola. A zona 2 também aparece boa incidência por favorece a chegada dois atacantes no espaço e ótima para ser utilizada quando a marcação adversária é muito forte. A zona 5 apresentou boa ocorrência, pois essa se encontra próximo ao gol facilitando a assistência.

Conclusões e encaminhamento de novos estudos

    Através do trabalho realizado, conclue-se que os gols de bola parada, cruzamento e de jogadas com conclusão dentro da área são os mais presentes dentro do futebol mundial. As jogadas individuais apresentaram grande redução nesse trabalho comparando-se com os dados encontrados no restante da literatura.

    A execução dos gols deu-se principalmente com os pés, apresentando resultados muito parecidos aos encontrados em outros estudos.

    Comparando as duas competições, vê-se uma grande diferença na ocorrência dos gols, visto que na Champions League ocorre a maior parte dos gols oriundos de cruzamento, enquanto na Copa Libertadores é predominante os gols de bola parada.

    Os gols de bola parada são oriundos principalmente de cobranças de falta ou de escanteio fato que aumenta a preocupação defensiva durante os jogos.

    Em relação às zonas de origem dos gols tem um grande predomínio da zona 4 como área responsável pelo grande número de assistências. Em relação a origem dos gols de cruzamento a zona 1 foi onde saiu o maior número de gols desse tipo, seguido pela zona 5 que representa os cruzamentos de dentro da área.

    Mais estudos devem ser realizados a respeito das zonas de origem dos gols, bem como um maior mapeamento da mesma, sugerindo acompanhar toda a jogada desde a origem até o gol permitindo encontrar um resultado mais aproximado e que passe um número maior de informações.

Referências

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