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Relação do exercício físico com o stress, com os factores 

de stress e com o burnout em docentes portugueses

 

*Diploma de Estudos Avançados em Psicologia da Saúde, pela

Universidad Miguel Hernandez de Elche

Mestre em Ciências do Desporto na área de especialização em Treino de Alto de Rendimento

na Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto.

Licenciatura em Ensino da Educação Física

na Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto.

Docente na Escola Secundária Marco de Canaveses

Docente no Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras

**Professor Contratado Doutor. Área de Psicología Evolutiva y de la Educación

Departamento de Psicología de la Salud. Universidad Miguel Hernández de Elche

António Miguel Nunes Ferraz Leal de Araújo*

Cándido José Inglés Saura**

amnfla@gmail.com

(Portugal)

 

 

 

Resumo

          Apesar de, em termos de investigação o stress (Aznar et al., 2002; Boyle et al., 1995; Calvete e Villa, 2003; Castro e Blasco, 2003; Chambel, 2005; Gomes et al., 2006; Kyriacou, 1987; Lima, 1999; Maslach e Jackson, 1986; Martins, 2007; Mota-Cardoso et al., 2002; Moreno-Jimenez, Garrosa-Hernandez, Gálvez, González e Benevides, 2002; Nahas, 2001; Perez e Oltra, 2001; Picado, 2006; Pinto et. al., 2000; Travers e Cooper, 1996), o Burnout (Elvira e Cabrera, 2004; Gil-Monte e Peiró, 1997; Moreno-Jimenez et al., 2002; Perez e Oltra, 2000; Schwarzer e Greenglass, 1999), dos professores serem das áreas mais produtivas, na Psicologia da Saúde, ainda não sabemos o suficiente acerca da relação destes constructos com o exercício físico no âmbito da docência.

Assim sendo, decidimos, como objectivo principal desta pesquisa, caracterizar o exercício físico e relacioná-lo com nível de stress e de Burnout da classe docente. Esta investigação é composta por uma amostra de 427 professores a leccionar, no ano lectivo de 2006/07, em Escolas do Ensino Básico (2º e 3º Ciclos) e Secundário, do Centro da Área Educativa do Tâmega, da Região Norte.

          Os resultados evidenciaram que o exercício físico se relaciona com o stress e com o Burnout

          Unitermos: Exercício físico. Stress. Factores de stress. Burnout.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 131 - Abril de 2009

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Introdução

    Há uns milhares de anos atrás, a sobrevivência do homem estava fortemente dependente da aptidão física. Não só o coração, os pulmões, os rins e o cérebro, como também a actividade muscular esquelética era altamente condicionadora da sobrevivência da espécie humana. A sociedade actual em que vivemos proporciona-nos um estilo de vida cada vez mais cómodo, em que os avanços tecnológicos têm fomentado a inactividade física, em todas as faixas etárias.

    Há motivos de natureza económica, social, biológica, médica e psicológica que reconhecem a necessidade de intervenções que mobilizem as crianças, os jovens, os adultos e os idosos com a finalidade de inverter o aumento da taxa de sedentarismo. Embora estejam bem descritos os benefícios da actividade física para a qualidade de vida e bem-estar, há indícios de que nos últimos anos se tem verificado um progressivo aumento da incidência do sedentarismo (Calmeiro e Matos, 2004; Instituto do Desporto de Portugal, IDP, 2004; Janeiro et al. 2006; Marques e Gaya, 1999; Mazo et al., 2005; Santos e Knijnik, 2006). De acordo com os dados disponíveis, a população portuguesa é na sua maioria inactiva (70%), com reduzida aptidão física e tendencialmente com excesso de peso (Inquérito Nacional de Saúde, 1999, cit. in IDP 2004; Faria, 2001). No estudo realizado sobre os Hábitos Desportivos da População Portuguesa, editado pelo Instituto Nacional de Formação e Estudos do Desporto, estima-se que apenas 23% da população realiza alguma prática desportiva (Marivoet, 2001). Mais localmente, o concelho, onde o nosso estudo se desenrolou, embora num enquadramento associativo, apresentava uma taxa de prática de exercício físico regular, apenas de cerca de 1 % (Lacerda, 2000).

    No âmbito da psicologia da saúde, é amplamente aceite que o estilo de vida activo contribui para melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas. As pessoas que levam uma vida mais activa vivem mais sãs física, mental e socialmente (Andrade, 2001; Lee e Paffenberger, 1996), entendendo por vida activa aquela que se caracteriza pela participação em actividades físicas, cognitivas e sociais que requerem determinado esforço físico e mental. Diversos estudos nesta disciplina, e não só, evidenciam a necessidade de fomentar hábitos saudáveis, entre eles os de prática de actividade física (Brannon e Feist, 2001; Calmeiro e Matos, 2004; Devide, 1998; Fernandes e Pereira, 2003; Haskell et al., 2007; Hellín et al., 2004; Hernán et al., 2001; Matsudo et al., 2005; Mazo et al., 2005; Mota, 1991; Tahara e Silva, 2003). Não há dúvida que a prática do exercício físico (EF) realizado de acordo com uma frequência, intensidade e duração adequadas se enquadra dentro dos estilos de vida saudáveis (Batista e Pereira, 2006; Gutiérrez, 2000; Mazo et al., 2005) e contribui de forma decisiva para o bem-estar do indivíduo e por inerência da sociedade (Hellín et al., 2004). O EF é um efectivo agente psicoterapêutico e, quando associado à psicoterapia, o seu efeito ainda se torna mais efectivo (Andrade, 2001). Para Gutiérrez (2000), Matsudo et al. (2005) e Oltra e Pérez (2001) o EF está positivamente relacionado com a saúde, principalmente nos aspectos mentais, sociais e físicos das pessoas.

    No âmbito da docência, os efeitos benéficos da prática do exercício físico sobre o bem-estar físico, social e psicológico da classe, não são diferentes dos da população em geral, portanto, a pertinência do seu estudo pode ser enfatizada pela sua influência sobre a saúde dos profissionais desta classe (Sánchez, 1996). Carretero (2003), Martins e Jesus (1999) e Perez e Oltra (2000, 2001) dizem-nos que o exercício físico, quando devidamente doseado, proporciona sensações de prazer, de autocontrole e pode contribuir para a prevenção e redução dos níveis do stress. Andrade, (2001), Brannon e Feist (2001), Carretero (2003), Cockburn (1996), Colangelo (2004), Imn (1990), Martins e Jesus (1999), Santos e Knijnik (2006) e Shephard (1997) e Weinberg e Gould (2001), vão mais longe ao afirmar que a actividade física se pode constituir num factor importante de controle e administração do stress. Também Cruz et al. (1996) e Odgen (2004) apontam o EF como um dos factores que medeiam a ligação stress-doença.

    Embora o Burnout possa acontecer em qualquer ambiente laboral, numerosos estudos enfatizam que o Burnout ocupacional está fortemente relacionado com profissionais que estabelecem um contacto interpessoal mais exigente e prolongado com outras pessoas, tais como médicos, enfermeiros, assistentes sociais e professores (Gil-Monte e Peiró, 1997; Maslach e Jackson, 1981; Sanchéz, 2005).

    Na mesma linha, o Burnout associado à profissão docente pode ser definido como uma resposta ao stress profissional prolongado ou crónico que pode ocorrer quando as estratégias de confrontação utilizadas pelo professor se revelam disfuncionais e inadequadas (García-Renedo et al. 2004; Maslach e Jackson, 1981 e 1986; Pinto et al., 2000; Perez e Oltra, 2000). Este síndrome tem sido alvo de bastantes estudos e, no entanto, a relação do mesmo, em Portugal, com o exercício físico praticamente não existe.

    Posto isto, quisemos com a nossa pesquisa, caracterizar a prática de EF e saber se existe relação entre a prática do mesmo com o stress, com os factores de stress e com o Burnout, em professores portugueses, do Ensino Básico (2º e 3º Ciclos) e Secundário, do Centro da Área Educativa do Tâmega.

Método

    A nossa amostra é composta por 427 Professores, no ano lectivo de 2006/07, que leccionaram em Escolas do Ensino Básico (2º e 3º Ciclos) e Secundário, do Centro da Área Educativa do Tâmega, da Região Norte. Sendo 29,7% (n=127) do sexo masculino e 70,3% (n=300) do sexo feminino. Para a recolha de dados foram administrados um conjunto de questionários destinados a obter informações acerca das variáveis em análise, nomeadamente: o Perceived Stress Scale, o Questionário de Stress nos Professores e o Inventário de "Burnout" de Maslach. Para caracterizar a prática de exercício físico construímos um questionário a partir da versão reduzida do Questionário Internacional de Actividade Física, na sua versão reduzida (IPAQ – 6) e do questionário utilizado por Salomé (2002).

    O tratamento dos dados foi feito com recurso ao SPSS-15. Os procedimentos estatísticos utilizados foram: as frequências, as percentagens, as médias, os desvios-padrão, o teste do Qui-quadrado; o t de Student, o coeficiente de correlação de Pearson, a ANOVA e o índice d. As variáveis estudadas foram o stress percebido, os factores de stress, o Burnout e o exercício físico.

Resultados

    A caracterização da nossa amostra revelou-se-nos, surpreendentemente positiva, dos 427 professores inquiridos, 62,5% praticavam exercício físico.

    Destes como podemos observar na tabela seguinte, em termos de frequência semanal, 55 (20,6%) docentes apenas praticam uma vez por semana, sendo que a grande maioria pratica 2 a 3 vezes por semana (n=135, 50,6%).

Tabela 1. Frequências e percentagens da frequência

semanal de prática do exercício

Frequência semanal

Freq.

Perc.

1 vez por semana

55

20,6

2 a 3 vezes por semana

135

50,6

3 a 4 vezes por semana

40

14,9

4 a 5 vezes por semana

21

7,9

5 a 6 vezes por semana

16

6,0

Total

267

100

    Quando analisamos o tempo que dedicam os professores à prática do exercício físico, podemos verificar que 13 (4,9%) praticam até 15 minutos; 31 (11,6%) praticam entre 15 a 25 minutos; 36 (13,5%) praticam entre 25 a 35 minutos; 58 (21,7%) fazem exercício entre 35 a 45 minutos; a grande maioria prática mais de 45 minutos (n=129, 48,3%).

Tabela 2. Frequências e percentagens do

tempo de prática do exercício

Tempo de prática

Freq.

Perc.

menos 5 min

2

0,8

5 a 15 min

11

4,1

15 a 25 min

31

11,6

25 a 35 min

36

13,5

35 a 45m

58

21,7

mais 45 min

129

48,3

Total

267

100

    Essa prática normalmente é executada, na sua esmagadora maioria, uma vez por dia (n=253, 94,8%), com uma intensidade moderada ou intensa (n=231, 86,4%), normalmente acompanhada (n=139, 52,1%) e de forma não supervisionada (n=179, 67%).

    Considerando que para o exercício físico ter efeitos positivos sobre a saúde (física e mental), ele deverá ser praticado 3 vezes por semana, durante 30 minutos ou pelo menos 5 a 6 dias por semana, 10 a 15 minutos no mínimo, com intensidade moderada. Assim sendo, este considerando elimina alguns dos dados recolhidos, diminuindo desta forma o número de professores que de facto praticam EF com efeitos positivos na sua saúde. No entanto, nos valores de prática de exercício físico encontrados, há que considerar que a formação académica se apresenta como uma das determinantes mais importantes da prática desportiva, pois segundo vários autores (Araújo et al., 2005; Calmeiro e Matos, 2004; Marivoet, 1998, 2001; Weinberg e Gould, 2001), os sujeitos com maiores habilitações académicas tendem a ser mais activos.

    Ao associarmos o exercício físico e a quantidade de stress percebido verificamos que entre professores que praticam exercício físico e os que não praticam encontramos diferenças estatisticamente significativas (t425=3,332; p=0,001; d=0,33) na percepção do stress, isto quer dizer que, em geral, os docentes que praticam exercício físico percepcionam menores níveis de stress que os que não praticam, o que pode ser confirmado pelos níveis médios de stress percebidos (Tabela 3).

Tabela 3. Associação, média desvios-padrão prática de exercício físico e o stress percebido 

 

Não pratica

pratica

Sig. Estatística

M

DP

M

DP

t425

p

d

PSS

19,46

6,72

17,21

6,77

3,332

0,001

0,33

    Com base no questionário de stress nos professores, quando se relaciona, em termos gerais, a prática do exercício físico com a percepção de stress no desempenho da função docente, encontramos diferenças significativas entre os professores que praticam e os que não praticam (t425=-2,548; p=0,001).

    Considerando a análise factorial apenas no factor F3 (Pressões de tempo/excesso de trabalho), foram encontradas diferenças significativas (t425=2,462; p=0,014; d=0,24). No entanto, apesar de não termos encontrado uma associação significativa nos outros factores, o nível médio de stress é inferior nos professores que praticam exercício físico, à excepção do último factor (Estatuto da carreira docente) onde existe uma igualdade, mas com um desvio-padrão mais elevado dos professores que não praticam (Tabela 4).

Tabela 4. Médias, desvios-padrão, associação entre os

factores de stress dos professores e o exercício físico

QSP

Não pratica

Pratica

Sig. estatística

Factores

M

DP

M

DP

t425

p

d

F1

3,01

0,78

2,92

0,82

1,068

0,286

-

F2

2,70

0,80

2,65

0,78

0,577

0,565

-

F3

2,42

0,73

2,23

0,85

2,462

0,014

0,24

F4

2,41

0,69

2,31

0,79

1,331

0,184

-

F5

2,51

0,99

2,49

1,01

0,218

0,828

-

F6

2,67

0,90

2,67

0,87

-0,021

0,983

-

F 1 (comportamento inadequado/indisciplina dos alunos); F2 (políticas disciplinares inadequadas);

F3 (pressões no tempo/excesso de trabalho); F4 (diferentes capacidades e motivações dos alunos);

F5 (Trabalho burocrático/administrativo); F6 (estatuto da carreira docente)

    Ao associarmos o EF com o Burnout nas diferentes dimensões do MBI, podemos verificar que existe uma inferência estatisticamente significativa nas três dimensões entre os professores que praticam e os que não praticam exercício ou actividade física. Por outras palavras, poderemos dizer que os professores que praticam exercício físico sentem-se menos desgastados emocionalmente, mais realizados e apresentam menores níveis de despersonalização (Tabela 5).

Tabela 5. Médias, desvios-padrão, associação entre 

as dimensões do Burnout e o exercício físico

MBI

Não pratica

Pratica

Sig. estatística

Dimensões

M

DP

M

DP

t425

p

d

EE

3,67

1,32

3,31

1,21

2,882

0,004

0,29

RP

5,30

0,95

5,48

0,85

-2,033

0,043

-0,20

D

1,88

1,03

1,67

0,73

2,236

0,026

0,25

Discussão

    Os resultados vieram confirmar que os professores que praticam exercício físico percepcionam significativamente menores níveis de stress que os que não praticam (d=0,33). Ora estes resultados vêm atestar as opiniões de diversos autores (Colangelo, 2004; Martins e Jesus, 1999).

    Quando se relaciona, em termos gerais, a prática do exercício físico com a percepção das fontes do stress no desempenho da função docente encontramos diferenças significativas entre os professores que praticam e os que não praticam. A análise factorial, apenas evidenciou diferenças significativas no factor pressões do tempo/excesso de trabalho (d=0,24), o que nos leva a inferir que o exercício físico é um mediador importante para a atenuar o stress dos docentes perante as realidades do ensino. Esta associação significativa pode ser explicada pelo facto da falta de tempo ser apontada como um dos maiores, senão o maior dos obstáculos à prática desportiva (Marivoet, 1988 e 2001). No entanto, apesar de não termos encontrado associações significativas nos restantes factores, o EF parece ser um mediador de stress, a apontar pelos resultados inferiores nos professores que praticam exercício físico, à excepção do último factor onde existiu uma igualdade, mas com um desvio-padrão mais elevado dos professores que não praticam.

    Ao relacionarmos EF com o Burnout verificamos uma influência significativa nas três dimensões entre os professores que praticam e os que não praticam. Assim podemos concluir que os professores que praticam exercício físico sentem-se menos desgastados emocionalmente (d=0,29), mais realizados (d=-0,20) e apresentam menores níveis de despersonalização (d=-0,25). Estes resultados vêm confirmar os de Palenzuela, D. et al. (1998) e as opiniões formuladas por diversos autores (Araújo et al., 2005; Chirivella, 2001; Cruz et al., 1996; Shephard, 1997; Weinberg e Gould, 2001).

Conclusão

    Em resumo, podemos dizer que existem diferenças estatisticamente significativas na quantidade de stress percebido, e no Burnout entre os professores que praticam exercício físico e os que não praticam. Na percepção dos factores de stress no desempenho da profissão, apenas se verificaram diferenças significativas entre os professores que praticam exercício físico no “factor gestão do tempo”, que tal como já referimos anteriormente, se apresenta como um determinante muito forte da não prática desportiva.

    Estes resultados vêm enfatizar a necessidade da classe docente bem como das estruturas tutelares porem em prática um plano que promova a adopção de comportamentos de prática de exercício físico de forma regular para fazer face às novas e, cada vez mais, exigentes funções que o desempenho da actividade docente requisita.

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