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Comportamento alimentar inadequado de atletas

 

* Graduandos do curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, São Paulo.

** Professora do Curso de Graduação da disciplina Nutrição Esportiva

Pós Graduação em Nutrição Clínica

Supervisora do Estágio em Nutrição Esportiva

Centro Universitário São Camilo, São Paulo.

(Brasil)

Aline Sayuri Bernardo da Silva*

Natália Gonzaga Mancuso*

Jéssica Vargas Mousinho Queiroz*

Luciana Rossi**

alinesayuri@hotmail.com

 

 

 

Resumo

          Introdução: Apesar do crescente interesse na nutrição desportiva, ainda existe um elevado grau de desinformação, por isso alguns atletas comprometem a própria saúde. As atletas estão mais susceptíveis às opiniões da sociedade e pressões em relação ao desempenho, tornando-se altamente influenciáveis e com grandes possibilidades de desenvolver desordens alimentares. O modelo de beleza imposto pela sociedade atual acarreta um número cada vez maior de mulheres que se submetem a dietas para controle do peso corporal, ao excesso de exercícios físicos e ao uso indiscriminado de laxantes, diuréticos e drogas anorexígenas que são precursores de transtornos do comportamento alimentar. A anorexia nervosa e a bulimia nervosa em homens permanecem pouco compreendidas. No entanto, têm sido cada vez mais descritas nestes indivíduos. Objetivo: Discorrer sobre o comportamento alimentar inadequado presente em atletas. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases da BIREME, SCIELO e Revista Digital EFDeportes.com, com o intuito de realizar uma revisão literária. Desenvolvimento: No sexo masculino os TA são mais freqüentes em atletas, especialmente entre aqueles cujo esporte exige um rígido controle de peso. A distorção de imagem corporal em homens com realização de atividade física de forma excessiva é a característica principal da dismorfia muscular. Na anorexia nervosa, o padrão dietético encontrado é de uma ingestão alimentar baixa em calorias e em nutrientes. Já a bulimia nervosa alterna períodos de restrição e compensação, incluindo a oportunidade de purgação. Uma condição prevalente entre atletas é a “Anorexia Atlética”.De uma forma geral, os estudos têm reafirmado a necessidade da reeducação nutricional em diferentes grupos atléticos. Conclusões: De acordo com o que foi descrito, a incidência de casos de transtornos alimentares em atletas se mostra crescente a medida em que a preocupação com o peso se torna mais frequente nesse grupo.

          Unitermos: Dismorfia muscular. Anorexia. Bulimia. Bulimia atletas. Anorexia atletas.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 129 - Febrero de 2009

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Introdução

    Neste final de século, apesar do crescente interesse na nutrição desportiva, ainda existe um elevado grau de desinformação, observado tanto nos atletas quanto em seus treinadores, que rotineiramente assumem a responsabilidade pelo controle dietético. ¹

    Devido ao desconhecimento em relação às especificidades que a prática esportiva impõe, alguns atletas comprometem a própria saúde e esforçam-se para alcançarem ou manterem uma meta inadequada de peso corpóreo, com um percentual de gordura corporal tão baixo quanto possível.¹

    As atletas estão mais susceptíveis às opiniões da sociedade e pressões em relação ao desempenho, tornando-se altamente influenciáveis e com grandes possibilidades de desenvolver desordens alimentares. Não se sabe ao certo a prevalência dessas desordens nas atletas norte-americanas, mas a literatura relata índices que podem chegar a 62% em esportes nos quais há necessidade de baixo peso corporal. Estes utilizam como critério para obtenção de bons resultados em competições - como ocorre, por exemplo, na ginástica artística, natação sincronizada, corrida e no balé.²,³

    Se especula que mulheres correm maior risco de desenvolver problemas alimentares por diversas razões, entre elas a sociedade e a mídia que exerce maior pressão em relação a beleza feminina.⁴

    O modelo de beleza imposto pela sociedade atual corresponde a um corpo magro sem, contudo, considerar aspectos relacionados como a saúde e as diferentes constituições físicas da população. Esse padrão distorcido de beleza acarreta um número cada vez maior de mulheres que se submetem a dietas para controle do peso corporal, ao excesso de exercícios físicos e ao uso indiscriminado de laxantes, diuréticos e drogas anorexígenas. Esses comportamentos são considerados como precursores de transtornos do comportamento alimentar (TCAs) – que compreendem a anorexia e bulimia nervosa, e os chamados transtornos alimentares não específicos.³

    Em atletas, embora a prevalência de anorexia nervosa e bulimia nervosa ainda não seja suficientemente conhecida, sobretudo no Brasil, pesquisas realizadas demonstraram freqüência aumentada (de 15% a 62%).³

    Apesar do crescente número de estudos publicados sobre os transtornos de comportamento alimentar (TCA) nas três últimas décadas, a anorexia nervosa (AN) e a bulimia nervosa (BN) em homens permanecem pouco compreendidas. A baixa freqüência dos TCA no sexo masculino contribuiu para que fossem por diversas vezes menosprezados e até mesmo ignorados, chegando-se inclusive à crença de que homens não sofrem desses distúrbios.⁵

    No entanto, estas alterações têm sido cada vez mais descritas em indivíduos do sexo masculino. Ao contrário das mulheres que procuram tornar-se magras, indivíduos do sexo masculino preocupam- se em se tornarem cada vez mais fortes e musculosos. A dismorfia muscular, quadro associado à distorção de imagem corporal em homens, parece ser uma resposta equivalente àquela feminina em se adequar ao padrão corporal ideal, descrito e apreciado socialmente.⁶

    A dismorfia muscular é um quadro ainda não validado nem presente nos manuais diagnósticos em psiquiatria (CID-107 e DSM-IV8) e não contamos ainda com estudos epidemiológicos na população geral.⁶

    A anorexia nervosa é caracterizada por uma extrema restrição energética auto-imposta tendo como objetivo a perda excessiva de peso.¹

Tabela 1. Sintomas mais comuns da anorexia nervosa

Sintomas da anorexia nervosa

  • Manutenção do peso corporal inferior a 85% do que é considerado adequado para estatura e idade;

  • Intenso medo de engordar;

  • Percepção alterada da imagem corporal;

  • Distúrbios menstruais;

  • Desmineralização óssea;

  • Perda de massa muscular e gordura corporal;

  • Irregularidades digestivas;

  • Arritmias cardíacas;

  • Desidratação;

  • Intolerância ao frio (mãos e pés);

  • Cabelos finos e fracos, entre outras.

Fonte: Vilardi, 2001.

    Deve-se ressaltar, que uma significante restrição energética acarreta uma diminuição na taxa metabólica basal e prejuízos nas funções músculo- -esquelética, cardiovascular, endócrina, termoregulatória e outras.¹

    A bulimia nervosa está relacionada a uma ingestão descontrolada e compulsiva geralmente seguida por uma purgação.¹

Quadro 2. Métodos de purgação e conseqüências da bulimia nervosa

Métodos de purgação (Comportamento patológico de controle de peso)

Principais conseqüências da bulimia nervosa

 

  • Indução a vômitos;

  • Abuso no uso de laxantes, diuréticos e moderadores de apetite;

  • Prática de exercícios físicos intensos.

  • Perda de fluidos e eletrólitos durante a purgação podendo levar à desidratação;

  • Desequilíbrio ácido-básico e eletrolítico;

  • Arritmias cardíacas.

Fonte: Vilardi, 2001.

    No que se refere à bulimia nervosa, estima-se uma prevalência entre 3 a 5% na população feminina adolescente e jovem adulta. Algumas atletas que induzem o vômito após episódios de compulsão alimentar podem apresentar uma diminuição na concentração do potássio sérico, que é o principal cátion responsável pela contração muscular. A fraqueza muscular característica de tais atletas pode estar relacionada à hipocalemia. A indução a vômitos também pode resultar em problemas físicos crônicos incluindo, distúrbios gastrintestinais; aumento da glândula parótida; erosão e perda do esmalte dentário; desidratação entre outros.¹,⁷

    A prática de restrição alimentar, que já não é recomendada a jovens não atletas, é extremamente prejudicial para atletas, pois pode levar a um déficit calórico e ao desequilíbrio eletrolítico, que têm como conseqüência a desnutrição e o comprometimento do desempenho físico.³

    A dieta hipocalórica está também associada à baixa do pulso e da freqüência do hormônio luteinizante e do tiidotironin. Estes atuam no controle do ciclo menstrual e, quando alterados, promovem irregularidades.³

    Os distúrbios menstruais são relacionados tanto às desordens alimentares quanto à osteoporose. São processos discretos os quais requerem atenção por parte dos profissionais, com eles envolvidos. O conjunto desses problemas foi descrito pelo American College of Sports Medicine como a “tríade da atleta”, em virtude da sua elevada incidência e do risco que representa para a saúde das atletas. Ela foi evidenciada originalmente nas esportistas cujo baixo peso as favorecia (ginástica olímpica) ou naquelas com intenção de aumentar seu rendimento (maratonistas) ou ainda nos esportes nos quais havia classificação por peso. Porém, hoje sabe-se que ela pode ocorrer em qualquer modalidade esportiva. A melhor maneira de se entender a tríade é estudar cada componente separadamente, mas, como em todo processo de doença, ela ocorre de maneira contínua e acredita-se que sempre comece com um comportamento alimentar inadequado. ²

    Na tentativa de manter o peso corporal dentro de padrões estabelecidos para o grupo desportivo que freqüentam, algumas atletas se impõem práticas alimentares restritivas que podem causar sérios danos à saúde.⁷

    Em vista do exposto, a partir de revisão bibliográfica da literatura, o objetivo deste estudo é discorrer sobre o comportamento alimentar inadequado presente no grupo dos atletas.

Metodologia

    Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases da BIREME, SCIELO e Revista Digital EFDeportes.com, com o intuito de realizar uma revisão literária.

    As palavras chave utilizadas foram: dismorfia muscular, anorexia, bulimia, bulimia atletas, anorexia atletas.

Desenvolvimento

    Um peso saudável é por definição, aquele que pode ser mantido, permite um avanço positivo na performance dos exercícios, minimiza os riscos de injúria ou doenças, e reduz os fatores para doenças crônicas. ⁸

    Os sintomas físicos das desordens alimentares incluem pele e cabelo secos, constipação, mãos e pés frios, problemas digestivos, cansaço ou fraqueza, parotidite, e insônia.⁸

    Vários fatores contribuem para diminuir o número de diagnósticos de Transtorno Alimentar (TA) em homens. Entre eles estão os motivos que levam os homens a fazer dieta, que podem parecer razoáveis e até medicamente plausíveis. No sexo masculino os TA são mais freqüentes em atletas, especialmente entre aqueles cujo esporte exige um rígido controle de peso. Outras vezes, a dieta é iniciada defensivamente, após uma contusão, para impedir ganho de peso em decorrência da inatividade física. ⁵

    A preocupação de um indivíduo de que seu corpo seja pequeno e franzino, quando na verdade é grande e musculoso, é a característica principal da dismorfia muscular, quadro associado à distorção de imagem corporal em homens . Este sintoma está relacionado a padrões de alimentação específicos, geralmente compostos de dieta hiperprotéica além de inúmeros suplementos alimentares a base de aminoácidos ou substâncias para aumentar o rendimento físico. A atividade física pode ser realizada de forma excessiva, inclusive causando prejuízos nos funcionamentos social, ocupacional e recreativo do indivíduo, chegando a ocupar de 4 a 5 horas por dia. As atividades aeróbias são evitadas para que não ocorra perda da massa muscular adquirida durante as pesadas sessões de musculação. Os possíveis ganhos musculares são checados exaustivamente chegando a 13 vezes ao dia. ⁹

    Em estudo realizado por Damasceno et al ¹⁰, nota-se que os homens querem ter um corpo mais forte e volumoso e com baixo percentual de gordura, e para as mulheres o tipo físico ideal é um corpo mais magro e menos volumoso.

    O comportamento alimentar clássico na anorexia nervosa (AN) é uma grave e progressiva restrições com episódios de compulsão alimentar que pode levar a uma série de comprometimentos do estado clínico. Associado a esse comportamento restritivo, os pacientes com AN apresentam uma série de dificuldades para lidar com alimento, medo, crenças errôneas e distorções sobre alimentação e nutrição. Os pacientes costumam afirmar ter grandes conhecimentos sobre alimentação, mas tais “conhecimentos” estão restritos a conteúdo calórico e dietas de emagrecimento. ¹¹

    O padrão dietético encontrado é de uma ingestão alimentar baixa em calorias e em nutrientes em geral quando comparados a controles; além disto costumam não ter regularidade para suas refeições, com grande variabilidade de padrões dietéticos. Apesar deste padrão errôneo de alimentação, as deficiências de vitaminas e minerais são raras. É preciso tomar cuidado com a síndrome da realimentação: ela é caracterizada por hipofosfatemia grave e súbita, quedas súbitas em potássio e magnésio, intolerância a glicose, hipocalemia, disfunção gastrointestinal e arritmias cardíacas. ¹¹

    Já o comportamento bulímico alterna períodos de restrição e compensação, dependendo de uma série de fatores, incluindo a oportunidade de purgação, o tipo de alimento disponível e o humor. Sugere-se que a energia consumida durante os episódios de compulsão alimentar poderia indicar o uso dos episódios para normalizar a alimentação errônea. Desta forma, a restrição calórica na Bulimia Nervosa (BN) seria usada como forma de controle de peso. A bulimia poderia ser conceituada então como um método de prevenir absorção calórica por purgação: o problema não seria comer demais e sim de menos, não se permitindo comer o suficiente quando não purgam. O exagero no consumo desencadeia ansiedade e medo de engordar, levando aos comportamentos compensatórios inadequados para controle de peso. ¹¹

Figura 1. Fluxo da Bulimia Nervosa

Fonte: Alvarenga, 2002.

    Uma condição prevalente entre atletas é a “Anorexia Atlética”. Os critérios para seu diagnóstico incluem: perda de peso, atraso na puberdade, disfunção menstrual, queixas gastrintestinais, ausência de doença ou desordem afetiva que pudesse explicar a redução de peso, falsa imagem corporal, excessivo medo de ganhar peso, restrição alimentar, vômitos auto-induzidos, uso de laxantes, diuréticos e exercícios físicos compulsivos. ¹

    Atletas femininas que praticam exercícios físicos intensos e apresentam alterações no comportamento alimentar, além de correrem o risco de desenvolverem deficiência de ferro, com ou sem anemia, comumente apresentam irregularidades menstruais caracterizadas por oligomenorréia e amenorréia. ¹

    Pesquisa nos Estados Unidos relacionou o atraso da menarca em adolescentes à pratica de atividade física, e para cada esporte detectou-se um atraso específico, como, por exemplo, no vôlei, no qual a média da menarca foi de 14 anos.²

    A amenorréia causada pelo esporte (AME) é definida como uma disfunção menstrual que ocorre em atletas. A AME está relacionada a um conjunto de fatores (excesso de treino, estresse fisiológico e psicológico, composição corporal) que, associados à dieta inadequada, resulta na interrupção dos ciclos menstruais normais. ²

    De uma forma geral, os estudos têm reafirmado a necessidade da reeducação nutricional em diferentes grupos atléticos. Contudo, a percepção prática tem alertado para a compreensão de que o satisfatório atendimento das demandas nutricionais de atletas requer a elaboração de um cuidadoso planejamento alimentar, que inclua manipulações dietéticas adaptadas à sua modalidade esportiva e estilo de vida. ¹²

    O acompanhamento de um nutricionista, especializado em nutrição esportiva, pode ajudar os atletas a manterem uma dieta saudável durante o período de ingestão calórica reduzida, para que a perda de peso seja gradual. ⁸

Conclusões

    De acordo com o que foi descrito, a incidência de casos de transtornos alimentares em atletas se mostra crescente a medida em que a preocupação com o peso se torna mais frequente nesse grupo.

    Como os atletas e, na grande maioria dos casos seus treinadores, não apresentam conhecimentos adequados sobre nutrição, é possível visualizar cada vez mais a existência desses distúrbios em atletas que comprometem a saúde para alcançarem ou manterem um peso abaixo do recomendado e indicado para sua modalidade esportiva.

    Devido a isso, faz-se necessária uma educação nutricional para atletas e seus treinadores para que estes se atentem aos prejuízos que uma dieta restritiva, associada ou não à pratica de exercícios físicos de forma desregulada ou compulsiva, pode trazer à saúde e conseqüentemente à performance do atleta.

Referências Bibliográficas

  1. Vilardi, TCC, Ribeiro, BG, Soares, EA. Distúrbios nutricionais em atletas femininas e suas inter-relações. Rev.Nutr. 2001; 14(1): 61-69.

  2. Mantoanelli, G, Vitalle, MSS, Amâncio, OMS. Amenorréia e osteoporose em adolescentes atletas. Rev. Nutr. 2002; 15(3): 319-332.

  3. Oliveira,FP,Bosi, MLM, Vigário, PS, Vieira, RS. Comportamento alimentar e imagem corporal em atletas. Rev.Bras.Med. Esporte. 2003; 9(6): 348-56.

  4. Castillo, V. Deporte y trastornos de la alimentacion. EFDeportes.com, Revista Digital. 1998; 11.

  5. Melin, P, Araújo, AM, Transtornos alimentares em homens: um desafio diagnóstico. Rev. Bras. Psiquiatr. 2002; 24(Supl III): 73-6.

  6. Assunção, SSM. Dismorfia Muscular. Rev. Bras. Psiquiatr. 2002; 24 ( Supl III):80-4.

  7. Bosi, MLM, Oliveira, FP. Comportamentos bulímicos em atletas adolescentes corredoras de fundo. Rev. Bras. Psiquiatr. 2004; 26(1): 32-4.

  8. Barroso, LH, Gibo. PH, Lopes, BM, Pagy, DAT, Perez, IC, Rossi, L, Santos, JSHB, Vicente, ANC. Adequação das estratégias dietéticas para redução de peso e prevenção de distúrbios alimentares, em judocas. EFDeportes.com, Revista Digital. 2008; 118.

  9. Oliveira, AJ, Araújo, CGS. Proposição de um critério antropométrico para suspeita diagnóstica de dismorfia muscular. Rev.Bras.Med. Esporte. 2004; 10(3): 187-190.

  10. Damasceno, VO, Lima, JRP, Vianna, JM, Vianna, VRA, Novaes, JS. Tipo físico ideal e satisfação com a imagem corporal de praticantes de caminhada. Rev.Bras.Med. Esporte.2005; 11(3): 181-6.

  11. Alvarenga, M, Larino, MA. Terapia Nutricional na Anorexia e Bulimia Nervosas. Rev. Bras. Psiquiatr.2002; 24 ( Supl III): 39-43.

  12. Panza, VP, Coelho, MSPH, Pietro, PF, Assis, MAA, Vasconcelos, FAG. Consumo alimentar de atletas: reflexões sobre recomendações nutricionais, hábitos alimentares e métodos para avaliação do gasto e consumo energéticos. Rev. Nutr. 2007; 20(6): 681-692.

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