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Fundamentos da avaliação motora 

em Educação Física Adaptada

 

*Prof. Doutor do Departamento de Estudos da

Atividade Física Adaptada- FEF/UNICAMP

**Mestrando em Atividade Física, Adaptação e Saúde pela

FEF - UNICAMP. Bolsista CNPq

***Doutorando em Atividade Física, Adaptação e Saúde pela

FEF – UNICAMP. Professor da UNIPAR CAMPUS TOLEDO/PR

José Irineu Gorla*

Paulo Ferreira de Araújo*

Mateus Betanho Campana**

Décio Roberto Calegari***

gorla@fef.unicamp.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          O tema "Avaliação", em geral, tem sido objeto de várias investigações na Educação Física. Esta tendência esta relacionada à necessidade de avançar nas reflexões acadêmicas que permeiam o tema em estudo. A Educação Física e o Esporte Adaptado também sugestiona no campo "Avaliação", e, portanto, também é de grande relevância buscar o aprofundamento dos temas que contribuem na compreensão dos fatos em estudo. Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelos professores de Educação Física e Esporte Adaptado é a diversidade terminológica usada entre muitos instrumentos de avaliação presente nos estudos com origem nas diferentes escolas superiores, pelos grupos de estudo de pesquisas e pelos editores. Isto constituiu um desafio difícil de superar, sendo necessário optar por uma terminologia capaz de melhor enquadrar os fatores de uma intenção de estudos em particular. Na realidade, cada termo representa as limitações experimentadas pelas crianças com dificuldades de movimento. Procurou-se mostrar nesse artigo, as terminologias utilizadas nos testes ressaltando sua organização em uma lista de descrições utilizadas com freqüência e de acordo com o interesse revelado em cada temática, em artigos e publicações do mundo todo.

          Unitermos: Avaliação. Educação Física e Esporte Adaptado.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 128 - Enero de 2009

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Introdução

    A prática da Educação Física Adaptada (EFA) deve ser coerente com um modelo teórico do comportamento motor.

    A avaliação serve a um objetivo muito importante na área do desenvolvimento motor. Quando realizada em vários aspectos do comportamento motor de um indivíduo, torna possível ao especialista em Educação Física Adaptada monitorar alterações desenvolvimentistas, identificar atrasos e obter esclarecimentos sobre estratégias instrutivas.

    Segundo DePauw (1990) a investigação, anterior aos anos 70, sobre a atividade física em indivíduos deficientes, foi sobretudo descritiva, concentrando-se em três áreas fundamentais: 

  1. identificação de problemas motores; 

  2. efeitos da atividade física,

  3. descrição do crescimento e do desenvolvimento das crianças deficientes. Naquela década, centraram-se, sobretudo na fisiologia e na biomecânica.

    Os esforços sistemáticos da investigação foram devotados ao entendimento das bases científicas, fisiológicas e biomecânicas do desempenho. Os fatores psicológicos e sociológicos que afetam os indivíduos deficientes foram estudados pela primeira vez.

    Entre o período de 1980 a 2000, houve um grande crescimento da área de EFA e, com isso, a necessidade da sistematização dos processos de avaliação e dos programas de intervenção.

    As investigações mais recentes em EFA podem ser agrupadas nas seguintes áreas: 

  1. ensino e aprendizagem das atividades físicas; 

  2. fatores de influência na atividade física; 

  3. efeitos da atividade física e 

  4. habilidades motoras e performance (rendimento).

    O interesse em investigar a coordenação motora em pessoas com deficiência intelectual deve-se à necessidade de melhor compreender o desenvolvimento desta população. A identificação das variáveis da coordenação em que se encontra o indivíduo poderá determinar a necessidade de haver intervenção em termos de ensino.

    Não existem indicadores referenciais quando associados à idade cronológica em crianças com deficiência intelectual. De um modo geral, toma-se como referência parâmetros normais de desenvolvimento, e evidencia-se o atraso no desenvolvimento da coordenação motora da criança com deficiência intelectual.

    Existem muitos instrumentos de avaliação propostos para mensurar habilidades motoras. Os testes formais, tanto publicados quanto não publicados, são projetados com a mensuração de várias características de comportamento motor. Existem também, métodos de avaliação que representam uma abordagem menos formal e mais autêntica para a avaliação das características motoras de um indivíduo. O desafio para o avaliador é identificar os procedimentos de avaliação mais apropriados e os instrumentos para o indivíduo ou grupo que serão avaliados.

    Não é surpreendente encontrar um leque de métodos diferentes para identificar crianças com problemas de desordem de movimento. Segundo Sugden e Wright (1998), vários são os instrumentos de avaliação, dentre os quais citam-se: Teste de Integração Sensorial da Califórnia do Sul (AYRES, 1972); Teste de Bruininks-Oseretsky de Proficiência Motora (BRUININKS, 1978); Teste de Habilidades de Crianças Jovens (GRIFFITHS, 1970); Teste de Sensibilidade Cinestésica (LASZLO; BAIRSTOW, 1985); Exame da Criança com Disfunção Neurológica Menor (TOUWEN, 1979); Teste de Desenvolvimento Motor Grosso (ULRICH, 1985); Bateria de Avaliação de Movimento para Crianças – Teste do Movimento ABC (HENDERSON; SUGDEN, 1992) e o Teste de Coordenação Corporal para Crianças- KTK (KIPHARD;SCHILLING, 1974), entre outros, que constitui instrumento do presente estudo.

    Um teste é freqüentemente julgado por sua validade. A bateria de teste KTK possui uma confiabilidade individual entre .65 a .87, e uma confiabilidade total de .90 (KIPHARD;SCHILLING, 1976) o que demonstra credibilidade para a aplicação deste teste.

    Alguns problemas parecem ter surgido na literatura sobre a avaliação. Primeiro: há uma preocupação relativa ao mau uso dos testes padronizados para determinar programas objetivos da Educação Individual (EI); Segundo: os resultados de testes padronizados oferecem pouca ajuda em determinar técnicas instrutivas ou em tomar decisões; Terceiro: a exatidão da medida das habilidades de um indivíduo em apenas um contexto e em um tempo específico e por último, Quarto: o uso ambíguo e às vezes até arbitrário de notas por letras para descrever o desempenho de um indivíduo (BLOCK et al. 1998).

    Os diferentes instrumentos de avaliação que se delineou, embora contendo alguns elementos comuns, variam em seus objetivos, idéias e conteúdo.

    Levando-se em conta as considerações dos autores, entendeu-se também ser a avaliação, embora constituindo um tema polêmico, necessário para o desenvolvimento de um bom trabalho pedagógico, em especial, na área de Educação Física, questionando-se ainda: porque não estabelecer uma interface com outras áreas de conhecimento?

    Tem-se, portanto, a constatação da necessidade de se proceder a estudos direcionados a essa população especial no que diz respeito às avaliações motoras, uma vez que a dificuldade de se encontrar trabalhos específicos na área é tal, que dificulta a realização de investigações sistematizadas. (Gorla, 2001; Gorla e Araújo, 2007; Gorla, 2008)

    Os resultados dos estudos realizados muito freqüentemente refletem informações confusas, como por exemplo: a força não é muito bem desenvolvida; a velocidade está em um nível muito baixo; o equilíbrio não é bom; há perturbações na coordenação, etc. Assim, quando nos referimos às pessoas com deficiência intelectual, observamos como é alarmante a falta de instrumentação adequada a essa realidade, ficando dessa forma o profissional da área de Educação Física Adaptada, com poucos ou mesmo sem elementos adequados para diagnóstico e intervenção.

    Um diagnóstico criterioso, obtido por meio de teste confiável, pode dar origem a novas decisões sobre problemas apresentados pelos alunos na resposta motora.

Critérios para seleção do instrumento de avaliação

    Avaliação poderia ser definida em um livro educacional como coleta e interpretação de informação relevante sobre um indivíduo para ajudar a tomar decisões válidas, confiáveis e não discriminatórias. Os primeiros passos são medir e avaliar. Para avaliar a capacidade de movimento de uma criança, a medida pode se estender do teste formal à observação informal da criança em seu ambiente natural.

    A avaliação é a interpretação daquelas medidas em termos de adequação – o nível de desempenho de acordo com as normas de testes avaliáveis ou os comportamentos objetivos desenvolvidos para aquele determinado indivíduo, classe ou unidade instrutiva (GALLAHUE; OZMUN, 2001). A avaliação baseada em normas de testes resulta no relatório de um padrão de pontuação tal como uma porcentagem, enquanto que a avaliação baseada em condutas objetivas dá ao avaliador uma indicação do grau de perícia ou imperícia.

    Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelos professores de Educação Física Adaptada (EFA) é a diversidade terminológica usada entre muitos instrumentos de avaliação presente nos estudos com origem nas diferentes escolas superiores, pelos grupos de estudo de pesquisas e pelos editores. Isto constitui um desafio difícil de superar, sendo necessário optar por uma terminologia capaz de melhor enquadrar os fatores de uma intenção de estudos em particular. Na realidade, cada termo representa as dificuldades experimentadas pelas crianças com dificuldades de movimento. Procurou-se mostrar as terminologias utilizadas nos testes ressaltando sua organização em uma lista de descrições utilizadas com freqüência e de acordo com o interesse revelado em cada temática, em artigos e publicações do mundo todo. No quadro 1 fizemos um levantamento de diversos instrumentos com suas respectivos termos utilizados por diferentes autores.

    Burton e Rodgerson (2001) identificaram pelo menos quatro problemas com a visão dominante relacionada à avaliação em EFA, indicando a necessidade de discussão destas e um esclarecimento ou talvez de uma reconceitualização destas elaborações. Os quatro problemas discutidos são: (a) análise de dados questionáveis e interpretação da pesquisa que validam ou que invalidam os conceitos de habilidades de movimento, habilidades motoras e habilidades motoras gerais; (b) uso inconsistente dos termos e dos conceitos em instrumentos de avaliação; (c) o uso comum dos instrumentos de avaliação na EFA que confiam no conceito de habilidades motoras gerais, apesar da visão dominante que não reconhece tal conceito e (d) uma falta de reconhecimento da pesquisa que documenta o aumento da especificidade das habilidades do movimento com a crescente idade durante a infância.

Quadro 1. Métodos para identificação e avaliação motora

Instrumento

Autores

Idade

Termos

Avaliação

Teste de habilidades de crianças e jovens

Griffiths 1970

Nascimento até 8 anos

Habilidades motoras

Locomotora

Coordenação olho-mão

Performance

- Avalia escala locomotora, escala de fala, escala de audição e fala, de coordenação olho-mão e testes de performance.

Teste de Integração Sensorial da Califórnia do Sul

Ayres 1972

4,5 a 8 anos

Dificuldades motoras e perceptuais

- Visa entender as dificuldades motoras e perceptuais em crianças que tem desordens de aprendizado e comportamento

Teste Korperkoordination test fur Kinder – KTK

Kiphard e Schilling 1974

4,5 a 14,5 anos

Desenvolvimento motor

Coordenação motora geral

- identificar e diagnosticar problemas de desenvolvimento motor e de coordenação motora global.

Teste de Proficiência Motora de Bruininks-Oseretsky - BOTMP 

Bruininks 1978

4,5 a 14,5 anos

Proficiência motora

Desenvolvimento Motor

Habilidade Motora

- aspectos importantes do desenvolvimento motor

Basic Gross Motor Assessment – BGMA

Hughes e Riley 1981

5,5 a 12,5 anos

Habilidade Motora

Habilidade de Movimento fundamental

Habilidade de Movimentos especializados

  

Teste de Desenvolvimento Motor total – TGMD

Ulrich 1985

3 a 10 anos

Habilidade motora geral

Desenvolvimento Motor total

- avalia o funcionamento motor total

Teste Movement Assessment Battery for Children – M-ABC

Henderson e Sugden 1992

4 a 12 anos

Competência motora

Dificuldades motoras

Impedimento motor

- identifica crianças com dificuldades motoras

Escalas de Desenvolvimento motor de Peabody – PDMS

Folio e Fewell 2000 2a.ed

Nascimento a 6,9 anos

Habilidades motoras de inter-relacionamento

- avalia o desenvolvimento motor refinado e o desenvolvimento motor rudimentar de crianças

Fonte: Sugden; Wrigth (1998); Burton; Miller (1998) Burton; Rogderson (2001)

    A avaliação motora em crianças e adolescentes com deficiência intelectual é necessária para a intervenção de qualidade, porém, se faz necessário identificar claramente os critérios que o instrumento oferece. Zittel (1994), refere alguns aspectos chave para selecionar um instrumento de avaliação motora, descritos no quadro 2, são eles: proposta, adequação técnica do instrumento, fatores não discriminatórios, facilidade de administração, ligação instrutiva e validade ecológica.

    A seleção de um instrumento de avaliação deve ser precedida de uma compreensão sobre o porquê da criança estar sendo testada e como as medidas serão utilizadas. A avaliação da habilidade motora total é primeiramente completada para a proposta de triagem, diagnóstico e prescrição.

Quadro 2. Aspectos chave para selecionar um instrumento de avaliação motora total

Critério

Características da seleção

Proposta

O instrumento selecionado para a proposta, fornecerá medidas para identificar a presença ou ausência da habilidade motora;

Tipo de referência (norma ou critério)

 

Adequação Técnica do Instrumento

 

Padronização

Validade

Confiabilidade

Fatores não Discriminatórios

Adaptar a situação, equipamento e linguagem;

O teste deve ser sensível a diversidade cultural e étnica.

Facilidade de Administração

Facilidade de administração do teste;

Planilha fácil de ler e marcar;

Tempo de execução do teste;

Local de aplicação.

Ligação Instrutiva

Fornecimento da informação instrutiva;

Reduzir a quantidade de inferência

Validade Ecológica

Coleta de dados em ambientes confortáveis

Familiarização com os materiais do testes

Fonte: Zittel (1994).

Considerações

    A avaliação é um processo complexo e os dados obtidos através dela são utilizados para tomar decisões importantes sobre os indivíduos. Podem ocorrer muitos problemas no processo de avaliação dos alunos e, quando há efeitos negativos, os alunos e suas oportunidades na vida podem ser afetadas de maneira adversa. Presume-se que o avaliador seja capacitado para aplicar o teste, que o erro sempre está presente, que os alunos avaliados são semelhantes a aqueles com quem são comparados, que a amostragem de comportamento atual é observada. Na medida em que tais pressupostos não são satisfeitos ou reconhecidos, a avaliação é invalidada.

    A questão dos processos de avaliação é algo que norteia todas as intervenções educacionais e que não está resolvido, ou melhor, parece que atualmente está sendo insuficientemente explorado e discutido. Isso congrega a iminência dos desgastes e conflitos da crise da formação dos profissionais, pois se posiciona como o cerne das atitudes, concepções e procedimentos que estruturam as intervenções. Esse aspecto é pertinente a toda a área da educação (RODRIGUES, 2002).

    Espera-se que na área da Atividade Física Adaptada a síntese apresentada neste artigo possa estabelecer um quadro referencial que contribua para o desenvolvimento da avaliação como área de estudo, estabelecendo uma unidade de ação que fortaleça e esclareça as ações desenvolvidas neste campo de investigação.

Referências

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  • BURTON, A.W.; RODGERSON, R.W. New Perspectives on the assessment of movement skills and motor abilities. Adapted Physical Activity Quarterly, n18, Human Kinetics, 2001 p. 347-365.

  • DePAUW, K. Teaching and coaching individuals with disabilities: research findings and implications. Physical Educations Review. 33 (1): 12-16. 1990.

  • GALLAHUE, D.; OZMUN, J.C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: Bebês, Crianças, Adolescentes e Adultos. 1a. Edição Brasileira (tradução Maria Aparecida da silva Pereira Araújo). São Paulo: Phorte Editora, 2001.

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  • GORLA, J.I. Coordenação corporal de pessoas de deficiência intelectual: avaliação e intervenção. Campinas (dissertação de mestrado em Educação Física). Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 2001.

  • GORLA, J.I.e ARAÚJO, P.F. Avaliação em Educação Física Adaptada: teste KTK para deficientes mentais. 1ª. Ed. São Paulo: Phorte Editora, 2007.

  • GORLA, J.I.. Educação Física Adaptada: o passo a passo da Avaliação. 1ª. Ed. São Paulo: Phorte Editora, 2008.

  • GRIFFITHS, R. The abilitiesof young children: A comprehensive system of mental measurement for the first eigth years of life. London: Child Development Research Centre, 1970.

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  • LASZLO, J.I.; BAIRSTOW, P.J. Perceptual motor Behaviour: Developmental assessment and therapy. London:Holt, Rinehart and winston, 1985.

  • RODRIGUES, G.M. Da avaliação à gestão de processo: uma proposta de instrumento para acompanhamento da inclusão contextualizada no transcorrer de atividades motoras.(tese de doutorado) Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física, Unicamp, 2002.

  • SUGDEN .D.A.; WRIGHT, H.C. Motor coordination disorders in children. SAGE Publications, London – new Delhi, 1998.

  • TOUWEN, B.C.L. Examination of the child with minor neurological dysfunction. Clinics in developmental medicine, n.17. London: S.I.M.P/Heinemann, 1979.

  • ULRICH, D.A . Test of Gross Motor development. Austin, TX: PRO-ED, 1985.

  • ZITTEL, L.L. Gross Motor Assessment of Preschool Children with special Needs: Instrument Selection considerations. Adapted Physical Activity Quarterly, 11, Human Kinetics, 1994 p. 245-260.

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