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Aprendendo a ser professor na disciplina de docência

orientada no curso de mestrado em educação: o ensino

reflexivo como fundamentação teórico-metodológica

 

*Licenciada em Educação Física pela UFSM

Especialista em Educação Física Escolar e Gestão Educacional pela UFSM

Mestranda em Educação pela UFSM; Integrante do GEPEF/UFSM

(Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física)

**Doutor em Educação e Ciência do Movimento Humano

Professor Adjunto da UFSM; Coordenador do GEPEF/UFSM

(Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física)

Franciele Roos da Silva Ilha*

franciele.ilha@yahoo.com.br

Hugo Norberto Krug**

hnkrug@bol.com.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          Este estudo teve como objetivo relatar minha experiência docente no Ensino Superior através da realização da disciplina de Docência Orientada no Curso de Mestrado em Educação do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Este experiência foi realizada no primeiro semestre de 2008 com uma carga horária de 36 horas/aula com o acompanhamento do professor orientador do Mestrado. A Docência Orientada foi desenvolvida no Curso de Licenciatura em Educação Física da UFSM na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado com acadêmicos do sétimo semestre, os quais realizaram seu estágio nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental em escolas públicas do município de Santa Maria (RS). A oportunidade de fazer a disciplina de Docência Orientada contribui de forma extremamente positiva para a formação de um professor que tenha interesse em lecionar no Ensino Superior. Posso desta maneira concluir, que a formação profissional é coletiva e dinâmica, com altos e baixos, que contribuem para o aprender a ser professor e também, na construção de uma identidade profissional que é reflexo das nossas características pessoais e da nossa trajetória profissional.

          Unitermos: Docência orientada. Ensino superior. Desenvolvimento profissional.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 125 - Octubre de 2008

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Considerações iniciais

    A docência no Ensino Superior representa um grande desafio para os professores mestrandos, já que necessita-se estar frente a frente com acadêmicos – futuros profissionais, que estão em busca de uma qualificação para se inserirem no mundo do trabalho. Em casos peculiares, a prática docente neste nível de ensino se dá através de uma supervisão realizada com alunos que estão a desenvolver seu Estágio Curricular Supervisionado.

    Apesar de ser uma atuação diferenciada, a supervisão de estágio não representa uma facilidade na ação do professor, tendo em vista sua imensa responsabilidade para com o contexto em que o estagiário está desenvolvendo suas aulas, bem com o compromisso com a formação deste profissional. Nessa direção, Alarcão; Tavares (1987, p.18) definem a supervisão como um “processo em que um professor, em princípio, mais experiente e mais informado, orienta um outro professor ou candidato a professor no seu desenvolvimento humano e profissional".

    Apartir disso, este estudo teve como objetivo relatar minha experiência docente no Ensino Superior através da realização da disciplina de Docência Orientada no Curso de Mestrado em Educação do Centro de Educação da UFSM, sendo realizada no primeiro semestre de 2008 com uma carga horária de 36 horas/aula com o acompanhamento do professor orientador do Mestrado.

    A docência foi desenvolvida no Curso de Licenciatura em Educação Física da UFSM na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado com acadêmicos do sétimo semestre, os quais realizaram seu estágio nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental em escolas públicas do município de Santa Maria (RS).

    O Curso de Licenciatura em Educação Física tem como objetivo principal a habilitação para o magistério. Dentre as disciplinas que constam no currículo de Licenciatura em Educação Física destaca-se, pela sua relevância, o Estágio Curricular Supervisionado que tem como objetivo colocar o futuro profissional em contato com a realidade educacional, em busca que este experimente diferentes situações do cotidiano escolar e aprenda a lidar com as dificuldades da prática educativa, desenvolvendo assim, seu próprio estilo de ensino.

    É importante destacar que utilizou-se como fundamentação teórico-metodológica o ensino reflexivo para desenvolver o trabalho com os acadêmicos em situação de Estágio Curricular Supervisionado. Para García (1992) este baseia-se numa reflexão do futuro professor sobre a sua prática docente e lhe permite (re)pensar a sua teoria implícita no ensino, os seus esquemas básicos de funcionamento e as suas atitudes.

    De acordo com Amaral; Moreira; Ribeiro (1996) o supervisor/orientador de estágio reflexivo é encarado como promotor de estratégias que irão desenvolver nos futuros professores o desejo de refletirem e, através da reflexão, a vontade de se desenvolverem em um continuum. Assim, Zeichner (1993) coloca que o supervisor reflexivo deve promover no futuro professor a vontade de investir na sua auto-formação.

    Diante disso, Amaral; Moreira; Ribeiro (1996) apontam para a criação de professores capazes de se auto-educarem, sem terem de recorrer permanentemente a um supervisor, estando assim criadas as condições para a sua autonomização progressiva. Salientam ainda, que estes professores estariam mais capacitados para desenvolver nos seus alunos atitudes de autonomia e auto-aprendizagem. Na mesma direção, Vieira (1993, p.28) salienta que a supervisão, "no contexto da formação de professores reflexivos, é uma atuação de monitoração sistemática da prática pedagógica, sobretudo através de procedimentos de reflexão e experimentação".

    Acredita-se na importância do professor refletir "na e sobre a sua ação", porque desta forma estará supervalorizando o "saber", o "fazer" e o "porque fazer", que são fontes do processo de produção de conhecimento. Realizar reflexão da prática, da experiência real é característica de um trabalho que rompe com os modelos academicistas tradicionais, pois torna consciente a visão do real, e articula a prática política com a prática pedagógica, podendo levar a uma mudança de comportamento. Daí, os fundamentos e a razão de não se poder reduzir o ensino a um simples treinamento.

    Segundo Krug (1996) a formação profissional, que inclui no seu programa um forte componente de reflexão, a partir de situações práticas reais, contribui para que o futuro professor se sinta capaz de enfrentar situações novas e diferentes, de tomar decisões apropriadas e fundamentadas em um paradigma eficáz que interligue teoria e prática. Acrescenta que é indiscutível que apenas o professor que explicar e justificar a sua prática, pode assumir com autonomia a sua docência.

O início da docência no Ensino Superior...

    Em conjunto com o professor orientador desenvolvi um plano de conteúdos que foram trabalhados durante a disciplina. Estabelecemos e organizamos textos para leitura e discussão em aula, onde os assuntos escolhidos referenciavam-se às necessidades da escola e formativas que os estagiários apresentavam. Para a leitura e interpretação dos textos, trabalhamos em forma de seminário, construindo um ambiente de trocas de saberes sobre assuntos como a Escola e o Projeto Político-Pedagógico, Concepção Psicomotora, Organização Escolar e Didática.

    Sobre a Educação Psicomotora enfatizamos que esta compreende a criança na sua globalidade, porque age conjuntamente nos seus diferentes comportamentos: intelectuais, afetivos, sociais, motores e psicomotores. Utiliza o movimento como meio e não como fim a atingir (LAGRANGE, 1974). É um meio educativo que utiliza o movimento humano em todas as suas formas, para promover o desenvolvimento global da criança (LE BOULCH, 1980).

    No que se refere ao Projeto Político-Pegagógico, salientamos o entendimento de Veiga; Resende (2000) já que estes compreendem a proposta pedagógica da escola como o eixo norteador de todo o trabalho a ser desenvolvimento, destacam ainda. a importância do projeto ser construído com toda a equipe escolar. Nessa perspectiva, a escola representa uma instituição social inserida na sociedade capitalista, no momento que reflete as determinações e contradições em seu interior.

    Anteriormente a inserção do acadêmico na escola, desenvolveu-se uma entrevista coletiva com os acadêmicos para que relatassem suas vivências na Educação Básica. Após, houve a leitura e discussão da realidade educacional, através do conhecimento do Projeto Político-Pedagógico da escola.

    Diante disso, procuramos organizar os objetivos e conteúdos a serem desenvolvidos nos planejamentos das aulas, assim, buscando, descrever os acontecimentos decorrentes da prática, construindo uma reflexão sobre o contexto escolar e as possibilidades de movimento em relação à Educação Física na escola.

    A inserção no contexto da escola foi gradual e desencadeada com a observação das primeiras aulas pelas professoras responsáveis pela disciplina de Educação Física na escola, nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Vaz (2002) nos que diz que não é possível uma atuação pedagogicamente responsável sem que se tenha um conhecimento mais amplo no universo escolar e isso vale também para a Educação Física.

    O conhecimento da realidade educacional foi uma das fases mais significativas, apesar de alguns alunos/estagiários já terem tido experiência docente mas não estavam familiarizados com aquele ambiente escolar. E, foi evidenciado que nas primeiras atuações dos estagiários o choque com a realidade se fez presente, visto que a grande maioria dos mesmos não tinham vivências como docentes em um ambiente escolar.

    Tentamos contribuir para esta fase, de forma coadjuvante. As observações no início do estágio foi realizado pelas professoras de Educação Fìsica da escola e procurei observar de duas em duas semanas as aulas dos estagiários na escola, além dos diálogos nos encontros semanais.

A docência dos estagiários na escola...

    Nesta unidade, os estagiários ministravam suas aulas, juntos as suas respectivas turmas, sob observação direta minha. Procuramos seguir a proposta da escola, inclusive com a utilização do Plano de Estudos da disciplina de Educação Física e especificando o conteúdo/tema para cada série/ciclo.

    Durante este processo, houveram reuniões semanais com os acadêmicos em Estágio Curricular Supervisionado, com o intuito de acompanhar a preparação das aulas e a forma como estas eram ministradas, assim como desenvolver uma discussão em relação a prática dos alunos e um referencial teórico que abordava aspectos considerados problemáticos pelos acadêmicos, como, indisciplina, gêneros, gestão de classe, agressividade, influência da TV, etc.

    A dinâmica das reuniões semanais tinham o objetivo maior de levar os acadêmicos a refletirem sobre os aspectos político, econômico, cultural e social no qual os alunos do ambiente escolar vivenciavam, pensar sua própria prática docente como uma possibilidade de transformação do ensino da Educação Fìsica, através das leituras e diálogos nas reuniões semanais, fazendo-os refletir sobre suas aulas. A partir deste processo, desenvolveu-se este relatório com o objetivo de dar um retorno sobre questões referentes aos procedimentos de ensino utilizados.

    Desta forma, durante a reunião semanal, discutimos e desenvolvemos, a partir das observações (feitas pelo professor orientador e pelos colegas de estágio), respostas para estes problemas, fato este que contribuiu para uma formação participativa entre os acadêmicos e o professor orientador.

    Para Nóvoa (1992) um discussão participante possibilita compreender o professor em sua totalidade e a troca de experiências e a socialização de conhecimentos consolidam espaços de formação recíproca, quando o participante assume, simultaneamente, o papel de formado e formador.

    A reunião semanal reflexiva justifica-se pela necessidade de uma ação coletiva que possibilite, a partir do diálogo com a ação na elaboração/reelaboração do conhecimento, a discussão de pontos de vista diferenciados, o confronto, e a partir daí a imersão de confluências, amadurecendo perspectivas para a emergência de uma nova competência dos estagiários. Ela buscará oportunizar momentos em que os estagiários reflitam sobre a sua docência. Buscar-se-á analisar as práticas dos estagiários ao vivenciarem a complexidade do cotidiano escolar, resolvendo situações singulares, idiossincráticas e divergentes e que, por isso mesmo, não podem ser aprendidas através de fórmulas e regras pré-estabelecidas, pois, segundo Gómez (1992), o êxito do professor está na dependência de sua habilidade para movimentar-se de forma adequada num contexto vivo e interativo, com exigências predominantemente práticas relativas a conteúdos de aprendizagem, a comportamentos grupais ou a questões ético-filosóficas. Questões da prática pedagógica não se resolvem apenas com a escolha e aplicação de determinados procedimentos, nem podem ser reduzidas a problemas meramente instrumentais. Elas são incertas e divergentes e, por isso, não existe uma teoria científica capaz única e objetiva que possibilite a identificação unívoca de conhecimentos, de meios ou regras que a solucionem.

A avaliação dos acadêmicos e do supervisor de estágio...

    Esta unidade foi responsável pela construção de um processo avaliativo com a participação de todos os envolvidos no Estágio Curricular Supervisionado. O objetivo disto era realizar uma avaliação colaborativa, que visasse um conhecimento mais aprofundado sobre a trajetória e a prática pedagógica dos estagiários.

    A avaliação da atuação docente do estagiário nesta disciplina baseou-se nas observações de suas aulas, na sua participação nas reuniões pedagógicas da disciplina, no seu diário de campo e na sua auto-avalização.

    As observações das aulas do estagiário foram guiadas de acordo com os seguintes critérios: (a) coerência - o estagiário demonstrará coerência quando o professor orientador conseguir perceber no concreto (prática) o que foi colocado na teoria (proposta de trabalho), apresentando capacidade de entendimento das questões mais amplas que envolvem a sua atividade; (b) interesse - procurar-se-á observar a dedicação do estagiário como um todo. Sua preocupação com o desenvolvimento da prática escolar, como por exemplos, trazer conteúdos atualizados e atraentes para a aula, participar de atividades extra-classes, ser pontual e assíduo, sempre planejar as aulas, realizar reflexões sobre o trabalho que desenvolve; (c) relacionamento - observar-se-á as relações interpessoais (professor-aluno) presentes nos processos pedagógicos. Numa dimensão geral atinge a capacidade de desenvoltura e comunicação para a expressão do que pretende, como também conseguir manter respeito mútuo entre professor e aluno; (d) aprendizagem - refere-se ao que foi aprendido pelos alunos em diversas dimensões. Aqui procurar-se-á detectar se as atividades desenvolvidas pelos estagiários acrescentaram determinados conhecimentos e habilidades aos alunos nos diversos aspectos; e (e) criatividade - refere-se à capacidade do estagiário em diversificar a sua aula.

    Tendo em vista a atuação do estagiário nas reuniões pedagógicas da disciplina foi feito uma avaliação contendo os seguintes critérios: 

  1. pontualidade

  2. assiduidade; e 

  3. participação e contribuição nas discussões.

    Com base nas tarefas exigidas durante o estágio realizaou-se uma avaliação do diário de campo do estagiário contendo os seguintes critérios: 

  1. cumprimento das tarefas

  2. qualidade de realização das tarefas exigidas.

    No último encontro da disciplina os estagiários realizaram uma apresentação e discussão do contexto escolar em que atuou e as peculiaridades de sua prática docente. Segundo Machado (1994) o Estágio Curricular Supervisionado deve fomentar no aluno a política de interação entre o "saber" e o "fazer". Deve ser um momento rico para o estagiário, sendo uma oportunidade para este ser mais estudioso, rever as teorias, ser pesquisador, utilizando observações, entrevistas e anotações. Salienta ainda que só o estagiário será capaz de avaliar os seus sentimentos e o seu desempenho em relação ao que acontece durante a sua docência. Assim, espera-se que os alunos do Estágio Curricular Supervisionado vivam intensamente esta prática educativa e o diário de campo passa a ser a melhor maneira de registrar os momentos vividos na aula, na escola, na faculdade, ou ao lado do professor orientador. Deste modo, o diário de campo servirá de instrumento de consulta, na elaboração do artigo e de estudo e pesquisa, para a carreira docente. No diário de campo serão registrados todos os acontecimentos do Estágio Curricular Supervisionado.

    Os estagiários desenvolveram uma auto-avaliação, abordando toda a sua trajetória na disciplina. Como professor orientador avaliei o empenho de cada estagiário em relação as reflexões após as aulas, levando em consideração o ensino enquanto um processo de ação-reflexão-ação, além do crescimento individual sobre a problematização das aulas de Educação Fìsica nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental e as relações com os contextos social, político, cultural e econômico da vida dos educandos. Além disso, construí um breve relatório para ser entregue ao Curso de Mestrado em Educação sobre a Docência Orientada, sendo essencial para que a reflexões realizadas durante todo o percurso docente se efetivasse num conhecimento que, inclusive impulsionou-me a escrever este artigo.

    Com clareza pude evidenciar este trabalho como uma oportunidade fundamental para o professor que almeja se inserir como docente no Ensino Superior. Também pelo fato de ter-se desenvolvido uma atuação docente de forma gradativa, iniciando pelo acompanhamento das aulas do professor orientador do Mestrado com os acadêmicos do estágio, passando pela observação das aulas destes nas escolas e por fim, auxiliando os mesmos na superação das dificuldades através de uma reflexão constante sobre todo o processo de ensino que vinha sendo efetivado.

    Ao longo desse semestre, muitos questionamentos fizeram parte de meu cotidiano, e, diante disso, procurei sempre alguns caminhos, conversas com o professor orientador, leituras, discussões com colegas de docência, em busca de desvendá-los para desenvolver cada vez melhor e com mais segurança a minha tarefa de “ser professora”.

Considerações finais

    A oportunidade de fazer a disciplina de Docência Orientada contribui de forma extremamente positiva para a formação de um professor que tenha interesse em lecionar no Ensino Superior. Busca-se mais e se constrói uma amplitude de discussões que devem estar diretamente relacionadas com a prática pedagógica dos professores.

    A Docência Orientada na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado exige que o professor universitário seja dinâmico, sendo diferente de uma disciplina totalmente teórica, prática ou teórico-prática. É uma disciplina na qual o professor é um orientador e deve apontar caminhos ou instigar a reflexão dos estagiários, além de ser um conhecedor do ambiente escolar e das relações com as diversas possibilidades de teorias/concepções/tendências/abordagens e temas/conteúdos do ensino da Educação Física. Preocupei-me desde o início em problematizar e tentar (des)construir a representação social a qual a Educação Física é percebida dentro da escola e também no processo de formação dos professores, quando esta tem seu foco direcionado aos esportes institucionalizados, voltando-se para a competição e evidenciando somente o máximo rendimento a qualquer custo.

    Tenho certeza que saio desta experiência profissional com outra forma de ver e sentir a formação de professores, pois presenciei as dúvidas, receios e angústias, encontrados pelos acadêmicos e socializados em um grupo de convivência onde a aproximação era muito grande. Posso desta maneira concluir, que a formação profissional é coletiva e dinamica, com altos e baixos, que contribuem para o aprender a ser professor e também, na construção de uma identidade profissional que é reflexo das nossas características pessoais e da nossa trajetória profissional.

Referências

  • ALARCÃO, I.; TAVARES, I. Supervisão da prática pedagógica: uma perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem. Coimbra (Portugal): Livraria Almedina, 1987.

  • AMARAL, M. J.; MOREIRA, M. A.; RIBEIRO, D. O papel do supervisor no desenvolvimento do professor reflexivo - estratégias de supervisão. In: ALARCÃO, I. (Org.) e outros. Formação reflexiva de professores - estratégias de supervisão. Porto (Portugal): Porto Editora, p. 89-122, 1996.

  • GARCÍA, C. M. A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA, A. (Coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, p. 51-76, 1992.

  • GÓMEZ, A. P. O pensamento prático do professor. In: NÓVOA, A. (Coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, p. 93-114, 1992.

  • KRUG, H. N. A reflexão na prática pedagógica do professor de Educação Física. Santa Maria: UFSM, 1996.

  • LAGRANGE, G. Manual de Psicomotricidade. Lisboa: Estampa, 1974.

  • LE BOULCH, Jean. A educação pelo movimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1980.

  • MACHADO, N. P. O estágio curricular na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDATICA E PRATICA DE ENSINO, VII, Goiânia, 1994. Anais-Volume I..., Goiânia: UFG/UCG, 1994. p. 131.

  • NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (Coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, p. 15-34,1992.

  • VAZ, F.A. A Prática de Ensino nos cursos de Formação de professores de Educação Física. In: VAZ, F.A.; SAYÃO, D.T.; PINTO, F.M. (Org.). Educação do corpo e formação de professores: reflexões sobre a Prática de Ensino de Educação Física. Florianópolis: Ed. da UFSC, p.13-44, 2002.

  • VEIGA, I.P.; RESENDE, L.M.G. Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 2. ed. Campinas: Papirus, 2000.

  • VIEIRA, F. Supervisão: uma prática reflexiva de formação de professores. Rio Tinto: Edições ASA, 1993.

  • ZEICHNER, K. Concepções de prática reflexiva no ensino e na formação de professores. In: ZEICHNER, K. (Org.). A formação reflexiva de professores: idéias e práticas. Lisboa: EDUCA, 1993.

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revista digital · Año 13 · N° 125 | Buenos Aires, Octubre de 2008  
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