efdeportes.com

A importância de programas de qualidade de vida 

em instituições corporativas

 

* Graduandas do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo

** Nutricionista, Mestre em Saúde Pública pela FSP/USP

Doutoranda em Medicina Preventiva pela FMUSP

Docente do Centro Universitário São Camilo.

(Brasil)

Gislene Marcolina Souza*

souza_gislene@yahoo.com.br

Paula Cersosimo*

paulacsp@uol.com.br

Renata Furlan Viebig**

refurlan@terra.com.br

 

 

 

Resumo

          O termo Qualidade de Vida (QV) tem recebido uma variedade de definições ao longo dos anos. Seu conceito varia de acordo com a visão de cada indivíduo, ou seja, para alguns, ela é considerada como unidimensional, enquanto, para outros, é multidimensional. O estresse interfere na qualidade de vida do indivíduo interagindo nas diversas áreas da sua vida. Considera-se que o sedentarismo é o fator de risco de doenças crônicas não transmissíveis mais prevalentes na população. A instalação de academias de ginástica ou de ambientes para a prática esportiva dentro de empresas de grande porte é um procedimento cada vez mais comum entre as instituições que buscam melhorar a qualidade de vida de seus funcionários. Este estudo pretendeu discutir a preocupação das empresas com a saúde dos funcionários, para contribuir com a qualidade de vida e a produtividade. Para a empresa os principais benefícios são a diminuição dos problemas de saúde do trabalhador e aumento da produtividade. Os principais pontos notados pelos colaboradores são a diminuição de reclamações por dores musculares, diminuição na ocorrência de afastamento ou faltas ao trabalho pôr motivos médicos e também diminuição dos acidentes e lesões de trabalho promovendo assim redução dos gastos com afastamento e substituição do pessoal e melhoria da imagem da instituição junto aos empregados e a sociedade. Sendo assim, as empresas precisam alertar as pessoas sobre os riscos de se cultivar hábitos prejudiciais à saúde, devem educá-las e levá-las a agir sobre si mesmas, tentando criar uma atmosfera de auto-responsabilidade e de alerta sobre os efeitos negativos desses hábitos.

          Unitermos: Qualidade de vida. Doenças crônicas não transmissíveis. Estresse. Atividade física.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 124 - Setiembre de 2008

1 / 1

1.     Introdução

    O termo Qualidade de Vida (QV) tem recebido uma variedade de definições ao longo dos anos. A QV pode se basear em três princípios fundamentais: capacidade funcional, nível socioeconômico e satisfação. Pode estar relacionada também com os seguintes componentes: capacidade física, estado emocional, interação social, atividade intelectual, situação econômica e autoproteção de saúde. Na realidade, o conceito de QV varia de acordo com a visão de cada indivíduo. Para alguns, ela é considerada como unidimensional, enquanto, para outros, é conceituada como multidimensional (SANTOS et al., 2002).

    A QV, entendida como uma condição real e não penas possível, existente num determinado contexto ambiental e temporal, refere-se a um estado duradouro de condições humanas, fruto do trabalho. O efeito transformador do trabalho requer determinadas condições mentais (conhecimento e capacidade crítica ou poder de reflexão sobre o conhecimento adquirido), morais (capacidade de estabelecer critérios de valor ou juízos sobre o mundo conhecido), habilidades psicomotoras (saber fazer, ou seja, capacidade de aplicação das condições mentais e morais existentes num contexto sócio-ambiental) e vitais (TREVISAN, 2000).

    Seu conceito pode ser utilizado em duas vertentes: na linguagem cotidiana, por pessoas da população em geral, jornalistas, políticos, profissionais de diversas áreas e gestores ligados às políticas públicas; no contexto da pesquisa científica, em diferentes campos do saber, como economia, sociologia, educação, medicina, enfermagem, psicologia e demais especialidades da saúde (SEIDL & ZANNON, 2004).

Estresse e qualidade de vida no trabalho

    O estresse é uma síndrome caracterizada por um conjunto de reações que o organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que dele exija um esforço para se adaptar. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) conceitua o estresse do trabalho como sendo um conjunto de fenômenos que se apresentam no organismo do trabalhador e que, por este motivo, pode afetar sua saúde. O principal fator gerador de estresse presente no meio ambiente de trabalho envolve os aspectos da organização, administração e sistema de trabalho e da qualidade das relações humanas (COSTA et al., 2003).

    A relação entre estresse e qualidade de vida tem recebido atenção dos pesquisadores brasileiros. Qualidade de vida é um estado de bem-estar físico, mental e social e não só a ausência de doenças. As pessoas que se consideram felizes atribuem sua felicidade ao sucesso em quatro áreas (social, afetiva, saúde e profissional). O estresse ocupacional interfere na qualidade de vida do indivíduo interagindo nas diversas áreas da sua vida. Dessa forma, na área familiar pode ocorrer alta incidência de desajustamentos. O pouco tempo dedicado à família em função do alto investimento no trabalho acarreta a falta de suporte e apoio quando necessário. Na área social, podem ocorrer os isolamentos e a conseqüente falta de amigos. Culturalmente, pode ocorrer rigidez comprometedora do desempenho em função da grande resistência a mudanças desenvolvida. A criatividade fica prejudicada e um empobrecimento de valores pode ocorrer, principalmente se a pessoa assume uma forte tendência a buscar ou a se manter no poder (LIPP & TANGANELLI, 2002).

    O homem dedica boa parte de sua existência ao trabalho e o aparecimento de doenças pode estar associado aos impactos da organização do trabalho sobre a saúde, o bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores. A presença de fenômenos como estresse e gestão das emoções no trabalho são fatores que favorecem o aparecimento de processos de adoecimento, implicando uma dinâmica de forças, por vezes contraditórias, dos atores da organização que pretendem garantir a saúde e a produtividade (CAMPOS & COSTA, 2004).

Doenças crônicas não transmissíveis como limitações no trabalho

    As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são a maior causa de morte no mundo e estão associadas com: fumo, dietas inadequadas, falta de atividade física e abuso de álcool (YACH et al., 2004). A importância das DCNT no perfil atual de saúde das populações é extremamente relevante e expressa às intensas mudanças ocorridas nos padrões de adoecimento globais na segunda metade do século XX (MONTEIRO et al., 2000; BARRETO et al., 2005).

    As doenças cardíacas e o acidente vascular cerebral (principais componentes das doenças cardiovasculares) são a mais cara condição médica para as empresas e estão entre os lideres das causas de morte e deficiências nos Estados Unidos (CDC, 2004; AHA, 2005). No mundo, estas doenças têm provocado cerca de 17 milhões de morte por ano - no Brasil, são mais de 300 mil mortes/ano (SBC, 2001).

    A inatividade física (sedentarismo) é o fator de risco de DCNT mais prevalentes na população, de acordo com diferentes autores (MATSUDO et al., 2002). No Brasil, numa comparação do nível de atividade física ocupacional (NAFO), baseado nas informações sobre a ocupação principal, entre os dados do ENDEF e da PNSN, percebeu-se que a prevalência do NAFO leve e moderada aumentou, enquanto a do pesado declinou, passando de 25,2% para 22,6%. Os percentuais de redução das atividades ocupacionais de nível pesado e o ligeiro aumento dos níveis leve e moderado não seriam capazes, isoladamente, de justificar o crescimento tão acelerado e extenso da obesidade entre os adultos brasileiros. Na verdade, aconteceu aumento de obesidade em todos os níveis de atividade física. Deve-se ter em mente que essas comparações sofrem limitações porque podem ter havido mudanças tecnológicas nos processos de trabalho entre os estudos e podem existir diferenças substanciais no gasto energético para realizar a mesma tarefa ocupacional entre as várias regiões do país (MENDOÇA & ANJOS, 2004).

    Estima-se que 70% da população brasileira façam pouca ou quase nenhuma atividade física. Assim como a maioria dos países do mundo há uma tendência crescente de que as pessoas tornem-se cada vez mais inativas fisicamente, especialmente porque os avanços tecnológicos produzem ocupações, profissões e modos de vida mais sedentários (GUIA ALIMENTAR DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2006).

    No estudo de Gomes et al. (2001), foi encontrada uma prevalência de sedentarismo no lazer de 58,9% em homens e 77,8% em mulheres. Monteiro et al. (2003), analisando 11.033 adultos de ambos os gêneros, observaram sedentarismo no lazer em 87,0% dos participantes do estudo.

    Atualmente, campanhas de combate ao sedentarismo recomendam a prática de atividades físicas na maioria dos dias da semana, podendo esta ser realizada de forma contínua ou fracionada, com o objetivo de “quebrar a inércia” para começar a adquirir hábitos de vida ativa (MASSON et al., 2005).

Motivações para a prática de atividade física no trabalho

    A QV, a preocupação e/ou a manutenção da saúde, a prática regular de exercícios, a estética, o ganho e definição da massa muscular, a perda de peso, as relações interpessoais e o treinamento para competições são alguns motivos que levam pessoas a procurarem academias de ginástica e musculação, já que são consideradas como os principais locais de prática de atividade física nas grandes cidades (FERNANDES et al., 2005).

    Nos últimos 20 anos, estudos sobre a promoção de saúde no local de trabalho têm quantificado a relação entre boa saúde e aumento de produtividade. A produtividade do funcionário está diretamente ligada com sua condição física, mental, espiritual e social (TABARANI & VAJDA, 2007).

    A instalação de academias de ginástica ou de ambientes para a prática esportiva dentro de empresas de grande porte é um procedimento cada vez mais comum entre as instituições que buscam melhorar a qualidade de vida de seus funcionários. Além disso, significa estar à frente das novidades na área de recursos humanos, procurando reduzir os gastos em saúde e, assim, aumentar a produtividade. O bem-estar dos empregados, seguindo o pensamento voltado para a qualidade total, pode ser traduzido em maior produção, mais rentabilidade, maiores lucros para a empresa e diminuição do absenteísmo (RODRIGUES; SANTOS; ROSA, 2004).

    Este estudo pretende discutir a preocupação das empresas com a saúde dos funcionários, para contribuir com a qualidade de vida e a produtividade.

2.     O estresse e a atividade laboral

    O estresse pode ser definido como uma reação muito complexa, composta de alterações psicofisiológicas que ocorrem quando o indivíduo é forçado a enfrentar situações que ultrapassem sua habilidade de enfrentamento. A função destas respostas é a adaptação do indivíduo à nova situação, gerada pelo estímulo desafiador. O estresse pode produzir efeitos negativos como a fadiga, tensão muscular que podem aparecer não só quando ocorre uma experiência trágica, como a morte de algum amigo ou parente, mas também em outras situações diversas, como mudanças de emprego, trabalho com excesso de tarefas que devem ser realizadas em curto espaço de tempo, pressão constante no trabalho, exigências ocupacionais exageradas e outros fatores (LIPP & TANGANELLI, 2002).

    A natureza do estressor pode ser negativa, como perdas ou dificuldades familiares ou positivas, como um reconhecimento profissional e ou um aumento salarial. O que determina se sintomas de estresse vão ocorrer é a capacidade do organismo de atender às exigências do momento, independentemente destas serem de natureza positiva ou negativa. A resistência aos desafios enfrentados é também influenciada consideravelmente pelas estratégias de enfrentamento, ou coping, presentes no repertório da pessoa (LIPP & TANGANELLI, 2002).

Zakir (2001) tem enfatizado o conceito de coping como fator mediador entre o estímulo desafiador e o desenvolvimento da reação do estresse. No conceito de coping, à necessidade de se considerar a mediação de fatores internos na ação de eventos os quais podem ser interpretados como estressantes ou não por pessoas diferentes. As rápidas e constantes transformações que ocorrem no mercado de trabalho impõem ao trabalhador, adaptar-se a esta nova realidade, e desta forma produzir mais, com maior rapidez, qualidade e eficiência.

    Dentre os segmentos de setores de trabalho afetados por esse processo de mudanças, tem se destacado o bancário, que com a necessidade de se modernizar e reduzir custos foram impostas transformações radicais e muito rápidas nesse setor. O sistema bancário é tradicionalmente, o foco de tensão financeira e social no Brasil, pois sempre esteve, e ainda se apresenta intimamente ligado aos planos econômicos repentinos, ás mudanças de política e ás crises institucionais. Este processo tem levado às demissões em larga escala, promoção de programas de demissão “voluntária” e conseqüentemente, a diminuição do quadro de funcionários, bem como a um aumento brutal de carga de trabalho, serviços e responsabilidades que cada profissional bancário absorve (ANDRADE, 2001).

    A ginástica laboral (ou corporativa) é o exercício físico orientado e praticado durante o horário do expediente visando benefícios pessoais no trabalho. Tem como objetivo minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador, além de prevenir doenças ocupacionais e promover o bem-estar (LIMA, 2004).

    Estes exercícios devem ser prescritos por profissionais habilitados, de acordo com a função exercida pelo trabalhador, visando minimizar o efeito deletério da solicitação constante a que é submetido ao executar determinada tarefa, seja ela uma tarefa que exija grande esforço físico ou não. Desse modo, os colaboradores que ocupam postos de trabalho onde a força física é exigida (como para manejar instrumentos, ferramentas e produtos, por exemplo) e os trabalhadores administrativos como digitadores, secretários, atendentes, que são acometidos de problemas posturais, musculares ou visuais, serão beneficiados pelo programa de exercício e o risco de lesões por tais fatores será reduzido (CARVALHO, 2003).

    Basicamente a ginástica laboral consiste em exercícios de aquecimento músculo esquelético (prepara o organismo para o trabalho físico e melhora o nível de concentração, eleva a temperatura corporal e aumenta o aporte de oxigênio nos tecidos), alongamentos (prepara os músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares, para maior amplitude dos movimentos), resistência muscular localizada (favorece a normalização do tônus muscular decorrente do esforço repetitivo nas tarefas laborais e atividades diárias, fornecendo a manutenção do equilíbrio muscular e a prevenção das doenças osteomusculares) e relaxamento (a finalidade é compensar e relaxar todo e qualquer esforço repetitivo nos músculos, articulações, tendões e ligamentos, transcorridos no período de trabalho) (MORAES & DELBIN, 2005).

3.     A importância da prática de atividades físicas no local de trabalho

    Nos dias atuais, o nível de sedentarismo da população vem crescendo ocasionando grandes prejuízos à saúde. Se considerarmos que muitas horas são despendidas no ambiente de trabalho, este local pode oferecer grande oportunidade para aumentar o nível de exercício físico da população adulta. Visando bem estar e lucro as empresas passam a implantar programas de ginástica laboral a qual ganha reconhecimento de diversas organizações após bons resultados. A tecnologia apesar de ter facilitado em muito a vida das pessoas, também tornou-as mais sedentárias. Sabe-se hoje que os custos econômicos com o sedentarismo são consideráveis e apesar do grande esforço realizado pela mídia e pelos órgãos competentes, somente uma minoria de adultos nos países desenvolvidos se engaja na prática em grau suficiente para manter ou melhorar sua saúde (MORAES & DELBIN, 2005).

    O ambiente de trabalho oferece grandes oportunidades para encorajar ou incentivar os adultos em aumentar seu nível de prática de exercício físico. Portanto, durante os últimos 20 anos, muitas corporações têm implementado nesses ambientes intervenções através da prática de exercício físico que apontam aumento na produtividade e redução dos custos com saúde. Mesmo que muitos empresários invistam na saúde do trabalhador com o objetivo principal de aumentar seus lucros, inúmeros empregados têm melhorado sua qualidade de vida (MARTINS, 2001).

    A atividade física pode ser entendida como qualquer movimento corporal produzido pela contração da musculatura esquelética que se implique em gasto energético. Compreende uma gama de dimensões que incluem todas as atividades voluntárias, como as ocupacionais, de lazer, domésticas e de deslocamento (MENDONÇA & ANJOS, 2004).

    A relação entre atividade e saúde não é recente, tendo sido mencionada em antigos textos da China, Índia, Grécia e Roma. No entanto, somente nas três últimas décadas foi possível confirmar que o baixo nível de atividade física representa importante fator de risco no desenvolvimento de doenças. Tal relação se torna evidente pela diminuição do aparecimento de seqüelas, redução da necessidade de internação, menor quantidade de medicamentos necessários ao controle desses agravos, que incidem na redução de custos com serviços médicos hospitalares (MS, 2002)

    Segundo matéria publicada neste ano pelo British Journal of Sports Medicine, empregados que praticam exercício adoecem menos e causam menos prejuízos aos seus patrões. O estudo foi realizado por pesquisadores holandeses, que investigaram a saúde de aproximadamente 1.300 trabalhadores pelo período de um triênio. Durante estes três anos foram registrados os casos de enfermidades nos voluntários e esses relacionados com o hábito ou não de praticar exercício de natureza esportiva, de maneira sistemática. O resultado mostrou que os empregados praticantes de exercício físico adoeciam menos e quando adoeciam, eram por períodos mais curtos e conseqüentemente produziam mais do que os ociosos, que se abstém da prática esportiva (VAN et al., 2005).

    Assim os benefícios, para a empresa são a diminuição dos problemas de saúde do trabalhador e aumento da produtividade. Essa afirmativa se verifica de diversas formas, mas os principais pontos notados são a diminuição de reclamações por dores musculares, diminuição na ocorrência de afastamento ou faltas ao trabalho pôr motivos médicos e também diminuição dos acidentes e lesões de trabalho promovendo assim redução dos gastos com afastamento e substituição do pessoal e melhoria da imagem da instituição junto aos empregados e a sociedade (MORAES & DELBIN, 2005).

    No estudo de Fonseca et al. (1999), os funcionários do Banco do Brasil ­ grupo-alvo investigado­ as doenças cardiovasculares constituíram a primeira causa de morte entre os homens, e a terceira entre as mulheres, no período de 1977 a 1990.

    Sendo assim, as empresas precisam alertar as pessoas sobre os riscos de se cultivar hábitos prejudiciais à saúde, devem educá-las e levá-las a agir sobre si mesmas tentando criar uma atmosfera de auto-responsabilidade e de alerta sobre os efeitos negativos desses hábitos (MARTUCCI et al., 2003).

4.     Considerações finais

    É necessário continuar a incorporar novas estratégias de promoção da qualidade de vida em instituições corporativas já que por conseqüência esta atitude gera maior satisfação do funcionário no local de trabalho, além da redução de gastos com saúde, diminuição do absenteísmo e aumento da produtividade.

    Os gastos econômicos com o sedentarismo são consideráveis, e o ambiente de trabalho é uma grande oportunidade de aumentar o nível de pratica de exercício físico.

Referências bibliográficas

  • AHA - American Heart Association. Heart Disease and Stroke Statistics: 2005 Update. Dallas, TX: American Heart Association; 2005

  • ANDRADE, A. Ocorrência e controle subjetivo do stress na percepção de bancários ativos e sedentários: a importância do sujeito na relação "atividade física e saúde". 2001. 2v. 305 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.

  • BARRETO, S.M.; PINHEIRO, A.R.O; et al. Análise da estratégia global para alimentação, atividade física e saúde, da oraganização Mundial da Saúde. Epidemiologia e Serviços da Saúde. n. 14 v.1, 2005

  • CARVALHO, S. H. F. Ginástica laboral, 2003. Disponível em: http:www.saudeemmovimento.com.br, Acesso em 31 Out. 2007 .

  • CAMPOS, Izabel Carolina Martins; COSTA, Flávia de Novaes. Culture and health in the organizations. Estud. psicol. (Campinas),  Campinas,  v. 24,  n. 2, 2007

  • CDC - National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, Centers for Disease Control and Prevention. Preventing Heart Disease and Stroke: Addressing the Nation’s Leading Killers. (CDC At-A-Glance Report.) Atlanta, GA: U.S. Department of Health and Human Services; 2004. p. 2

  • COSTA, J.R.A. et al. Stress no trabalho do enfermeiro. Rev Esc Enferm. 37(3):63-71, USP 2003.

  • FERNANDES A. M.S.; LEME, L.C.P.; YAMADA, E.M.; SOLLERO, C.A. Avaliação do índice de massa corpórea em mulheres atendidas em ambulatório geral de ginecologia. Ver. Ginecol. Obstet. v.27, n.2. Rio de Janeiro, 2005

  • FONSECA, Maria de Jesus Mendes da; CHOR, Dora; VALENTE, Joaquim Gonçalves. Eating habits among employees of a state-owned bank: food consumption profile. Cad. Saúde Pública,  Rio de Janeiro,  v. 15,  n. 1, 1999. 

  • GUIA ALIMENTAR DA POPULAÇÃO BRASILEIRA – BRASIL, 2006.

  • Gomes VB, Siqueira KS, Sichieri R. Atividade física em uma amostra probabilística da população do Município do Rio de Janeiro. Cad Saúde Pública 2001; 17:969-76.  

  • LIMA D. G. Metodologia de implantação de ginástica laboral com abordagem ergonômica. Jundiaí: Fontoura, 2004.

  • LIPP, Marilda E. Novaes; TANGANELLI, M. Sacramento. Stress and quality of life in judges who deal with labor relations: differences in gender. Psicol. Reflex. Crit. ,  Porto Alegre,  v. 15,  n. 3, 2002.

  • MARTINS, C.O. Michels G. Health x profit: who does win with a worksite health promotion program? Rev. Bras. Cin. Des. Humano. Ago, vol.3; n.1. 7, 2001.

  • MARTUCCI, A. C. S. et al. Qualidade de vida no trabalho. 2 encontro de graduandos de administração e ciências contábeis (EGRACC). São João da Boa Vista, p. 365-371 out., 2003.

  • MASSON, C. R.; COSTA, J.S.D.; OLINTO, M.T.A. Prevalência de sedentarismo nas mulheres adultas da cidade de São Leopoldo, Rio grande do Sul, Brasil. Ca. Saúde Pública. Nov./Dez., v.21, n.6, Rio de Janeiro, 2005.

  • MATSUDO, V.; ANDRADE, E.; MATSUDO, S.; ANDRADE, D.; ARAÚJO, T.; OLIVEIRA, L.; BRAGGION, G.. Nível de atividade física da população do estado de São Paulo: análise de acordo com o gênero, idade, nível socioeconômico, distribuição geográfica e de conhecimento. Ver, Brás. Ciên. E Mov. Brasília, out., v.10, n.4, 2002.

  • MENDOÇA, C.P.; ANJOS, L.A. Aspectos das práticas alimentares e da atividade física como determinantes do crescimento do sobrepeso/ obsidade no Brasil. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, maio/jun. v.20, n.3, 2004.

  • MORAES, Camila; DELBIM, Maria Andréa. Por que implantar um programa de ginástica em empresas?, RACRE - Rev. Adm. CREUPI, Esp. Sto. do Pinhal - SP, v. 05, n. 09, jan./dez.2005.

  • MONTEIRO, C.A.; D’A BENÍCIO, M.H.; CONDE, W.L.; POPPKIN B.M.; Shifting obesity trends in Brazil. Eur J Clin Nutr. n 54., 2000.

  • Monteiro CA, Conde WL, Matsudo SM, Matsudo VR, Bonseñor IM, Lotufo PA. A descriptive epidemiology of leisure-time physical activity in Brazil, 1996-1997. Rev Panam Salud Publica 2003; 14:246-54. 

  • MS – Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de saúde. Physical activity and life quality contribution in order to abtain a better healthy lifestyle. Rev. Saúde Pública, v.36, n.2, Abril. São Paulo, 2002.

  • RODRIGUES, A.; SANTOS, F.; ROSA, A. A. Contribuição da atividade física da qualidade de vida no trabalho. Seminários de Administração FEA-USP, Agosto, 2004.

  • SANTOS, Sérgio Ribeiro dos, SANTOS, Iolanda Beserra da Costa, FERNANDES, Maria das Graças M. et al. Qualidade de vida do idoso na comunidade: aplicação da Escala de Flanagan. Rev. Latino-Am. Enfermagem. Nov./Dec. 2002, vol.10, no.6, p.757-764.

  • SBC - III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol., Nov. 2001, vol.77 suppl.3, p.1-48.

  • SEIDL, Eliane Maria Fleury; ZANNON, Célia Maria Lana da Costa. Quality of life and health: conceptual and methodological issues. Cad. Saúde Pública ,  Rio de Janeiro,  v. 20,  n. 2, 2004 . 

  • TABARANI, Filipe Andrade; VAJDA, Felipe Reis. Estudo sobre a preocupação das empresas com a saúde dos funcionários. Revista Ciências do Ambiente On-Line Volume 3, Número 1, Fevereiro, 2007.

  • TREVISAN, S. P. Ciência, meio ambiente e qualidade de vida: uma proposta de pesquisa para uma universidade comprometida com sua comunidade. Ciência de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 179-186. 2000.

  • VAN, DEN HEUVEL S.G.; BOSHUIZEN, H.C.; HILDEBRANDT, V. H.; LATTER, B.M., ARIÊNS, G.A.; BONGERS, P.M. Effect of sporting activity on absenteeism in a working population. Br. J. Sports Med., Mar 2005; 39: e15.

  • ZAKIR, N. S. (2001) Enfrentamento e percepção de controlabilidade pessoal e situacional nas reações de stress. Tese de Doutorado Não-publicada, Instituto de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Campinas, SP.

  • YACH et al. The Global Burden of Chronic Diseases. JAMA. Vol 291, No. 21, June 2, 2004.

Outro artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/

revista digital · Año 13 · N° 124 | Buenos Aires, Setiembre de 2008  
© 1997-2008 Derechos reservados