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Associação entre o perfil antropometrico e
o desempenho de atletas de luta olímpica

Association between antropometrical profile and performance of wrestling athletes

 

*Universidade Gama Filho – UGF, Rio de Janeiro, RJ.

**Universidade Federal do Paraná – UFPR, Curitiba, PR.

(Brasil)

Augusto Manfredini Mancini* | Hinaiana dos Santos Machado**

Birgit Keller** | Sergio Luiz Carlos dos Santos**

hinaufpr@yahoo.com.br

 

 

 

Resumo

          Objetivos: verificar o perfil antropométrico dos atletas de Luta Olímpica nos estilos Livre, Greco Romano e Feminino e se este perfil possui relação com o desempenho obtido em uma competição internacional. Métodos: foram analisados 105 atletas do estilo Livre, Greco romano e Feminino de diferentes categorias de peso e sexo, participantes da Copa Brasil Internacional, realizada em SP. O percentual de gordura foi calculado com a equação de Thorland et al. (1991). O desempenho foi obtido através da classificação final do atleta na competição. Para análise dos dados aplicou-se estatística descritiva (médias, desvio-padrão, freqüência) e correlação de Spearman, com nível alpha de p<0,05. Resultados: a média do % gordura no estilo Livre, Greco Romano e Feminino foi 11,04, 11,27 e 15,51, respectivamente. Houve correlação significativa apenas para o estilo Feminino, entre o % gordura e o desempenho (R=0,49) e entre o % massa magra e desempenho (R=-0,49). Os valores do percentual de gordura para os lutadores do estilo Livre e Greco Romano apresentaram-se acima do mínimo recomendado pelo NCAA (5%), porém, 43% das lutadoras encontram-se abaixo da recomendação do ACSM (14%). Conclusão: para o estilo Feminino existe associação entre a composição corporal e o desempenho, sendo que quanto menor o percentual de gordura e maior a massa magra, melhor o desempenho na competição.

          Unitermos: Luta olímpica. Composição corporal. Desempenho.

 

Abstract

          Objectives: to verify the anthropometrical profile of wrestling athletes in the styles: Free Style, Greek Roman and Female Wrestling and if these profiles possess relation with the performance had gotten in an international competition. Methods: a total of 105 athletes of the Free style, Greek Roman and Feminine Wrestling of different categories of weight and sex had been analyzed, participants of International the Brazil Pantry, carried through in SP. The percentage of fat was calculated with the equation of Thorland et al. (1991). The performance was gotten through the final classification of the athlete in the competition. For analysis of the data one applied descriptive statistics (average, standard-deviation, frequency) and correlation of Spearman, with level alpha of p<0,05. Results: the average of % fat in the Free style, Greek Roman and Feminine Wrestling was 11,04, 11,27 and 15,51, respectively. It had significant correlation only for the Feminine style, between % fat and the performance (R=0,49) and between % lean mass and performance (R=-0,49). The values of the percentage of fat for the fighters of the Free style and Greek Roman had been presented above of the minimum recommended for NCAA (5%), however, 43% of the fighters meet below of the recommendation of the ACSM (14%). Conclusion: for the Female Wrestling association between the corporal composition and the performance exists, being that how much lesser the percentage of fat and greater the lean mass, better the performance in the competition.

          Keywords: Wrestling. Body composition. Performance.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 123 - Agosto de 2008

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Introdução

    No Brasil, assim como em outros países, o número de adeptos na Luta Olímpica vem crescendo substancialmente. Porém, este crescimento global da luta não é acompanhado pelas pesquisas científicas, pouco é sabido sobre a fisiologia, psicologia, nutrição e metabolismo dos lutadores. O foco dos estudos refere-se à brusca redução de massa corporal (peso) que os atletas realizam com freqüência nos períodos competitivos1-6 e isto se deve principalmente, ao assustador número de mortes súbitas relacionadas a esta prática. Em 1997, três lutadores de nível colegial morreram devido à redução abrupta de peso, após estas ocorrências, em 1998, a National Collegiate Athletic Association (NCAA) determinou uma quantidade de gordura corporal mínima de 5% para que os atletas do sexo masculino pudessem competir. E a National Federation of State High School Association (NFHS) recomendou um limite mínimo de 7% para os lutadores High School (adolescentes) e 12% de gordura corporal para as lutadoras7.

    Com o intuito de garantir a saúde destes atletas o American College of Sports Medicine (ACSM) também adotou recomendações similares: percentual mínimo de 5% de gordura para os atletas de Luta Olímpica do sexo masculino e de 12% a 14% para as mulheres lutadoras8.

    Entretanto, os efeitos que a rápida perda de peso pode provocar nas variáveis físicas associadas ao desempenho, não são consensuais. Horswill6 encontrou pouco efeito negativo na força muscular e potência anaeróbia dos lutadores. Em contrapartida, outro estudo mostrou que após a redução de 4,5% de massa corporal em um curto período de tempo, a produção de potência dos membros superiores diminuiu significativamente, apesar do lactato, pH, hemoglobina e hematócrito não se alterarem5. Rankin4 verificou que a restrição energética aguda, mesmo sem desidratação, prejudica o desempenho em testes anaeróbios em atletas de Luta Olímpica.

    Apesar das tragédias decorrentes da brusca redução da massa corporal em períodos competitivos e dos efeitos negativos que esta ação pode causar atualmente esta prática é freqüente entre a maioria dos atletas de Luta Olímpica, tanto em homens quanto mulheres. Pois, muitas vezes não há um acompanhamento ou conhecimento da composição corporal dos lutadores, dificultando a adequação na categoria ideal de peso, de acordo com a constituição física.

    Fisicamente, o somatotipo dos atletas de Luta Olímpica é de características mesomórfica, ou seja, grande quantidade de músculo, baixa linearidade e pouca quantidade de gordura corporal, cerca de 9,5%9 ou variação média de 8% a 12% de gordura corporal10. Além disso, a quantidade de gordura varia, em períodos competitivos o percentual de gordura é significativamente menor comparado aos períodos não competitivos11.

    Devido à carência de estudos sobre a composição corporal em atletas de Luta Olímpica, principalmente na América do Sul e das normas internacionais, que estabelecem um percentual de gordura mínimo, faz-se necessário o desenvolvimento deste estudo, com o propósito de verificar o perfil antropométrico dos atletas de Luta Olímpica nos estilos Livre, Greco Romano e Feminino e se este perfil possui relação com o desempenho obtido em uma competição internacional, realizada no Brasil.

Procedimentos metodológicos

Amostra

    A amostra foi composta por 105 atletas de diferentes categorias de peso e sexo, sendo: 45 do estilo Livre, 28 do estilo Greco Romano e 32 do estilo Feminino, provenientes da Argentina, Bolívia, Brasil e Chile, participantes da Copa Brasil Internacional de Luta Olímpica realizado em outubro de 2005 na cidade de São Paulo.

    No estilo Livre e Greco romano compuseram a amostra atletas de todas as categorias (55, 60, 66, 74, 84, 96 kg) com exceção dos superpesados (de 96,1 até 120 kg). No estilo Feminino, foram avaliadas as atletas de todas as categorias (48, 51, 55, 59, 63, 67, 72 kg).

    Os procedimentos metodológicos deste estudo foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Pontifícia Católica do Paraná e todos os atletas assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizarem os testes.

Instrumentos e procedimentos

Massa corporal (peso) e estatura

    Inicialmente foram coletados os dados de massa corporal e estatura. Para a massa corporal foi utilizada uma balança eletrônica marca “FILIZOLA”, com precisão de 100 gramas. A pesagem foi feita com o atleta descalço e com a malha de luta, conforme estipulado pela Confederação Brasileira de Lutas Associadas - CBLA. Para a estatura foi utilizado um estadiômetro da marca Seca modelo 206, com escala de medida em milímetros.

Gordura corporal e Massa Magra

    As medidas de dobras cutâneas, que a partir de alguns pontos anatômicos pinçados podem estimar a gordura corporal total, foram realizadas com um plicômetro da marca CESCORF, manuseado por um avaliador treinado e experiente. Foram medidos três locais no hemicorpo direito: subescapular, triceptal e abdominal, conforme os procedimentos apresentados por Pitanga12. Em cada local foram realizadas três medidas, com a leitura da dobra em dois segundos e permitindo diferença máxima de 2% entre cada medida13. Utilizou-se o valor mediano das três medidas, para posterior calculo do percentual de massa gorda e de massa magra.

    Conforme utilizado pelo NCAA e validado por diversos autores como a equação que melhor estima o percentual de gordura dos atletas de Luta Olímpica, foi utilizada a equação de Lohman modificada por Thorland et al. (1991)14,15.

    A massa magra foi obtida através da diferença entre o peso corporal total e peso da gordura corporal.

Desempenho

    Para quantificar o desempenho dos lutadores no combate foi utilizada a classificação final dos atletas na competição, em ordem crescente, do primeiro ao último colocado. Esta foi fornecida pela Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), a realizadora do evento.

Tratamento estatístico

    Para descrição da amostra foi utilizada estatística descritiva (freqüência, média, desvio padrão, valores mínimos e máximos) e para verificar a relação entre as variáveis antropométricas e o desempenho foi utilizado a correlação de Spearman com o pacote estatístico SPSS 13.0, adotando a significância de p<0,05.

Resultados

    Nas Tabelas 1, 2 e 3 são apresentados os resultados do perfil antropométrico dos lutadores do estilo Livre, Greco Romano e Feminino, respectivamente.

Tabela 1. Perfil antropométrico dos atletas de Luta Olímpica - Estilo Livre.

 

Média

DP

Mínimo

Máximo

Idade

23,62

4,65

18,00

37,00

Peso (kg)

74,42

15,89

54,00

133,00

Estatura (cm)

172,10

6,73

159,60

192,00

Gordura (%)

11,04

4,88

6,34

25,71

MM (%)

88,96

4,88

74,29

93,66

DP, desvio padrão; MM, massa magra.

 

Tabela 2. Perfil antropométrico dos atletas de Luta Olímpica - Estilo Greco Romano.

 

Média

DP

Mínimo

Máximo

Idade

22,92

3,45

17,00

29,00

Peso (kg)

73,77

13,85

55,00

110,00

Estatura (cm)

171,40

8,78

157,00

184,20

Gordura (%)

11,27

3,58

7,30

21,21

MM (%)

88,73

3,58

78,79

92,70

DP, desvio padrão; MM, massa magra.

Tabela 3. Perfil antropométrico das atletas de Luta Olímpica - Estilo Feminino.

 

Média

DP

Mínimo

Máximo

Idade

24,11

6,42

17,00

45,00

Peso (kg)

60,08

7,61

49,00

75,00

Estatura (cm)

163,02

5,97

152,70

177,00

Gordura (%)

15,51

4,08

8,43

24,67

MM (%)

84,49

4,08

75,33

91,57

DP, desvio padrão; MM, massa magra.

    A idade dos atletas de Luta Olímpica, independente do estilo de luta foi similar, cerca de 23 anos, com o estilo feminino contendo as atletas mais velhas. A média da massa corporal e a estatura dos lutadores do sexo masculino, em ambos os estilos, também foi semelhante, indicando uma distribuição homogênea da amostra, mesmo em diferentes categorias. Para o sexo feminino, as médias da massa corporal e estatura foram menores devido à categoria máxima ser 72 kg.

    A freqüência do percentual dos atletas do Estilo Livre, Greco romano e Feminino de acordo com a quantidade de gordura corporal, em percentual, é apresentada na Figura 1.

Figura 1. Freqüência do percentual dos lutadores de acordo com a gordura corporal.

    Observa-se que nenhum atleta dos estilos Livre e Greco romano apresentaram percentual de gordura abaixo de 5% e a maior concentração de lutadores do sexo masculino encontra-se com um percentual entre 5 a 10 de gordura, porém no estilo feminino há atletas com percentual abaixo do recomendado, de 12% a 14% e a maior concentração de lutadoras encontra-se entre 10% a 15% de gordura.

    Na Tabela 4 são apresentados os resultados da correlação das variáveis antropométricas com o desempenho.

Tabela 4. Correlação das variáveis antropométricas com o desempenho.

 

Livre

Greco Romano

Feminino

 

R

p

R

p

R

p

Peso

-0,04

0,80

0,11

0,60

-0,18

0,34

Estatura

0,03

0,85

0,21

0,34

-0,30

0,10

Gordura

0,14

0,41

-0,08

0,72

0,49

0,01*

MM

-0,14

0,41

0,08

0,72

-0,49

0,01*

*p<0,05; MM, massa magra.

    Os resultados da correlação de Spearman apresentaram significância entre o percentual de gordura e o desempenho na competição (correlação positiva) e o percentual de massa magra e desempenho (correlação negativa), apenas para o estilo feminino.

Discussão

    O percentual de gordura do Estilo Livre e Greco romano são similares e em ambos os estilos os resultados da quantidade de gordura encontram-se acima da média comparado aos lutadores norte americanos, os quais em período competitivo apresentam valores entre 4% a 9% e fora do período competitivo de 8% a 16%, com exceção dos superpesados11. Callan16 avaliou lutadores medalhistas olímpicos e encontrou média de 7,6% de gordura corporal duas semanas antes do Campeonato Mundial de Luta Olímpica. Porém, os resultados da presente amostra são semelhantes aos encontrados por outros pesquisadores, 8% a 12% de gordura corporal em atletas norte-americanos10,17.

    Para o sexo feminino a média do percentual de gordura esteve de acordo com as recomendações apresentadas pela NFHS, que aconselha um limite mínimo de 12% de gordura corporal para as lutadoras7 e do ACSM8 que recomenda um percentual mínimo de 12% a 14% para estas atletas.

    Através dos resultados de freqüência (Figura 1) verifica-se que todos os atletas do estilo Livre e Greco Romano apresentam-se dentro do percentual mínimo de gordura proposto pela NCAA, que recomenda a quantidade mínima de 5%. Este é um importante fator visto que quantidade de gordura abaixo disto, principalmente se for decorrente de uma brusca redução de peso, pode trazer conseqüências fisiológicas negativas ao organismo, como: diminuição da produção energética, principalmente se as reservas de carboidratos estão depletadas, mudanças comportamentais, exaustão física e mental, diminuição da massa muscular e densidade óssea, redução na função imunológica e desidratação, que pode resultar em fadiga, dificuldade de concentração, tonturas e câimbras18.

    Além disso, há relação direta das mudanças no percentual de gordura com o nível de testosterona em temporada competitiva, ou seja, quanto mais acentuada a redução de peso, menor os valores de testosterona10.

    O estilo Feminino apresentou média de 15,51% de gordura, valor este acima do mínimo recomendado (12%) pela NFHS7, entretanto 13% das atletas apresentaram valores inferiores a esta indicação e se for considerar a recomendação do ACSM, 43% das atletas encontram-se abaixo do recomendado (14 %). Em mulheres, o baixo percentual de gordura ou a redução severa de peso pode levar à alterações hormonais, podendo apresentar amenorréia e diminuição no conteúdo mineral ósseo, deixando as atletas mais suscetíveis ao estresse10.

    Na análise correlacional nenhuma variável antropométrica apresentou significância com o desempenho nos estilos Livre e Greco romano. Para o estilo Feminino houve correlação significativa entre o percentual de gordura e o desempenho, ou seja, quanto maior a quantidade de gordura corporal maior a classificação da atleta, representando um menor desempenho na competição. Para a massa magra a situação é inversa, pois quanto maior a massa magra, melhor o desempenho.

    Acredita-se que os atletas do sexo masculino são mais homogêneos com relação à antropometria, e outros fatores como a técnica, a tática, a força muscular e a experiência podem ser determinantes e diferenciar o desempenho na luta. Em contrapartida, a luta feminina no Brasil ainda é recente e fatores básicos como a composição corporal, ainda pode não estar adequada para o alto rendimento, possuindo assim, relação com o desempenho.

    Os resultados do estilo Feminino reforçam as colocações de Boileau e Horswill10 e Wilmore e Costill19 os quais apresentam que o desempenho parece ser aumentado pelas características físicas específicas em termos de tamanho corporal, composição e estrutura dos atletas. A gordura corporal pode exercer influencias negativas sobre o desempenho mecânico e metabólico em atletas das modalidades que requerem algum deslocamento corporal. A aceleração do corpo tem relação direta com a força muscular, porém relação inversa com a massa corporal, ou seja, o excesso de gordura corporal pode reduzir a velocidade e aumentar o custo metabólico. Em contrapartida, a massa corporal magra, possui relação positiva com o desempenho, principalmente em esportes que exigem grande aplicação de força como a Luta Olímpica.

Conclusões

    Conclui-se que os valores do percentual de gordura para os lutadores do estilo Livre e Greco romano apresentaram-se dentro do mínimo recomendado pelo NCAA (5%), porém, 43% das lutadoras encontram-se abaixo da recomendação do ACSM (12% - 14%). As variáveis antropométricas (percentual de gordura e percentual de massa magra) não estão associadas ao desempenho no combate nos atletas dos estilos Livre e Greco romano. Entretanto, para o estilo Feminino, houve correlações significativas, mostrando que quanto menor o percentual de gordura e maior a massa magra, melhor o desempenho na competição. Desta forma, podemos questionar a recomendação mínima de gordura para o estilo Feminino, visto que, as atletas que obtiveram melhor classificação na competição tinham menor percentual de gordura. Contudo, fazem-se necessários novos estudos associando a quantidade de gordura com o desempenho na luta e verificando quais as conseqüências que o percentual de gordura abaixo das recomendações pode trazer à saúde e ao desempenho dos lutadores, principalmente para o sexo feminino.

Referências

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  19. Wilmore JH, Costill DL. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2.ed São Paulo: Manole, 2001.

Agradecimentos

    A Capes pela concessão de bolsas a dois pesquisadores deste estudo.

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