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O conceito qualidade de vida inserido na atividade
física: reflexão sobre concepções e evidências

 

Mestrando em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste na
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

(Brasil)

Brunno Elias Ferreira

bruelifer@hotmail.com

 

 

 

Resumo

          A qualidade de vida é um conceito emergente que recebeu maior atenção a partir da década de 1980. Hoje é entendida como geral ou relacionada à saúde. Um campo que sempre tenta fazer uma relação com a qualidade de vida é a atividade física. Normalmente os estudos apresentam resultados com fins biológicos e se referem a qualidade de vida, mas não definem qual é o posicionamento adotado sobre esse conceito. Esta discussão visa iniciar um debate sobre a relação atividade física e qualidade de vida, qual a extensão de influência e como se dá essa relação.

          Unitermos: Qualidade de vida. Atividade física. Saúde. Doença. Bem-estar.

 

Abstract

          The quality of life is an emergent concept that received greater attention in the 80's. Today is understood as general or health-related. A study field that always tries to make a relation with life's quality is the physical activity. Normally the studies present results with biological purposes and refer themselves to the quality of life, but they do not define which is the positioning adopted over this concept. This discussion aim initiate a debate over the relation between physical activity and quality of life, what is the influence's extension and how is given this relation.

          Keywords: Quality of life. Physical activity. Health. Disease. Well-being.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 122 - Julio de 2008

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Introdução

    A atividade física é uma manifestação humana inserida em um contexto. Muito tem se estudado sobre seus efeitos positivos na prevenção de doenças hipocinéticas e no tratamento e controle de doenças crônicas. Normalmente esses estudos adotam a posição de melhoria da qualidade de vida para valorizar e justificar seus resultados. Apesar de parecer simples, o termo vem sendo estudado pelas ciências humanas e da saúde e já desenvolveu um corpo teórico próprio.

    Este trabalho objetiva discutir, através da análise de concepções da qualidade de vida e de estudos sobre atividade física, a relação feita entre os pesquisadores do exercício e os teóricos do conceito emergente. Não se propõe a ser um fim, mas sim a iniciar um debate sobre qual a extensão dos efeitos da atividade física na qualidade de vida e de que forma eles se relacionam. Inicia com a conceituação dos termos qualidade de vida e atividade física, para logo em seguida discutir os estudos sobre atividade física que utilizam o termo qualidade de vida.

Qualidade de vida

    O termo qualidade de vida foi originalmente cunhado nos Estados Unidos após a 2ª Guerra Mundial (1939 – 1945), descrevendo o efeito da influência material através das posses (carros, casas e outros bens) nas vidas das pessoas, e subseqüente passou a cobrir a educação, saúde, bem-estar, economia, crescimento industrial, e a defesa do mundo livre (CARR et al., 1996). Nessa época o termo era usado como referência ao “dia de amanhã”, já que o desenvolvimento tecnológico ganhou força com o período da Guerra Fria (1947 – 1991) e se abateu sobre o meio ambiente através do consumo de matéria-prima, levando as pessoas a refletirem sobre o que deixariam para seus filhos, ou qual seria a qualidade de vida deles. Sobre esse período de crescente consumo, Minayo et al. (2000) mostram que o surgimento do movimento ambientalista de 1970 questionou os modelos predatórios de bem-estar da humanidade, trazendo noções de sustentabilidade ao discutido significado da qualidade de vida.

    De natureza subjetiva, o termo foi incluído em indexadores médicos em 1975, mas somente em 1980 as publicações científicas começaram a apresentar de maneira sistematizada as pesquisas na área, sendo a oncologia a primeira especialidade da saúde a estudar o termo (BERLIM; FLECK, 2003).

    Sobre o quadro atual, Galloway (2006) aponta que a busca por melhor qualidade de vida guia as agendas governamentais dos países do ocidente. Para entender o que os governos, ações ou tratamentos buscam quando se referem a ela, é preciso entender o que compõe esse termo.

    Qualidade de vida representa as sensações subjetivas de sentir-se bem, inseridas em um sistema de valores, com perspectivas que variam individualmente (VELARDE-JURADO; AVILA-FIQUEROA, 2002). Devido a essa subjetividade e poucas discussões sobre o tema até a década de 1980, o termo qualidade de vida era usado como sinônimo de satisfação com a vida, auto-estima, bem-estar, felicidade, saúde, valor e significado da vida, habilidade de cuidar de si mesmo e independência funcional (CARR et al., 1996).

    Na década de 1980 Cohen (1982) construiu uma reflexão sobre a qualidade de vida, partindo das discussões sobre a realização de cirurgia arterial coronariana. O autor afirmou que a vida humana é a condição para os valores humanos, mostrando uma relação entre o ser vivo biológico e sua condição subjetiva.

    Concepções mais objetivas podem ser vistas nas políticas públicas com efeitos sobre a saúde coletiva. Nelas as informações sobre qualidade de vida (conceito definido segundo os parâmetros avaliados pelas instituições) têm sido utilizadas para avaliar os impactos de tratamentos em determinados grupos de enfermos como comparação entre procedimentos para controle de problemas de saúde (SEIDL; ZANNON, 2004). Medições objetivas, aplicadas em grandes populações foram estudadas por Minayo et al. (2000) e apresentadas como medidas e padrões gerais da qualidade de vida. Dentre elas, destacam-se o Índice de Desenvolvimento Humano, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento levando em conta a renda, a saúde e a educação; o Índice de Condições de Vida, elaborado pela Fundação João Pinheiro de Belo Horizonte (Minas Gerais - Brasil) abrangendo renda, educação, infância, habitação e longevidade; e o Índice de Qualidade de Vida, construído pelo jornal Folha de São Paulo, com foco em trabalho, segurança, moradia, serviços de saúde, dinheiro, estudo, qualidade do ar, lazer e serviços de transporte. Essas são medidas que se aplicam ao campo econômico, com vistas à alocação de recursos financeiros. Outras duas maneiras de se classificar a qualidade de vida são através da saúde (funcional, objetiva) ou da percepção do indivíduo (subjetiva).

    A qualidade de vida funcional, com vistas à saúde e funcionamento normal do organismo é chamada de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), do inglês Health Related Quality of Life. Ela é aceita como importante dentro do ambiente médico-hospitalar (CALVERT; SKELTON, 2008). Segundo Vido e Fernandes (2007) a QVRS considera aspectos relativos às enfermidades, às disfunções e às necessárias intervenções terapêuticas em saúde, identificando o impacto destes na qualidade de vida. São pontos objetivos da investigação médica. A explicação dos autores acima pode ser complementada por Guyatt et al. (1993) ao afirmarem que alguns aspectos, como renda, liberdade ou qualidade do ambiente podem não ser considerados saúde, mesmo sabendo que esses aspectos podem afetar o paciente, mas estão distantes do controlado ambiente médico. Já em 1989, Patrick e Deyo mostravam que a QVRS cobria cinco categorias da vida do indivíduo: duração da vida, nível funcional, percepções, oportunidades sociais e incapacidades, todas relacionadas à doença. Como a QVRS acaba sendo limitada em alguns casos, a qualidade de vida ampla, com bases sociais e psíquicas tem sido mais aceita.

    Na tentativa de clarificar o conceito de qualidade de vida, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que é a “percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores em que vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (THE WHOQOL GROUP, 1995). As publicações da instituição foram as primeiras a utilizarem uma clara definição do conceito qualidade de vida para guiar as pesquisas. Dessa forma os estudos em qualidade de vida adquiriram um corpo teórico embasado pelo conceito clarificado.

    Nessa afirmação é possível perceber o caráter multidimensional do conceito, sua subjetividade e dependência das reflexões do indivíduo, que acaba sendo o personagem principal de sua qualidade de vida.

    As definições adotadas neste trabalho utilizam a OMS para qualidade de vida geral e QVRS como aspectos referentes a biologia humana, aspectos médicos e patológicos.

Atividade física

    A atividade física pode ser entendida como qualquer movimento produzido pela musculatura esquelética que provoque gasto calórico acima dos níveis de repouso. Dessa forma as atividades domésticas, no trabalho, transporte e mesmo um programa de exercícios físicos estão reunidos sob o termo atividade física (ARAÚJO; ARAÚJO, 2000).

    Pesquisas demonstram que níveis ideais de atividade física oferecem proteção contra doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, câncer e doenças osteoarticulares (WARBURTON et al., 2006). Esses níveis ideais normalmente se concentram em torno de 30 minutos por dia, preferencialmente todos os dias da semana. A atividade sugerida é aeróbia com intensidade moderada (BLAIR et al., 2004).

    Guedes e Gonçalves (2007) avaliaram o nível de atividade física de 361 pessoas (165 homens) com idade de 20 a 60 anos através do IPAQ (International Physical Activity Questionnaire ou Questionário Internacional de Atividade Física) e verificaram a relação com o perfil lipídico. Apesar de não encontrarem diferença significante entre os grupos masculino e feminino, a maioria se apresentou como irregularmente ativos (73,5% das mulheres e 65,4% dos homens). Os melhores perfis lipídicos (triglicerídeos, colesterol sérico total e LDL-colesterol) foram encontrados no grupo classificado como muito-ativo. Dessa forma ficou evidente que a prática habitual de atividade física, medida pelo IPAQ, apresenta significativo impacto no perfil lipídico de adultos em ambos os sexos. O excesso de gordura circulante e acumulada é um dos grandes problemas que advém da inatividade física, e o trabalho mostra a relevância da prática habitual de atividade física.

    Além da característica protetora, a atividade física entendida globalmente pode auxiliar no tratamento de doenças crônicas ou mesmo controle das manifestações delas (SALVE, 2006; ABREU et al., 2007; FERREIRA et al., 2008). Matsudo (2005b) mostra através de uma revisão bibliográfica as evidências de que a atividade física com intensidade moderada já trás benefícios fisiológicos ao indivíduo. Em outro trabalho (MATSUDO, 2005a) ficam evidentes as várias maneiras que as atividades com objetivo de melhorar e manter a saúde podem ser feitas e em curto período de tempo. Dessa forma percebe-se uma clara relação com a QVRS, já que aborda primariamente termos biológicos da atividade e suas manifestações.

Indicadores de relação

    Normalmente as pesquisas sobre atividade física se referem a uma melhoria na qualidade de vida, mas não deixam claro qual é a concepção de qualidade de vida adotada para a realização do estudo ou da inferência construída na conclusão do trabalho. Para discutir essa lacuna este trabalho buscou publicações sobre atividade física e qualidade de vida, com atenção especial para definição utilizada de qualidade de vida e implicações da atividade física na mesma.

    Na revisão feita por Koslowsky (2004) a qualidade de vida é entendida como grau de satisfação do indivíduo com a vida, e durante o trabalho o autor aborda a atividade física através da prescrição, avaliação e resultados biológicos. A discussão principal do autor é evitar o sedentarismo e suas repercussões para manter um alto nível de qualidade de vida. Apesar de não afirmar, o autor aborda durante todo o trabalho a QVRS, não condizendo com a definição do termo adotada no início do mesmo.

    Glaner (2003) também aborda o sedentarismo através da manutenção da aptidão física relacionada à saúde (aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade, força e resistência muscular e adequado percentual de gordura). Na conclusão do estudo, a autora escreve:

    “A prática regular de atividade física (...) é fundamental para minimizar o risco de incubação e desenvolvimento precoce de doenças crônico-degenerativas, conseqüentemente possibilitando uma longevidade com maior qualidade de vida”.

    Durante o trabalho não se vê a clarificação do conceito qualidade de vida, mas é possível interpretar como sendo QVRS já que a autora discute doenças e prevenção.

    A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (CARVALHO et al., 1996) afirma que “a saúde e qualidade de vida do homem podem ser preservadas e aprimoradas pela prática regular de atividade física.” Na publicação são usados estudos sobre efeitos fisiológicos da prática regular de atividade física, e em nenhum momento é adotada posição sobre o que é qualidade de vida. Dessa forma é possível concluir a visão funcionalista dos autores e perceber o entendimento de qualidade de vida como sinônimo de saúde.

    Em 1946 a OMS definiu saúde como “um completo estado de bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença” (FLECK, 2000). O mesmo autor critica que apesar de mais de 60 anos da definição, somente nos últimos tempos é que os profissionais da saúde passaram a compreender o processo saúde – doença além das manifestações das patologias.

    Beltrame et al. (2007) avaliou o nível de atividade física de 50 mulheres (40 – 60 anos) através do IPAQ. A amostra estudada apresentou a ginástica como principal tipo de atividade física e a caminhada como meio de transporte em atividades de deslocamento. Os autores utilizaram uma definição de qualidade de vida, sendo a percepção individual sobre saúde e outros aspectos gerais da vida pessoal. Apesar de afirmar que a atividade física teve forte impacto na vida das participantes da amostra, os autores não apresentaram evidências dessa relação. Também não mensuraram a qualidade de vida para atestar qual foi essa relevância da atividade física.

    Estudo pioneiro sobre prevalência de atividade física em município de pequeno porte no Brasil foi realizado por Baretta et al. (2007). As autoras avaliaram 575 pessoas através do IPAQ. 57,4% dos avaliados foram classificados como insuficientemente ativos e 37,7% como suficientemente ativos. As autoras afirmam que os resultados podem ser utilizados nas políticas públicas de saúde do município, e no início do trabalho apontam que a inatividade física se manifesta negativamente em doenças e se reflete em maior gasto com tratamento médico pelo governo. Isso concorda com Galloway (2006) e Minayo et al. (2000) sobre as agendas e medidas governamentais sobre qualidade de vida (novamente relacionada à saúde).

    Em seu estudo sobre relação entre atividade física e qualidade de vida, Shibata et al. (2007) coletaram informações de uma amostra de 1211 japoneses através do IPAQ e do SF-8 (Medical Outcomes Study Short Form 8-Item Health Survey). Esse instrumento questiona sobre QVRS. Após a coleta de dados com o IPAQ, os autores dividiram os participantes em grupos segundo as recomendações japonesas para atividade física: recomendado, insuficiente e inativo. O grupo recomendado teve altos escores no SF-8, mostrando que existe relação entre atividade física e QVRS.

Conclusão

    As pesquisas sobre atividade física não definem qual o conceito de qualidade de vida utilizado, mostrando uma forte tendência a adotá-lo como sinônimo de saúde. Os estudos deveriam clarificar seus conceitos para melhor definição dos resultados e evitar possíveis conflitos conceituais com outras áreas.

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