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O treinamento de musculação e o desenvolvimento
da potência muscular nos esportes coletivos de invasão:
um estudo da pré-temporada de basquetebolistas amadores

   
*Licenciado e Bacharel em Educação Física.
**Professor Doutorando do Departamento de Pedagogia, Curso de EF.
UNIJUÍ.
(Brasil)
 
 
Cristiano Rafael Pinno*  
Fernando Jaime González**
crpinno@yahoo.com.br
 

 

 

 

 
Resumo
     Este trabalho tem como objetivo verificar que influência o treinamento de potência muscular, através de máquinas de musculação, exerce sobre os índices de força explosiva (agilidade, velocidade e impulsão vertical) desenvolvidos no treinamento físico específico, da equipe adulta de basquetebol da UNIJUÍ. A amostra foi constituída de 14 atletas distribuídos aleatoriamente em dois grupos (experimental, GE = 8 e controle, GC = 6). Foram utilizados 4 testes, sendo um para agilidade (4 cantos), um para velocidade (20 metros) e dois para potência de salto (impulsão vertical parado - IVP e com contramovimento - IVC). No teste de agilidade (GE = 4,82 - 4,68 e GC = 4,96 - 4,81) e velocidade (GE = 2,94 - 3,02 e GC = 2,97 - 3,00) percebeu-se um equilíbrio nos resultados, enquanto nos testes de potência de salto houve uma pequena melhora do GE (IVP = 53,63 - 56,00 e IVC = 49,36 - 51,86) e do GC no teste IVP (50,33 - 54,00), enquanto não há alteração do GC no teste IVC (48,83 - 48,83). Através do teste U de Mann-Whitney verificou-se não haver diferença significativa entre GE e GC nas quatro variáveis estudadas. Concluiu-se, portanto, que para esta amostra utilizada, o treinamento realizado na musculação não foi suficiente para promover diferenças no condicionamento físico entre os dois grupos.
    Unitermos: Musculação. Esportes coletivos de invasão. Potência muscular.

Trabalho de Conclusão de Curso em Educação Física para obtenção do título de Bacharel e Licenciado em Educação Física.
Departamento de Pedagogia. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ.

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 119 - Abril de 2008

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Introdução

    Ao revisar a literatura sobre o treinamento de força nos esportes coletivos de invasão (ECI), percebe-se uma carência significativa quanto à utilização da musculação para esse treinamento. Essa carência se deve, principalmente, ao não interesse da musculação como método de aprimoramento da potência muscular, que geralmente é desenvolvida em treinamentos específicos.

    Atualmente são poucas as pesquisas que questionam a validade da musculação para o desenvolvimento da potência em atletas de ECI. Algumas se referem ao perfil fisiológico dos atletas (ARRUDA; RINALDI, 1999; GENTIL et al., 2001; JIMÉNEZ et al., 2002; MAGALHÃES et al.,2001; TRICOLI, 1994). Jiménez et al. (2003), em outra pesquisa, verificaram a correlação entre dois testes de potência anaeróbia de membros inferiores.

    Outras pesquisas se referem à dinâmica de treinamento em longo prazo (ARRUDA et al., 1999; FRADE, 2001). Também aparecem pesquisas quanto aos efeitos dôo treinamento pliométrico e ao destreino em basquetebolistas (SANTO; JANEIRA; MAIA, 1997).

    Todavia, apenas dois estudos comparam métodos de treinamento de força. Cappa, Berardi e De Cara (2000) utilizam um treinamento de força tradicional e um com exercícios derivados do levantamento de peso (DLP). Concluindo que o treinamento com DLP produziu melhores resultados e em menor tempo. A pesquisa desenvolvida por Garrido (1995), é uma das poucas que compara o treino pliométrico com a musculação, tendo concluído, que o grupo que treinou com musculação obteve o melhor rendimento em apenas uma das seis variáveis testadas. No entanto, o estudo foi realizado com uma equipe de voleibol, esporte que não se enquadra, segundo a classificação de Gonzalez (2004), como esporte de invasão, e sim, como esporte de rede.

    Como se pode verificar, a maioria dos estudos não tem preocupação quanto aos métodos de treinamento, e sim, quanto aos índices de força que o sujeito/atleta já possui. Com isso, percebe-se que existe um grande espaço para investigações, pois se identificam muitas questões que devem ser respondidas a fim de suprir as necessidades destes esportes. Dessa forma, afirma-se que a importância da pesquisa sobre a potência muscular nos ECI remete ao aprimoramento dos métodos de treinamento, bem como, ao surgimento de novas possibilidades de desenvolvimento desta capacidade física.

    O objetivo deste estudo é verificar que influência o treinamento de potência muscular realizado na fase básica do período preparatório, através de máquinas de musculação, exerce sobre os índices de força explosiva (agilidade, velocidade e impulsão vertical) a serem desenvolvidos na fase específica, através do treinamento físico da equipe adulta de basquetebol da UNIJUÍ.


Metodologia

    Para este estudo utilizou-se a pesquisa experimental. Neste caso, estabeleceu-se uma relação de causa e efeito comparando o grupo controle com o experimental, com o qual se desenvolveu treinamento de musculação previamente ao treinamento específico de basquetebol.


Sujeitos

    A amostra foi constituída por 14 atletas de basquetebol, do sexo masculino, com idade média de 19,93 ± 2,89 anos, pertencentes à categoria adulta universitária da UNIJUÍ a pelo menos dois anos.


Procedimentos

    No início do estudo os sujeitos foram apresentados à pesquisa a fim de esclarecer os objetivos e orientá-los quanto á responsabilidade de tal atividade. Neste momento, também foram esclarecidos os direitos de cada participante, bem como, foi oficializado o consentimento pela participação.

    Os atletas foram divididos aleatoriamente em dois grupos denominados GE (grupo experimental, n=8) e GC (grupo controle, n=6). O grupo controle realizou apenas os treinamentos específicos, em quadra, durante quatro semanas, duas vezes semanais (terças e quintas-feiras), de 1 hora e 30 minutos. O grupo experimental, 4 semanas antes do início da temporada de treinamento físico específico de basquetebol, foi submetido, a três treinos de força semanais (segundas, quartas e sextas-feiras) de 1 hora e 30 minutos cada, na sala de musculação. Os testes foram realizados no início da pesquisa, (antes do primeiro treino na musculação), entre a 4ª e a 5ª semanas (antes dos treinamentos específicos) e ao término da 8ª semana (4ª semana de treinamento) (Quadro 1).


Periodização do treinamento na musculação

    Optou-se por três fases para o treinamento de força devido ao processo de adaptação necessário às estruturas neuro-musculares dos atletas.

    O treinamento desenvolvido, para este estudo, consistiu em um mesociclo dividido em três fases: adaptação, preparatória e desenvolvimento. No período de adaptação (uma semana) o treinamento foi de 3 séries de 15 RM no Leg Press 45º, no banco para sóleo (flexão plantar sentado), no banco extensor (extensão de joelhos) e na mesa flexora (flexão de joelhos) e, 3 séries de "N" RMs (número máximo de repetições corretamente executadas) para flexão plantar em pé bilateral, em todos, a velocidade foi moderada. No período preparatório (uma semana), foram trabalhados 4 séries com cargas correspondentes a 10RM e a flexão plantar em pé foi realizada unilateralmente, sempre em velocidade lenta. No período de desenvolvimento foi realizada a parte principal da pesquisa, constituída dos 2 microciclos seguintes. Nas 4 séries foram realizadas 6RM, para Leg Press 45º, banco para sóleo, mesa flexora e banco extensor, no caso da flexão plantar em pé, a execução foi realizada unilateralmente com 2 séries de velocidade moderada e 2 com velocidade rápida (Quadro 2).

    O treinamento específico consistiu em 30 minutos iniciais de treinamento das capacidades físicas e 1 hora de treinamento técnico-tático. Os 30 minutos iniciais compunham o aquecimento e o condicionamento das capacidades físicas desejadas.

    A periodização do treinamento específico, realizado no ginásio, consistiu em uma semana de desenvolvimento de resistência aeróbia e anaeróbia, com volume alto e intensidade moderada e três semanas, com intensidade alta e volume reduzido, para desenvolvimento das capacidades físicas velocidade, agilidade e potência de salto (Quadro 3).

    Foram estabelecidas 8 semanas de trabalho total (4 semanas de musculação e 4 semanas de treinamento específico) para a pesquisa devido às características de treinamento deste grupo. Dos 15 participantes iniciais, ao menos metade trabalhava durante o dia, estudava a noite e treinava após a aula. Eram atletas que não tinham obrigatoriedade de participar dos treinamentos, pois, não tinham quaisquer benefícios financeiros.


Coleta dos dados

    Foram avaliadas a força explosiva através dos testes de impulsão vertical com e sem contramovimento, a velocidade através do teste de 20m e a agilidade através do teste de 4 cantos.

    Para maior controle, a amostra foi submetida também à avaliação antropométrica com verificação pré e pós-estudo de peso, estatura, dobras cutâneas (triciptal, abdominal, suprailíaca e subscapular), circunferência (coxa distal e panturrilha) e diâmetro ósseo (pulso e joelho). Com estas informações foram estabelecidos peso e percentual de massa gorda, muscular, óssea e residual.


Testes realizados

    Para a realização da avaliação antropométrica foram utilizados o protocolo de Faulkner (1968 apud FERNANDES FILHO, 2002) para determinação do percentual de gordura, a equação de Von Doblen modificada por Rocha (apud FERNANDES FILHO, 2002) para determinação do peso ósseo, a equação básica de Matiegka para a determinação do percentual muscular e o peso residual através da proposta de Wurch (apud FERNANDES FILHO, 2002).

    Anteriormente aos testes físicos, foi realizado trabalho de aquecimento neuromuscular para evitar lesões pelo esforço máximo. O teste de agilidade é desenvolvido utilizando-se 4 cones, a 4 metros de distância um do outro, formando um quadrado eqüilátero, um cronômetro e uma ficha de anotações. A execução do teste é feita percorrendo o percurso determinado sempre tocando os cones com a mesma mão (Figura 2).

    O teste de velocidade 20 metros consistiu no deslocamento em linha reta de 20 metros (Figura 3). Para este teste foram utilizados cronômetro e uma ficha de anotações. Tanto o teste de agilidade quanto o de velocidade foram repetidos três vezes por cada atleta a fim de obter o menor tempo.

    Para os testes de impulsão vertical (Vertical Jump adaptado - JOHNSON; NELSON, 1979 apud MARINS; GIANNICHI, 1998) foram utilizadas barras de giz colorido, fita métrica (1,5m), ficha de anotações e uma caixa (75 cm de altura) para a queda do teste impulsão vertical com contramovimento. A fita métrica foi fixada na parede a dois metros do chão. Primeiramente foram anotadas a altura máxima que cada sujeito alcançava com o braço estendido verticalmente e, em seguida, executados os saltos. Para facilitar as anotações, os atletas sujaram as mãos com pó de giz colorido para marcar na parede a posição de seus saltos (figuras 4 e 5). Nestes dois testes o número de repetições foi ilimitado, tendo como mínimo três saltos. Os testes foram concluídos quando o sujeito não apresentava progressos nos saltos. Considerou-se como escore, para este estudo, o maior valor entre a altura do sujeito com o braço estendido e a altura máxima alcançada pela mão durante o salto.


Figuras 4 e 5. Impulsão vertical parado e com contramovimento.


Tratamento dos dados

    Para análise dos resultados foram considerados, principalmente, os resultados do pré e do pós-testes. Os testes de experiência corresponderam à caracterização dos grupos de pesquisa, identificando com isso, a semelhança entre experimental e controle. A análise foi estabelecida através do teste U de Mann-Whitney (BARROS; REIS, 2003) para a rejeição ou aceitação da hipótese nula que corresponde às diferenças não-significativas, entre os dois grupos (experimental e controle), nos testes realizados nas variáveis agilidade, velocidade e potência de salto.


Resultados

    Os testes realizados apresentaram 100% de freqüência dos atletas, que tiveram avaliadas, a antropometria (% de Gordura, % Muscular, Perímetros de Coxa e Perna), a agilidade (4 cantos), a velocidade (20 metros) e a potência muscular através dos testes de impulsão vertical com e sem contramovimento.

    Apenas um sujeito da amostra, componente do grupo controle, foi excluído da pesquisa. Participou dos testes de experiência e pré-testes, porém, não participou de nenhum treinamento específico, impossibilitando sua permanência e provocando sua exclusão da amostra.

    O quadro 5 apresenta os valores correspondentes às avaliações antropométricas realizadas com a finalidade de observar possíveis diferenças entre os grupos. São descritas as médias e desvios-padrões em cada avaliação (% gordura, % muscular, perímetro da coxa e perna), em cada momento (teste de experiência, pré e pós-teste) de ambos os grupos (GE - grupo experimental e GC - grupo controle).

    Aparentemente os grupos apresentam características físicas bastante semelhantes. Os percentuais médios de gordura e muscular do grupo experimental tiveram uma variação muito pequena entre os 3 momentos avaliativos, praticamente nula. Já o grupo controle apresentou uma variação um pouco mais visível com aumento do % de gordura e diminuição do % muscular, porém, não são valores que podem ser considerados significativos.

    Quanto aos perímetros verificados, ambos os grupos obtiveram aumentos entre o teste de experiência e o pré-teste. Já entre o pré e o pós-teste, praticamente não houve alterações.

    Os valores apresentados no quadro 6 representam as médias e desvios-padrões dos testes físicos utilizados neste estudo. Constam, portanto, os escores do teste de agilidade (4 cantos), velocidade (20 metros) e potência de salto (impulsão vertical parado e impulsão vertical com contramovimento), nos três momentos avaliativos (teste de experiência, pré e pós-teste) e de ambos os grupos (GE e GC).

    Como podemos observar, no teste de agilidade (4 cantos) ambos os grupos obtiveram melhoras (redução do tempo) entre o teste de experiência e o pré-teste e, deste, com o pós-teste. Em contrapartida, no teste de velocidade (20 metros) os escores médios dos dois grupos foram pouco alterados, apresentando uma pequena redução, do tempo de execução, entre o teste de experiência e o pré-teste e, um pequeno aumento do tempo, entre o pré e o pós-teste. Percebemos, portanto, que não se apresentam diferenças entre os grupos nestas duas capacidades físicas testadas.

    Quanto aos testes de potência de salto, são visualizadas, a partir dos escores médios, diferenças entre os grupos experimental e controle. No teste de impulsão vertical a partir de posição parada, os valores de GE evoluem entre os três momentos avaliativos, já os valores do grupo controle, reduzem do teste de experiência para o pré-teste e aumentam entre o pré e o pós-teste. No teste de impulsão vertical com contramovimento (queda a partir de uma altura de 75 cm) a diferença entre os grupos é ainda mais visível, pois, o grupo experimental teve um aumento de altura do salto entre todos os momentos avaliativos, enquanto o grupo controle possuiu os escores médios exatamente iguais entre as avaliações.

    Estes resultados obtidos através dos testes e avaliações realizados mostraram as variações ocorridas entre os escores, porém, é necessário verificar se estes valores são significativos para o estudo ou se demonstram poucas diferenças entre os grupos. Para analisar se o treinamento de musculação na pré-temporada realmente produziu resultados consideráveis, é necessário utilizar cálculos estatísticos específicos. Na análise dos dados são apresentados e discutidos os escores obtidos através destes cálculos.


Análise dos dados

    Cabe agora discutir se o treinamento de musculação produziu resultados significativos no grupo experimental, principalmente, após o treinamento específico. Será que o rendimento nos treinamentos físicos, realizados posteriormente, com ambos os grupos, foi superior por parte do grupo que treinou musculação? Que fatores influenciaram estes resultados? O que podemos concluir com esta situação?

    A partir da descrição dos resultados obtidos, passa-se para a interpretação dos seus significados perante este estudo. A análise é realizada para contemplar as diferentes variáveis identificadas neste estudo, de forma a valorizar os aspectos diversos existentes no treinamento esportivo. Para verificar se as diferenças entre os grupos foram ou não significativas foi utilizado o teste U de Mann-Whitney.

    Os quadros 7, 8, 9 e 10 apresentam os resultados obtidos através do teste U. Estão presentes nos quadros os escores correspondentes aos quatro testes (4 cantos, 20 metros, impulsão vertical parado e com contramovimento), aos grupos (GE e GC) e aos momentos avaliativos (experiência, pré e pós-testes).

    Como a amostra utilizada nesta pesquisa foi pequena (n=14) não foi necessário calcular o valor de "z" (BARROS; REIS, 2003), o próprio valor de U corresponde ao valor final. Para rejeitar a hipótese nula, neste caso em que se tem um grupo com oito sujeitos e outro com seis, seria necessário que o menor valor calculado de U fosse menor que 9. Porém, de acordo com a tabela de valores críticos de U, não foram obtidos valores para rejeitar a hipótese nula em nenhuma das variáveis testadas, dessa forma, não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos.

    Analisando os valores de U encontrados, verifica-se um equilíbrio entre os dois grupos. Desde o primeiro momento avaliativo não se verificou diferença estatística entre os grupos, principalmente no teste de velocidade. Igualdade esta, que permaneceu no pré e no pós-teste (Quadro 7).

    No teste de experiência da impulsão vertical com contramovimento aparece a maior diferença dos escores U dos dois grupos (GE=33,5 e GC=14,5), no entanto esta diferença (não-significativa) é invertida de modo progressivo no pré e no pós-teste (GE=25,5 e GC=22,5, GE=21 e GC=27, respectivamente) (Quadro 8). Também houve progressão dos valores U do grupo experimental (27, 29 e 31) no teste de agilidade, ocorreu regressão dos valores U do grupo controle (21, 19 e 17) (Quadro 9).

    Quanto ao teste de impulsão vertical parado, ocorreu inversão dos escores entre o teste de experiência (GE=29 e GC=19) e o pré-teste (GE=19,5 e GC=28,5), porém, no pós-teste ocorreu diminuição da diferença numérica de U (GE=21,5 e GC=26,5) (Quadro 10).

    Deve-se ressaltar que as diferenças, principalmente, nos testes de agilidade (4 cantos) e potência muscular (impulsão vertical com contramovimento), favoráveis ao grupo experimental, que treinou musculação na pré-temporada, não são diferenças conclusivas, pois como ressaltado anteriormente, os índices obtidos não foram suficientes para rejeitar a grande probabilidade de outros fatores influenciarem e auxiliarem a construção destes resultados.


Discussão dos resultados

    O treinamento físico possui um número muito grande de situações complexas que são responsáveis pelo aprimoramento das capacidades físicas treináveis. Essas situações são regidas por princípios que, segundo Dantas (1998, p. 43) "são a pedra angular da preparação física". A partir desta afirmação serão discutidos aspectos intervenientes da preparação física que podem ter contribuído para a obtenção dos resultados nos testes físicos.


Princípio da individualidade

    Durante o período de treinamento na musculação, os atletas possuíam o controle de seus exercícios supervisionados pelo responsável. Algumas características, como volume (séries e repetições), velocidade de movimento e período de descanso entre cada série, eram determinadas.

    Porém, a carga de trabalho foi determinada pelo atleta, apenas com supervisão do pesquisador. Foi apresentado aos atletas que a carga deveria ser a máxima para o número determinado de repetições completas. Este controle foi feito subjetivamente. À medida que se ultrapassava o número determinado de repetições, a carga era aumentada. Como se pode verificar nas fichas individuais do treino de musculação, a alteração de cargas foi praticamente constante.

    Cappa, Berardi e De Cara (2000) também utilizaram o método de RMs para o controle das cargas de treinamento com sua amostra de não-atletas. No estudo que realizaram ao longo de oito semanas, verificaram que o treinamento com exercícios derivados do levantamento de peso (arranque de potência, carregada de potência e 2º tempo de potência) produziu resultados melhores e mais rápidos comparando com os resultados obtidos com o treinamento a partir de exercícios tradicionais (supino, agachamento e remada) que, produziu melhora no rendimento, porém, esta não foi significativa.

    O treinamento de musculação aplicado neste estudo foi desenvolvido com exercícios em máquinas (leg press 45º, mesa flexora, banco extensor, e banco para sóleo), tradicionalmente utilizadas para a prática desta modalidade de treinamento. Os exercícios utilizados (pressão de pernas, extensão e flexão de joelhos, flexão plantar sentado e em pé) foram definidos considerando os grupos musculares atuantes nos mesmos e, a segurança na execução das repetições com altas cargas de treinamento. Estes exercícios diferenciaram-se dos desenvolvidos por Cappa, Berardi e De Cara (2000), pelo fato de serem executados em máquinas e não com pesos livres.

    Garrido (1995) utilizou em seu estudo comparativo, entre musculação e pliometria, com atletas de voleibol, percentuais da carga máxima (40, 60, 70 e 80%) durante as oito semanas. Para ambos os métodos as séries eram executadas durante 6 segundos com um número de repetições máximo estabelecido previamente. Neste estudo o trabalho de musculação obteve melhor resultado que o trabalho pliométrico em apenas uma das seis variáveis estudadas, contudo, um fator importante ocasionou a redução da intensidade do trabalho de musculação no período correspondente entre a 3ª e a 6ª semanas, podendo ter interferido no estudo.

    Nestas duas situações apresentadas, os autores tinham como objetivo, o desenvolvimento da potência muscular, principalmente, de membros inferiores.

    No trabalho específico, realizado em quadra, onde foram realizados exercícios de velocidade, mudança de direção, saltos, entre outros, o controle da carga existiu, através do controle do volume (sessões e repetições) e o tempo de recuperação. Os atletas foram orientados a realizar os exercícios com esforço máximo.

    O problema desta questão é justamente até que ponto, o sujeito conhece os seus limites. Um esforço inferior ao ideal, não produz aprimoramento das capacidades físicas treinadas e, um esforço excessivo, atropela o processo de adaptação podendo ocasionar lesões.

    O método utilizado para o desenvolvimento da potência muscular na musculação valorizou bastante as características individuais dos atletas, isto porque, proporcionou ajuste constante das cargas e certo controle do intervalo de recuperação. Porém, os treinamentos de velocidade, agilidade e salto vertical não possibilitaram tal controle, ficando de forma subjetiva, por parte do atleta, a regulação da intensidade do esforço realizado.

    Entende-se, portanto, que a não precisão das cargas de trabalho de velocidade, agilidade e salto, podem ter significado baixo esforço para os padrões necessários ao aprimoramento das capacidades físicas, mesmo, os atletas tendo apresentado, aparentemente, características de esforço máximo ou quase máximo.


Princípios da adaptação, da sobrecarga e da continuidade

    O princípio da adaptação refere-se ao processo de reação do organismo aos estímulos recebidos (DANTAS, 1998). Se o estímulo for forte, o organismo reage forte, se o estímulo for fraco, o organismo reage fraco.

    Este princípio esta diretamente relacionado com os princípios de sobrecarga e da continuidade. Percebe-se uma importância considerável referente à questão abordada no item anterior. Se o estímulo dado pelo atleta foi pequeno, a adaptação será mínima, produzindo com isso, baixa ou nenhuma melhora no desempenho.

    Quanto ao princípio da continuidade, este diz respeito justamente à não interrupção dos treinamentos para evitar a regressão ao estágio inicial, afinal, se a recuperação for muito prolongada, o período de supercompensação entra em declive e o condicionamento físico também. Neste ponto em questão, a maior influência nos resultados foi a freqüência dos atletas aos treinamentos. Estes obtiveram 85% de presença nas quatro semanas de treinos específicos. De fato, este não é um valor baixo, porém, em se tratando de quatro semanas, sendo que este é realizado apenas duas vezes semanais (este fator também é prejudicial ao desempenho) torna-se no mínimo considerável. Anteriormente, no período de treino na musculação, apenas duas faltas foram registradas, uma por lesão - não decorrente dos treinos - e outra por compromisso externo de um dos atletas.

    Quanto ao número de sessões semanais, foram estabelecidos três treinos semanais para o treinamento de força na musculação (segundas, quartas e sextas-feiras) e dois treinos semanais para o treinamento específico no ginásio (terças e quintas-feiras). Para a primeira etapa tínhamos dois períodos de recuperação de 48 horas (segunda - quarta e quarta - sexta) e um período de 72 horas (sexta - segunda).

A quantidade de descanso exigida entre as sessões de treinamento depende da capacidade de recuperação do indivíduo. Tradicionalmente, estabeleceu-se que três treinamentos por semana com 1 dia de descanso entre as sessões permitiam uma recuperação adequada, especialmente para os iniciantes (ATHA apud FLECK; KRAEMER, 1999, p. 97).

    Porém, Fleck e Kraemer (1999, p. 98), na seqüência desta discussão estabelecem que

um programa de três dias por semana para todas as situações e esportes está longe da freqüência ótima de treinamento [...] Estas escolhas baseiam-se no progresso planejado em direção aos objetivos específicos do treinamento e na tolerância do indivíduo às mudanças feitas no programa.

    Com o controle realizado durante as sessões de treinamento, percebeu-se que o tempo de recuperação não estava prejudicando o trabalho de musculação, pois algumas características nos demonstram uma provável adaptação neuromuscular nos atletas. Aparentemente, houve manipulação constante das cargas para o aumento da intensidade. A chamada dor muscular tardia (DMT) apareceu, na maioria dos sujeitos da amostra, apenas nos primeiros treinamentos (na maioria dos casos após a primeira e a segunda sessão) e, principalmente, na região do músculo gastrocnêmio (panturrilha) que foi o músculo mais exigido devido ao maior volume de treinamento.

    Para a segunda etapa, o período de 48 horas entre a terça e a quinta-feira foi um período considerado adequado para a recuperação dos sistemas energéticos e neuro-musculares, porém, de quinta para terça-feira, foram 120 horas de recuperação que, certamente não correspondeu ao tempo ideal.

    Weineck (2003, p. 34) sugere o tempo de recuperação para diversos sistemas biológicos na figura 6.

    Como vemos, o organismo humano necessita de diferentes tempos de recuperação para cada sistema biológico. A remoção do ácido láctico leva em torno de uma hora para ser completada. Já a recuperação das proteínas contráteis leva em torno de 2 dias. Ainda segundo Weineck,

esses períodos podem ser reduzidos por um acompanhamento do treinamento com banhos relaxantes, massagens, alimentação correta (manutenção do equilíbrio hídrico e eletrolítico, manutenção das reservas celulares de carboidratos), ginástica para flexibilidade e relaxamento, etc (2003, p. 34).

    Platonov e Bulatova (2003, p. 31) propõem períodos ótimos de recuperação entre as sessões de treinamento de acordo com o objetivo da sessão (Quadro 11).

Um processo eficaz de adaptação aos estímulos resultantes da execução dos programas de treinamento exige o respeito a um período adequado entre a aplicação das sessões. [...] É natural que os intervalos entre as sessões de treinamento dependam da magnitude da carga aplicada (PLATONOV; BULATOVA, 2003, p. 30).

    Neste estudo foi desenvolvido treinamento de três principais capacidades físicas, potência de salto, velocidade e agilidade. Ao considerarmos o trabalho desenvolvido como de intensidade alta, devido, principalmente, ao baixo condicionamento físico dos atletas, o maior tempo de recuperação seria de 72 horas para o treinamento de velocidade. Como afirmado anteriormente, em um dos períodos entre sessões, tínhamos 120 horas. Estudos semelhantes utilizaram períodos padrões de três treinos semanais com um dia de recuperação entre cada um (GARRIDO, 1995; CAPPA; BERARDI; DE CARA, 2000).

    Mesmo os treinamentos tendo regularidade, o excessivo período de recuperação entre a quinta e a terça-feira, na segunda fase do estudo, foi consideravelmente influente nos resultados. Ainda assim, considerando a intensidade e o volume como adequados para cada sessão, o volume de treinamento do período específico, não foi suficiente para o não comprometimento dos dados levantados para análise.


Princípios da interdependência volume-intensidade e da especificidade

    Estes dois princípios estão diretamente relacionados aos objetivos propostos no treinamento. A relação entre volume e intensidade significa o balanceamento dos sistemas energéticos de acordo com as exigências da modalidade esportiva. Por mais que o esporte seja baseado em ações curtas de alta intensidade como é o caso do basquetebol, do futebol, em geral, dos esportes de invasão, também há uma exigência em termos de resistência física. Estas capacidades (resistência aeróbia e anaeróbia) são desenvolvidas através de treinamentos com volumes altos e intensidades moderadas.

    Devido ao pequeno espaço de tempo obtido para a realização da pesquisa, apenas uma semana foi destinada ao trabalho com volume alto e intensidade moderada, nas outras semanas, o foco dos treinamentos girou entre a velocidade de deslocamento, as mudanças de direção e os saltos. Cada sessão de treino possuiu de 30 a 40 minutos de preparação física, por isso, os exercícios buscaram aproximar-se ao máximo das ações realizadas durante uma partida de basquetebol.

    Vimos que a intensidade do treinamento correspondeu aos objetivos das atividades, porém, não foram suficientes para produzir os resultados esperados. Isso ocorreu, pois, o volume de trabalho, considerando as quatro semanas de treinamento específico, foi bastante pequeno, além disso, o período de recuperação entre sessões foi prolongado, provocando a volta aos níveis iniciais de condicionamento físico dos atletas (ZAKHAROV; GOMES, 2003).


Periodização do treinamento esportivo

    Torna-se interessante ressaltar também, a importância da periodização do treinamento para que ocorra um melhor controle destes aspectos. Essa engloba todas as condições de treinamento possíveis nos esportes.

    A organização dos treinamentos para a pesquisa obedeceu a uma periodização simples correspondente a quatro microciclos dentro de cada um dos dois mesociclos desenvolvidos. A primeira semana, no treinamento de musculação, consistiu ao período de adaptação, a segunda, de preparação e as duas últimas de desenvolvimento. O treinamento específico realizado no ginásio, teve uma semana destinada à resistência aeróbia e anaeróbia (carga submáxima e condicionamento orgânico geral - fase de preparação) e três semanas destinadas às capacidades físicas velocidade, agilidade e potência (cargas altas e condicionamento específico - fase de desenvolvimento).

    Para Viru e Viru (2003) esse treinamento seria insuficiente para percebermos resultados através de trabalho físico mensurável. Segundo esses autores, "dois ou três meses são necessários antes de os efeitos do treinamento serem demonstrados pela habilidade e pela capacidade de trabalho físico mensuráveis" (p. 89).

    Como exemplo podem ser citados os trabalhos de Garrido (1995), Cappa, Berardi e De Cara (2000) e Santo, Janeira e Maia (1997) que utilizaram oito semanas de treinamento. Os dois primeiros já foram apresentados anteriormente, porém o terceiro trabalho, teve como objetivo verificar os efeitos do treino pliométrico nos indicadores de força explosiva (velocidade, agilidade e salto a partir de uma posição estática e com contramovimento). Também foi constituído por três treinos semanais. Neste caso obteve-se resultados positivos quanto à melhora nas variáveis testadas.

    Frade (2001) e Arruda et al. (1999) utilizaram-se de temporadas inteiras para a realização do estudo. Ao todo, foram 240 dias para o estudo que Frade realizou quanto à alteração nos escores de força de membros inferiores de jovens atletas de voleibol feminino. Neste caso percebeu-se forte influência do desenvolvimento das jovens que se encontravam em plena fase de maturação sexual. Já Arruda et al. (1999) propuseram um trabalho de 32 semanas para o condicionamento de atletas de futebol da categoria júnior. Este treinamento foi dividido em três blocos (fases), nas quais foram realizados condicionamentos segundo o objetivo de cada etapa da periodização. Foi verificado que nos primeiros blocos (fases de preparação = 10 semanas) houve um aprimoramento da capacidade física força explosiva, porém, no período competitivo (22 semanas) ocorreu um decréscimo no rendimento.

    O período utilizado para este estudo foi, também, de oito semanas, porém, foram quatro semanas de musculação e quatro de treinamento específico. Assume-se neste momento o pouco tempo existente para o desenvolvimento dessas capacidades, com períodos de recuperação excessivos e sessões de treinamento semanais insuficientes. Mesmo tendo as intensidades ótimas para os exercícios, para a musculação foram duas semanas de estímulos fortes (potência) e no treino específico foram três, ou seja, totalizando cinco semanas de trabalho intenso para resultar em diferenças entre os dois grupos. Analisando criticamente, seria difícil neste curto período obter resultados satisfatórios nos testes realizados.


Considerações finais

    Embasado na hipótese de que o treinamento de potência na musculação, ao produzir uma adaptação do sistema neuromuscular com o aumento do recrutamento das unidades motoras, afeta os índices de força explosiva desenvolvidos no treinamento físico específico de basquetebol, este trabalho teve como propósito verificar esta influência nas variáveis agilidade, velocidade e potência de salto parado e com contramovimento. Porém, a análise dos resultados identificou que as diferenças entre os grupos experimental e controle, não foram significativas em nenhuma das 4 variáveis.

    Dessa forma, o trabalho leva a refutar a hipótese tendo em vista que os resultados não a confirmaram. As informações obtidas através deste estudo permitem afirmar que para estes atletas com os quais foi constituída a amostra, não foi verificada diferença significativa, entre os grupos controle e experimental, enquanto desenvolvimento das variáveis de potência muscular (força explosiva) aqui representadas pelos testes de velocidade (20 metros), agilidade (4 cantos) e impulsão vertical (salto vertical parado e com contramovimento).

    Como já foi discutido anteriormente, o treinamento de musculação apresentou intensidade e volume ótimos para cada fase. Porém, para que os resultados tivessem mais significado, seria interessante que houvesse pelo menos mais um mês de trabalho, pois, as quatro semanas utilizadas não foram suficientes para obtenção de resultados que indicassem influência da musculação no desempenho da potência muscular do grupo experimental.

    A análise aqui realizada, leva a problematizar o propósito da musculação enquanto desenvolvimento da potência muscular para este grupo de atletas. Deve-se, entretanto, questionar, se para atletas profissionais os resultados seriam diferentes. Neste caso, os treinos, na maioria das equipes, ocorrem de 5 a 6 dias semanais e muitas vezes em dois turnos diários. Além disso, equipes profissionais possuem condições suficientes para desenvolver técnicas de recuperação neuromuscular. Os atletas possuem uma alimentação balanceada com controle nutricional e, têm como obrigação o aprimoramento da condição física para o melhor desempenho durante os jogos.

    Como área de pesquisa pouco explorada, existe a necessidade de que mais discussões sejam realizadas a respeito destas problemáticas. Que métodos utilizar para aprimorar as capacidades físicas? Como alcançar a carga ótima para obter melhores resultados? Como planejar o treinamento em longo prazo sem perder a especificidade do esporte e as particularidades do grupo a qual esta sendo submetido? Que meios utilizar para o controle do condicionamento dos atletas? Estas são apenas sugestões para novos estudos que podem contribuir para o aprimoramento dos métodos de preparação física dos Esportes Coletivos de Invasão.


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