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A Educação Física inserida no cotidiano dos Portadores de Sofrimento Mental (PPSM): a busca pelo ‘Contentamento Mental’

 Graduanda em Educação Física

Universidade Federal de Viçosa – UFV – MG

(Brasil)

 

Jaqueline de Oliveira Santana

jaqueufv@yahoo.com.br

 

 

 

Resumo

       Durante muito tempo, ao longo da história da psiquiatria, as pessoas portadoras de sofrimento mental (PPSM) foram afastadas da sociedade, submetidas a condições precárias de saúde e maus tratos. Com o advento da Reforma Psiquiátrica no Brasil, o modo como são tratados passou por uma efetiva mudança, onde atualmente, vem-se discutindo novos métodos de tratamento para os PPSM. Cientes da necessidade da aplicação de terapias alternativas na promoção da qualidade de vida dos PPSM, buscou-se desenvolver um projeto que possa atender às PPSM embasado na reinserção social através da atividade física, a partir de atividades expressivas, físicas e de lazer. O projeto consta da realização de oficinas terapêuticas focadas na confecção artesanal e atividades físicas, consideradas atividades grupais de socialização, expressão e inserção social. A metodologia das oficinas focaliza-se na produção, coordenação e construção de relações significativas que promovam o respeito, cooperação e a autonomia do sujeito. Para o desenvolvimento deste projeto, fez-se convênio entre o Departamento de Educação Física da Universidade Federal Viçosa e o Centro de Atenção Psicossocial da cidade de Viçosa – MG. Participam do projeto 48 PPSM na faixa etária de 16 a 60 anos de idade, de ambos os sexos. Através de uma análise, baseando-se no método por observação participante e entrevista com as Psicólogas e familiares que acompanham diretamente os PPSM, verificamos que a atividade física tem sido de grande valor terapêutico e social na vida dessas pessoas. A atividade física tem contribuído para: a) maior freqüência e aceitação do tratamento por parte dos pacientes, b) diminuição de dores corporais advindas do sedentarismo, c) maior convívio social, d) melhora no padrão coordenativo e; e) maior capacidade de criar e produzir. A oficina é uma ponte que liga o PPSM, isolado pela doença, ao convívio com outras pessoas e, conseqüentemente, com a sociedade, desfrutando assim, dos benefícios da sociabilidade e melhora da qualidade de vida.

      Unitermos: Educação Física. Transtorno psiquiátrico. Inclusão social.

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 117 - Febrero de 2008

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Introdução

 

    Durante séculos, os portadores de sofrimento mental (PPSM) foram afastados da sociedade, isolados em casas de recuperação e manicômios, privados de relações e interações sociais, sedados com remédios, alojados em ambientes com condições precárias de sobrevivência e maus tratos (Morelo, 2002).

 

    Com o advento da Reforma Psiquiátrica no final de década de 70, o modo de tratamento dos portadores de sofrimento mental sofreu grandes modificações. Passa a se falar em tratamentos terapêuticos e multidisciplinares, onde se estima que a Educação Física possa contribuir de forma expressiva na melhora da qualidade de vida dos PPSM. Contudo, a reinserção dessas pessoas na sociedade passa por um gradual e lento processo, onde diariamente as mesmas têm de romper barreiras oriundas do preconceito, do medo, da hostilidade e da desaprovação, quando a reação social deveria se dar de outra forma: compreensiva, acolhedora e positiva.

 

    O presente trabalho foi motivado pela necessidade da construção de uma sociedade inclusiva, legítima e necessária (Lobosque, 2001), com o acolhimento desses pacientes ao convívio coletivo, fazendo-os sentir sujeito e objeto da sociedade, efetivos cidadãos, onde são (também) primordiais na vida em grupo. Partimos da análise de um projeto onde verificamos que é perfeitamente possível ter uma boa convivência com os portadores de sofrimento mental e que a solução para os seus problemas, não está no isolamento, mas sim no contato com as outras pessoas, no desenvolvimento de atividades que os estimulem e os façam superar seus limites, fazendo-os esquecer o rótulo de “loucos” que tanto os é designado e que constantemente é associado á periculosidade e incapacidade (Delgado, 1992).

 

    Propor estratégias de intervenção, de questionamento da representação social da loucura implica na aceitação de que, se a realidade é essencialmente construída, pode ser substancialmente modificada (Moscovici, 1978, P.64). Para conseguirmos resultados eficazes, é necessário que diversos profissionais estejam envolvidos nesse processo/tratamento.

 

    Trataremos, no presente artigo, das principais contribuições alcançadas pela educação física na atenuação desse transtorno, buscando o “contentamento mental”, fazendo que o indivíduo PPSM se sinta útil e igual perante o próximo e ainda, contribuindo de maneira simbólica para a construção de um acervo bibliográfico nessa área, que por ser um tanto recente, carece de pesquisas.

 

O CAPS e o sofrimento mental

 

    Saúde Mental é o estado de bem-estar no qual o indivíduo percebe as próprias habilidades, pode lidar com os estresses normais da vida, é capaz de trabalhar produtivamente e está apto a contribuir com sua comunidade. É mais do que ausência de doença mental (WHO 2001). 

 

    O termo “sofrimento mental”, “doença mental” ou “transtorno mental” engloba um amplo espectro de condições que afetam a mente. Doença mental provoca sintomas tais como, desconforto emocional, distúrbio de conduta, enfraquecimento da memória, esquizofrenia, entre outros.

 

    O transtorno mental é uma doença biopsicossocial, que compromete o padrão psicológico levando o indivíduo a um aumento do sofrimento, deficiência e consequentemente a uma perda de liberdade.

 

    O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), é uma instituição psiquiátrica criada para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos, onde os pacientes eram internados em condições que os impossibilitavam de integrar-se à sociedade. Silva (2000) defende que os Centros de Atenção, ao contrário, permitem que os usuários permaneçam junto às suas famílias e comunidades.

 

    No CAPS o tratamento é realizado em um “meio terapêutico”, isto é, tanto as sessões individuais ou grupais como a convivência no serviço tem finalidade terapêutica. Cada usuário do CAPS tem um projeto terapêutico individual, isto é, um conjunto de atendimentos que respeite a sua particularidade, que personalize o atendimento de cada pessoa na unidade e fora dela e proponha atividades durante a permanência diária no serviço, segundo suas necessidades.

 

    O objetivo deste é oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

Os usuários que procuram o serviço chegam por meio de diferentes indicações: dos ambulatórios, das emergências psiquiátricas, dos conselhos distritais, da comunidade, etc. São recebidos para uma consulta, realizada por um membro da equipe técnica, que tem a função de triar os pacientes de acordo com o perfil da clientela.

 

A contribuição da Educação Física

 

    Com a mudança ocorrida no tratamento dispensado aos Portadores de Sofrimento Mental1, novas terapias foram introduzidas como forma de tratamento por meio da inclusão social em detrimento do isolamento. Sendo a Educação Física considerada uma das maneiras de auxiliar na construção da cidadania e na promoção da inclusão social, faz-se, portanto, de extrema importância averiguar qual o impacto da atividade física na melhora da qualidade de vida dessas pessoas, seja no âmbito social, cognitivo ou motor, para posteriormente poder implementá-la de forma significativa no tratamento dos PPSM e ampliar a área de conhecimentos da Educação Física no âmbito da saúde mental.

 

    A participação em atividades físicas é vital para a saúde e bem estar das pessoas de todas as idades. Exercícios têm sido enaltecidos ao longo da história como forma de preservar e melhorar a saúde e a qualidade de vida. Tendo a oportunidade de vivenciar atividades motoras, o individuo será beneficiado, pois terá um desenvolvimento global e harmônico. Oferecendo-lhe condições para sua integração social, as atividades físicas irão fortalecer sua autoconfiança, desenvolvendo suas capacidades biológicas, psicológicas e sociais.

 

    Na vida de um PPSM, o mundo se encolhe de tal maneira que alguns chegam a perder os instintos básicos de sobrevivência e saúde, tornam-se, em geral, pessoas sedentárias não conseguindo conciliar o seu cotidiano a uma atividade física regular. A esse respeito CORREIA, (2002: 13) esclarece que:

 

    Todas as áreas de sua vida acabam sendo afetadas, tais como, a dos relacionamentos, da família, a sexual, a do trabalho e principalmente a que diz respeito à sua saúde física. Assim, o papel da atividade física na vida dessas pessoas é de grande valor terapêutico e social.

    A atividade física é uma ponte que liga aquele individuo isolado pela doença ao convívio com outras pessoas e, conseqüentemente, com a sociedade, desfrutando assim, dos benefícios da sociabilidade.

 

    Além disso, a prática de atividades físicas estimula a produção do hormônio chamado endorfina, capaz de proporcionar sensações de bem-estar e prazer.

 

Apresentando uma proposta de intervenção

 

    Centrado nas considerações acima, buscamos desenvolver um projeto que atendesse às PPSM (Pessoas Portadoras de Sofrimento Mental) embasado na reinserção social através da atividade física, a partir de atividades expressivas, físicas e de lazer fundamentando uma iniciativa que busca reduzir os efeitos desabilitantes do tratamento convencional, acolhendo a demanda dos portadores de sofrimento mental nos cenários sociais dos quais participam cidadãos comuns. Empenhamos-nos ainda, em apresentar à sociedade novas possibilidades de intervenção na promoção da qualidade de vida dos portadores de sofrimento mental, através da atividade física.

    A pessoa portadora de sofrimento mental é um cidadão como outro qualquer e os aspectos que o conduzem a esta situação às vezes decorrem de fatores que nem sempre são frutos de sua vontade, e como tal se constituem em um grupo segregado por falta apenas de atitudes que se refletirão direta e indiretamente no reconhecimento e redirecionamento de uma política de bem-estar social.

 

Uma abordagem metodológica

 

    O estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa e se localiza em uma interface de conhecimentos entre a Psicologia e a Sociologia, o que levantou um referencial de literatura nas duas áreas do conhecimento.

 

    O grupo estudado é constituído de adultos entre 16 e 60 anos, que freqüentam o Centro de Atenção Psicosocial (CAPS), subsidiado pela Prefeitura Municipal de Viçosa. Para o desenvolvimento desta pesquisa, partimos da observação participante das atividades realizadas pelo projeto de extensão “Para além do sofrimento mental - Inclusão do Portador de Sofrimento Mental Através da Atividade Física”, realizado pelo Departamento de Educação Física em parceria com a Prefeitura Municipal de Viçosa e o CAPS, onde são desenvolvidas atividades que visam principalmente o lúdico, oficinas que oportunizam através da atividade física, a produção, coordenação e construção de relações significativas que promovam o respeito, cooperação e a autonomia do sujeito, promoção de atividades culturais e comemorativas difundindo o convívio social dos portadores de sofrimento mental, tais como: comemoração dos aniversariantes do mês, festa junina, comemoração do dia Antimanicomial.

 

    Dentro desse modelo de atividades, foram apresentadas atividades de integração (dança, festas temáticas, dinâmicas, entre outras), consciência corporal, alongamento, coordenação, jogos e relaxamento. Para as atividades de recreação e jogos, se deu ênfase á necessidade de criar, obedecer a regras, se perceber no ambiente e cooperar uns com os outros. Também foi estimulada, durante a atividade, a abordagem centrada no corpo, buscando que cada um saiba reconhecer os seus limites, principalmente os físicos devido aos efeitos colaterais da medicação ingerida há longo prazo.

 

    Em uma segunda etapa da pesquisa foram feitas entrevistas com as Psicólogas responsáveis pelo atendimento dos PPSM do CAPS.

Durante todo o projeto buscamos verificar, por meio de conversas informais, a satisfação dos pacientes frente às atividades realizadas.

Ao final de cada sessão de atividades os pacientes podiam sugerir a atividade da próxima semana, o que os motivava a participar da atividade e lhes fazia ver que suas vontades e sugestões eram importantes para nós.

 

    As atividades do projeto eram planejadas semanalmente seguindo um plano de atividades e uma ordem de desenvolvimento motor e cognitivo. As atividades são realizadas em duas sessões semanais de 2 (duas) horas cada, totalizando 4 (quatro) horas de atividades por semana.

 

    A princípio pretendíamos realizar o projeto 4 a 5 vezes na semana com 1 hora de duração, porém, diante das várias oficinas realizadas no CAPS, essa pretensão não foi possível.

 

    A aplicação de testes para esse público não é viável, uma vez que a rotatividade de pacientes é grande.

 

Apresentação e discussão dos resultados alcançados

 

    Em uma análise preliminar, constatamos que a Educação Física é capaz de promover a integração social entre os pacientes freqüentadores do CAPS, ampliando assim, o universo dos PPSM. A educação física, através das oficinas terapêuticas, de expressão e de lazer, explorada nesse contexto como meio de socialização, reavivou nos PPSM o sentimento de cidadãos e cooperou para que vissem sua imagem corporal de forma mais positiva. Segundo declaração das Psicólogas do CAPS, os pacientes passaram a freqüentar o ambiente de tratamento com maior prazer devido ás atividades corporais realizadas. Trocaram o filme pela bola, a saia pela calça, o que lhes dava maior satisfação e lhes possibilitava maior convívio social.

 

    Esse convívio fez com que os pacientes se ajudassem mutuamente, uma vez que, na medida da convivência diária, passaram a conhecer as limitações uns dos outros. Essa relação de amizade é transferida para o meio social, possibilitando-os a reinserção na sociedade de forma positiva.

 

    Inicialmente, notamos nesse público, a pouca comunicação uns com os outros, a falta de companheirismo e interesse pelos colegas. Nesse sentido, as oficinas e dinâmicas enriqueceram a idéia do coletivo em detrimento do individual. Gradualmente, passaram a se expressar com maior clareza e facilidade, criando, em alguns, certa necessidade de emitir opiniões particulares para serem discutidas em grupo.

 

    Evidenciou-se também benefícios físicos com as atividades. Faz-se importante citar este aspecto, uma vez que proporciona qualidade de vida aos pacientes, diminuindo dores corporais, proporcionando relaxamento e superação pessoal, o que é muito importante para o público em questão, se sentir útil e capaz.

 

    Notou-se também significativa melhora no padrão motor, mais especificamente na coordenação, principalmente quando os pacientes não estavam sob o efeito de remédios.

 

    Em relação ao aspecto cognitivo, as oficinas recreativas voltadas para a construção de brinquedos e artes tiveram grandes resultados, onde os pacientes criam e constroem brinquedos e artesanatos que requerem diferentes habilidades e de diferentes complexidades, o que no início do projeto, não ocorria por se julgarem incapazes de fazer como o modelo.

 

    Observando os resultados encontrados, concluímos que a atividade física tem sido de grande valor terapêutico e social na vida dessas pessoas. É uma ponte que liga o PPSM, isolado pela doença, ao convívio com outras pessoas e, conseqüentemente, com a sociedade, desfrutando assim, dos benefícios da sociabilidade e melhora da qualidade de vida. Nise da Silveira é categórica ao afirmar que “o que melhora o atendimento é o contato afetivo de uma pessoa com outra. O que cura é a alegria, o que cura é a falta de preconceito 2.

 

Considerações finais - desafiando preconceitos

 

    Diante de tal estudo, podemos atribuir á Educação física mais uma área de atuação e nos permite perceber como a disciplina pode contribuir na recuperação dos portadores de sofrimento mental. Ela torna-se de grande valia á medida em que confere ao indivíduo a capacidade de elevar o sentimento de auto-estima e de propiciar a incorporação de valores construtivos; de resistir às frustrações e às pressões sociais advindas das situações provocadas pelo meio; assim como a possibilidade do crescimento em competência pessoal e social; de desenvolvimento do campo sócio-afetivo, juntamente com o poder de reflexão, estimulação e reestruturação de seus valores, favorecerá para que o sujeito assegure sua saúde mental.

 

    Coloco ainda que, faz-se de salutar importância, então, o reconhecimento por parte do grupo de profissionais responsáveis pelo atendimento aos PPSM, que é possível a criação de mecanismos de atendimento de mais baixo custo e de retorno elevado, promovendo inclusive a sua recuperação para atividades produtivas. Ainda justifica-se que devido ao custo do tratamento médico dispensado aos PPSM, uma vez que as instituições (famílias, bairros) onde os mesmos se encontram não possuem condições de oferecer o acompanhamento necessário ao PPSM e solicitam a prescrição de medicamentos para facilitar a convivência no seio da sociedade.

 

    Finalmente, esperamos ter contribuído com um novo conhecimento e também que as portas científicas se abram para esta área do conhecimento, que caminha lentamente, pela limitada referência bibliográfica.

 

Notas

  1. Regulamentada pela Lei Federal nº 10.216/01, e estadualmente pela Lei nº 11.802/95, a reforma psiquiátrica brasileira vem paulatinamente avançando, com a constituição de um projeto antimanicomial na assistência à Saúde Mental.

  2. O trabalho da Dra. Nise da Silveira faz parte da reforma psiquiátrica, e vem exercendo influência no processo de transformação dos espaços e dos métodos terapêuticos, constituindo-se em um centro de referência na área da Saúde Mental. Em 1956, com a colaboração de colegas e amigos, fundou a CASA DAS PALMEIRAS, clínica de reabilitação para egressos de instituições psiquiátricas, em regime de externato, que utiliza as atividades expressivas como principal método terapêutico. Nise inovou e criou um espaço em que os internos eram recebidos num ambiente de acolhimento e respeito. Procurava apontar para a importância do contato afetivo para que aquelas pessoas, que passavam pelo grande sofrimento do rompimento com a realidade, do mergulho, sem proteção, nos abismos do inconsciente, pudessem tentar o caminho de volta para a superfície, para a possibilidade de recuperar a autonomia perdida.

Referências

  • CORREIA, R.F. A atividade física e o dependente químico em recuperação. Revista Ciência – Ciências e Saúde, Março/Abril 2002, vol. 2, no. 3, p.12-15. ISSN 1316-512

  • COSTA, L.A. O novo lugar do trabalho entre a sociedade e a loucura. Estudo de caso de programas de geração de trabalho e renda para as pessoas portadoras de sofrimento mental desenvolvidos em Campinas e Belo Horizonte. 2003. 160 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Curso de Mestrado em Ciências Econômicas da Pontifica Universidade Católica do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003.

  • DELGADO, P.G.G. As razões da tutela: psiquiatria, cidadania e justiça do louco no Brasil. Rio de Janeiro: Te Corá, 1992.

  • GULLAR, F. de. Referência da história: Nise da Silveira. Editora Relume Dumará, 1996.

  • LOBOSQUE, A.M. Experiências da Loucura. RJ: Garamond, 2001.

  • MORELO, J. Direitos Humanos e a loucura entre a cidade e seus estigmas: uma visita ao processo de desospitalização psiquiátrica no município de Belo Horizonte. Universidad Privada De Santa Cruz De La Sierra - Santa Cruz – Bolivia – Junho, 2002.

  • MOSCOVICI, S. A Representação Social da Psicoanálise.Trad. Álvaro Cabral. RJ: Zahar, 1978.

  • SILVA, A. C. Z. da. Novas Experiências de Gestão Pública e Cidadania/ Organizadores: Marta Ferreira Santos Farah, Hélio Batista Barboza – Rio de Janeiro : Editora FGV, 2000. 296 p. – (Coleção FGV Prática).

  • SILVA, M.C..F da. De portas abertas. Projeto Caps/Sesamar – Serviço de Saúde Mental - Cidadania e Direitos Humanos. Artigo disponível em http://inovando.fgvsp.br/conteudo/publicacoes/publicacao/historias_light/historias_2004/pdf/caps_sesamar.pdf. Acessado em 10/02/06

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