efdeportes.com
Motivos de adesão à prática da hidroginástica no CEAFE

   
Universidade Luterana do Brasil - ULBRA.
(Brasil)
 
 
Juliana Krutzmann  
Doralice Orrigo da Cunha Pol
dorapol@terra.com.br
 

 

 

 

 
Resumo
     A presente investigação buscou identificar os aspectos motivacionais que levam indivíduos acima de 60 anos a praticarem hidroginástica. A amostra foi composta por 30 indivíduos do sexo feminino participantes ativos do projeto CEAFE (Centro de Estudos de Atividade Física e Envelhecimento) da ULBRA (Universidade Luterana do Brasil) localizado na cidade de Canoas. Para o estudo, que foi caracterizado como uma pesquisa descritiva, utilizou-se um questionário composto por 16 perguntas fechadas, adaptado de GILL (1998), que antes de ser aplicado, foi analisado e aprovado por 3 professores da área da psicologia do esporte. O estudo revelou, que dentre os principais motivos que levam indivíduos acima de 60 anos a praticarem hidroginástica, destacaram-se a promoção da saúde, para combater ou evitar doenças e problemas de saúde, de tais indivíduos e seu relacionamento social com os demais participantes do projeto, fazendo novas amizades, convivendo num ambiente alegre, sem ficar em casa deprimido e sem nada para fazer, o que é comum nessa idade. Conclui-se com esta pesquisa, que a hidroginástica vem sendo a atividade física ideal para indivíduos na terceira idade, pois promove a saúde e o bem-estar físico, psíquico e mental de seus praticantes.
    Unitermos: Terceira idade. Hidroginástica. Atividade física. Saúde.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 113 - Octubre de 2007

1 / 1

Introdução

    O mundo atual vem passando por uma série de transformações sociais e econômicas. Preocupações com o controle da natalidade e melhora da qualidade de vida são conseqüências e objetivos na busca de uma vida melhor. Com isso, a expectativa de vida nos países, vem crescendo, e a população de idosos crescendo cada vez mais. Com isso, a relação entre atividade física, saúde, qualidade de vida e envelhecimento vem sendo cada vez mais discutida e analisada por profissionais da área da saúde, salientando a importância e os benefícios que a atividade física proporciona para indivíduos idosos, que são aqueles que possuem 60 anos ou mais.

    De acordo com Singer (1982), envelhecimento pode ser definido como um processo conseqüente de alterações no organismo, demonstrados de forma variável em cada indivíduo e surge com a progressão do tempo da idade adulta até o fim da vida. A chegada à terceira idade traz consigo limitações sobre um corpo já muito vivido. Já não se tem a mesma vitalidade, a rapidez dos movimentos e do raciocínio, a mesma coordenação motora da época da juventude.

    O processo de envelhecimento está geneticamente programado. Biologicamente, o idoso é marcado por uma taxa metabólica mais baixa, que torna mais lento o intercâmbio de energia no seu organismo. Praticamente todos os sistemas do corpo ficam deteriorados, tanto na parte estrutural, quanto funcional, ocorrendo mudanças nas capacidades físicas, biológicas, psíquicas e mentais.(WEINECK, 1991). Porém, é preciso lembrar que o envelhecimento não atinge todo corpo por igual. Alguns órgãos desgastam-se rápidos, outros lentos, isso é em parte programado pela natureza e em parte vai depender das características hereditárias, das doenças sofridas do estilo de vida que tal indivíduo vem adotando, como hábitos alimentares, o ambiente onde vive, se pratica alguma atividade física ou mantém uma vida sedentária e deprimente.

    Para Leibold (1992), envelhecer não significa necessariamente adoecer. O indivíduo pode envelhecer de forma natural, sabendo conviver bem com as limitações impostas pelo passar dos anos, mantendo-se ativo até fases tardias da vida, tendo um envelhecimento sadio onde o declínio físico e mental é lento, sendo compensado de certa forma pelo organismo, identificado pela idade cronológica, o que pode ser definido como senescência; infelizmente porém, o que ocorre com mais freqüência é o envelhecimento anormal, patológico, no qual o indivíduo sofre o efeito negativo das doenças e problemas que podem afetar o idoso, tendo uma perda considerável no funcionamento físico e cognitivo, observado por alterações na coordenação motora, irritabilidade, além da perda da memória, tal processo é definido como senilidade, fazendo com que haja uma incapacidade física para uma vida saudável e ativa.

    Com o avanço da idade o envelhecimento psicológico se torna cada vez mais difícil, pois a longa história da vida acentua as diferenças individuais de cada pessoa. Os entusiasmos são menores, a motivação tende a diminuir, e são necessários aos idosos estímulos bem maiores para fazê-los sentirem-se úteis e importantes como qualquer pessoa.

    Sempre se observou um predomínio numérico da população jovem e ativa sobre a população idosa e inativa, dentro da estrutura das sociedades. Contudo, essa realidade tende a mudar, pois a cada ano que passa, o número de pessoas idosas, vem crescendo, juntamente com a expectativa de vida de cada uma delas. Conforme Simões (1998), "a população brasileira, até pouco tempo considerada jovem, tem hoje cerca de 20% de seus indivíduos com idade superior a 60 anos, o que os enquadra na chamada terceira idade" (p 17). E perspectivas apontam que em 2025 seremos o sexto país com maior número de pessoas nesta faixa etária.

    A participação em exercícios regulares é um efetivo caminho para reduzir e/ou prevenir o número de declínios associados ao envelhecimento. Muitos idosos têm problemas de saúde e o exercício físico, em especial a hidroginástica, pode ser uma grande aliada do tratamento. A prática da hidroginástica, além de ser uma atividade alegre e produzir uma interação entre os participantes, devido à leveza e a facilidade na execução dos movimentos causa baixo impacto nas articulações, evitando assim lesões ou dores durante sua execução, o que é muito comum em exercícios realizados no solo, além de poder controlar e evitar a manifestação e os sintomas de várias doenças, fazendo com que o idoso viva mais e melhor.

    Com a idade, muitas pessoas tornam-se incapazes de se exercitar das maneiras tradicionais, devido às alterações que ocorrem no seu corpo. Quando acontece isso, a hidroginástica passa a ser o exercício físico ideal para esse tipo de indivíduos (SOVA, 1998).

    Conforme Bonachela (2001), os principais objetivos dos programas de hidroginástica para terceira idade são os seguintes:

  • Aumento da capacidade de auto-suficiência e bem-estar geral.

  • Melhora da condição cardiovascular e da resistência geral.

  • Aumento da força e da resistência muscular.

  • Melhora da coordenação motora, flexibilidade e equilíbrio.

  • Alivio de dores musculares e articulares.

  • Alivio da ansiedade, depressão e estresse.

  • Promover a sociabilidade.

    Com a prática da hidroginástica a terceira idade se sentirá mais útil, independente, com mais esperança e vontade de viver, mais auto-estima, com maior vitalidade e disposição, tornando-se seres mais saudáveis, sociáveis e felizes.

    Os idosos estão procurando cada vez mais os grupos de hidroginástica, não só por recomendação médica, mas também por acreditarem que nessa fase da vida eles precisam mais do que nunca, estarem de bem com a vida, vivendo-a plenamente. Mas antes de iniciar qualquer tipo de programa de exercício físico, de hidroginástica, deve-se fazer um exame médico clínico para avaliar sua saúde e condição física, onde deverá constar se há restrições a algum tipo de exercício, ou qualquer outro cuidado especial que deverá ser tomado, assim, o profissional de educação física e o aluno estarão mais seguros, garantindo a eficiência e a segurança das aulas.

    Considerando tudo isso que foi ressaltado e percebendo que a cada ano que passa, mais idosos vem adotando um estilo de vida saudável, saindo do sedentarismo e procurando algum tipo de exercício físico para fazer, formulou-se o problema dessa investigação que foi: quais os motivos que levam indivíduos acima de 60 anos aderirem à prática da hidroginástica no CEAFE?


Metodologia

Característica da investigação

    O presente estudo trata-se de uma pesquisa de campo descritiva, que tem por finalidade observar, registrar, analisar e correlacionar fatos ou fenômenos sem manipulá-los (PICOLLI, 2004), através da qual foram verificados os motivos que levaram indivíduos acima de 60 anos a aderirem à prática da hidroginástica.


População e amostra

População

    A população do presente estudo foi caracterizada por indivíduos acima de 60 anos, participantes do programa de extensão de hidroginástica para a terceira idade do projeto CEAFE (Centro de Estudos de Atividade Física e Envelhecimento) da ULBRA (Universidade Luterana do Brasil), localizada na cidade de Canoas, no decorrer do primeiro semestre de 2006.


Amostra

    A amostra foi composta por 30 pessoas acima de 60 anos, do sexo feminino, selecionadas por aceitabilidade e por serem participantes ativas do programa, participando duas vezes por semana do mesmo.


Instrumentos e materiais

    Para poder se chegar aos resultados, foi elaborado um questionário adaptado de Gill (1998) com desesseis perguntas, que antes de ser aplicado foi enviado e validado por três professores da área da Psicologia do Esporte, para saber quais os motivos que levaram essas pessoas a aderirem ao projeto de extensão de hidroginástica do CEAFE para terceira idade.


Operacionalização das variáveis

    Para que o estudo obtivesse um resultado preciso, as pessoas selecionadas responderam ao questionário (APÊNDICE A).

    As 30 pessoas foram selecionadas por aceitabilidade, sendo participantes do programa de hidroginástica para terceira idade,

    As perguntas do questionário foram feitas pela pesquisadora na parte externa da piscina do ginásio de esportes da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), localizada no prédio 55C, com a autorização da professora coordenadora do projeto.

    Foi feito um termo de consentimento autorizando a pesquisadora autorizando a pesquisadora a utilizar os dados para fins científicos.


Plano de coleta de dados

    Foi feito contato com a Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), localizada na cidade de Canoas e com o projeto CEAFE (Centro de Estudos de Atividade Física e Envelhecimento) mais precisamente com o programa de hidroginástica para terceira idade, para se verificar a possibilidade de questionamento dos participantes do mesmo. Foi solicitada a autorização da professora coordenadora do projeto para aplicar o questionário. As pessoas selecionadas pelo método de aceitabilidade foram as que freqüentam o projeto de hidroginástica.


Tratamento estatístico

    Os dados foram processados e submetidos à análise, utilizando-se para tal, a estatística descritiva, onde na discussão dos resultados foram consideradas somente as opções de "muito importante" e "sem importância" do questionário.


Discussão dos resultados

    Neste capítulo, serão analisados e discutidos os dados através das respostas obtidas pelo questionário feito para os indivíduos acima de 60 anos que praticam hidroginástica no projeto CEAFE (Centro de Estudos de Atividade Física e Envelhecimento) da Universidade Luterana do Brasil.

    Baseado nos objetivos e no problema da pesquisa que foi identificar os motivos que levam indivíduos acima de 60 anos a praticarem hidroginástica encontrou-se:

    O Gráfico 1 aponta que 46,7% dos idosos investigados consideram que é muito importante praticar hidroginástica para evitar futuros afogamentos, e 36,7% consideram esse item sem importância. Em outros estudos, encontrou-se respostas compatíveis, onde segundo Delgado e Delgado (2001), a hidroginástica proporciona muita segurança aos seus praticantes.

    O Gráfico 2 aponta que 100% dos idosos investigados consideram muito importante praticar hidroginástica para melhorar seu condicionamento físico. Em outro estudo Sova (1998), encontrou respostas semelhantes, onde afirma que praticando hidroginástica, são percebidos diversos benefícios no condicionamento físico, bem como nos componentes físicos de cada indivíduo.

    O Gráfico 3, aponta que 90% dos idosos investigados consideram muito importante praticar hidroginástica para conhecer outras pessoas, e 3,3% consideram esse item sem importância. Os resultados encontrados condizem com estudo encontrado em Bonachela (2001), onde ele ressalta que a hidroginástica proporciona integração e sociabilização entre os seus praticantes.

    O Gráfico 4, aponta que 96,7% dos idosos investigados consideram muito importante praticar hidroginástica para conviver em um ambiente alegre. Os resultados encontrados condizem conforme diz Paulo (1994), que a alegria é fundamental na aula e no ambiente em que está sendo dada a aula de hidroginástica.

    O Gráfico 5 aponta que 80% dos idosos investigados consideram muito importante a prática da hidroginástica para emagrecer, e 13,3% consideram esse item sem importância. Resultados compatíveis a esses podem ser encontrados segundo White (1998), que afirma que a hidroginástica além dos muitos benefícios sobre a saúde e auto-estima dos praticantes, proporciona perda de peso, aumentando a massa magra e diminuindo a gordura corporal.

    O Gráfico 6 aponta que 80% dos idosos investigados consideram sem importância a prática da hidroginástica para fazer com que eles gostem da água, enquanto 16,7% consideram esse item muito importante. Em estudo de Paulo, (1994) ele diz que água é paz, tranqüilidade, alegria, prazer, persistência, força, energia, "como é mágico estar com a água..." (p. 1). A maior porcentagem dos idosos afirma que não tem problema algum em não gostar da água, pois sempre gostaram de ambientes aquáticos como piscinas, rios.

    O Gráfico 7, aponta que 56,6% dos idosos investigados procuram praticar hidroginástica para ter um meio de ocupar o seu tempo, enquanto 26,7% consideram esse item sem importância. Em estudo anterior Bonachela (2001), encontrou que praticar hidroginástica é um meio do idoso sair de casa, ocupar o seu tempo, sem se sentir sozinho ou deprimido.

    O Gráfico 8 aponta que 70% dos idosos investigados consideram muito importante a prática da hidroginástica para que eles superem desafios, e 13,3% consideram esse item sem importância. Estudos como de Sova, (1998) condizem com as respostas encontradas, no qual tal autora afirma que nesta idade, mais do que nunca, não se deve interromper os exercícios ou ter medo de inicia-los, pois só assim, superando desafios e vencendo os preconceitos a vida se tornará mais agradável e produtiva.

    O Gráfico 9 aponta que 70% dos idosos investigados consideram muito importante praticar hidroginástica para melhorar a sua relação afetiva com outras pessoas, enquanto 16,7% consideram esse item sem importância. Condizendo com isso, encontramos resultados anteriores em estudo de Bonachela (2001), onde ele afirma que a prática da hidroginástica proporciona a integração e a sociabilização, fazendo com que os praticantes possam se integrar com outras pessoas, melhorando sua relação afetiva.

    O Gráfico 10 aponta que 86,7% dos idosos investigados consideram muito importante praticar hidroginástica para melhorar seu condicionamento cardiorrespiratório. Resultados compatíveis encontram-se em Sova (1998), que afirma que a pratica regular da hidroginástica faz aumentar a capacidade pulmonar dos indivíduos praticantes, consequentemente melhorando o seu condicionamento cardiorrespiratório.

    O Gráfico 11 aponta que 60% dos idosos investigados consideram sem importância praticar hidroginástica porque sempre desejaram aprender a nadar e nunca conseguiram, enquanto 26,7% consideram esse item muito importante. A maior porcentagem afirma que não procurou a hidroginástica para aprender a nadar.

    O Gráfico 12, aponta que 43,3% dos idosos investigados consideram sem importância praticar hidroginástica para promover a sua adaptação ao meio líquido, enquanto 30% consideram esse item muito importante.

    O Gráfico 13 aponta que 73,3% dos idosos investigados consideram muito importante praticar hidroginástica por indicação médica, e 10% consideram esse item sem importância. Estudo anterior de Bonachela (2001), afirma que a hidroginástica vem sendo prescrita por muitos médicos, para ajudar a combater ou controlar doenças e problemas de saúde.

    O Gráfico 14 aponta que 43,3% dos idosos investigados afirmam ser muito importante praticar hidroginástica para se tornar popular entre as outras pessoas, e 43,3% consideram esse item sem importância. Estudos anterior de Bonachela, (2001) afirma que a hidroginástica promove a sociabilidade entre seus praticantes.

    O Gráfico 15 aponta que 53,3% dos idosos investigados consideram sem importância praticar hidroginástica para superarem o medo da água, enquanto 33,3% consideram esse item muito importante. Sova, (1998) afirma que ao contrário de exercícios de solo, que quase sempre são acompanhados por dores, transpiração, exaustão, os exercícios na água são agradáveis e fazem com que as pessoas se sintam seguras, sem medo de cair e fraturar alguma parte do corpo.

    O Gráfico 16 aponta que 100% dos idosos investigados consideram muito importante praticar hidroginástica para ajudar a controlar e evitar doenças. Encontra-se em White (1998), que exercícios na água podem evitar e controlar muitas doenças e problemas de saúde que costumam aparecer nesta fase da vida.


Conclusão

    Está comprovado que o exercício físico é benéfico em qualquer fase da vida. Para as pessoas que estão envelhecendo, os benefícios podem ser ainda maiores e mais percebidos, contribuindo em aspectos físicos, biológicos, psicológicos e mentais.

    O envelhecimento é considerado como uma fase de alterações no organismo, diminuindo as capacidades físicas, biológicas, mentais e psicológicas. Pra muitos, ele é considera do como uma fase de declínio, degeneração, problemas psicológicos, e a prática de alguma atividade ou exercício físico pode auxiliar a retardar e controlar este processo, bem como o aparecimento de doenças e problemas de saúde que costumam acompanhar as pessoas nesta fase da vida. Por isso, muitos idosos estão procurando praticar algum tipo de exercício, para ajudar na sua saúde.

    Em meio a isso, devido a muitos fatores, dentre os quais destacam-se o baixo impacto nas articulações, evitando assim a incidência de lesões, a segurança proporcionada aos participantes, a leveza e a facilidade na execução dos movimentos, a alegria e a integração entre seus participantes, a hidroginástica mostrou-se ser o exercício físico mais apropriado e indicado para indivíduos que estão alcançando esta fase da vida, estão envelhecendo.

    O presente estudo identificou dentro de uma amostra de 30 indivíduos do sexo feminino, selecionados por aceitabilidade, os aspectos motivacionais que levam indivíduos acima de 60 anos a praticarem hidroginástica, e concluiu-se que dentre os principais motivos que os levam a aderirem a prática da hidroginástica, destacaram-se com maiores percentuais: a melhora do condicionamento físico, conhecer outras pessoas, o convívio em um ambiente alegre, o emagrecimento, uma forma de ocupar seu tempo, a superação de desafios, o relacionamento com outras pessoas, a melhora do condicionamento cardiorrespiratório, ajudar a controlar e evitar doenças.

    Contudo, podemos observar então, que dentre os principais motivos que levam tais indivíduos a praticarem hidroginástica, destaca-se a promoção da saúde, para combater e evitar a profilaxia de doenças e problemas de saúde; e o seu relacionamento social com os demais participantes do projeto, fazendo novas amizades, conhecendo pessoas novas, convivendo num ambiente alegre, sem ficar em casa, sozinho, deprimido e sem nada para fazer, o que é comum nesta fase da vida, aumentando assim sua motivação e auto-estima.


Referências

  • ABOARRAGE, Nino. Hidro treinamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

  • ANGELINI, Leonardo Arrigo. Motivação humana: o motivo da realização. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.

  • BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1990.

  • BONACHELA, Vicente. Manual básico de hidroginástica. Rio de Janeiro: Sprint, 1994.

  • BONACHELA, Vicente. Hidro Localizada. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.

  • BOLSANELLO, Aurélio. Análise do comportamento humano em psicologia. Curitiba: Educacional brasileira, 1993.

  • BOSI, Ernesto. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 3. ed. São Paulo: Companhia das letras, 1994.

  • BRASIL. Anuário estatístico do instituto brasileiro de geografia estatística, 1998.

  • CANTERA, Isidoro Ruipérez, DOMINGO, Paloma Llorente. Geriatria. Rio de Janeiro: Mc Graw Interamericana do Brasil Ltda, 1998.

  • CORAZZA, Maria Alice. Terceira idade e atividade física. São Paulo: Phorte, 2001.

  • DELGADO, César Augusto, DELGADO, Shirlei Nogueira. A prática da hidroginástica. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.

  • DIAS, José Francisco Silva. Diagnóstico da situação do idoso em Santa Maria (RS) e sua relação com a formação de profissionais pelo Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da UFSM. Caderno Adulto. n. 3, p. 15-42, 1999.

  • FERREIRA, Vanja. Atividade física na terceira idade: o segredo da longevidade. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

  • FITUSSI, J. P., ROSANVALON, Pierre. La nueva era de las desigualdades. Buenos Aires: Montevideo, 1997.

  • FRAIMAN, Ana. Coisas da idade. São Paulo: Gente, 1995.

  • GILL, D. L., e DEETER, T. E. Development of the sport Orientation Questionnaire. Research Quarterly for Exercise and Sport, 59, p 191-202, 1998.

  • GONÇALVES, Andréa Krüger, GROENWALD, Rosa Maria Freitas. Qualidade de vida e estilo de vida ativo no envelhecimento. Porto Alegre: Novo Tempo, 2005.

  • GONÇALVES, Vera Lúcia. Treinamento em hidroginástica. São Paulo: Ícone, 1996.

  • HAYFLICK, Leonard. Como e por que envelhecemos. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

  • LEIBOLD, Gehrard. Preparando-se para uma vida longa. Porto Alegre: Riegel, 1992.

  • MARQUES, Antônio. A prática da atividade física nos idosos: as questões pedagógicas. v. 3. Portugal: Horizonte, 1996.

  • MARQUEZ, Ernesto Filho. Atividade física no processo de envelhecimento. Campinas: SESC, 1998.

  • MATSUDO, S.M.M. Envelhecimento e atividade física. Londrina: Midiograf, 2001.

  • NERI, Anita L. Qualidade de vida e idade madura. Campinas: Papirus, 1993.

  • PAULO, Mercês Nogueira. Ginástica aquática. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1994.

  • PICCOLI, João Carlos Jaccottet. Normetização para trabalhos de conclusão em Educação Física. Canoas: Editora da ULBRA, 2004.

  • ROCHA, J.C.C. Hidroginástica teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1994.

  • ROCHA, Olinda M. Malmegrin. Motivação. São Paulo: Herder, 1970.

  • SANTOS, Rogério. Hidro Fitness. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

  • SIMÕES, Regina. Corporeidade e terceira idade: a marginalização do corpo idoso. 3. ed. Piracicaba: UNIMEP, 1998.

  • SINGER, R. Allgemeine gerontologischen grundeglung. In: SINGER, R. Alterssport, beitrage zur lehre und forchung in sport. Hofmann: schorndor, p 14 a 21, 1982.
    Disponível em http://www.efartigos.hpg.com.br. Acesso em 5 de novembro de 2004.

  • SOVA, Ruth. Hidroginástica na terceira idade. São Paulo: Manole, 1998.

  • VERAS, Renato P. País jovem com cabelos brancos: a saúde do idoso no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 1994.

  • VERNON, M.D. Motivação humana. Petrópolis: Vozes, 1973.

  • WEINBERG, Robert S., GOULD, Daniel. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. 2001.

  • WEINECK, João. Idade e esporte e biologia do esporte. São Paulo: Manole, 1991.

  • WHITE, Marta D. Exercícios na água. São Paulo: Helvítica Editorial, 1998.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Google
Web EFDeportes.com

revista digital · Año 12 · N° 113 | Buenos Aires, Octubre 2007  
© 1997-2007 Derechos reservados