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O corpo moderno, o yoga e a espiritualidade oriental

   
Graduado em Antropologia.
Mestrando em Gerontologia na UCB,
orientando do Dr. Vicente Paulo Alves.
 
 
Daniel Carmelo Rancan
danielrancan@gmail.com
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
     O presente relato aborda as relações que um grupo de idosos, praticante de Yoga, que obtiveram com a descoberta de seu corpo e de sua espiritualidade, ao relacionar suas escolhas com a qualidade de vida e com a espiritualidade Oriental. A pesquisa foi feita com idosos em Brasília, por meio de entrevistas, onde manifestaram a sua satisfação em praticar Yoga, percebendo as mudanças que disso acarretaram na forma de conceber seus corpos, marcados pelo gradual processo de envelhecimento, mas que lhes abriram a oportunidade de aproveitar as concepções espirituais advindas do Oriente.
    Unitermos: Concepção moderna de corpo. Yoga. Espiritualidade.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 112 - Septiembre de 2007

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Introdução

    O corpo é um objeto de reflexão que esteve presente desde a filosofia pré-socrática até a ciência dita pós-moderna. Mesmo nos momentos em que era representado por meio da ausência e negação (Bizerril, 2000) ou visto a partir de uma "tradição de suspeita" (Le Breton, 2003), o corpo foi e é um elemento presente.

    A procura por uma prática como Yoga tem uma série de implicações que transcendem a esfera da pessoa. A escolha individual por técnicas corporais ligadas a uma tradição oriental está dizendo alguma coisa sobre essa nossa sociedade moderna. Se, conforme apontam Campbel (1997) e Almeida (2004), entendermos o Ocidente moderno enquanto um espaço de desconstrução das perspectivas presentes nas sociedades tradicionais, apoiado por via desencantada, então, pode-se compreender que essas escolhas refletem no sujeito: "um sentimento de indeterminação e uma ausência de sentido", um "... desejo de uma nova ordem moral, uma reorientação do indivíduo consigo próprio" (Almeida, 2004: 149).


Revisão bibliográfica

    Utilizamos a revisão bibliográfica sobre o Yoga como forma de contextualizar e complementar a compreensão dos dados coletados em campo. Realizamos um levantamento da bibliografia sobre a temática da espiritualidade especialmente relacionada com a velhice. Isto nos auxiliou a ilustrar teoricamente nossos dados.: "... o etnógrafo deve ser inspirado pelo conhecimento dos mais recentes resultados do estudo científico..." (Malinowski, 1975: 44). Com relação à temática do corpo, procuramos nos ater a uma base bibliográfica que nos permitisse entender as representações do corpo ao longo da história e principalmente explorar a condição do corpo na modernidade.

    É possível observar o corpo a partir de diferentes perspectivas teóricas e construir distintas formulações sobre a realidade do corpo. O corpo é um fenômeno multifacetado que pode ser observado por diferentes prismas (Palmeira, 2005). Com o desenvolvimento da filosofia e o surgimento da ciência, foi se ampliando as possibilidades de entendimento desse fenômeno. No caso das ciências naturais, o corpo é um dado a ser estudado a partir de suas características, biológicas, fisiológicas, anatômicas, genéticas e de seu funcionamento normal e as possíveis patologizações. O complexo desenvolvimento das tecnologias ligadas a esse conhecimento trouxe uma nova forma de significação perante a corporalidade moderna. No caso das ciências humanas e sociais, a história de reflexão sobre o corpo possui uma conotação diferenciada das ciências naturais.

    Há uma concordância entre os autores, que a Grécia é o ponto de partida para pensar a história do corpo no ocidente. Palmeira (2005: 47) afirma que, parte da herança cultural do ocidente em relação ao corpo vem da civilização grega que era baseada em valores como a experimentação e a observação. O corpo possuía uma importância central, já que, por meio desse é que o homem se comunicava com os deuses. Contudo, o papel ocupado pelo corpo era o de um instrumento que permitia aos indivíduos o alcance da alma. "O objetivo final do corpo é alcançar a alma que corresponde à verdadeira vida e o corpo é apenas um instrumento". A preocupação era com o corpo físico, moldado por meio das práticas corporais como a ginástica. O ideal do corpo escultural estava ligado a uma busca pela semelhança com o corpo dos deuses. Incluía nesse ideal uma série de cuidados corporais (exercício físico, fricção de óleo doce, banhos e cuidados com barba e bigode) que faziam parte de uma atividade devotada essencialmente à religião. Apesar da exploração da temática do corpo pela escultura, poesia, pintura, literatura e filosofia, é somente a partir de Aristóteles que a Grécia estabelece uma noção organizada do corpo, criando a dualidade entre corpo e alma que acompanha o pensamento ocidental desde então. Antes de Sócrates, Platão e Aristóteles os pensadores gregos percebiam o corpo como um elemento totalmente integrado: "Corpo, pensamento e mundo invisível dos deuses faziam parte de um só domínio" (Pain & Stein, 2004).

    A Idade Média e a tradição cristã são outros importantes marcos de referência evocados para a concepção da corporalidade moderna. Esse é um momento histórico e cultural em que corpo passa a ser pensado como sinônimo de dignidade orientado pela "época do pudor" e pela negação de tudo o que é corporal. Como comenta Bizerril (2000: 131), este pensamento de negação do corpo é estabelecido a partir das seguintes bases: "A recusa do corpo no pensamento filosófico ocidental relaciona-se às técnicas ascéticas na tradição cristã e às leituras cristãs do pensamento platônico".

    Durante o Renascimento a valorização da realização terrena, do trabalho artesão, o estudo do corpo e do pensamento científico propiciam uma redescoberta do corpo. O corpo passa a ser percebido como definidor de status hierárquico. A inserção nas técnicas da aristocracia como esgrima, equitação, dança, normas e regras para comportamentos específicos, assim como, uma nova representação perante o corpo devido as novas políticas embasadas nas preocupações com a higiene coletiva são elementos orientadores na questão hierárquica que o corpo ostenta. A corporalidade é representada pelas diferentes linguagens (a ciência, as artes e a filosofia) que expressam um ideal de autonomia: "... surge a concepção de homem livre e autônomo que faz o seu próprio caminho".(Palmeira, 2005: 51).

    No fim do século XVIII surge, a partir da constituição da medicina, enquanto ciência e a incorporação das técnicas de higiene, que se tornam mais presentes nos centros urbanos, uma preocupação com a limpeza e a saúde do corpo (Palmeiras, 2005). É nesse momento que surge a visão bissexuada do corpo, o modelo de diferenciação sexual que opera uma redefinição da natureza feminina, que até então não tinha sua singularidade reconhecida.

    Outro fenômeno importante para a massificação do ideal do corpo na metade do século XX foi o desenvolvimento dos meios de comunicação. A reprodução das ideologias no qual o copo era pensado passavam a atingir uma maior capacidade de pessoas por meio da fotografia, cinema e televisão. Um novo modelo de beleza era gestado (Pain & Stein, 2004). Desta forma, o "corpo mídia" passava a ser representado por corpos jovens, tonificados que tinham em sua representação uma segmentação clara.

    O "corpo fragmentado" (Pain & Stein, 2004) é uma condição inédita que está no centro da sociedade de consumo atual onde o corpo, por ser projetado na esfera pública, fica subordinado ao olhar da alteridade (Palmeiras, 2005). O sucesso pessoal e a realização do ideal de beleza passam a fazer parte das responsabilidades de cada indivíduo. Isso implica em um redimensionamento da responsabilidade perante seu próprio corpo. As complicações físicas e emocionais que surgem ao longo da vida são percebidas como "fracassos individuais". As condições ligadas a velhice dentro deste universo da sociedade de consumo passa a ser vista, muitas vezes, como um erro de percurso: "Ser velho e ter doenças associadas a velhice passa a ser resultado de estilos de vida e forma de consumo inadequados adotados em outras etapas da vida" (Pires, 2003: 74).


Objetivo

    Investigar num grupo de indivíduos idosos a relação entre a busca pelo Yoga e as questões relativas às concepções modernas de corpo e de espiritualidade.


Metodologia

    A observação participante foi uma das técnicas utilizada para possibilitar a coleta de dados nas entrevistas, além de ser norteadora para uma série de outros procedimentos. Com o decorrer da pesquisa o nível de inserção do pesquisador no ambiente das aulas de Yoga, assim como, nas atividades do grupo, foi se aprofundando e permitindo um posicionamento mais confortável para realização de um contato mais próximo. A metodologia qualitativa empregada na pesquisa, teve a capacidade de colocar o pesquisador em contato com cinco praticantes idosos. No contexto desta pesquisa, o trabalho de campo e a observação participante foram fundamentais para que o pesquisador realizasse um contato direto com os idosos para as entrevistas e para a coleta de dados concretos (Malinowski, 1975).

    A entrevista foi o principal instrumento utilizado para acessar as informações dos indivíduos idosos numa dimensão pessoal permitindo conhecer a relação destes com o Yoga. Optamos metodologicamente por permanecer inicialmente em campo para, a partir desta experiência, elaborar um roteiro de condução das entrevistas. Seguindo assim alguns cuidados metodológicos importantes: "... é preciso aprender o momento apropriado para perguntar assim como o que perguntar" (Foote-Whyte, 1975: 81).

    Esse trabalho se iniciou em junho de 2006 com um grupo de Yoga em Brasília. Ao longo de seis meses, o pesquisador freqüentou as aulas, que eram ministradas de duas a três vezes por semana. Neste período foi possível compreender que para alcançar os objetivos seria necessário criar intimidade com os idosos praticantes, e a partir dessa relação, realizar entrevistas com os mesmos.

    Dos grupos envolvidos, não havia nenhum que somente tivessem idosos. Os grupos eram heterogêneos, com pessoas de gêneros e idades diferentes, tendo uma característica intergeracional. Os grupos não eram fechados e não havia nenhum pré-requisito a priori para a entrada de novos indivíduos. As aulas de Yoga serviam como um local de encontro para os idosos. Nas aulas que freqüentamos com maior continuidade foi possível observar que o momento antes de iniciar a aula, assim como, o seu término eram espaços de encontros e trocas de experiências relativas à prática de Yoga ou a outras necessidades trazidas pelos indivíduos. A escolha pelos idosos a serem entrevistados foi feita de forma aleatória, de forma que resultou em entrevistas com indivíduos que tinham diferentes vivências em relação ao tempo de prática do Yoga.


Resultados

    A análise e a interpretação dos dados coletados pelas entrevistas mostraram que os objetivos destes idosos não se resumem somente a uma manutenção física ou a prevenção da saúde, mas sim a uma busca por um tipo de transformação nas suas existências. Seja através da recuperação de um passado não vivido, da ressignificação dos valores em torno do corpo, da tentativa de modificação a um retorno de uma condição enferma, de um espaço maior para uma subjetividade intima e a construção de uma vivência corporalizada que permita acompanhar e conviver com as gerações mais novas na família.

    Com base nos trechos das entrevistas, observou-se uma necessidade de colocar o corpo como uma questão importante de reflexão. Entendeu-se que essa é uma escolha teórico-metodológica que permitiu um maior aprofundamento da compreensão dos dados coletados. Assim sendo, o corpo tornou-se o foco de preocupação da pesquisa, permitindo estabelecer uma relação entre corpo e espiritualidade.

    As técnicas corporais orientais como a Yoga disponibilizam para seus adeptos um conjunto de sentidos que, por meio da prática, atua em estabelecer novas disposições para a conduta existencial. Por outro lado, é possível observar na busca por essas práticas uma necessidade de se alcançar, por meio do corpo, uma mediação entre o universo simbólico oferecido pelo contexto cultural da prática e o adepto ocidental. Uma forma de reaprender sobre um corpo que é culturalmente elaborado, sendo esse novo aprendizado algo ligado à esfera da prática. Por propiciarem uma experiência nova, as técnicas corporais são espaços que possibilitam formas de reorientação na existência de seus adeptos. Bizerril (2000: 129) comenta sobre duas importantes dimensões contidas nessas práticas: "... uma dimensão formativa e transformativa que está embutida na prática regular de uma técnica corporal. Assim as técnicas corporais, ao proporcionar novas experiências, são uma caminho de reorientações existenciais globais".

    Dos cinco entrevistados nesta pesquisa foi possível identificar em suas falas uma transformação que a prática de Yoga lhes havia proporcionado. Essa mudança está ligada em alguns casos a uma proximidade corporal pelo indivíduo que vivencia suas experiências sensoriais e motoras, dentro da técnica que está acompanhada do universo simbólico yoguico. Ou ligada a um processo de ressignificação corporal, fruto de uma relação entre a prática das técnicas e o universo simbólico presente nesses atos. A prática do Yoga permitiu uma reorientação simbólica:

Com o yoga aprendi que meu corpo é o lugar de onde vivencio tudo (ENTREVISTADA 1).

    O corpo aqui deixa de ser percebido somente como "corpo acessório" e passa a uma dimensão de significados diferentes:

Nas aulas trabalhamos nosso corpo para ficar relaxado. Ouvimos a leitura de mensagens sobre amor, compaixão, solidariedade. Todos receptivos e relaxados (ENTREVISTADA 2).

    Na colocação desses testemunhos é possível observar a apropriação de um modo de operação próprio ao universo yoguico, que percebe o corpo como envolvido por uma série de processos energéticos que necessitam ser liberados. A idéia de transformação está presente pela mudança, que vem pelo corpo, contudo, diferente da visão moderna de corpo ("corpo acessório", "prótese do eu") o corpo na visão yoguica é concebido como um espaço onde se realiza o sagrado. As mudanças são direcionadas para um fim simbólico, a realização da liberação.

    Pode-se perceber que a mudança apresentada pelos indivíduos idosos em suas falas está relacionada a uma historicidade do corpo característico do Ocidente moderno. Nesses praticantes não há uma busca pelo estado de consciência plena, mas sim uma reelaboração existencial do corpo moderno. Seja pelo canto de palavras sagradas (mantras) para aliviar a condição de estresse, ou ainda, na retomada das condições corporais necessárias para acompanhar as gerações familiares mais novas. Também é possível nessa relação o surgimento, em alguns casos, de uma tomada de consciência do processo no qual o corpo está envolvido:

Acho que o yoga me ensinou de uma forma muito diferente a me relacionar com o meu corpo. Antes eu me preocupava em ficar gorda, velha e feia. Ia para a ginástica para poder ficar sempre em forma. Não sei muito bem como mais o yoga mudou isso. Hoje cuido do meu corpo como se estivesse a zelar por uma parte de mim que me permite estar vivo (ENTREVISTADA 3).

    Essa percepção não seria uma forma de simples praticante de yoga e sim um processo de tomada de consciência em relação ao processo social e simbólico em que o corpo moderno está inserido.


Conclusão

    Como vimos ao longo da história o corpo foi elaborado de diferentes formas o que lhe trouxe peculiaridades própria de cada época. Contudo, alguns elementos parecem permear toda a história ocidental do corpo, a dualidade entre corpo e alma que a sociedade contemporânea hoje sustenta.

    O Yoga levou as pessoas idosas praticantes a uma concepção diferente, moderna do seu próprio corpo, assumindo suas limitações físicas impostas pela idade, para uma dimensão espiritual, bem dentro daquilo que é concebido modernamente para o corpo no mundo Ocidental.


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revista digital · Año 12 · N° 112 | Buenos Aires, Septiembre 2007  
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