efdeportes.com

Intervenções pedagógicas para o ensino da dança na escola

Intervenciones pedagógicas para la enseñanza del baile en la escuela

 

Centro Universitário de Belo Horizonte, UNIBH

(Brasil)

Mariângela Silva Moreira | Michelle Cristina Ferreira

Kátia Regina de Sá

alicantanhede@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          A dança tem papel fundamental enquanto atividade pedagógica. Sendo assim, esta pode ser considerada de grande importância para o desenvolvimento do aluno, ao realizar um trabalho que estimule ao máximo a criatividade, capacidade de raciocínio, autoconfiança, melhora da relação com os outros e consigo mesmo, além de ampliar o repertório motor. Este estudo visou desenvolver uma proposta de ensino da dança na Educação Física escolar e identificar as possibilidades e dificuldades do desenvolvimento dessa proposta.

Para isso, foram realizadas intervenções de dança com crianças de 09 a 11 anos, matriculadas em uma escola pública da região metropolitana de Belo Horizonte. Essa pesquisa de abordagem descritiva teve como parâmetro proporcionar aos alunos um melhor entendimento dos conteúdos propostos tendo como instrumentos metodológicos observações, avaliação inicial, avaliação final e análise de vídeos. Conclui-se que com a proposta desenvolvida pelo presente trabalho, aconteceu desenvolvimento da criatividade, diminuição da inibição e melhora na expressão corporal dos alunos.

          Unitermos: Ensino fundamental. Educação Física. Dança.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 156 - Mayo de 2011. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    A dança é um fenômeno cultural e histórico e faz parte da cultura corporal do movimento, ou seja, é uma área de atuação do profissional de Educação Física. Ela tem sido utilizada em vários contextos inclusive na escola (CONFEF, 2001).

    Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) afirmam que a dança é uma prática da cultura corporal a ser desenvolvida de forma interdisciplinar na escola, fazendo parte dos programas da educação física (BRASIL, 1998). Há na literatura vários autores que afirmam que a dança é um importante instrumento para o educando (KUNZ, 1994; BASTOS, 1999; SOARES e SARAIVA, 1999; SCARPARTO, 2001; GOMES JUNIOR e LIMA 2001, 2002; SBORQUIA e GALLARDO 2002; BRASILEIRO 2002, 2003; GUIMARÃES 2002, 2003; LIMA e FROTA, 2007).

    Na Educação Física Escolar ao longo de todo o ensino fundamental os conteúdos são divididos em três blocos e deverão estar relacionados com o projeto pedagógico de cada escola e a especificidade de cada grupo. Esses blocos podem ser flexíveis seguindo diferentes focos como: Esportes, lutas, jogos e ginásticas; atividades rítmicas e expressivas e o conhecimento sobre o corpo (BRASIL, 1998).

    As atividades rítmicas e expressivas merecem atenção especial, pois são manifestações da cultura corporal que se utiliza de gestos e estímulos sonoros. Servem para referendar o movimento corporal, através de danças e brincadeiras cantadas que estimulam a criatividade e o desenvolvimento do aluno (BRASIL, 1998).

    Segundo Nanni (2000, p 28) “a dança vem marcando presença em todos os aspectos da existência humana seja na esfera do sagrado (rituais místicos e religiosos), seja na do profano (social e do divertimento), ou numa outra dimensão que envolva ambas as esferas.”

    Para Ehrenberg (2003, p. 59), Ehrenberg e Gallardo (2005, p. 122), tanto os profissionais formados em Dança, como em Educação Física, como em Artes podem ensinar dança na escola, mas "faz-se necessário realmente delimitar o âmbito de atuação e deixar claro o aprofundamento dado ao objeto de estudo por cada um destes profissionais”.

    A dança ensinada na escola não deve ser vista como um a criação de um “show” de arte e sim um meio de educar através da arte. Tem papel fundamental enquanto atividade pedagógica, realizando um trabalho que estimule ao máximo a criatividade, capacidade de raciocínio, autoconfiança, melhorar a relação com os outros e consigo mesmo além de ampliar o repertório motor (LIMA e FROTA, 2007).

    Rangel-Betti (1995) afirma que para as aulas de Educação Física existe um vasto currículo com conteúdos diversos como o judô, a capoeira e a própria dança. Contudo, como explicar a pouca utilização destes conteúdos? Seria por falta de espaço, de motivação, de material? Comodismo? Falta de aceitação destes conteúdos pela sociedade? Ou será que os professores desenvolvem somente os conteúdos com os quais tem maior afinidade?

    Sobre este aspecto, Souza (2004) salienta que os professores estão defasados em seus conhecimentos para a implantação da dança em suas aulas, o que limitaria os alunos em diversos aspectos motores e sociais. E mais, com essa ação criam-se impossibilidades de vivenciar e entender os processos de criação dos trabalhos de dança e suas coreografias, pois muitos profissionais ignoram o que afirma os PCNs deixando de lado o conteúdo de danças.

    Paiva (2002) propõe que o ensino da dança tenha o objetivo de aprimorar o aluno para sua formação sociocultural, contudo esta proposta ainda é pouco eficiente, não suprindo às necessidades dos alunos.

    Muitos Professores de Educação Física mesmo sabendo que a dança está incluída nos blocos de conteúdos a serem lecionados pecam ao não incluírem em suas aulas e muita das vezes tratando-a de forma preconceituosa. Ao invés disso os professores deveriam estipular os objetivos das aulas de acordo com a idade e outras qualidades do aluno, desvinculando-se de uma ação mecânica e fazendo uma relação com vários conhecimentos que podem ser propostos por eles mesmos e adquiridos através da estimulação da criatividade do aluno (R. RBCM 1988; LIMA e FROTA, 2007; FERNANDES, ROCHA E ALCADES 2011).

    Peres et al (2001), ressaltam que é necessário a criatividade do professor já que o mesmo não estará trabalhando com uma dança técnica, mas, sim, com uma educacional, em que, de acordo com o direcionamento de suas aulas, os alunos poderão explorar as suas capacidades, além de desfrutar de momentos agradáveis.

    O presente estudo tem como objetivo desenvolver uma proposta de ensino da dança para uma Escola Municipal da Região Metropolitana de Belo Horizonte e identificar as possibilidades e dificuldades do desenvolvimento dessa proposta.

Métodos

Amostra

    A amostra foi composta por 28 alunos de ambos os gêneros do Ensino Fundamental de uma Escola Municipal da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os voluntários tinham idade entre 9 e 11 anos. Foi encaminhada a carta de ciência à direção da escola com o fim de formalizar o aceite das intervenções. Após a autorização foi elaborado e encaminhado um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) aos pais e/ou responsáveis, com intuito de explicar a pesquisa. O anonimato, a participação voluntária dos alunos e o direito de abandonar a pesquisa a qualquer momento, foram cientificados através do TCLE.

Instrumentos e procedimentos

    Inicialmente foi realizado um contato com a direção da escola para obter informações sobre o número de alunos no ensino fundamental. Foram apresentados os objetivos da pesquisa e solicitou-se a autorização por escrito para a realização das intervenções. A partir da autorização da escola, foi encaminhado o TCLE para os pais e/ou responsáveis, explicando a finalidade da pesquisa e os instrumentos que seriam utilizados, em seguida, foram agendadas as intervenções.

    Houve observações de duas aulas, sendo que posteriormente a elas deu-se a aplicação de uma avaliação inicial, e após as intervenções uma avaliação final para uma comparação entre os resultados, com base no nível de conhecimento sobre a dança, as habilidades específicas (criatividade, expressão corporal, desinibição) e as vivências dos alunos.

    Essa pesquisa utiliza a escala Likert como um dos instrumentos, é utilizado no início da atividade, não tem qualquer intenção classificativa e aborda itens que incluem experiências diversas de expressão e comunicação do corpo, os quais estão relacionados o movimento em si e a educação. Seu objetivo é o de identificar o posicionamento dos alunos, quanto às expectativas, interesses e nível de conhecimento (MARCONI e LAKATOS, 2008). Essas informações possibilitaram uma primeira identificação dos aspectos já citados, ou seja, nível de conhecimento, habilidades específicas e vivências, características norteadoras desta pesquisa.

    A partir deste momento foram elaborados os planos de aula e iniciadas as intervenções teórico práticas. Destas, quatro foram baseadas nos seguintes conteúdos a serem desenvolvidos: a) níveis, planos relacionados com a posição do corpo em relação ao chão, ex: alto, médio e baixo; b) memória, os alunos deveriam aprender e decorar uma seqüência coreográfica; c) ações da dança, pular, saltar, girar, deslocamentos, rolamentos, expandir, contrair, elevar, etc.; d) cubo, que se refere a um quadrado imaginário que nos permite visualizar as direções do corpo no espaço em relação a uma frente, independentemente do nível que estivermos, ex: frente,lado direito esquerdo, a trás e quatro diagonais (LABAN, 1978). E quatro intervenções voltadas para a montagem da seqüência coreográfica. Com o intuito de explorar o potencial dos alunos e possibilitar o desenvolvimento, da criatividade, expressão corporal, desinibição, conhecimento e vivências, estes foram direcionados a realizar movimentos que favorecessem a aprendizagem de acordo com a concepção de movimento que os mesmos possuíam.

    Em um segundo momento os pesquisadoras optaram por aplicar aulas práticas, de acordo com os planos de aula já elaborados, proporcionando aos alunos um melhor entendimento dos conteúdos propostos, a fim de ao final de todas as intervenções, obterem uma coreografia coletiva criada por pesquisadores e alunos (PEREIRA E LACERDA 2010). No decorrer das intervenções foram realizadas observações e registros para verificar o nível de desenvolvimento. A coreografia foi montada em oito aulas pelas pesquisadoras sob a supervisão do profissional de Educação Física. Todas as aulas foram filmadas e para a coleta de dados foi utilizada uma câmera Sony 10.1 mega pixels, modelo DSC-S2000.

    O vídeo foi analisado pelas pesquisadoras para verificar os avanços obtidos. Ao final, através das fichas de avaliação inicial e final foi realizada uma análise sobre os resultados obtidos. Toda a coleta de dados ocorreu durante o horário normal de aulas de educação física.

Análise dos dados

    O presente estudo é de caráter descritivo (THOMAS e NELSON, 2002). Para coletar os dados foi utilizado um vídeo das intervenções desenvolvidas e aplicadas com base nos planos de aula elaborados, avaliação inicial e avaliação final. Os dados foram submetidos a analise de conteúdo e serão descritos a seguir.

Resultados

    A avaliação inicial mostrou que na habilidade específica criatividade (onde os alunos deveriam criar uma seqüência de movimentos utilizando ações da dança como saltar, girar, rolar, etc.,), dos 28 participantes da amostra, 12 realizaram a atividade de acordo com o objetivo proposto e 16 não atingiram o objetivo proposto. Nos quesitos, expressão corporal e desinibição, avaliados juntos (onde os alunos deveriam se movimentar de acordo com a música, seguindo ritmos rápidos e lentos), 13 alunos realizaram a atividade, 15 começaram e não terminam por se sentirem envergonhados.

    Após o desenvolvimento das intervenções, foram realizadas as avaliações finais e obtidos os seguintes dados: na habilidade específica criatividade: dos 28 participantes da amostra, 20 realizaram a atividade e oito não atingiram o objetivo proposto. Nos quesitos expressão corporal e inibição 22 alunos realizaram a atividade, seis começaram e não terminam por se sentirem envergonhados. Embora alguns alunos tenham apresentado certo desconforto em realizar determinadas atividades, todos se sentiram motivados, uma vez que os alunos foram inseridos em uma proposta de ensino da dança diferenciada.

    Para obter informações sobre o quesito nível de conhecimento e as vivências a amostra respondeu a três perguntas que foram elaborados pelas pesquisadoras. 1- Você sabe o que é Dança? 2- Você gosta de Dança? 3- Você já praticou Dança? Estas perguntas que seguem uma escala de 1 a 5; onde 1 corresponde a Nada e 5 Muitíssimo, foram feitas no primeiro e no último dia de intervenções.

Gráfico 1. Você sabe o que é Dança?

 

Gráfico 2. Você gosta de Dança?

 

Gráfico 3. Você já praticou Dança?

 

Gráfico 4. Gráfico de Nota da Média da Avaliação

    Em comparação entre a avaliação inicial e final observamos que os alunos sentiram-se retraídos com o novo, no entanto demonstraram força de vontade e interesse em aprender e colaborar com a pesquisa. Isso foi demonstrado através dos comentários feito por alguns alunos: “as aulas foram legais”, “aprendemos coisas novas”, “gostei de dançar”.

    Ao retornar à escola as pesquisadoras, notaram a receptividade dos alunos, que se demonstraram motivados com a possibilidade de continuidade do trabalho, através dos comentários: “professora eu consegui fazer esse passo aqui, olha”, “olha o que eu inventei usando o que vocês fizeram naquelas aulas”, “professora a turma vai participar do festival, e não ficarei com vergonha”

Discussão

    É sabido que os profissionais de Educação Física devem estimular mais a criatividade do aluno com o intuito de integrar de melhor forma as vivências motoras no repertorio dos seus alunos (BRASIL, 1998).

    Discute-se então a partir dos resultados obtidos que o ensino da dança nas escolas não deve ser de forma mecânica, ou apenas uma reprodução do que é mostrado, mas como uma proposta educativa bem elaborada que deve ser trabalhada com a estimulação da criatividade, expressão corporal, desinibição, conhecimento e vivências dos alunos.

    Para isso Rinaldi (2011, p. 7) relata que “As atividades devem levar os alunos a desenvolverem suas habilidades e conhecimentos para poderem criar, modelar e estruturar movimentos dançantes que expressem seus sentimentos e idéias."

    Os PCNs são uma alternativa para que professores que por ventura desconheçam as especificidades da dança como área de conhecimento, possam atuar de modo a ter alguns indicativos para não comprometer em demasia a qualidade do trabalho artístico-educativo em sala de aula. Não se trata, obviamente, de querer instrumentalizar, capacitar e até mesmo formar professores de dança a partir desses documentos, mas como o próprio nome diz, indicar parâmetros. (MARQUES, 2007, p. 36)

    Sendo assim Freire (1992) afirma que podemos promover a educação pelo movimento, tendo em vista que este ao ser produzido servirá de base para outras aquisições mais elaboradas. Enxergar e privilegiar o movimento humano com suas intenções e sentimentos é um aspecto que ainda falta na Educação Física.

    E somente com indivíduos conscientes, dinâmicos e realizadores, a escola será transformada num lugar que realmente tenha significado para o aluno.

    Outro ponto de fundamental importância para o qual a dança contribui é a capacidade de desenvolvimento da criatividade. Quando associadas a uma dança livre, a imaginação e a criatividade são pontos fundamentais em um projeto de educação que tenha como objetivo a formação de pessoas que não apenas aprendam os conhecimentos elaborados pela humanidade como verdades absolutas e imutáveis, porém, que saibam refletir e que se sintam capazes de interferir sobre esses conhecimentos, reelaborando-os (Fiamoncini & Saraiva, 1998, p. 98).

    Em continuidade, no presente estudo constatou-se através das observações nos vídeos e nas intervenções práticas que os alunos obtiveram melhoras, se socializaram mais, criaram novos movimentos. Esta constatação confirma o que afirma Verderi (2000, p. 59) que a dança não só dá a oportunidade de aquisição de habilidades, como contribui para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões fundamentais e de outras potencialidades que poderão surgir, cabendo ao professor explorar o potencial de cada aluno, possibilitando então seu desenvolvimento natural e estimulando sua criatividade.

    Barroso e Darido (2010) relatam a importância dos professores durante a aplicação das aulas conseguirem certo rompimento na visão de que a Educação Física não tem o mesmo valor dos demais componentes curricular. Obviamente essa mudança levará algum tempo para ser concretizada totalmente, porém começa a ser construída pelas ações dos próprios professores, ao valorizarem os conteúdos pertencentes à área de conhecimento, ao planejarem a sua prática pedagógica, ao demonstrarem o trabalho que pode ser realizado, inclusive envolvendo os demais professores nos projetos interdisciplinares.

    Também Manfio e Paim (2008) ao fazerem referência de que a dança pode ser instrumento de desenvolvimento individual ou coletivo, tanto físico como social (entre outros aspectos) concordam com os resultados achados neste estudo.

    Pereira et al (2001, p. 61) mostram idéias semelhantes as propostas neste trabalho quando afirmam que :

    “[...] a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, pode-se levar os alunos a conhecerem a si próprios e/com os outros; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos, movimentos livres [...]. Verifica-se assim, as infinitas possibilidades de trabalho do/para o aluno com sua corporeidade por meio dessa atividade.”

    Barreto (2008, p. 117) corrobora com o estudo desenvolvido ao mostrar que:

    A dança pode contribuir para a área da Educação Física na medida em que, através da experiência artística e da apreciação, estimula nos indivíduos os exercícios da imaginação e da criação de formas expressivas, despertando a consciência estética, como um conjunto de atitudes mais equilibradas diante do mundo.

    Por seu turno Debien e Cantanhede (2010) citando Oliveira (2002) reforçam as afirmações deste estudo quando afirmam que a dança ao fazer parte da Cultura Corporal do movimento deve ter um caráter transformador não só físico, mas também social.

    Em relação a ultima pergunta pode-se perceber que as diferenças foram bem poucas, porém constatamos que os alunos se sentem mais seguros e valorizados.

Conclusão

    O presente trabalho alcançou os objetivos pertinentes ao elaborar uma proposta de ensino da dança e a posterior avaliação demonstra os resultados que este instrumento acarreta.

    A partir das observações e registros realizados pelas pesquisadoras, é possível afirmar que ao longo das intervenções houve desenvolvimento da criatividade, diminuição da inibição e melhora na expressão corporal dos alunos. Isso demonstra que a proposta para o ensino da dança atingiu os objetivos propostos e se mostrou adequada ao contexto onde a mesma foi aplicada. Na avaliação dos alunos, apesar dos mesmos já possuírem experiências com a dança, após as intervenções houve um aumento dos conhecimentos e do gosto por esse conteúdo.

    A dança é um valioso instrumento para as aulas de Educação Física e necessita ter sua prática aumentada, sendo assim esse trabalho sugere que este conteúdo ocupe um maior espaço nas aulas objetivando o contato do educando com a Cultura Corporal do Movimento de uma maneira mais ampla e completa.

    Outra sugestão é que a presente proposta pode ser utilizada não apenas no conteúdo dança, mas nos demais conteúdos que fazem parte da Cultua Corporal do Movimento e fazem parte do leque de atividades que deveriam ser ensinadas pelo profissional de Educação Física. Vale ressaltar que muitas das vezes a problemática em relação ao aprendizado, motivação, resposta ao trabalho, etc. não está simplesmente no aluno, mas pode estar na forma metodológica na qual os conteúdos são ministrados.

Referências

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 16 · N° 156 | Buenos Aires, Mayo de 2011  
© 1997-2011 Derechos reservados