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O conhecimento anatômico do corpo: 

configuração dos saberes da medicina e da ginástica

El conocimiento anatómico del cuerpo: configuración de los saberes de la medicina y la gimnasia

 

Professoras do Curso de Educação Física

da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(Brasil)

Dra. Rosie Marie Nascimento de Medeiros

Dra. Terezinha Petrucia da Nóbrega

Dra. Maria Isabel Brandão de Sousa Mendes

marie.medeiros@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Esse artigo apresenta a concepção de corpo configurada pela anatomia, ciência que desvelou os mistérios do corpo e produziu saberes que indubitavelmente influenciaram áreas de conhecimento e práticas sociais, como a medicina e a ginástica. Nesse sentido acreditamos na necessidade de novos olhares em torno do corpo humano, fundados além da objetividade, tais como o corpo comunicativo, considerado como um território biocultural.

          Unitermos: Corpo. Anatomia. Medicina. Ginástica.

 

Resumen

          En este trabajo se presenta la concepción del cuerpo creado por la anatomía, una ciencia que revela los misterios del cuerpo y produce conocimiento que sin duda influencian las áreas de conocimiento y prácticas sociales, como la medicina y la gimnasia. En este sentido creemos en la necesidad de nuevos conocimientos sobre el cuerpo humano, fundada más allá de la objetividad, tales como el cuerpo comunicativo, considerado como un territorio biocultural.

          Unitermos: Cuerpo. Anatomia. Medicina. Gimnasia.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 156 - Mayo de 2011. http://www.efdeportes.com/

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    O surgimento da nova ciência do corpo, a Anatomia, modificou indubitavelmente o pensamento renascentista, quanto ao entendimento e ao trato do próprio corpo e do corpo social. Esta ciência serviu, também, como base às novas configurações de algumas práticas sociais, como a medicina e a ginástica. No caso da medicina, modificando seu modo de tratar os corpos doentes. Com a ginástica, por sua vez, desenvolveu-se uma meticulosa forma de educar os corpos, a partir das descobertas e novas concepções que a ciência do corpo trouxera para a sociedade e a cultura moderna.

    Nesse sentido, as concepções que temos hoje de nossos corpos não surgiram ao acaso, trazem consigo uma história passada, que se encontra ainda presente, carregada de significações, pois o passado não está apenas no passado, ele constitui nossa sensibilidade e continua de certa forma, como vemos, a ser presente (RODRIGUES, 1999, p.27). Esse pensamento é importante para entendermos a nossa realidade corpórea, advinda desde o surgimento do homem, tornando-se mais forte a partir das concepções da ciência do corpo, a Anatomia.

    Ao investigar o corpo na história, a partir da perspectiva do cotidiano, Rodrigues (1999) afirma que, quando o corpo ainda não tinha sido “aberto”, período da Idade Média e início da Renascença, o mesmo era considerado como parte integrante da natureza, não havia tantas divisões, assim cada parte mantinha relação com as demais.

    Essa era a realidade dos corpos deste período entre a Idade Média e parte da renascença. Neste período medieval era inconcebível a dissecação dos corpos, esse ato era considerado um sacrilégio. Como o corpo não se encontrava separado da alma, ao abrir o corpo, não só este estaria sendo atacado, invadido, mas, também a alma que constituía o todo. Para que as dissecações passassem a ser concebidas, foi necessário, então, que houvesse uma distinção entre o corpo e a alma (RODRIGUES, 1999).

    O conhecimento médico e anatômico durante a Idade Média era exclusivo dos eclesiásticos. No século XIII, o Concílio de Latran decide ocupar-se exclusivamente do saber da alma; o conhecimento do corpo, inclusive o da anatomia, passa a ser do domínio da medicina. Nesse sentido, L’anatomia Mundini de Luzzi constitui a primeira obra de anatomia medieval constituída a partir da observação de corpos humanos dissecados (Trotel-Costedoat, 1999, p.25). A medicina passa então, a operar com um conhecimento técnico do corpo humano.

    Antes do Renascimento, as dissecações oficiais eram realizadas dentro das igrejas, sob a tutela eclesiástica. A partir do Renascimento, com a construção dos teatros anatômicos, essa prática torna-se laica e dissemina-se pela sociedade. Investigação esta, que veio a modificar os comportamentos e o modo de vida dos indivíduos (SILVA, 2001).

    A curiosidade inusitada sobre o corpo humano, despertadas pelas dissecações, vai gerando um aumento tanto de freqüência de realização das mesmas, como anuncia e obriga à transformação nas representações de ser humano e de mundo (SILVA, 2001, p.12).

    Com a banalização das dissecações, a concepção de corpo mudou. Surgira, então, o corpo fragmentado que despertara grandes interesses. O mundo em que tudo se fundia deveria ser fragmentado, cada animal, cada objeto e cada pessoa em seu lugar, com modos diferentes de pensar e vivenciar seus corpos no mundo.

    A vida passou a adquirir sentido mediante contraposições e dicotomias: entre o mundo material e o do sobrenatural, entre o do subjetivo e o do objetivo, entre o da realidade e imaginação, entre o do verdadeiro e do falso, entre o da sociedade e o do indivíduo; entre o da natureza e da cultura (RODRIGUES, 1999, p. 63).

    Com Descartes, consolidou-se a separação entre o corpo e a alma. Um novo corpo foi concebido através de suas dissecações, o corpo máquina, que veio a influenciar e atribuir sentidos ao mundo, toda e qualquer concepção antiga de corpo que existia, nesse momento a magia da corporalidade humana se verá crescentemente reduzida à lógica do mecanicismo (RODRIGUES, 1999, p.59). O surgimento do corpo máquina, também veio a embasar várias das práticas sociais decorrentes da nova ciência do corpo, como por exemplo, a medicina, em um primeiro momento e, mais tarde, a Ginástica.

    A medicina, antes do aprofundamento dos estudos anatômicos, que ocorreu principalmente no século XVII, era embasada pelos conhecimentos advindos da Metafísica, os seja, o corpo era composto por várias almas, estas possuíam funções específicas quanto ao seu funcionamento (MARQUES, 1993).

    Além disso, acreditava-se, também, que os astros, as fases da lua, ou seja, a natureza de uma forma em geral, também influenciava o funcionamento harmônico do organismo (RODRIGUES, 1999).

    Com o aprofundamento da anatomia e o maior conhecimento do corpo humano, a medicina passou a ser curativa e ao mesmo tempo preventiva, com o objetivo prolongar a vida de seus pacientes. Passa a existir, assim, a preocupação em manter em perfeito estado, o funcionamento interno do corpo humano. Surge com Descartes, no século XVII, a medicina cartesiana, que segue os mesmos princípios da mecânica no entendimento do funcionamento do corpo (MARQUES, 1993).

    Na medicina cartesiana, baseada principalmente na física e metafísica, o corpo era considerado apenas biológico e seu funcionamento só dependia da disposição de seus órgãos e do constante movimento das partículas do corpo, sendo comparado, ao funcionamento de uma máquina.

    Descartes insiste que, nesta maquina, as funções seguem somente a disposição de seus órgãos, sem mais nem menos do que fazem os movimentos de um relógio ou outro autômato com seus pesos e rodas (MARQUES, 1993, p.23).

    Com essa nova concepção de corpo humano, bem como com a mudança advinda da medicina, a fundamentação já não decorria apenas da metafísica, como mencionamos anteriormente. A partir daquele momento, o racionalismo científico constituía os novos saberes, baseados na razão, a respeito do corpo e do seu funcionamento, aliado ao mecanicismo, empregado por Descartes. Assim, a razão passa a ser um instrumento a serviço da medicina (MARQUES, 1993, p.37).

    Nesse sentido, percebemos que a partir da abertura dos corpos, surgimento da nova ciência do corpo e maiores aprofundamentos quanto ao funcionamento interno do corpo, mudou a concepção médica e o modo de pensar o corpo doente e, consequentemente, sua cura. A mudança da medicina social, aliada a natureza, para a medicina curativa inaugurada pela medicina cartesiana de Descartes, fundamentado no conhecimento racionalista, foi adiante e este caráter curativo foi-se tornando ainda mais forte, propondo uma população genérica e universalizante (SILVA, 2001, p.5).

    Esta nova medicina, diante do avanço da ciência desde o século XVII, com o objetivo de curar doenças, passa a considerar os corpos como sendo objetos homogêneos através dos quais poderia ser feito pesquisas, descobertas, e conseqüentes curas de doenças. Estas passaram a ser o foco dos olhares médicos e não mais os sujeitos, sendo consideradas como desvios, falhas mecânicas do sistema orgânico. A medicina se tornou a ciência da doença, pois a doença é o que aflora como perturbador, ou perigoso, aquilo com que é preciso acabar (GADAMER, 1993, p.102).

    Assim, a medicina passa a se concentrar, em suas pesquisas, no combate as doenças, não mais levando em consideração o ser humano e o meio no qual ele interage. A medicina moderna já não observa o paciente e os signos de cada doença espalhadas pelo corpo e pela vida do indivíduo e sim, o interior do corpo e suas microestruturas (SILVA, 2001, p. 41).

    Esta medicina que generaliza e simplifica os corpos, que tem sua base na racionalidade científica e no Empirismo, utiliza-se de técnicas para decifrar os corpos e investigar as causas das doenças, bem como o funcionamento dos corpos. Essas técnicas empregadas são aplicadas e experimentadas em animais ou cadáveres e logo direcionadas ao funcionamento do corpo vivo (SILVA, 2001). Os resultados obtidos são universalizados, a partir da objetivação dos corpos, sem haver consideração de raça, etnia, classe social e, mais ainda, a complexidade do ser humano, sua cultura e suas relações consigo e com o meio, pois:

    O ser humano se delineia no âmbito de suas relações e não é determinado como outros seres da natureza. As relações humanas podem ser muito diferenciadas daquelas percebidas entre os animais, ainda, por que a vida extrapola as condições de controle laboratoriais nos quais se produz esse tipo de conhecimento. Não é algo definido, esperado. É muito mais complexo do que se pode julgar (SILVA, 2001, p.40).

    Ao desconsiderar a complexidade do ser humano, a Medicina Moderna reduziu os corpos a instrumentos objetivos, dirigindo-se apenas à doença, à cura do defeito da máquina humana. Nesse sentido, a doença costuma ser separada da pessoa e passa a ser tratada como um ente próprio com o qual é necessário acabar (GADAMER, 1993, p. 83).

    Os tratamentos médicos, nesse sentido, dirigem-se principalmente a doença. Os pacientes não são referidos, os médicos se referem apenas ao termo técnico que simplifica a doença. Quando entramos em um hospital perdemos o nosso nome e ganhamos um número, ou até mesmo o nome de uma patologia (GADAMER, 1993, p.107). A partir desta identificação, o médico prescreve um tratamento, no qual o paciente deverá seguir a fim de eliminar a disfunção presente no organismo. Na perspectiva objetiva do corpo, muitos médicos esquecem que estão lidando com organismos humanos e não com máquinas biológicas que apresentaram um defeito e que deve ser eliminado. Para tanto, todo tratamento deve ter cautela e consideração, e o médico se torne cada vez mais consciente de em que medida ele depende da colaboração do paciente e até que ponto os resultados mais comprovados dependem, por sua vez, de fatores individuais que nos surpreendem (GADAMER, 1993, p.108). Dessa forma, estaria levando em consideração, no decorrer do tratamento médico, a complexidade do ser, ao invés de reduzi-lo a uma máquina simplificada e homogênea, pois não se pode curar o corpo sem conhecer a natureza do todo, a unidade do próprio ser (IDEM, p.110).

    Nesse sentido, acreditamos que o surgimento da anatomia, seus estudos em torno do corpo humano, influenciou a medicina no seu trato com o corpo humano. Mas não só a medicina sofreu essa influência. A Ginástica, no século XIX, foi criada aliada ao movimento higienista, no intuito de fortalecer ainda mais o caráter homogeneizador e controlador dos corpos.

    A higiene é uma disciplina que foi construída a partir de um conjunto de dispositivos para manter a saúde da população, constituída por um discurso normativo, disciplinador e moral (SOARES, 1994, p.86). A higiene não surgiu apenas com o intuito de limpar os corpos, as ruas, as cidades. Era, antes de tudo, uma forma de disciplinar os corpos, homogeneizá-los de maneira que eles não causassem perigo as novas normas que estavam instaladas na vida de todos e que deveriam ser seguidas a risca, sem desvios.

    Trata-se de uma ambição grandiosa, complexa, totalizadora, destinada a se desdobrar ao longo de um período extenso, durante o qual, a despeito de variações importantes, a estrutura das emoções, da sensibilidade e do comportamento das pessoas vai mudar de maneira radical em direção a metas bem claras e específicas (RODRIGUES, 1999, P.121).

    Aliada a higiene, criou-se a Ginástica, prática social que surgiu fundamentada pela ciência, no intuito de educar os corpos, ratificando a disciplina.

        Está em curso a construção de uma estética traduzida por uma gestualidade em que o corpo útil e higiênico é afirmado e a Ginástica, versão virtuosa e científica da acrobacia de rua e do corpo como espetáculo, consolida-se como prática corporal a ser seguida (soares, 2001, p.56).

    As atividades lúdicas estavam presentes na vida das pessoas antes da consolidação da Ginástica (Século XIX), da Idade média e Renascimento, nos circos, nas feiras, nas festas. Os corpos se movimentavam livremente, se divertiam, assistiam outros corpos brincantes e suas espontaneidades. Com a mudança de mentalidade, assim como aconteceu na medicina, ou seja, quando o corpo passou a considerado desligado da natureza, um corpo que funcionava segundo as leis da mecânica, um corpo instrumento e objetivo que poderia ser moldado através dos respaldos científicos e da técnica, a Ginástica foi insistentemente solicitada a responder questões ligadas à ordem, à disciplina, à higiene (Soares, 1994, p.118).

    Havia a necessidade de tirar os excessos destes corpos que se tornavam, com o avanço do capitalismo, perigosos. Havia também, a necessidade de educar seus gestos, de forma que fossem de ordem prática para atender a demanda do capital. Com isso, os estudos científicos a cerca dos movimentos corporais, foram utilizados para fundamentar a ginástica.

    Particularmente o estudo dos movimentos como algo aparentemente técnico e visível, explicável pela ciência, serviu como ponto de apoio para a apropriação, pelo poder, de algo mais profundo: O gesto humano como comportamento total do ser (Soares, 2001, p.54).

    A Ginástica, nesse sentido, deveria estender-se a todos, crianças, homens e mulheres. Todos deveriam ter seus corpos educados através dos exercícios e com eles adquirirem movimentos úteis ao trabalho, sem gasto de energia desnecessário. Dessa forma ela iria intervir diretamente na vida dos indivíduos na sua maneira de ser e viver, através da disciplina.

    Dessa forma, qualquer atividade física que caminhasse fora dos rigores da disciplina e moral era condenada. Pois, além de serem consideradas inúteis à sociedade, estas ainda gastavam a energia que deveria ser usada no ambiente do trabalho. Os corpos eram educados de tal forma que os próprios indivíduos deveriam se auto-controlar, no intuito de serem úteis ao estado e a sociedade. A família incorporou esse papel de auto-controle dos corpos, principalmente a mãe, que passava aos seus filhos a disciplina que apresentava o modelo ideal de comportamento e moral dos homens.

    Encontramos, mais uma vez, como formas específicas de saberes que formou a Ginástica, os conhecimentos produzidos pela ciência e pela técnica. Estas determinarão os ângulos corretos de cada alavanca que possui o corpo visto como uma máquina que deve ser trabalhada, para ser melhor controlada e útil ao trabalho, que a chegada do capitalismo exigia. Corpos produtores, ágeis, esbeltos, higiênicos, trabalhados e educados fisicamente e, ao mesmo tempo submissos. Percebemos, portanto, nessa compreensão de ginástica, as concepções dualista e mecânica do corpo.

    Os conhecimentos produzidos pela anatomia, com as primeiras dissecações fluíram por toda a sociedade e áreas do conhecimento e práticas sociais decorrentes, como a medicina e a ginástica, respectivamente, modificaram a vida dos indivíduos e suas relações com o corpo. Novas concepções, regras e simplificações passaram a ser veiculadas ao conhecimento do corpo humano.

    A abertura do corpo humano e sua investigação fortaleceram a concepção de objetividade. Tal compreensão correspondeu a uma visão reduzida da própria medicina e da ginástica. Visão esta que impõe limitações corporais e controla os corpos, assim como aconteceu no período renascentista, período moderno e continua a controlar e silenciar os corpos contemporâneos.

    Compreendemos que novas concepções de corpo precisam e, de certo modo, estão sendo construídas no interior das ciências e das práticas sociais, considerando-se o caráter complexo e indivisível do corpo humano. Tais como a do corpo comunicativo, no qual, a qualidade essencial do corpo comunicativo é ser um corpo em processo. A sua característica de poder ou não acontecer, de eventualidade, não se constitui num problema, numa ameaça, mas numa possibilidade (Dantas, 2002, p.1001).

    Outra concepção de corpo que ultrapassa a concepção reduzida de corpo é a de um corpo considerado como um território biocultural, na qual, tanto são consideradas as características naturais, quanto culturais do corpo, pois um corpo é sempre biocultural, tanto em seu nível genético, quanto em sua expressão oral e gestual (Sant’anna, 2001, p.03). Nessas concepções, dentre outras existentes, o corpo humano não possui um caráter fragmentado, utilitário, mecanicista, considerado como condição da existência humana em sua natureza bio-cultural, histórica, cuja linguagem, visível nos gestos, nos permite comunicar os nossos sentimentos, conhecimentos, enfim nossa história individual e coletiva, posto que os gestos revelam e escondem a história das sociedades, os usos do corpo, o modo de ser e de existir.

    Com essa consideração não estamos negando o valor da Anatomia enquanto conhecimento do corpo, mas criticando as teorias objetivas que desconsideram os aspectos sociais, culturais, históricos e metafísicos que envolvem os estudos do corpo humano.

    Nesse sentido, cabe lembrar, com Merleau-Ponty que, toda técnica de corpo amplia a Metafísica da carne (Merleau-Ponty apud Nóbrega, 1999, p. 65). Desse modo a Anatomia, enquanto técnica de corpo que permitiu e ainda permite revelar o interior do corpo, deve ser compreendida, ou seja, como possibilidade de conhecimento e não como modelo único. Além disso, é preciso considerar o corpo não como uma massa material e inerte, mas o corpo vivo (...) o qual me permite lançar-me ao mundo e apreender o seu sentido (Nóbrega, 1999, p. 54). Quanto aos modelos de conhecimento, especificamente em relação ao conhecimento do corpo, é preciso ampliar os horizontes das disciplinas, considerando-se o diálogo entre os campos de saber.

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