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OEIRAS E O DESENVOLVIMENTO DE NOVOS COMPORTAMENTOS DE LAZER.
A VALORIZAÇÃO DE UM NOVO MUNDO: O MAR, A PRAIA E AS FÉRIAS

Manuela Hasse


De que modo reconstituir o processo da construção social dos lazeres? A definição do problema é já o início de essa escrita. A inscrever no tempo, com o tempo. No país, uma ideia mais precisa do movimento, que se registava em certas épocas particulares do ano, ressalta em pequenas observações publicadas entre Agosto e Novembro de 1910, são as notas mundanas de um jornal feminino nacional63, onde se noticiavam as viagens e as vilegiaturas de as melhores famílias, assinalavam as partidas e os regressos, permitem conhecer as rotas seleccionadas, as distâncias percorridas, a direcção tomada, a sua orientação higiénica ou terapêutica, o ritmo adoptado entre o período mais quente do Verão e a chegada do Outono.

Sobressaiem os caminhos das águas. Sem que se esqueça a alternância entre uma temporada a banhos nas caldas e uma temporada, de duração equivalente, a banhos de mar, a banhos de sol, tambem, em especial desde os inícios do séc.XX, depois de estabelecido o valor do sol, a sua importância na prevenção e no combate à tuberculose64. De facto, entre as designações de os lugares que constituíam os destinos apontados, ou os locais de onde se voltava, as vilas de águas minero-medicinais eram os centros mais concorridos, o que não deixa de confirmar o sentido de prevenção e de cura de estas migrações: Bussaco (7), Vidago (4), Caldelas (4), Pedras Salgadas (4), Alcobaça (3), Caldas das Taipas (2), Vizela (1), Caldas da Rainha (1). O litoral, por sua vez, em particular desde Lisboa até ao norte, sugere a animação que invadia as praias, as povoações da costa, como Santo Amaro de Oeiras, Estoril, Monte Estoril, Cascais, Colares, Torres Novas, Praia da Âncora, Figueira da Foz, S. Martinho do Porto, Granja, Odemira, e outras.

A busca de bons ares era ainda assinalada, nesta crónica, pela procura dos campos, a permanência de algum tempo nas quintas, como a d'Alcarraque, próximo de Coimbra, ou a do Alamo, ou em Carnaxide ou nos Olivais, ou de a serra onde a humidade, a folhagem e o socego ofereciam, como em Sintra, a vivência da natureza verde e sombria, mais apropriada a outros temperamentos, a padecimentos de outra ordem. Com menor frequência, verificava-se, no entanto, a viagem a Paris65, para muitos portugueses o centro do mundo66, enquanto a Inglaterra e o Rio de Janeiro sugeriam o sentido de cursos futuros e a procura de Vichy, ou de Cherbourg, esboçavam a vontade de ultrapassar fronteiras, o desejo de procurar outras distâncias, limites de outra qualidade.

No plano social, não é possível negar a animação que percorria os lugares de vilegiatura, de viagem. Como se a este nível se estabelecesse, de facto, o modo justo, na verdade, social, para a exaltação ou a excitação de que se tratava, como vimos, no domínio restricto da medicina.

A chegada das famílias às localidades, mesmo quando se tratava de os arredores de Lisboa, com o fim de veranearem, era motivo de anúncio, como sucedia, por exemplo, no início de Agosto de 1896, no jornal semanal A Gazeta de Oeiras67. A publicação de este tipo de notícia, mais do que sublinhar um facto recente, a chegada das famílias para uma nova temporada de banhos, nesse ano como, por certo, em anos anteriores e posteriores, não deixa de revelar o interesse de cada uma das populações de os lugares de banhos68 pela passagem de famílias e de grupos que transportavam consigo, além dos hábitos e das exigências urbanas, além dos haveres e de todos os apetrechos essenciais, a intensificação da vida, a animação do lugar, novas perspectivas de emprego, de comércio, melhoramentos económicos, modelos e ritmos sociais e culturais indispensáveis, na realidade, ao desenvolvimento de cada região.

A aglomeração dos banhistas suscitava a efervescência do sítio. A concentração temporária, à imagem do que vinha acontecendo no estrangeiro69, onde locais como Brighton ou Deauville conheciam outra importância mercê do desenvolvimento da prática dos banhos de mar e de a valorização do ar marítimo, fomentava a criação de espaços reservados de divertimento e de jogo, como os casinos70, a realização de recitais que davam nova vida e sentido às filarmónicas e bandas de música locais71, às sociedades de recreio e de teatro, nas quais se promoviam representações dramáticas, charlas, organizações de quermesses e de bailes, a formação de clubes72, a promoção de corridas de touros73, recintos para provas desportivas como o Estádio Nacional, ao vale do Jamor, inaugurado a 10 de Junho de 194474. Promoviam, ao mesmo tempo, a necessidade de criação de hotéis e de construção de chalets para acolhimento do número crescente de banhistas75, a sua ligação mais duradoura aos lugares, os melhoramentos sentidos como indispensáveis76. Acentuavam os padrões de exigência enunciados.

Desenvolviam, ainda, novas fontes de interesse pela instrução e o saber. A vontade de erigir, de fortificar, não se restringia aos corpos. Fomentava, na mesma linha, o desejo de consolidar a personalidade e o carácter, de construir atitudes cultas, de alimentar a curiosidade, através da criação de centros onde se divulgava o conhecimento científico de modo atraente e acessível. O que acontecia, por exemplo, ao ser edificado e munido de todas as inovações na matéria, o Aquário Vasco da Gama, ao Dafundo. Construído no ano de 1898 para assinalar, na oportunidade e ao sabor das correntes de valorização do estudo, da descoberta, da imaginação criativa, afinal, de todos os mundos submersos a explorar, a comemoração do 4º centenário do descobrimento do caminho marítimo para a India77 . Situado no final da alameda de Algés, em edíficio original, exibia um conjunto invulgar de espécies vivas de animais aquáticos, colecções de fosséis, séries de barcos, autêntico e valioso museu oceanográfico78, único no género em Portugal, como era sublinhado.

Vigiados na maior parte dos casos pelos banheiros79, os banhos permitiam outra utilidade e integração dos pescadores, a sua ocupação em períodos de menor actividade piscatória, indivíduos experientes na natação80, conhecedores da praia e vigilantes da sua segurança, responsáveis, ainda, em muitos casos, pela concretização dos primeiros banhos81. Dado que era a praia que atraía os veraneantes, em primeiro lugar, sobre esse espaço definiam-se precauções redobradas.

O lugar sobre o qual recaíam, da mesma maneira, grande parte dos interesses de quantos viam aí, em particular, uma fonte de receita, um centro de conjugação entre um modo de vida e uma forma oportuna de associar iniciativas. A oferta dos serviços desenvolvia-se, pois, de acordo com a procura manifestada, sugeria o arranjo de habilidades e de vantagens entre conhecidos e familiares como o revela, por exemplo, a promoção feita ao respeitavel publico por as irmãs Fates, Rosa e Maria Joanna, em um periódico da capital, de a Barraca Nova Flôr da Praia, a primeira na Praia da Torre, indo de Lisboa, onde havia muito bons quartos de madeira e muito claros, todas as comodidades, e barracas de pano. Estabelecimento apontado como muito recomendado, ainda, devido aos dois banheiros que ali prestavam os seus bons serviços aos banhistas em geral82.

A ausência temporária da cidade para os banhos de mar sugeria, desde o primeiro instante, a elaboração antecipada, e minuciosa, de cada elemento da estada na beira do mar. Constituía uma maneira de iniciar, mesmo antes de abandonar os centros urbanos, de deixar para tràs a rotina quotidiana, uma forma de partir, a possibilidade de uma outra realidade. Os banhos impregnavam, deste modo, uma alteração qualitativa da vida. A imaginação enriquecida com a expectativa, com todas as expectativas. A que não ficavam alheios, desde logo, os comerciantes atentos aos movimentos sociais, ao bulício suscitado pela transferência das famílias até à beira do mar. Confirmado o interesse pela errância sazonal, pela transformação temporária da existência, subordinada aos valores da saúde e da recuperação, a que o Estado não tardará a associar-se a confirmar, assim, a tendência observada entre a população, mas tambem aos do divertimento e do hedonismo, os comerciantes solicitos recorriam à publicidade nos jornais diários, ofereciam propostas concretas de adaptação ás condutas inovadoras.

No início da época de calor, não passavam despercebidos os reclames de estofos recomendados para a praia. Como se verificava, a 2 de Julho de 1882, em pequeno anuncio que apresentava a fazenda inglesa, denominada Victoria, como o melhor tecido até então conhecido para vestidos de banho, à venda, a metro, na rua das Flores, nº 104 e 106, no Porto83. Em Julho de 1883, a definir a linha anotada pela procura, a oferta era feita, dessa vez, por Santos Maia, comerciante na mesma cidade, na rua de Carlos Alberto, nº26 a 30. Sugeria para as praias, entre o sortimento de artigos recém chegados, tecidos, adereços, acessórios e equipamentos diversos apropriados à estação balnear. Destacavam-se, entre estes, percaes e setinetas, fustões coloridos para vestidos de senhoras e de crianças, bem com chapéus de palha devidamente enfeitados, saias de percal, e baeta crepe inglesa, vestidos de cretone e de linho, assim como paletós em malha e casimira para agasalho, toucas de cambraia, laços de rendas e de seda, luvas de fio da Escócia, fazendas leves ou alpacas fortes, para vestidos de senhora, robes de chambre, linhos para camisas, xailes e capas de malha para agasalho depois do banho, casimira e flanela para homem, guarda sóis, panos, fitas e peças a vários preços, anunciados, porém, como excessivamente baratos84.

As designações só por si remetem-nos para um universo denso de ilusão, apelam a vivência de uma sensibilidade táctil, introduzem nomes, texturas e sons entretanto esquecidos, inscrevem uma efervescência sugestiva dos cuidados inerentes a cada laço de renda, a cada fio de seda sobre os quais se esboçavam os preparativos de uma vilegiatura.

O contacto com o mar permitia, no local, a experiência intensa da imaginação. No mar reconheciam-se todas as dimensões do humano. Pela sua grandeza, as tonalidades de que se revestia a cada momento, as possibilidades que se desenhavam, em especial, no limite de cada dia, na experiência de momentos privilegiados que o fluxo e o refluxo das águas, o movimento do sol, a transformação da luz, inscreviam em cada observador, a sensibilidade exaltava-se, reclamava o primado do ser, do viver. As imagens da natureza revelam símbolos da vida, a praia, o banho, o passeio, a hora matinal, o pôr do sol, definem espaços, tempos, gestos e ritos marcados por uma valorização até aí desconhecida. Cada elemento, no entanto, inscreve-se na consciência, invade o olhar, impõe-se aos sentidos, confirma a legitimação do que é vivido com renovada intensidade. A sensibilidade temperada pela brisa do mar sugere a contemplação, atende à invenção, sem fim, de outros mundos.

Descobertos os corpos, exaltada a sensação, recuperado o exercício pleno dos sentidos, observa-se. O espectáculo social, o movimento diário, as deambulações nocturnas, a música que domina o espaço de sociabilidade espontânea, o claro escuro de o encontro ocorre sem constrangimentos, revelam horizontes de tonalidades impensadas, a atingir. Outras linhas de separação, entre o céu e o mar, afinal, autênticos pontos de união entre realidades que se percebem, em qualquer caso, ao alcance do olhar, ao alcance das mãos.

Aspectos da existência de um tempo diferente, a aprofundar em estudos que prosseguimos, no sentido de elaborar uma verdadeira história das sensibilidades e da cultura, abordagens indispensáveis para o conhecimento dos caminhos do lazer e da sua importância na construção social da personalidade, para a compreensão de os modos de viver da sociedade contemporânea, os modos de ser como somos, ou gostaríamos de ser.


Notas

  1. Professora Doutora do Departamento das Ciências da Motricidade da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa
  2. Corbin, Alain. Le Territoire du Vide. L'Occident et le désir du rivage (1750-1840). Paris. Aubier. 1988.
  3. Hasse, Manuela. O Divertimento do Corpo. Corpo, Lazer e Desporto na transição do séc. XIX para o séc. XX em Portugal. (Dissertação de Doutoramento).UTL/FMH.1993
  4. Ibidem.
  5. Tiro e Sport. Lisboa. Anno XVII.nº 466. 15 de Abril de 1911.
  6. Ibidem
  7. Praias de Banho no Reino. Annuário Commercial de Lisboa. 1901.Pág.258; Notas sobre Portugal. Lisboa. Imprensa Nacional. Vol. II. 1909. Pp.101-115.
  8. Gazeta Santarena. Ano I. nº XII. 8 de Setembro de 1918.
  9. Ibidem
  10. Michelet, Jules. La Mer. Paris. Gallimard. 1983.
  11. Almeida, António Maria Pereira d'. A Thalassotherapia e a Tuberculose. Famalicão. 1903.pág. 129.
  12. Michelet, Jules. Op. Cit.
  13. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. José Pedro Machado. Lisboa. 3ª Ed. IV Vol. Pág. 58. Livros Horizonte. 1977.
  14. Ibidem, pág. 414
  15. Almeida, António Maria Pereira d'. Op. Cit.
  16. Hasse, Manuela. Op. Cit.
  17. Jorge, Ricardo. Demografia e Higiene da Cidade do Porto. Porto. 1899
  18. Souza, José Mendes Moreira Seabra e. Considerações sobre os banhos de mar e Hydrotherapia Marinha especialmente em moléstias cirurgicas. Porto. 1867. Pág. 52
  19. La mer, les marines, les marins. Bulletin de Psychologie. Tome L. nº 432. Décembre 1997. Pp. 605-606.
  20. Ibidem.
  21. Hasse, Manuela. Op. Cit.
  22. Souza, José Mendes Moreira Seabra e . Op. Cit.
  23. Corbin, Alain. Op. Cit., pág. 87.
  24. Souza, José Mendes Moreira Seabra e . Op. Cit.
  25. Ibidem
  26. Ibidem.
  27. Ibidem.
  28. Mar. Diccionario de Hygiene e de Medicina. Lisboa.1908
  29. Ibidem, pág. 447.
  30. Banhos. Diccionario de Hygiene e de Medicina. Lisboa. 1908
  31. Souza, José Mendes Moreira Seabra e. Op. Cit. Pág. 29.
  32. Ibidem.
  33. Ibidem, pág. 51.
  34. Junior, António Francisco da Silva. Estudo sobre os effeitos physiológicos e Therapeuticos dos banhos do Mar Frios. Porto. 1874. Pág. 57
  35. Mar. Diccionário de Hygiene e de Medicina. Lisboa. 1908. Pág.448
  36. Junior, António Francisco da Silva . Op. Cit. Pág. 57.
  37. Souza, José Mendes Moreira Seabra e. Op. Cit. Pág. 51.
  38. Mar. Op. Cit. Pág. 448.
  39. Ibidem.
  40. Junior, António Francisco da Silva. Op. Cit. Pág. 57.
  41. Ibidem.
  42. Mar. Op. Cit. Pág. 448.
  43. Câncio, Francisco. Lisboa no Tempo do Passeio Público.Lisboa. 1962. I.Vol. Cap. XXVII. Pág. 395
  44. Ibidem.
  45. Diario Illustrado. Lisboa. 25 de Agosto de 1872. nº56. Pág. 224.
  46. A Illustração Popular. Lisboa. Ano I. nº10. 4 de Setembro de 1884. Pág. 74-75.
  47. Ibidem.
  48. A Illustração Popular. Lisboa. Ano I. nº10. 4 de Setembro de 1884. Pág. 74-75.
  49. A Illustração Popular. Lisboa. Ano I. Nº 10. 4 de Setembro de 1884. Pág. 74-75
  50. Junior, Antonio Francisco da Silva. Op. Cit. Pág. 57.
  51. Mar. Op. Cit. pág. 451.
  52. Ibidem.
  53. Souza, José Mendes Moreira Seabra e. Op. Cit. pág. 30
  54. Ibidem.
  55. Ibidem, pág. 40.
  56. Ibidem, pág. 43.
  57. Ibidem, pág.36.
  58. Ibidem, pág. 40.
  59. Rauch, André. Les vacances et la nature revisitée (1830-1939) in, Corbin, Alain. L'Avènement des Loisirs (1850-1960). Paris. Aubier. Ouvrage Collectif. 1995. Pp. 94-96.
  60. Hasse, Manuela. Op. Cit.
  61. As Nossas Praias. Sociedade de propaganda de Portugal. Lisboa. 1918.
  62. Aguas e Termas Portuguesas. Indicações Gerais para uso dos banhistas e turistas. Lisboa. 1918.
  63. O Jornal da Mulher. Iº Ano. nº3 ao nº 9. 5 de Agosto de 1910 a 5 de Novembro de 1910.
  64. Almeida, Antonio Maria Pereira . A Thalassotherapia e a Tuberculose. Famalicão. 1903; Eça, Ruy de Moura Coutinho Almeida d'. A Tuberculose Pulmonar e o Ar Marítimo. Contribuição para a Phtisiotherapia em Portugal. Lisboa. 1906.; Sol. Diccionario de Hygiene e Medicina. Lisboa. 1908. Pág. 478.
  65. O Jornal da Mulher. Iº Ano. nº 7. 5 de Outubro de 1910. Pág. 52.
  66. Queirós, Eça de. A Cidade e as Serras. Lisboa. 1901.
  67. A Gazeta de Oeiras. Oeiras. Ano IV. nº 170. 2 de Agosto de 1896.
  68. Hasse, Manuela. Op. Cit
  69. Désert, Gabriel. La Vie Quotidienne sur les plages normandes du second empire aux années folles. Hachette. 1983.
  70. Annuário Commercial de Portugal. Lisboa. 1905
  71. Ibidem.
  72. A Gazeta de Oeiras. Oeiras. Ano IV. nº 172. 16 de Agosto de 1896. Pág. 3.
  73. Tauromachia. O Tiro Civil. Lisboa. Anno IV. nº 146. 15 de Setembro de 1898. Pág. 7.
  74. Annuario Commercial de Portugal. Lisboa. 1901.
  75. A Illustração Portuguesa. Lisboa. IIª Série. nº 48. 30 de Setembro de 1907 e nº 133. 7 de Setembro de 1908.
  76. A Praia. Bairro Novo de Algés. Ano I. nº3. 19 de Janeiro de 1908. 1ª pág.
  77. Annuário Commercial de Lisboa. 1901.
  78. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa. Editorial Enciclopédia, Limitada. Vol. III. pág. 13.
  79. Annuario Commercial de Portugal. Lisboa. 1905.
  80. Ibidem.
  81. De acordo com o relato de indivíduos com oitenta anos, nascidos e residentes no concelho de Oeiras.
  82. Diario Illustrado. Lisboa. 14 de Setembro de 1872. nº76, pág. 304. No mesmo diário, a 29 de Setembro desse ano, nº 91, pág.364.
  83. O Commercio do Porto. XXIX Ano. nº158. 2 de Julho de 1882.
  84. O Commercio do Porto. XXIX Ano. Nº 183. 29 de Julho de 1883.

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